Pertubador, indescritível e impenetrável.
Eram as três palavras que formavam a pessoa de Rodolphus Lestrange...pelo menos para (nome) era o que o poderia definir perfeitamente.
Rodolphus era um homem belíssimo de 34 anos, um sonserino de coração e de alma, ele se casara forçadamente com Bellatrix Black quando ele tinha 16 e ela 29 anos, pois Bellatrix o esperara nascer e ter uma idade considerável para casar com ele.
(Nome) Yaxley era filha do comensal da morte Corban Yaxley que agora estava como Chefe de Departamento de Execução das Leis Mágicas após a tomada de poder de Voldemort, ela morava sozinha e era a pocionista pessoal do lorde das trevas, ele havia colocado (nome) no lugar de Snape, ela desconfiava do porque, é claro, ela não era nada boba.
Em muitas vezes não era ele quem ia pegar as poções, na grande maioria delas era Lestrange, tudo começou com um simples sorriso da parte dela correspondido por ele, depois um chá após a entrega da poção, depois um tour pela sua casa e agora...agora eles compartilhavam a sua cama e seus momentos mais íntimos como se fossem um casal apaixonado.
Mas, dessa vez...(nome) estava decidida a parar com a traição, ela era um simples amante de algo que nunca viria a ocorrer um término...não no mundo bruxo.
A verdade em si é que sua cabeça e seu coração, estavam a torturando, porque a mente dela nos braços dele, a levavam a conhecer extremos do prazer e amor.
Os anjos a dizem para correr e os monstros chamam isso de amor, sua mente e seu coração estão presos no meio, sim, ela se sentia sufocada enquanto tentava equilibrar a balança entre a razão e a emoção da sua vida.
- Boa noite, bonita - ele diz ao vê-la abrir a porta de sua casa, mas, suas feições não são nada parecidas com as que ele costumava a ver...algo estava diferente.
- Boa noite, Lestrange - é tudo o que ela o responde ao prontamente o entregar o recipiente com a poção revigorante do lorde das trevas, fechando a porta rapidamente na cara dele e se voltando para o interior da sua casa tentando respirar com calma...era o certo a se fazer, ele é um homem casado...não importa a situação, ele é casado, ela pensava ao colocar um pouco de chá em sua xícara.
Após alguns minutos de silêncio, um barulho de aparatação é escutado e ela choraminga ao sentir do perfume maravilhoso do homem chegar perto de si.
- Bonita...o que está acontecendo? - ele a pergunta ao beijar o topo da cabeça dela.
- Não quero mais, Rodolphus, você é casado e eu quero um relacionamento de verdade, não um onde eu sou escondida como uma cadela indesejada, eu não quero ser sua amante e nem de ninguém...já chega disso - ela diz irritada vendo as feições do homem despencar de pouco em pouco.
- Não...nós somos um casal de verdade, meu...meu amor por você é de verdade, tudo o que passamos era de verdade - ele afirma ao tentar chegar perto dela que rapidamente se esquiva do toque pecaminoso que sempre a faria cair rendida.
- Não...um casal de verdade não é constituído por um marido infiel e uma amante, não é certo porque eu não iria querer que meu marido fizesse isso comigo - ela o explica pacientemente.
- Você sabe que nunca existiu um Eu e Bellatrix na mesma frase, ela nem sequer dorme na mesma casa que eu, ela não olha na minha cara...bonita, nosso casamento não existe e ela deixa bem claro isso quando se oferece para o lorde, nós somos reais, eu e você somos um casal - ele tenta a convencer.
- NÃO, não importa, ele existe sim, tanto que ela é a senhora Lestrange e eu serei o que? A segunda senhora Lestrange? Você só pode ser maluco...saía daqui - ela ordena e ele se aproxima do corpo dela o abraçando desesperado.
- Eu...sou louco por você, não me deixe, bonita - ele a pede com a sensação sufocante de perda em seu coração...logo ele...sempre tão frio e inexpressivo agora estava em ponte de quase chorar.
Sua marca queimava em seu braço o chamando, mas, que se dane essa porra, ele pensa ao permitir que doa pela sua deslealdade.
- Me perdoe, Rodolphus, mas, é o melhor para nós dois - ela diz baixinho chorando.
- Eu...uma última noite...é tudo o que te peço - ele segura o rosto dela com cuidado.
Ela vê a marca se mexer no braço dele em movimento anti-horário, ele estava sendo punido por algo...(nome), ele constantemente era punido por nada...e ela sempre cuidava dele nesses momentos terríveis de dor agonizante.
- Uma última noite e depois você vai embora, Dolpho - ela se permite sentir pela última vez.
Ele sorri e a pega no colo aparatando para o quarto dela.
A coloca na cama com cuidado e retira cada peça de roupa da mulher, até deixa-la nua em sua frente.
Ele sorri com lágrimas nos olhos e se abaixa para beija-la nos lábios que ele tanto gostava, (nome) deixa todo seu carinho e amor ser transmitido nesse beijo tão devastador onde os dois queriam sentir tudo naquele momento para que sempre se lembrassem como era o gosto um do outro.
Rodolphus desce seus beijos por todo o corpo dela, em cada detalhe em que ele amava eram beijos depositados, ele amava aquele corpo tão real e único.
- Rod - ela choraminga desejando que eles tivessem o que eles tanto queriam pela última vez.
- Você é tão linda - ele fala permitindo que algumas lágrimas rolassem pelos seus olhos sempre tão confusos e sérios.
- Você é suficiente, Dolpho, você me completa - ela confidencia ao senti-lo adentrar suas paredes com seu membro grosso, ele a alargava por onde passava até que a adentra por completo.
- Cacete...tão quentinha - ele diz ao segurar nas mãos dela e arrematar em investidas lentas e fundas.
- M-Maais rápido - ela o pede beijando os lábios dele.
O homem investia cada vez mais forte e fundo na entrada lubrificada dela, que o apertava cada vez mais.
- Está sufocando meu pau, bonita - ele diz ao gemer no ouvido dela que contrai sua intimidade mais uma vez e após alguns minutos com Rodolphus dizendo sacanagens no ouvido dela, os dois atingem o ápice e Lestrange a abraça forte uma última vez antes de se levantar e colocar suas roupas, vendo a mulher chorar evitando o encarar ir embora pela última vez e dessa vez eles não tomariam mais café da manhã juntos, não leriam livros na cama, não comeriam bolo, não dormiriam na varanda com a luz da Lua...agora era o adeus definitivo.
- Eu...eu amo você, bonita, pra sempre a amarei - foi a última coisa em que ele disse antes de aparatar para bem longe dalí.
- DOIS ANOS DEPOIS/ UM ANO E MEIO APÓS A SEGUNDA GUERRA BRUXA -
O dia havia começado estranho para (nome), ela vira a chuva densa cair sem parar o dia todo e ela não pudera ir ao seu novo trabalho no ministério porque Cassidy havia amanhecido com febre e ela ficara para cuidar dela.
(Nome) estava na cozinha fazendo biscoitos com Cassi quando a campainha de sua casa toca e ela se assustara com quem poderia ser em meio a uma chuva dessas.
Ela pega Cassidy no colo e vão juntas atender a porta da casa, do qual ao abrir a mesma ela dá de cara com quem menos esperava ver:
- Rodolphus - ela diz assustada.
- (Nome) - ele a responde ao ver a criança fazer um barulho com a boca e dizer algo que até então ela nunca havia dito:
- Papa - Cassidy estende suas mãozinhas para o homem e tanto (nome) como Lestrange estavam completamente assustados e sem saber o que fazer...céus...agora eles serão uma...uma família.... não serão?