Imagines | Alex Turner

By flouwerscent

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Alexander David Turner, 38 From Sheffield, Egland From Arctic Monkeys from nossos corações 🫀✨ . #2 alextur... More

.🫀.
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🫀. Maybe I Just Wanna Be Yours
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🫀. Baby I'm Yours
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🫀. Maybe I Just Wanna Be Yours²
🫀. Sick Bastard
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🫀. She's Thunderstorms
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🫀. Cuddles
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🫀. Stand By Me
🫀. Leave Before The Lights Come On
🫀. Stand By Me²
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🫀. When I'm Sixty-Four
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🫀. Will You Still Love Me Tomorrow?
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🫀. Christmasses's Spirit
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🫀. It's Your Birthday!
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🫀. Will You Still Love Me Tomorrow?²
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🫀. A Great Easter For Cora... And Us
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🫀. Amour et Saint Valentin
🫀. Amour e Saint Valentin²
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🫀. By My Eyes
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🫀. A Little Thunderstorm
🫀. Everthing You Want, You've Got It
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🫀Gif³⁸
🫀Gif³⁹
🫀. Despair In The Departure Lounge
🫀. Cupcake
🫀. I Love You, Baby
🫀. Ne Amour Pas et Saint Valentín
🫀 Gif⁴⁰

🫀. Happy New Year, baby

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By flouwerscent

Surpresa kkkkkkkk eu deveria ter postado no ano novo mas como obviamente não consegui, eu posto agora mesmo sksksks espero que gostem 💛 -- tentando não surtar porque ficou maior que qualquer imagine que eu já escrevi.

O inverno ficava cada vez mais evidente em cada pedaço daquela cidade e você podia sentir isso na pele. Dentro dos próprios casacos você só podia agradecer por estar fazendo um pouco de sol naquele dia, o que te animou para sair de casa e finalmente respirar o aroma incrível do natal, também cada vez mais próximo.

As ruas estavam movimentadas e o aspecto escuro de Londres havia sumido naquela manhã. Era até bom sentir alguns raios de sol aquecerem o seu rosto mesmo que sob nuvens brancas e peroladas. Na verdade, Londres nunca lhe pareceu tão bonita.

Tanto que você optou por voltar para casa caminhando e aproveitando a música nos seus fones. Era até engraçado você estar tão bem humorada, cumprimentando todos os conhecidos ou não com sorrisos radiantes, tendo em vista o mal estar que esteve sentindo na semana anterior.

Talvez seja o espírito do natal, você pensou e riu ao entrar em casa. Inspirou profundamente o cheiro do seu lar, deixando o casaco e o cachecol na porta, pegou novamente sua sacola e seguiu para a cozinha, ouvindo os barulhos lá antes mesmo que se aproximasse.

Era Alex tirando uma forma de biscoitos no forno, uma cena adorável de se ver e hilária ao mesmo tempo, que você fez questão de parar para observar. A cozinha estava um perfeito caos, com a pia cheia de louça que ele provavelmente sujou para fazer os biscoitos e as embalagens dos ingredientes ainda espalhadas pela mesa. Até ele próprio estava um pouco sujo de farinha, você percebeu quando o inglês deixou a forma sobre o balcão e pegou a garrafa de cerveja para tomar um gole, só então te reparando ali.

--- Não botou fogo em nada --- Você disse, curvando os lábios para baixo. --- Dezembro já nos dá seus privilégios.

--- Palhaça --- Ele revirou os olhos. --- Tive o maior trabalho para assar seus biscoitos favoritos, e assim que você recebe minha surpresa.

Você riu. Realmente não havia parado de falar daqueles biscoitos nas últimas semanas, mas não teve muito tempo para os assar e não era em qualquer supermercado que vendia uma receita de família. Então ver Alex ali naquele momento, mesmo com farinha até no cabelo, deixou o seu coração mais quente enquanto você se aproximava para o beijar.

--- Eu comeria eles agora se não estivessem fervendo --- Você sorriu para ele, então passando os dedos nos fios para tirar um pouco do trigo. --- Amo você.

--- Ama, é? --- Ele sorriu, a puxando pela cintura com uma mão e então se inclinando para te beijar. --- Então o que acha de você demonstrar todo o seu amor longe do inverno lá no nosso quarto?

--- Acho que o inverno é muito longo para isso, Turner.

--- Você acha? Pra mim três meses passam voando --- Alex te deu um sorriso manhoso antes de dar beijos em seu pescoço, a fazendo rir.

O ouvir dizer "nosso quarto" ainda fazia estremecer, assim como a menção de qualquer coisa que agora fosse não apenas sua ou dele, mas de ambos. Não sabia que gostaria tanto disso quando ele sugeriu que morassem juntos, no natal do ano passado. Mas agora só podia agradecer por ter aceitado aquela ideia maluca que deu tão certo.

Quando deu a ideia de passarem as férias juntos, ainda tinha certo receio da empolgação do início acabar levando ao impulso de tomar a decisão errada, o tipo de coisa que a paixão faz e cega o amor. Mas foi um mês incrível e no final vocês já sabiam que realmente queriam aquilo. E embora não fosse tão fácil assim se acostumar um com as diferenças do outro, vocês acabaram percebendo que se pareciam ainda mais do que pensavam.

Mesmo que às vezes o trabalho de vocês tirassem muito tempo, você não se arrependia. Embora ruim a ausência, a sensação de esperar e saber que ele voltaria diretamente para ali, a casa de vocês, era incrível. E viver uma vida junto com Alex parecia tudo o que sempre esteve faltando.

--- Acho que podemos fazer isso. O inverno é ótimo para ficar debaixo dos cobertores, hm? --- Você arrastou a voz no ouvido dele, os lábios próximos o suficiente para tocar o lóbulo, então reduzindo a voz a um sussurro. --- Mas depois que montarmos a árvore.

Você se afastou um pouco, mostrando a sacola que carregava alguns novos enfeites e a caixa de pisca-pisca. Ele te deu um olhar entediado.

--- Sério?

--- Sério e... Ah, também tem a cozinha para limpar, não é? --- Você sorriu, então o tocando no queixo. --- Sabia que eu nunca gostei tanto do natal?

Você pode o ouvir resmungar um "aposto que sim" enquanto você saía da cozinha, o que te fez dar um riso alto.

Vocês demoraram um pouco para colocar os enfeites na árvore, mas não tinham pressa. Ainda era início de dezembro e vocês preferiam aproveitar o momento, em vez de ficarem feito dois desesperados querendo terminar as obrigações logo e discutindo por isso. Não que vocês não tivessem discutido, mas eram as mesmas discussões bobas de sempre e você até que gostava disso.

Não se importava com o quão devagar as horas se arrastavam desde que estivesse junto com ele.

--- Acho que ficou bom --- Você disse, dando alguns passos para trás e colocando as mãos na cintura para observar a árvore agora enfeitada. --- Agora só faltam as...

--- Espera aí.

Alex saiu da sala, começando a andar de um lado para o outro enquanto procurava alguma coisa. Logo ele voltou, trazendo uma sacola com o logo de uma loja, então te entregando.

--- O natal ainda vai demorar um pouco, meu bem --- Você riu.

Ele deu de ombros, se apoiando no sofá e ainda te encarando.

--- Abre.

Foi impossível esconder seu olhar surpreso quando você tirou o vestido de dentro do sacola. Como ele se lembrou disso?? Vocês viram aquela roupa no mês passado quando passaram na frente de uma loja e a única coisa que você fez foi um comentário de como você havia o achado bonito. Até mesmo você já havia esquecido daquilo, mas naquele momento você só conseguia sorrir com o gesto.

--- Você é insuportável!

--- Bem, obrigado.

Você riu, deixando o presente sobre o sofá e passando os braços pelo pescoço dele num abraço apertado. O sentiu rir no seu cabelo e rodear sua cintura com as mãos. Você afastou um pouco o rosto e o olhou nos olhos, já sentindo as bochechas dormentes porque não podia parar de sorrir.

--- Com insuportável eu quero dizer maravilhoso.

--- Hm, sei.

Você acariciou o rosto de Turner e o beijou, rindo do comentário que ele fez nos seus lábios, então o beijando mais uma vez. O inglês te trouxe para mais perto, a prendendo com força nos braços dele e você só podia aproveitar aquela sensação incrível. O inverno não existia mais quando ele era capaz de te aquecer por inteiro com somente um toque, e às vezes por bem menos.

Quando notou seus corpos já estavam grudados, uma mão dele ainda na sua cintura para te manter perto e a outra na sua nuca. Você arfou, sentindo os beijos quentes dele irem para a sua orelha. Se aproximou um pouco mais, se era possível, e sentiu a mão dele seguir um caminho do seu quadril até sob a sua blusa, dando a boa sensação da mão quente dele alcançar a sua pele.

--- Ainda precisamos colocar as luzinhas... --- Você murmurou, quase sem ar.

--- Temos tempo para as luzinhas depois, querida --- Ele resmungou de volta, agora te fazendo rir enquanto te girava e pressionava na parede, logo levando os lábios a darem beijinhos no seu pescoço.

Você fechou os olhos, sentindo os arrepios subirem pela nuca enquanto Alex descia as mãos até a sua bunda. Ele sussurrou no seu ouvido algo que você mal ouviu, mas como ele estava rindo, você riu também, o vendo então sorrir para você e alisar carinhosamente as suas costas. Os lábios dele alcançaram novamente os seus e você afundou os dedos no cabelo dele, se derretendo completamente naqueles braços em volta de você.

Que as luzinhas ficassem para depois, você finalmente definiu para si mesma.

Somente para serem interrompidos pelo som do telefone.

Alex não parecia querer te soltar, resmungando contrariado, mas a pessoa do outro lado parecia insistente. Então vocês finalmente se desgrudaram, ele indo atender o celular, irritado, e você prendendo o cabelo em um coque para diminuir o calor.

Ele precisou sair, mas não parecia feliz por isso. Te deu mais um beijo na porta e você percebeu que se não o afastasse, ele não pararia de te beijar tão cedo. E você riu, logo o vendo sair e o acompanhando com os olhos até o perder de vista.

Só podia pensar no quanto o amava e no quando amava o fato daquele ser o lugar para onde ele sempre voltaria. O mesmo lugar que também era seu.

[...]

Já estava quase anoitecendo quando ele chegou em casa, olhando pela última vez a mensagem que havia te enviado há poucos minutos antes de sair do carro.

Se sentia um pouco irritado por ter perdido a tarde toda em uma reunião de última hora, fora o cansaço que tomava seu corpo inteiro e provavelmente estava aparente na cara dele. Odiava não poder evitar essas coisas, principalmente porque isso atingia você -- como todas as vezes que ele precisava sair e te deixar sozinha em casa. Por dentro ele ainda tinha medo de você um dia se cansar daquela situação e o deixar. Mas com certeza não era algo que ele falaria para você.

Porém Turner sentiu cada pontada de frustração sair de seus ombros quando deixou o casaco na porta e seguiu para a sala, logo te encontrando e não podendo deixar de conter um sorriso.

Você estava bebendo e ele perceberia isso mesmo que você não tivesse uma taça na mão, dando um sorriso radiante quando ligou as luzinhas na tomada e elas brilharam pelo cômodo inteiro, invadindo seus olhos. E, sobretudo, ele sorriu porque você estava adorável dentro do vestido que ele te deu naquela manhã.

--- Você poderia ter me esperado para enrolar isso na árvore --- Turner falou, os braços cruzados e o ombro ainda apoiado na parede. Mesmo assim não conseguia para de sorrir.

Você se virou rapidamente para ele, provavelmente distraída demais para ter percebido antes que ele havia chegado. Mas logo um sorriso estampava seus lábios e você ia até o inglês.

--- Eu coloquei na árvore, mas ainda tem as da janela e elas são todas suas --- Ele riu e você o abraçou, passando os braços pela cintura dele, então deu um beijo no queixo do inglês. --- Como foi lá?

--- Terrível --- Ele resmungou, de certa forma se sentindo melhor com os seus beijos no rosto dele.

--- Você está gelado.

--- Estou, é?

Alex fechou pesadamente os olhos, aproveitando a sensação do seu carinho. Talvez estivesse aproveitando até demais -- tendo em vista que ele estava praticamente ronronando --, e você riu quando percebeu isso, envolvendo as mãos frias dele com as suas quentes e se afastando.

--- Vem, Turner, vamos jantar.

Ele deu um sorrisinho de canto, sem graça, mas te seguiu enquanto você o puxava até a cozinha. E andando atrás de você, mesmo que aquilo soasse um pouco pervertido, Alex tinha o privilégio de observar como o vestido realmente caiu bem no seu corpo, delineando cada desenho das suas curvas, ondulando o movimento dos seus quadris e açoitando levemente suas pernas enquanto você andava. Realmente era um belo vestido.

Vocês começaram o que sobrou do jantar da noite anterior e logo você estava deitada no tapete da sala, o mais próximo da lareira que podia estar, equilibrando preguiçosamente um livro no peito e continuando a terminar o seu Merlot. Logo Alex se juntou a você depois de sair do banho, algo que normalmente faziam quando tinham a noite livre: ficar ali aquecidos e aconchegados no tapete bastante confortável perto da ladeira, bebendo enquanto deixavam qualquer programa passar na TV e conversavam, sempre trocando carícias e aproveitando o momento. Normalmente fofocavam sobre algo, mas naquela noite beberam tanto que as coisas que falavam já não faziam muito sentido em certa altura.

--- Por que você tá rindo?? --- Você perguntou, sentindo toda a leveza no corpo e mal se sentido dizer aquelas palavras, mas estava rindo também.

--- Porque você tá! --- O inglês respondeu, o sorriso ainda rasgando o rosto, e quando você soltou um riso mais alto ele se jogou de costas no tapete, gargalhando até a barriga doer. --- Seu riso é... Cacete, Y/N!

Você balançou a cabeça, respirando fundo para tentar parar com a crise. O sentiu deitar em seu colo, te encarando, e você olhou para baixo. A mão dele alcançou o seu rosto, o sorriso bobo ainda no rosto.

--- Não para de rir. Eu gosto quando você dá risada.

--- Você fica igual a um otário --- Você revirou os olhos, então rindo e segurando a mão dele quando essa fez menção de cócegas na sua barriga. --- Não se atreva!

--- Eu só fico te admirando --- Alex estalou a língua no céu da boca, então enrolando uma mecha do seu cabelo no dedo e te encarando longamente. --- Sua risada é meu fôlego querida.

Você revirou os olhos, mas corando com a declaração e sentindo seu coração derreter dentro do peito. Começou a acariciar o cabelo escuro dele, o encarando de volta, entorpecida por aqueles olhos.

--- Quando você ri sozinha, quando eu te faço rir, ou quando eu nem estou tão perto assim pra ser o motivo do seu riso --- Ele continuou, alisando a pele do seu pescoço com um dedo e acompanhando isso com os olhos. --- Eu amo o som mesmo que seja estranho às vezes, o seu sorriso, a forma que você às vezes joga a cabeça para trás e aperta os olhos...

Seu coração já estava batendo forte demais, e as palavras dele te faziam tremer mais que os toques. Embora ele soubesse como a tocar para te fazer tremer quando queria.

--- Sabe do que eu mais gosto?

--- Hm? --- Você murmurou, segurando um suspiro. Não queria que ele parasse de falar.

Alex afagou o seu rosto, o toque leve dele a fazendo respirar fundo, os olhos nunca saindo de você.

--- Quando você ri do nada enquanto a gente...

Mas você já havia explodido em gargalhadas.

--- Porra, Alexander!

--- O que foi? Eu não estou dizendo que não gosto --- Ele riu, já arrastando a voz embriagada. --- Foi estranho no começo, mas eu acho que me acostumei rápido demais até. Seria estranho pra caralho com outra pessoa, mas com você é divertido. Eu adoro isso em você, principalmente quando você começa a...

--- Ok, Alex, você pode parar de falar agora --- Você riu, segurando o rosto dele e o beijou. Em segundos estava se sentando no colo do inglês, sentindo as mãos dele nas suas costas. Passou os dedos pelo cabelo dele e o olhou. --- Você consegue o que quer rapidinho com essa lábia, não é?

Ele riu, se sentando e envolvendo sua cintura com as mãos, voltando a te beijar. Você fechou os olhos e aproveitou a sensação, os arfares dele quando seus beijos foram até o pescoço de Alex e os toques indo para as suas coxas. Ele já estava com vontade desde manhã, e naquele momento você estava com ainda mais vontade que ele, por isso aprofundou o beijo até perderem o fôlego e começou a mexer os quadris, o ouvindo suspirar e arquejar na sua boca.

Alex murmurou alguma coisa que você na entendeu, mas logo estava agarrando os seus quadris para que você parasse, respirando ofegante.

--- Se você continuar assim eu não vou conseguir...

Mas você o beijou novamente, rodeando o pescoço dele com as mãos antes de puxar a camisa do inglês para cima, alisando a pele febril com a ponta dos dedos. Turner logo começou a descer os botões do seu vestido.

--- Eu realmente gostei dele em você, mas não via a hora de tirar isso... --- Ele disse contra os seus lábios e você riu.

--- E você acha que eu não sei?? --- Você riu, afagando o rosto dele e então grudando seus lábios novamente.

Talvez vocês tenham sido um pouco desastrados por causa da bebida, se enrolado um pouco para tirar as roupas e parado em alguns momentos para rir. Principalmente você, que acabava rindo ainda mais quando Alex te olhava com um sorriso de "eu não disse?". Você sentia vontade de bater nele, mas acabava sempre o beijando e o trazendo para perto.

Sentiu o pano do tapete nas suas costas e arfou com os beijos de Alexander no seu pescoço, subindo para o seu rosto enquanto as mãos dele acariciavam os seus seios e alisavam as suas curvas até seguraram os seus quadris quando os dele próprio já se mexiam devagar no meio das suas pernas, Turner entrando e saindo de dentro de você, a fazendo ficar mole. Você o envolveu com as pernas, o ouvindo gemer e estremecer ao te sentir mordiscando a orelha dele.

Você sentia a pele ferver com os toques dele, te fazendo afundar cada vez mais e o afundando junto com você. As luzes da árvore de natal bem ao lado de vocês fez o rosto de Alex parecer bem mais corado do que estava quando o inglês te encarou, ofegando, para envolver delicadamente o seu pescoço com a mão, acariciando a sua pele e começar a bater os quadris nos seus com mais força. Você tocou o peito vermelho dele, sentindo subir e descer na respiração desregulada e o coração bater com tanta força que você pensou que pararia de bater a qualquer momento, se deliciando com os sons saídos daquela boca. Fechou os olhos preguiçosamente, inebriada, deslizando as mãos suavemente pela pele quente do inglês e não fazendo questão de segurar seus próprios sons.

Turner se inclinou sobre você e te beijou mais uma vez, te fazendo gemer quando o pau dele entrou mais fundo.

--- Al... --- Você ofegou, não conseguindo terminar.

O homem tirou o cabelo do seu rosto, você segurando a cintura dele e trazendo os quadris para mais perto, incentivando o aumento de força nas estocadas. Definitivamente as expressões dele eram sempre o que mais te excitava e naquele momento você sentiu que gozaria só vendo a cara que ele fez. Riria se não estivesse quase delirando.

--- Humm... amor --- Ele sussurrou, gemendo contra o seu rosto. --- Você é tão... tão...

Mas ele obviamente não conseguiria dizer alguma palavra coerente naquele momento.

Você o abraçou, se perdendo em cada investida, beijando o pescoco de Alex e vendo o efeito que os seus sussurros no ouvido dele causava. O sentia tremer sobre você, fechando os olhos com força, soltando sons abafados do fundo da garganta enquanto beijava e mordia o seu pescoço , deslizando as mãos pela sua cintura e quadril. Você só podia aproveitar a sensação dele indo e vindo dentro de você, e de não somente o corpo de vocês, mas a sala inteira se enchendo de calor e gemidos. Tentava não soltar sons muito altos, mordendo o lábio com força ou o beijando para abafar os sons, mas era difícil quando a bebida te incapacitava de se concentrar em tudo ao mesmo tempo. E era muita coisa para lidar naquele momento.

--- Ahn... querida --- Alex murmurou, a testa grudada na sua enquanto entrava e saía com mais força. --- Eu vou... eu... porra! Y/N...

Ele gozou, grunhindo e ronronando, segurando as suas coxas com força e isso a fez se desmanchar completamente em espasmos nos braços dele, os quadris se mexendo e o corpo todo ficando dormente, enquanto o inglês se derramava dentro de você. As respirações ofegantes de vocês se misturando e se acalmando aos poucos era o único som na sala além da TV ainda exibindo aquele programa duvidoso de culinária, seus dedos acariciando a nuca dele enquanto Alex ainda tinha o rosto enterrado no seu pescoço.

Você definitivamente amava aquela sensação.

--- Hm? --- Ele ergueu o rosto para você depois que você balbuciou algumas palavras, te olhando com olhos castanhos preguiçosos.

--- Eu só ri doze vezes dessa vez.

E, mesmo que ainda sem ar, quem estava rindo era ele.

[...]

Como passaram mais um Natal junto com a família Turner em Sheffield, iriam passar o Ano Novo junto com a sua família. Vocês foram dois dias antes para você aproveitar o tempo com eles, o que deixou a casa um pouco cheia, contando que a família toda resolveu se hospedar ali também.

Então além dos seus pais, seu avô e seu irmão, também estavam sua irmã mais velha, sobrinhos, o marido dela e mais alguns tios. O que resultou em dias agitados e um pouco estressantes, mas valia a pena. Era até divertido tendo em vista que os irmãos do seu pai sempre estavam fazendo todo mundo explodir em gargalhadas e as histórias do seu avô eram as melhores do mundo.

Alex no início se sentiu um pouco perdido por estar preso com tanta gente. Eram muitas crianças para segurar a perna dele e muitos tios piadistas com gargalhadas altas demais, fora o seu pai dando uma de pai superprotetor somente para zoar com a cara dele -- o que o deixou sem jeito e levemente assustado. Mas ele se enturmou rápido e logo se camuflava enquanto bebia e ria com o seus tios e seu pai.

--- Ele se tornou um dos nossos tios --- Você comentou com a sua irmã no mesmo momento em que Alex deu uma gargalhada alta, já claramente leve pelas garrafas de bebida.

Ela riu, se recostando na cadeira. Vocês normalmente ficavam até tarde no deck dos fundos bebendo e conversando depois do jantar, encolhidos dentro de casacos ou cobertores, aproveitando a fogueira que acendiam toda noite. Quem não se juntava a vocês eram somente o marido com os filhos dela e o seu irmão. Um por colocar os filhos na cama e aproveitar para ir dormir também, já o outro por algum motivo que você não tinha ideia.

--- Só falta deixar a barriga e a barba crescer e repetir as mesmas piadas pelo menos cinco vezes ao dia --- Ela falou, te fazendo rir e logo as duas estavam gargalhando.

--- Deixa o tio Willis ouvir isso --- Sua mãe falou, segurando o riso contra a garrafa de cerveja. --- Ele fica chateado.

Vocês ficaram por mais um tempo ali conversando. Sua família foi sempre muito unida e você já estava morrendo de saudade de um momento comi aqueles. Graças ao trabalho e sua vida em Londres era difícil ir visitá-los, principalmente depois de toda a mudança de rotina quando você se mudou com o Alex. Você podia contar nos dedos quantas vezes esteve com eles naquele ano e agradecia por poder ter mais tempo no próximo já que as coisas já haviam se ajustado.

Vocês não eram o tipo de família que se sentavam em volta da fogueira e cantavam canções bonitas. Pelo contrário. Mas era bom mesmo assim é você fez questão de aproveitar cada momento, pelo menos até começar a se sentir indisposta novamente.

--- Acho que já vou deitar --- Você disse, descruzando as pernas e colocando os pés no chão. Sentiu o estômago revirar um pouco e fez uma careta. --- Comi demais... de novo.

--- Não dá nada. Se você vomitar, é só comer mais --- Sua mãe falou, dando um tapinha no seu joelho antes de você se levantar.

Você se segurou no ombro dela ao sentir a tontura fazer sua cabeça girar. Sua irmã riu.

--- E beber mais também.

Você torceu o nariz para ela antes de caminhar lentamente para dentro, ainda a ssnrindo te observar, pensativa. Você a encarou de volta, mas ela apenas balançou a cabeça e desviou o olhar, então você continuou andando, se sentindo oscilar um pouco nos passos. Vou beber menos da próxima vez. Mas você sabia que era mentir para si mesma.

Alex estava ainda entretido conversando com o seu pai e seus tios haviam ido buscar mais cerveja, então você resolveu deixá-lo ali. Era bom o ver se divertindo daquela forma com a sua família, se sentindo em casa. Na verdade, você já achava que ele gostava mais dos seus tios que você, tendo em vista que você às vezes se estressava com certas piadas.

Encontrou o seu irmão na sala, afundado no sofá enquanto bebia e via um programa na TV, sem estar realmente prestando atenção. Parecia mais ocupado estando claramente emburrado. E talvez você já soubesse o por quê, mas mesmo assim você se aproximou para perguntar.

--- Por nada --- Ele resmungou, sem olhar para você.

Você soltou um suspiro e se sentou no braço do sofá, ao lado dele.

--- É pelo Alex, não é?

Ele não respondeu no início, mas logo havia começado a falar.

--- Não exatamente. É que... --- Então hesitou, pensando. --- Ele tá tirando você da gente aos poucos, Y/N!

Você não aguentou e acabou rindo alto. Viu a cara de poucos amigos dele e balançou a cabeça, cobrindo a boca com a mão. Mas ainda assim não conseguiu parar.

--- De onde você tirou isso, menino?

--- Já foram dois natais seguidos que você passou com a família dele e... e depois que você foi morar com ele, você nem vem mais aqui, mal tem tempo pra gente mais --- Então voltou a virar o rosto, resmungando. --- Parece que agora é só ele na sua vida.

--- Então você está com ciúmes --- Você sorriu, somente o irritando mais, então logo você riu novamente e o abraçou. --- Não é só ele na minha vida, seu dramático. Você é meu irmãozinho, não vou te trocar por um inglês bonito.

Mas ele ainda não queria olhar para você. Você não diria, mas ele era idêntico ao Alex nessa questão de drama e ciúme.

--- Eu vou passar o próximo Natal com vocês, ok? --- Você suspirou, finalmente conseguindo a atenção do seu irmão. --- E ele não está me tirando de ninguém. Só foi um ano agitado, ainda mais pelo meu trabalho. Mas as coisas vão melhorar agora. Vamos voltar a passar noites inteiras vendo filmes dos anos 80, eu prometo.

--- Promete mesmo? --- Ele te olhou, mordiscando o canto do lábio e você não pôde deixar de dar um beijo molhado e meio demorado na bochecha vermelho e rechonchuda do rapaz somente dois anos mais novo que você.

Ele afastou o rosto, fazendo uma careta e limpando a bochecha. Você riu, se levantando com dificuldade por conta da cabeça ainda girando.

--- Prometo. Agora para de ser ciumentinho e vai lá falar com o seu cunhado. Contei que ele também gosta de Strokes?

Ele franziu o nariz com a provocação, mas enquanto você subia a escada, se apoiando no corrimão, o ouviu se levantar do sofá e arrastar os pés até o deck. Você riu com isso.

Resolveu tomar um banho quente antes de ir dormir, e depois ficou somente de toalha no quarto, enrolando para se vestir logo. Estava sentindo o corpo um pouco mole, isso já fazia alguns dias e só parecia piorar. Esperava não estar doente, não justamente naquele fim de ano.

Alex chegou enquanto você terminava de vestir a sua calcinha. Estava meio bêbado, arrastando a voz e os pés, e tirou os sapatos e a jaqueta antes de se jogar na cama, quase inconsciente. Você riu, sentindo o olhar preguiçoso em você enquanto você se vestia. Não malicioso dessa vez, mas observador. Mesmo que estivesse quase dormindo.

--- Aproveitou a conversa? --- Você brincou, pegando seu suéter sobre a poltrona. Turner piscou algumas vezes, demorando para perceber que você estava falando com ele.

--- Ah... sim. Foi... --- E então deu um bocejo alto, se aconchegado na cama, os olhos ainda em você. --- Você está diferente.

--- Diferente?

--- É. Diferente.

--- Como assim, diferente?

--- O seu corpo está... --- Os olhos dele subiram da sua cintura até os seus seios, Alex então percebendo suas sobrancelhas arqueadas e o seu sorriso cético, o que o fez rir e corar.

--- É, Turner, eu engordei quatro quilos neste fim de ano --- Você riu, finalmente terminando de se vestir e então caminhando até a cama para se deitar com ele.

--- E eu engordei três. Mérito seu --- Ele resmungou, a fazendo rir. Logo você estava aconchegada nele e Alex segurava o seu rosto. --- Mas não é isso. Você está mais bonita. Ainda mais do que antes.

--- E olha que eu ainda nem comecei a usar produtos Ivone.

--- Boba --- Ele riu, errando quando foi te beijar e acabando por dar um beijo no seu nariz.

--- Eu não estou mais bonita, é você que está bêbado --- Você o afastou um pouco, estendendo o braço para apagar a iluminária, mas logo o inglês estava te abraçando novamente, esfregando o rosto no pano do seu suéter. --- Vai dormir, Alex.

Não precisou falar muito. Ele apagou em poucos segundos.

[...]

Era dia 31, finalmente, então todos já amanheceram agitados pela festa que aconteceria de noite, tendo em vista que chegariam ainda mais parentes. Alex ainda se perguntava como podia ter tanta gente em uma mesma família, mas evitava pensar naquilo para poder continuar fingindo que se lembrava de todos os nomes.

Você deveria ser uma das pessoas mais animadas com isso, mas depois de ir ao mercado de manhã junto com a sua irmã, foram poucas as vezes que você deixou o quarto. E mesmo no meio de tantos parentes, Alex obviamente notou isso.

No começo ele achou que fosse somente a sua indisposição já comum ao longo daquela semana e preferiu te deixar descansar, mas era claramente muito mais do que isso, considerando a forma que você o tratou quando o inglês tentou falar com você naquela tarde. Você estava praticamente o ignorando, visivelmente irritada, e embora houvesse o expulsado do quarto, ele percebeu que você esteve chorando, não importava o quanto você tentasse esconder. Ele bem que insistiu para que você contasse o que estava acontecendo, não queria a deixar ali naquela situação e já começava a se desesperar, mas você estava irredutível. Turner então resolveu falar com a sua irmã, mas ela não facilitou nada e apenas disse para ele dar espaço e esperar você ir falar com ele.

Então era o que ele estava fazendo, mesmo que mal pudesse se concentrar na sinuca que estava jogando junto com o seu irmão. Só conseguia pensar no que estava acontecendo e se sentir agoniado com aquilo, também a irritação por parecer que estavam escondendo algo dele. Começava a se sentir bravo por você o ter afastado algumas horas antes, mas isso passou quando ele sentiu suas inconfundíveis mais envolverem o braço dele.

--- Podemos conversar? --- Sua voz soou baixa e rouca, enquanto você deitava a testa nas costas dele.

Alex se virou para você, vendo seu nariz ainda vermelho, assim como os olhos. Mas agora, em vez de irritada, você parecia triste e ao ponto de voltar a chorar. E era a última coisa que ele queria naquele momento. Por isso ele a deixou o levar até o quarto, se vendo na necessidade de entender tudo aquilo.

Você se sentou de frente para ele na cama, prendendo o cabelo e esfregando as mãos na calça antes de começar a falar, sinais de que estava nervosa. Ele apenas observava, esperando você dizer algo. Não queria te fazer explodir novamente, seja o que quer que ele tenha feito para você ter explodido antes.

--- Ahn... desculpa pela forma que eu falei com você hoje. Eu só estava... --- Você baixou os olhos que já se enchiam novamente, a voz embargada, até respirar fundo e sussurrar um "que se foda" para finalmente dizer. --- Eu... eu...

--- Você está grávida?

--- Você... como você... --- Você o olhou, fungando e tirando o cabelo do rosto. Alex viu a confusão nos seus olhos e corou com isso.

--- Não era uma certeza, por isso eu não falei nada, mas... eu disse que você estava diferente --- Ele coçou a nuca, envergonhado. --- Eu só não achei que realmente era isso, mas ainda era uma possibilidade e... sei lá.

Ele esperou um tapa, um soco ou no mínimo um empurrão, mas você não fez nada. Ficou o olhando daquela forma, como se fosse chorar novamente, e era infinitamente pior. Turner secou o seu rosto com os dedos e o acariciou, também passando a mão pelo seu cabelo, percebendo você se acalmando aos poucos. Provavelmente a gravidez já estava chegando na quinta semana, quase nada, o que dava tempo para interromper. Mas ele ao menos pensou nisso naquele momento. Só pensou no quanto te amava, se surpreendendo que a ideia de terem um filho não estivesse o deixando aterrorizado. Muito pelo contrário.

Mas logo você estava explodindo novamente.

--- Eu passei mal a semana toda, mas eu sou tão... burra que nem percebi. Quem percebeu foi a minha irmã e a minha mãe também estava desconfiada. E você! Até você percebeu, Alexander! E eu não percebi! --- Você esfregou os olhos, irritada consigo mesma. Então deu um riso sem humor. --- Na verdade eu sou tão burra que nem pensei em tomar a porra de uma pílula depois da gente ter transado sem camisinha naquele dia. Eu devia ter tido... eu... argh!

--- Y/N, para com isso --- Ele disse, enquanto você praticamente puxava os próprios cabelos.

--- ...e foi uma coisa tão idiota. Tão... imbecil! Eu acho que devo merecer mesmo por ser essa.... porra, pessoas ganham um carro amassado com um acidente, não um filho --- Você recomeçou a chorar, as lágrimas escorrendo pela bochecha. --- Como eu não percebi, Al? É um feto no meu útero e outras pessoas perceberam antes de mim enquanto eu...

--- Para com isso --- Turner colocou a mão em sua nuca, a fazendo olhar para ele finalmente, deixando um pouco o surto de lado. --- Para de se culpar. Nós fizemos isso. Eu sou tão culpado quanto você, Y/N.

--- Sim, mas eu fui mais por ter feito pouco caso achando que não ia dar em nada. Quer dizer... É o meu corpo e eu deveria ter o mínimo de atenção com ele. Mas eu mal percebi uma gravidez! --- Mais lágrimas surgiram, escorrendo sem parar. --- Estava tão na cara o tempo todo e eu nem saquei. Eu achei que estaria mais calma agora pra falar com você, mas eu não tô! Eu tô surtando e... e eu não sei o que fazer, passei a tarde toda chorando e ainda tem lágrimas e... e você está tão calmo que eu quero te espancar, Alexander.

--- Não é o fim do mundo.

--- Claro que não! --- Você grunhiu, sarcástica, então tampando o rosto com as mãos.

Seu corpo ainda estava tremendo com os soluços baixos e ele não sabia o que fazer. Acariciou levemente a sua nuca, tentando a fazer relaxar, mas claro que não mudou muita coisa. Ainda assim, ele conseguia sentir uma pontadinha de alegria pulsar em seu coração, mesmo que se sentisse egoísta por isso. Logo você respirou fundo, secando o rosto e colocando o cabelo para trás, os olhos vermelhos num ponto do lençol. Pelo menos até perceber a expressão dele.

--- Que droga... Você está sorrindo, Alexander?!

--- Desculpa --- Ele falou, então rindo. Logo parou, segurando a sua mão e beijando os seus dedos. --- Desculpa. Eu só estou... pensando. Eu entendo que você esteja nervosa porque... Nossa, é uma grande coisa. Mas não é ruim, Y/N. Não tão ruim assim, pelo menos.

Você o encarou por algum tempo sem dizer nada, mas logo riu, balançando a cabeça enquanto sentia mais lágrimas molharem o seu rosto.

--- Como você pode estar tão calmo enquanto eu tô quase enlouquecendo?

--- Eu não sei --- Alex sorriu de canto, os olhos fascinados brilhando, e ele segurou sua mão contra o próprio rosto. --- Eu realmente não sei. Eu deveria estar morrendo num momento desses, mas é... é você, é com você. E eu... eu consigo imaginar isso e ficar feliz com esse vislumbre. Eu amo você, Y/N. Completamente e... Porra, a ideia da gente ter um filho... Talvez eu ainda não tenha processado, mas... Mas isso soa bom pra mim então se soar bom pra você também, quem sabe...

Você o observou, voltando a respirar novamente. Deu de ombros, acariciando o rosto dele e abrindo a boca para falar. Esperava de Alex uma reação até mesmo pior que a sua, afinal, nunca ao menos chegaram a falar sobre filhos. E estavam juntos somente há dois anos, então era realmente louco. Mas ver o sorriso dele naquele momento aliviou o peso no seu coração.

--- Você é louco, Turner.

--- Eu sei --- Ele riu, algumas lágrimas chegando os olhos. O inglês acariciou o seu rosto levemente.

--- Mas... Mas não temos como criar um filho, Alex. Não agora. Nossas vidas são tão... Tão malucas e somos tão jovens...

--- Não tanto assim.

--- Eu sei, mas ainda é... Como vamos cuidar de um bebê? Parece tão impossível.

--- Vamos dar um jeito. Juntos. Nós podemos fazer isso. Mas olha pra isso, querida. Nós vamos ter um bebê.

Ele achou que você voltaria a chorar, mas Alex acabou vendo seus lábios se curvarem num sorriso leve.

--- Acho que vamos.

Turner só pode te abraçar, ainda com aquele sorriso bobo e os olhos castanhos sonhadores. Sentiu todo o seu amor irradiar naquele abraço e nunca teve tanta certeza de nada em toda sua vida.

--- O que a gente faz agora? --- Você perguntou, a voz soando baixa e os olhos meio perdidos, embora claramente mais aliviados.

--- A gente conta a novidade.

Ele sorriu e você se derreteu do início ao fim com aquilo. Assentiu, rindo então enquanto secava mais algumas lágrimas e o sentia passar a mão pelo seu cabelo para colocar os fios no lugar, rindo também. Logo Alex segurava a sua mão e vocês saíam do quarto, abraçados, não fazendo ideia da reação que teriam da sua família, mas não podendo deixar de rir ao imaginar.

ficou gigante, espero que não tenha entediado vocês ✊ as vezes eu exagero noa detalhes mas ok, relevemos sksksksk. mas olha, pra ter hotzão debaixo da árvore, momento com família e descoberta de gravidez no mesmo imagine, só seis mil palavras mesmo kakksks.

espero que tenham gostado, mesmo. feliz ano novo e que em 2021 possamos mudar dentro de nós o que desejamos mudar no mundo. um beijo procês 💛

com amor, flô

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