Capítulo 29 - Quase o começo

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VITORIANO — Não estou pensando em Débora!– falou com raiva dela por aquela cena.

INÊS — Então, porque isso agora?– apontou para o membro dele.

VITORIANO — Há meses que resolvo meu problema sozinho, Inês!– saiu molhado e veio para perto dela com arroubo e paixão.–Por que a hora que eu pegar você!– agarrou a cintura dela com loucura.– Você tem que estar pronta! É muita saudade e não quero te machucar!

Inês sentiu-se incendiar com os braços dele em seu corpo. Era tanto desejo contido, tanto amor recolhido, tanta vontade de estarem juntos, de estar dentro, de ser carne.

O sexo, quando feito com amor é a centelha de um casal, vai mantê-los unidos por todo tempo que a chama estiver acesa. O amor é apenas o encontro dos corpos? Não! Mas o encontro dos corpos mantêm parte do amor e é o primeiro sintoma de onde a relação pode não funcionar.

Vitoriano desejava Inês com uma fidelidade tão assustadora que mesmo diante uma linda mulher como Débora, mesmo estando frente a frente com alguém de quem ele já havia colhido o gozo, era na sua esposa que pensava todo tempo. Seu desejo era para ela.

INÊS — Você é meu marido!– falou tirando a roupa com pressa e se agarrando a ele com loucura.– Não precisa ficar pensando em outra e se tocando, assim sozinho... Eu já estou aqui para você de novo!

Inês nem deu tempo a Vitoriano de entender o que estava acontecendo, ela ficou nua tão rápido, sentindo que o filho podia acordar e desejando aquele encontro mais que tudo, o abraçou forte.

VITORIANO — Inês, meu amor, você está pronta?– perguntou assustado com a fome dela por seu corpo, beijando e mordendo em todo lugar.

INÊS —Não se atreva me deixar assim, depois dessa provocação indecente com esse cara aí desse jeito!– sorriu se referindo ao membro ereto e a nudez do marido.

Vitoriano gargalhou e pegando o corpo de Inês a colocou sobre a pia. Ela abriu as pernas e o acomodou entre elas de imediato, mas sem penetrar. Aos beijos e carícias, sentindo o corpo responder a cada toque, eles se provocaram como o casal fogoso que eram.

VITORIANO — Eu senti tanto sua falta!– gemeu se preparando para penetrá-la, sentindo os beijos dela em todo canto de seu corpo grande e desejoso de amor.

INÊS —Eu também...– gemeu sentindo os lábios dele em seu pescoço e sentindo os dedos de Vitoriano massageando seu clitóris. O homem sabia onde tocar com uma perícia extraordinária.

Sem mais palavras ele a penetrou, com calma, experimentando o tempo dela daquele retorno, percebendo nos olhos dela se estava sentindo prazer.

VITORIANO — Está bom?– sussurrou no ouvido dela, sentindo os lábios de Inês em seu ombro e tendo a carne dela na sua.

INÊS — Você é maravilhoso...– ela gemeu.– Mas não vá tão de vagar, nosso filho vai acordar a qualquer hora...

VITORIANO— Mas eu quero de vagar, sentindo você, meu amor...– as mãos dele comprimiram o traseiro dela, enterrando-se mais dentro.– Assim, bem dentro, escorregando...

INÊS— Ele vai acordar e vamos ter que parar...– ela gemeu.– Eu não quero parar...– ela gemeu sentindo aquele membro enorme, eficiente, que a fazia fechar os olhos de prazer a cada toque.

Vitoriano acelerou, sentindo a pele de seu pênis roçar na intimidade dela com uma aderência diferente. Gemeu e colocou a cabeça para trás sentindo Inês arranhar suas costas e com a necessidade dela de roçar os seios em seu peito.

LAS AMAZONAS - Esperando por seu amorWhere stories live. Discover now