CAPÍTULO 8

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A ruiva estava com passos rápidos se direcionando para a porta da frente do prédio quando uma segunda agente do FBI a parou.

— Ei, não chega assim não. - Falou a ruiva.

— Perdão agente Shelby, mas... Estava indo pra casa?

— Detroit. Tenho uma reunião, então, pode me dar licença? - pediu antes de sentir a mão da outra agente segurar seu braço.

— Ele quer falar com você. Só com você.

A ruiva revirou os olhos e então se direcionou para a ala dos presos que havia naquele prédio. Era um dos andares inferiores, apenas agentes sabiam da existência daquela prisão secreta. A mulher colocou seu distintivo em volta do pescoço e então entrou na cela.

— Clark. - disse ela ao fechar a porta. - Pelo visto, quer me contar algo, certo?

— Natalie. Shelby. - disse pausadamente antes de sorrir para ela.

Clark Simmons, serial killer. Havia matado mais de 8 pessoas, todas ruivas. Natalie havia sido uma de suas vítimas, mas a garota lutou até onde pode, e ele ficou tão orgulhoso dela, que se entregou, com uma condição: falar apenas com ela.

Sua única vítima sobrevivente.

— Não tenho o dia todo, ou será a noite toda? Ainda estão evitando dizer que dia e que horas são? - perguntou ela ao cruzar os braços.

Ele analisou ela, a olhou dos pés a cabeça e então deixou a cabeça cair para trás, com um sorriso.

— Estava indo embora, não é? Por isso está sem suas roupas sociais para o trabalho, acertei? - ele sorriu novamente. - Não quero atrasa-la, me desculpe por isso, mas talvez eu tivesse me enganado. - ele deu de ombros.

O rapaz era alguém extremamente perigoso, por conta disso, ele paremanecia 24 horas preso em uma cela de vidro com roupas que o impossibilitavam machucar a si mesmo. Natalie tentou disfarçar uma cara de desapontamento, mas acabou que aquilo a ajudou.

— O que é isso em seu rosto? - perguntou ele com um tom de preocupação. - Está... Chateada, comigo?

— Talvez, Clark. Estou tentando, de todas as maneiras retirar você daqui, levá-lo para um lugar mais decente, mas seus jogos parecem mais divertidos pra você. - ela suspirou cansada e virou-se de costas para ele na intensão de sair.

— Espera. Espera. Espera. - disse ele ao tentar dar alguns passos, mas por estar amarrado, teve que voltar ao seu lugar de origem. - E-Eu... Eu tenho algo para contar. Eu tenho.

A ruiva sorriu, e antes de virar-se para ele, voltou a fingir estar chateada. Foram alguns minutos até ele revelar mais um dos assassinos que estavam rondando a cidade, e finalmente ela pode ir embora. Quando bateu a porta do carro, ouviu o celular tocar.

— Tô atrasada, eu sei. - disse ela antes de ouvir o namorado falar.

— Na verdade, não. Mas já estou aqui, só pra avisar. - disse Rob.

— Já estou indo. - respondeu ao ligar o GPS e então iniciar sua viagem.

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Com todos a mesa, Thomas pigarreou e então deixou seu prato de lado, Dean e Lizzie se olharam, e logo saíram de seus lugares, levando seus pratos para a cozinha.

— Não esqueçam de escovar os dentes e conferir se o dever de casa está feito. - Disse Rebecca antes de enfim voltar a comer da carne de cordeiro que Leonard havia preparado.

— Pode deixar mãe. - disse Lizzie ao voltar a mesa e deixar um beijo na bochecha de sua mãe e e seu pai.

— Qualquer coisa eu ajudo ela mãe. - disse Dean ao beijar a testa da mais velha.

Tʜᴇ Rᴇᴅᴇᴍᴘᴛɪᴏɴ: What's In The Mind?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora