LAS AMAZONAS - Esperando por...

Por JulianaRamos251

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Vitoriano (César Évora) é um homem atormentado pela dúvida e pelo amor avassalador que sente por Inês (Victór... Más

Capítulo 1 - Naquela noite
Capítulo 2 - Na cachoeira
Capítulo 3 - O furacão
Capítulo 4 - O Reencontro
Capítulo 5 - Será?
Capítulo 6 - Proposta
Capítulo 7 - O que fazer?
Capítulo 9 - Verdades
Capítulo 10 - Perguntas, exigências e respostas
Capítulo 11 - Brigas, falas e beijos
Capítulo 12 - Decisões
Capítulo 13 - Confronto
Capítulo 14 - Acerto de contas
Capítulo 15 - Depois
Capítulo 16 - A família
Capítulo 17- Como dizer toda verdade?
Capítulo 18 - Realidade, histórias e o futuro
Capítulo 19 - O que será agora?
Capítulo 20 - Mudanças e acertos
Capítulo 21- Contratempos
Capítulo 22 - Consequência
Capítulo 23 - Coisas da vida
Capítulo 24 - Um pouco de você em mim
Capítulo 25 - O que há com você?
Capítulo 26 - Esclarecendo os fatos
Capítulo 27 - O momento decisivo
Capitulo 28 - Em casa
Capítulo 29 - Quase o começo
Capítulo 30 - COMEÇO

Capítulo 8 - Mudanças

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Por JulianaRamos251

LORETO— Eu te amo, Inesita e minha proposta está feita... –Loreto beijou o rosto dela com carinho. Ela limpou o beijo.

INÊS— Você me quer mesmo sabendo que não quero você, que não desejo sua companhia, que não acredito nesse amor que você diz sentir?

LORETO— Você é a única coisa que eu quero... E agora, a decisão é sua. Ou Vitoriano vai para a cadeia ou você para a minha cama...

Inês sentiu-se esfriar por dentro somente de pensar em viver novamente aquele inferno que fora sua vida com Loreto. Tinha que encontrar um jeito de dizer ao filho que não podiam ser uma família.

Claro que ela não contaria a Emiliano que ele era fruto de um abuso. O amava demais para promover no filho aquela tristeza toda. Mas tinha que conversar e ajustar aquele novo momento da vida dos dois.

Não era fácil ser mãe. Não era simples ser mulher. Tudo parecia mais complicado a cada passo.

Ao sair da fazenda luz de luna, os dois, mãe e filho, haviam retornado as Dianas, mas Inês decidiu refletir sobre tudo que havia vivido naquelas semanas. Pediu que o filho a deixasse na cachoeira, para ficar sozinha, para ser um pouco companhia de si mesma.

O dia estava lindo, o sol espalhava-se em toda extensão dos campos da fazenda las Dianas.

EMILIANO — Mamãe você tem certeza que quer ficar aqui sozinha? – Emiliano perguntou preocupado.

INÊS— Não se preocupe, meu filho, estou acostumada a vir aqui. Não há perigo, minha vida! – Inês respirou fundo em busca do ar fresco que se podia respirar ali.

EMILIANO— Posso te esperar, se você quiser.– sorriu observando a mãe descer do carro.

INÊS— Não, meu amor, eu prefiro que você vá embora. Eu quero estar aqui, com meus pensamentos, Emiliano...

Despediu-se do filho e sentiu que seu coração estava despedaçado. Queria tanto voltar aos braços de Vitoriano. Lembrava-se de tudo que os dois haviam vivido juntos e de como se amaram a primeira vez.

Vitoriano era o homem mais educado, honesto e cheio de amor que ela conhecera. Lembrou-se da proposta de Loreto e de suas acusações contra seu amor. Depois voltou o pensamento nas lembranças dos beijos e carícias que desejava tanto ter novamente de Vitoriano.

Aquela recordação era tão forte. Inês sentou-se na margem das lindas águas cristalinas da cachoeira que banhavam aquelas terras. Observou o curso do rio por algum tempo e depois sentiu-se atraída pelas águas.

Procurou atenta pelos cantos do bosque, mas não viu ninguém. Ergueu-se inspirada, tirou sua roupa e ficando apenas com suas peças íntimas, mergulhou na cachoeira para um banho deliciosamente frio.

O frio da água não espantava sua disposição para mergulhar e nadar como um peixe. Aquela extensão toda de água era a comprovação da existência da beleza.

Já se passavam mais de vinte minutos quando Inês ouviu seu nome ser chamado na margem. Nadou pensando que era sua imaginação, mas foi novamente solicitada.

XX— Inês! – a voz era conhecida, mas ela não identificou logo de início. Nadou até a margem e sorriu feliz.

INÊS— Benígno? – ela perguntou surpresa esquecendo-se de que seria embaraçoso sair dali de dentro da água com o homem do lado de fora.

BENIGNO— Inês! Minha doce e querida Inês! – sorriu.

Inês sorriu vendo que ele mudara muito desde a juventude dos dois. Benigno era um antigo pretendente e também um amigo de longa data. Inês se deu conta de que estava apenas em trajes íntimos e por isso, pediu que ele se virasse enquanto ela saía da cachoeira para se vestir.

No exato momento em que Inês saiu da cachoeira um cavalo chegou a galope e sobre ele um Vitoriano furioso, cheio do mais elevado ciúme. Quem era aquele homem? Por que Inês estava nua na cachoeira com ele? Inês estava mesmo nua? O que aquela cena queria dizer?

Em uma fração de segundos, Vitoriano imaginou todas as coisas mais insanas como motivo para aquela cena ali na cachoeira e em todas elas sentia seu coração acelerar.

VITORIANO — Quem é você? E o que está fazendo aqui? – gritou furioso descendo do cavalo pronto para socar o homem que reagiu sorrindo para ele.

BENIGNO — Meu amigo, Vitoriano, sou eu, Benigno!

O homem caminhou para abraçar Vitoriano, que não tirava os olhos de Inês saindo da água e buscando por suas roupas. A expressão de Vitoriano mudou assim que percebeu ser o velho amigo. Por mais louco que parecesse, aquele homem era especialmente querido por ele e por Inês.

INÊS — Por Deus, Vitoriano, é Benigno! – ela proferiu preocupada com a impressão que ele estava tendo de toda aquela situação.

VITORIANO— Amigo, que bons ventos o trazem? Você por aqui na minha fazenda?

Abraçou Benigno com toda força e observou a lingerie que Inês usava, já que ela estava atrás de Benigno colocando sua roupa. Inês observou o olhar de Vitoriano, sabia bem o que ele estava pensando. Não era no abraço do amigo.

Era um homem viril, não podia ver uma mulher naqueles trajes, ainda mais a mulher de sua vida. Como assim Inês estava naquela cachoeira tomando banho sem roupa.

INÊS— Que bom ver você, meu amigo! – Inês abraçou Benigno com carinho enquanto Vitoriano observava o rosto dela de felicidade. Eram amigos a longa data.

VITORIANO— É sempre um prazer ver amigos como você por perto!!!! – sorriu observando Benigno ficar feliz com a recepção. Olá, Inês! – Vitoriano sentiu-se encher de desejo ao ver o rosto sorridente dela.

INÊS— Olá! – Ela sorriu olhando-o, o maldito homem estava mais perfumado e mais bonito do que costumava ser.

A conversa durou bastante tempo, ao que Benigno explicou que estava por aquelas bandas somente para resolver questões da fazenda que compraria ali por perto. Vitoriano ficou feliz em saber que o amigo prosperara e tivera dinheiro suficiente para investir na compra da fazenda perto da deles.

Depois dos últimos cumprimentos e o convite para um café em outro momento, Benigno foi embora em seu carro. A imagem dele sumiu tão logo Vitoriano observou Inês olhá-lo com um pouco de reserva.

VITORIANO— Vai me dizer por que estava tomando banho aqui sozinha, Inês?– debochou sendo ciumento.

INÊS— Estava tomando banho sozinha porque você não é meu marido, se você fosse, eu estaria tomando banho com você! – foi irônica também.

VITORIANO — Nua?– foi incisivo.

INÊS— Eu não estava nua!– justificou.

VITORIANO— Inês...– observou todo corpo dela.

INÊS— Eu não estava nua, Vitoriano, eu estava de peças íntimas.– respondeu preocupada com o que ele estava pensando daquele momento.

Vitoriano aproximou-se dela para enlaçá-la pela cintura. Queria estar perto, sentir o perfume do corpo dela, sentir seus cabelos e ter dela todo amor que tinha direito. Inês lhe dava calafrios de prazer e desejo todo tempo.

VITORIANO— Já que estamos aqui...– ele tentou beijá-la, mas ela recuou.– Você poderia me ar um pouco de atenção.

INÊS— Nem pense nisso...– moveu-se para longe dele. Como resistir aquele sorriso, aqueles braços, aquela força buscando seu corpo com amor?

VITORIANO— Inês, por Deus, há semanas estamos longe, você nem mesmo me deixa tocar em você, beijá-la...– os olhos dele estavam implorativos, tanto quanto seus gestos.

INÊS— Vitoriano, eu já lhe disse minha decisão.– repetiu pouco convicta.

VITORIANO— Morenita... Eu te procurei... Porque eu não podia dormir sem estar com você, sem poder falar com você direito.

INÊS— Você foi ao meu quarto! – proferiu com raiva sentindo os braços dele enlaçarem sua cintura num segundo movimento...

VITORIANO— Eu te queria...– começou a dar beijos curtos e carinhosos em toda extensão dos ombros dela. Inês não estava mais resistindo. Era o sinal.– Queria você junto a mim, sorrindo, querendo, beijando, nua, como a pouco.

INÊS— Você não pode fazer isso...– pediu delicada sem ter nenhuma convicção.

VITORIANO— Mas eu quero... – ele a beijou e apertou os corpos um contra o outro.

INÊS — Mas não deve!– respirou profundamente e já descompassada ao sentir que ele lhe acariciava as costas com as mãos e os lábios buscavam todos os cantos do corpo dela para beijar.

VITORIANO— Mas eu quero, eu quero você!– continuou os beijos.

INÊS — Por favor, não me beije assim... – gemeu sentindo que o corpo inteiro já respondia a ele.

VITORIANO— Assim como? – ele sorriu provocando-a e buscando os seios para acariciar com as mãos. Inês gemeu alto e sentiu o corpo amolecer.

INÊS— Você me quer, não é mesmo?– sorriu beijando-o na boca de forma voraz.

VITORIANO— Sim...

INÊS— Você vai me levar de novo em seu braços? – ela gemeu sentindo que ele a pegava no colo.

VITORIANO— Para onde você quiser, Inês.– ele a beijou enquanto buscava um canto onde terem seu momento de amor.

INÊS— Vitoriano, e se alguém passar por aqui?– ela perguntou já abrindo a blusa e tirando a roupa.

VITORIANO— Inês!– ele a beijou sem pensar em mais nada.

Ali, na relva, Vitoriano fez de Inês sua mulher mais uma vez. Quando nus os corpo se encontraram, ele pensou que era um sonho ter sua amada sobre seu corpo em cavalgada, como uma amazona.

A cada movimento ela sentia o prazer de ter Vitoriano dentro de seu corpo, como seu homem, como seu amor. Sentia cada parte de seu quadril abrir-se para ele, como suas pernas sempre o faziam. O seu corpo tinha por Vitoriano uma fidelidade salutar.

Depois, Vitoriano a possuiu de quatro, forte, violentamente estocando enquanto ela gemia por mais sexo, por mais amor, por mais tudo com ele. Ter Inês entregue, disponível, gemendo a cada toque de suas intimidades, fazia Vitoriano sentir o coração acelerar.

E eles gozaram e se amaram e gemeram e sentiram o prazer máximo de estarem juntos.

Na terceira vez, estavam lado a lado, o corpo másculo dele colocado logo atrás do dela em carícias obscenas e íntimas, em juras de amor enlouquecidas, em promessas de uma vida que desejavam ter juntos.

Neste momento ele a penetrou com mais calma, de forma intensa. Já não era o sentimento de deslumbramento de quando a observava amazona, deixando-se possuir e possuindo-o. Nem a saudade por aqueles dias distantes, era só o corpo desejando um aconchego, uma fenda desejando um possuidor.

Foi gentil, foi ritmado, foi elevadamente homem e enquanto sentia Inês gemer de tanto prazer ao seu toque, Vitoriano só pensava em como aquela era a única vida que ele queria ter.

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