Capítulo 24 - Um pouco de você em mim

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VITORIANO— Eu sempre sou carinhoso...– gemeu no ouvido dela.– Gosto assim...

Vitoriano sentia o corpo explodir de prazer com aquele toque, com os sussurros, com aquela abordagem tão sensual. Inês gemia e sentia cada movimento.

VITORIANO — Só a pontinha, meu amor...– gemeu ardente.

INÊS — Você me deixa bamba, Vitoriano, molinha assim...– Inês falou sentindo as mãos dele massagearem todo seu corpo.

Vitoriano queria estar com ela, sentia uma saudade arrebatadora, mas naquele encontro ele foi bem lento, com cuidado em cada detalhe, como o preparo de alguém que ama.

O que é o amor? O amor é sentir-se protegido por alguém, é estar dentro do coração e saber que tem a atenção do outro. Amar é pensar em simbiose, querer estar perto todo tempo, bambear as pernas só de pensar no ser amado e ser tão feliz quando esta diante desse amor que nada no mundo é capaz de se igualar.

Inês amava Vitoriano a despeito de qualquer defeito que ele tivesse, a despeito de qualquer uma das coisas erradas que ele pudesse fazer ou de seu temperamento. Ela o amava inteiro, daquele modo que ele precisava ser amado.

Vitoriano a sentia sussurrar em cada movimento de seu membro dentro do corpo dela, sentia a atenção de Inês, sentia seus braços enlaçando o seu pescoço, como uma promessa de um laço eterno.

Os dois queriam estar juntos, queriam aquele amor funcionando, queriam a sensação de prazer que podiam dar um ao outro. Era uma amor que esperara tanto e agora era real. Depois de uma vida separados por tantas tristezas, estavam juntos, teriam um filho e tudo estava no lugar.

VITORIANO— Eu fico doido com você assim, Morenita.– sussurrou no ouvido dela, bem próximo, perto o suficiente para sentir as gotas de água no corpo dela.

INÊS — Ainda? Tanto assim?– ela sorriu provocando e despejando o verde de seus olhos nos olhos dele.

VITORIANO— Você é linda, Inês.– moveu-se com um pouco mais de velocidade.

INÊS —Isso não é a pontinha, meu amor...– ela gemeu sentindo a enterrada completa em seu corpo mais de uma vez...

VITORIANO— Inês...– ele gargalhou, ela tinha um delicioso humor e podia fazê-lo sorrir em qualquer hora.

INÊS — Você que disse, não fui eu quem pedi...– as pernas foram movidas para abrigar Vitoriano, mas ele percebendo que ela estava incômoda a suspendeu e segurou o corpo dela suspenso, encaixado em seu quadril.

VITORIANO— Melhorou?– ele perguntou suspendendo ainda mais e demonstrando sua força.

INÊS — Muito!– beijou os lábios dele aproximando os corpos.

VITORIANO— Eu senti saudades...– gemeu sentindo que seu corpo explodiria em goxo a qualquer segundo.

INÊS — Eu mais...– gemeu.

VITORIANO— Eu não vou aguentar por muito tempo. – sentiu que tinha que aumentar seus movimentos, o membro latejava de modo excessivo, estava explodindo de desejo.

INÊS — Você não vai me esperar?– ela perguntou sentindo as mordidas que ele lhe deu no lóbulo da orelha.– Hoje vai ser sozinho...

VITORIANO— Eu não sei se consigo te esperar, Morenita...– suspirou sentindo o gozo chegar...– Você me torturou tanto que...ahhhhhhhhhhhhhhhhh...

LAS AMAZONAS - Esperando por seu amorWhere stories live. Discover now