Oii, leitor(a). Cheguei com mais um capítulo. Estive pensando muito sobre ele e espero que goste.. ♡
>> Coloquei uma música pra quem quiser ouvir durante a primeira cena do capítulo <<
︵‿︵‿ ᴀ ᴍᵃʳᵉ́ ᵈᵃˢ ʟᴇᴍʙʀᴀɴᴄ̧ᴀs ︵‿︵‿
Darla Campbell já me conhecia antes de eu vir morar em São Francisco?
Eu estou confusa, pois, quando me mudei para cá, ela já estudava aqui.
E hoje, Darla não veio à escola. Não sei se é por conta das vaias, ou por ela simplesmente ter ido embora com aquele cara do meu passado.
Não quis perguntar à Tracy ou a qualquer pessoa que conheça ela. Hoje nem a Quinn tive tempo de conversar, já que a mesma vai sair mais tarde da sua aula e provavelmente é o Tony que irá levá-la pra casa.
Estou saindo da sala de aula e vejo Nathan vindo do ginásio com seus amigos e indo à frente com eles, pois, está tão distraído que não me viu.
O dia do jogo está mais próximo do que nunca. Finalmente. Nathan ainda está treinando bastante, porém, todo mundo sabe que ele nem precisa mais fazer isso, pois ele arrasa e mesmo assim ele continua.
Eu estou torcendo por ele desde a primeira vez em que o vi marcar aquela cesta.
Começando a andar, vejo o treinador Redman andando ao meu lado e me olha com seus olhos azuis marcantes.
— Boa sorte no dia do jogo, treinador. — o cumprimento, andando até a saída da escola junto com ele.
— Obrigado. Vejo você lá. — ele diz, saindo da escola comigo.
— Estarei lá. — sorrio de volta, enquanto ele abre a porta.
— E mesmo que não esteja, sei que tudo tem um propósito. — diz convicto e isso me faz refletir, enquanto encaro seus olhos extremamente claros e penetrantes.
— Papai! — chama uma linda garotinha de aparentemente uns seis anos de idade que corre até ele para um forte abraço.
— Minha pequena. Como você cresceu. Veio buscar o pai hoje. — Joseph a pega no colo e o coloca no alto.
Fico surpresa ao saber que ele é pai.
— Vim buscar com a mamãe. — diz ela.
Joseph encara sua mulher logo a frente e olho pra ela também, vendo que é uma morena muito bonita de cabelo cacheado e pele bronzeada, aparentando ter uns 35 anos de idade.
Espanto-me ao ver que ele tem esposa e filha.
Ela vem toda sorridente até nós e abraça Joseph com paixão.
Que sensação estranha.
Ela sorri para Joseph e se beijam breve.
Eu nunca havia reparado sua bela aliança no dedo.
— Oi, amor. Fiquei com saudade. — diz ele feliz e emocionado.
Não acredito que estou vendo o treinador Redman chorar de emoção.
Alguém mais está vendo isso?
— Eu também. — diz a esposa.
— E como estão seus pais no Brasil?
— Eles estão bem. Vamos entrar no carnaval lá. — conta ela e me nota. Eu percebo que estou parada aqui completamente chocada com isso. — E quem é a garota?
— Ah, sim, é a minha antiga aluna de educação física. Kristin. — apresenta ele.
— Ah, oi, Kristin. — ela sorri simpática. — Sou Luana, esposa do Joseph e mãe da Rafaela. Nasci no Brasil.
— Prazer em conhecê-los. — caramba que família bonita. Fico até sem palavras. — Err, eu vou indo. Até o campeonato, treinador.
— Até. — se despede ele, voltando a dar toda a atenção à sua família.
Essa é uma das minhas metas de vida.
Será que eu formarei uma família um dia.
Sinto um frio na barriga.
— Beleza, bro! Vejo você no jogo de semana que vem! — o atleta, Daryl, se despede de Nathan, junto com os outros jogadores.
Agora estou com uma sensação de déjà vu.
De novo, enquanto ouço a risada daquela linda família de Joseph.
Esse vento gelado que surgiu, batendo em meu corpo no meio desse estacionamento. Todos ao meu redor estão rindo e empolgados para o jogo.
Mas por que eu estou preocupada com todos esses sorrisos?
Onde está Darla?
— Vai ser um grande jogo, irmão! — prevê o loiro, Robert, enquanto todos eles se vão.
Daryl me nota por distância e sorri pra mim, mostrando-se mais confiante pro jogo, fazendo-me sorrir e desejá-lo boa sorte, enquanto parte com os outros.
— Pode apostar galera. — Nathan se vira e envolve seu braço no meu ombro enquanto andamos. — E eu posso saber por que o Daryl não tira mais os olhos de você?
Meu Deus, como ele percebeu isso?
— É que agora somos amigos.
— Então aquela conversa na varanda rendeu é?
— Você estava nos espionando? Como você fez isso se estava o tempo todo com o seu time?
— Acha mesmo que eu ia deixar você longe da minha vista com tudo isso acontecendo?
— Justo. Mas, não diz pro Daryl que você estava ouvindo a conversa.
— Mas eu não ouvi, só observei. Por isso quero saber por que ele estava te olhando antes de ir.
— Já disse que não é nada demais. Só conversamos sobre o jogo. — o que é verdade.
— Acho bom mesmo, porque não estou a fim de quebrar a cara de um brother dias antes de jogarmos no campeonato.
Reviro meus olhos.
— Idiota. — digo, lembrando-me de algo e paro de andar. — Você teve notícias da Darla?
— Não. Nenhum dos caras falou dela hoje. Estão todos ligados no campeonato. Por quê? Conseguiu se lembrar dela no seu passado?
— Ainda não. Mas eu sei que eu conheço ela. Eu sinto. Ela foi embora com ele. — volto a dizer, deixando-o sério — Sabe onde ela mora?
— Tem certeza de querer fazer isso?
— Você sabe onde ela mora ou não?
Nathan demora alguns segundos para me responder.
— Sei... Mas, é melhor a polícia ir até lá pra investigar primeiro.
— Não. Eu preciso ir lá.
— Kristin... — Nathan segura a minha mão depressa. Eu olho para seus olhos aflitos — Não. Você já recebeu aquela mensagem que veio do celular dela. Você não sabe o que está acontecendo. O combinado é a polícia ir no seu lugar.
— Na casa da Darla eu mesma vou. — digo e ele aperta mais a minha mão, encarando-me — Se está preocupado, vem comigo. Ou vai a pé mesmo, já que você escolheu vir sem a sua moto hoje.
— Krist...
— O passado esquecido foi o meu, Nathan, e não o seu.
Ele solta minha mão e eu começo a andar até o meu carro.
Entro no carro e Nathan entra em seguida, sentando-se ao meu lado e virando com um de seus joelhos para minha direção como sempre faz. Eu estava com saudade disso.
— Tudo bem. Vamos logo. — diz ele e eu piso no acelerador.
Dirigindo pela estrada, passando por ruas desertas. Ele me passa as coordenadas até a casa da Darla. Disse que sabe onde é porque ele já foi em uma festa dela antes de passar a sair comigo.
Eu encosto o carro próximo à calçada e acalmo o motor.
A casa é bem bonita e não é muito longe da casa do Tony.
Saio do carro e Nathan me pede para esperá-lo, mas, eu vou direto até a porta.
Nathan corre até mim quase entrando na minha frente como um tipo de proteção.
A porta se abre e eu vejo uma empregada.
— Casa da família Campbell. Em que posso ajudá-los?
— Boa tarde. Darla Campbell está em casa? — pergunto, tirando Nathan da minha frente.
— Está sim. Como se chamam?
— Kristin.
— Nathan. — diz ele, ficando ao meu lado.
— Ok. Um momento. — ela fecha a porta na nossa cara e passa o trinco.
Não julgo, pois há um homem sendo procurado por aí.
Alguns minutos se passam e Nathan e eu ficamos nos olhando calados.
O celular dele vibra no bolso da calça, tomando nossa atenção. Ele puxa o celular e encara a tela.
— Quem é? — pergunto.
A porta se abre e a empregada me olha.
— Você pode entrar, mas o seu namorado não.
Olho para o Nathan que já está com o maxilar visível, enquanto guarda seu celular no bolso de trás.
— Vamos acabar logo com isso. — sussurra ele perto do meu ouvido.
— Tudo bem. — eu entro e a empregada fecha a porta na cara do Nathan.
Engulo a seco e ela me conduz até o quarto.
Tudo aqui parece tranquilo e em ordem.
Chegando, encaro a porta do seu quarto toda branca e a empregada abre, permitindo-me entrar.
Respiro fundo e entro dando de cara com um quarto todo vinho e preto com uma decoração bem chique e poderosa.
— Vai ficar admirando o meu quarto ou vai direto ao assunto? — pergunta Darla e a vejo encolhida na cama com um casaco de capuz cinza claro. Estou vendo-a sem maquiagem pesada pela primeira vez na vida e seus olhos estão tão inchados que parece que foi picada por enxame de abelhas e a abelha rainha de fato seria a Tracy Adams. — Congelou queridinha?
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E aí gente?? Será mesmo que a Darla tem a ver com o passado dela?? Palpites do que vai rolar no próximo capítulo??
Beijos e até a próxima semana??