CAPÍTULO 6

124 5 7
                                    

Logo que ele entrou no restaurante, Jason  retirou o casaco e sentou a mesa, sua amiga, estava por ali e logo começaram a conversar. Bia era uma amiga que ele havia feito logo que se tornou policial, ela o ajudava com informações das ruas que ele nunca conseguiria sozinho.

Beth ao passar pela porta, deu uma olhada em volta, observando as mesas vagas e logo sentou para enfim ver o cardápio e escolher o que comeria. A atendente passou pela garota, que estava sozinha e logo já fez seu pedido.

— Macarrão alho e óleo e um copo de refrigerante. - disse Beth.

— Aceita uma xícara de café antes? - perguntou a atendente com a jarra de café em sua mão.

— Claro, com açúcar por favor.

A atendente serviu a garota e logo se afastou para pegar o açúcar e Beth pegou seu celular aguardando seu pedido. Enquanto isso, Bia e o rapaz conversavam sobre alguém, que estava sequestrando crianças e deixando seus corpos pela cidade.

— Se souberem que estou passando informações pra você... - resmungou Bia.

— Ninguém vai saber. Confie em mim. - Disse Jason.

— Só não quero você morto por ai.

— Ainda tentando me salvar? – perguntou ele antes de levar o corpo d’água até sua boca.

— Sempre. – respondeu a garota ao sorrir.

— Agora, me diz o que sabe... - pediu ele ao deixar o copo sobre a mesa.

Beth permaneceu com seu celular em mãos, e quando chegou seu pedido, ela almoçou ali, sozinha. Havia acostumado a fazer isso quase toda semana, era um momento que ela tinha para planejar sua semana e aproveitar para pensar um pouco. Desde que havia se mudado para o seu apartamento, ela gostava de observar as coisas e as pessoas, ainda mais que agora estava limpa, nem mesmo sentia vontade de usar alguma substância. Quando mais nova, ela também tinha aquela mania, ficava horas na janela do quarto ou em uma praça da cidade observando. Ela gostava e poucas pessoas sabiam disso.

Após o almoço ela bebeu mais uma xícara de café e deixou o dinheiro sobre a mesa. Logo que saiu ela resolveu colocar seus fones para voltar para casa, era perto, então resolveu que iria caminhando. Iria aproveitar o pouco sol que tinha e assim poderia até conhecer um pouco da redondeza.

A musica estava bem alta. Ela estava distraída que acabou nem notando que estava sendo seguida. Beth continuou cantarolando e quando percebeu, esbarrou em um homem, até aquele momento desconhecido. O fone acabou caindo e ela pode ouvir o que ele disse.

— Passa o celular. – disse olhando em volta.

Beth deu alguns passos para trás e logo percebeu um segundo meliante. O que a fez pensar em correr, ela olhou para os lados e depois novamente para o homem a sua frente.

— Não faça isso. - disse um deles.

— Não ouviu ele? Passa, a porra do celular.

— Tudo bem… Só, não me machuque. – pediu ela antes de bloquear e entregar o celular para o homem a sua frente.

— EI!! – Gritou alguém alguns passos deles. – Se afastem dela, seus babacas.

— Não estamos falando com você, moleque. – disse o segundo homem.

Beth se manteve imóvel, estava com medo de um deles estar armado, mas quando deu por si, o homem que estava atrás havia começado a fugir e o homem que estava com seu celular estava indo em direção ao rapaz desconhecido, na intenção de brigarem. Mas ele acabou no chão, machucado. Dava pra ver que a testa do rapaz estava sangrando. Ela olhou em volta e após ter pego um tijolo que estava no chão, acertou o ladrão, que caiu.

Ela olhou para o rapaz que estava que havia tentado a defender e estendeu a mão para ele, que ao reconhecer ela aceitou.

— Sério? Você por aqui? – perguntou ela antes de rir e negar com a cabeça.

— Espera… - disse ele ao ficar de pé com a ajuda dela.

— Machucaram você… - falou ao se aproximar dele.

— Não foi nada, tô acostumado. - disse ele ao passar as costas da mão no nariz e sentir ele sangrando também.

Tʜᴇ Rᴇᴅᴇᴍᴘᴛɪᴏɴ: What's In The Mind?Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang