Capítulo 11 - Brigas, falas e beijos

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Mais alguns, meus amores!!!

INÊS— Vitoriano, você está louco? – Inês falou assustada sentindo as mãos dele levantarem seu vestido, abrirem suas pernas para o encaixe e os lábios buscarem os seus para um beijo quente.

Somente com a possibilidade de perdê-la para sempre, Vitoriano estava explodindo de desejo e inflamado pelo ciúme, queria compensar o tempo perdido.

VITORIANO— Você é minha mulher, Inês! – a voz firme. –Não será a mulher de mais ninguém! Eu exijo que você fique comigo e não volte para Loreto!

INÊS— Calma, meu amor, alguém pode chegar!– ela pediu assustada com aquele arroubo.

VITORIANO— Eu não me importo, eu quero você!– a tequila estava fazendo efeito.

INÊS— Vitoriano, nossos filhos...– ela gemeu enquanto ele lhe tocava intimamente sem o menor pudor.

Vitoriano não deixou que ela dissesse mais nada. Os beijos intensos faziam com que Inês não conseguisse respirar. Ele arrancou cada peça dela até que estivesse seminua e por fim, de modo acalorado e quase cinematográfico, arrancou-lhe a calcinha com loucura.

Inês gemeu e atendeu a todos os desejos de seu amor. Não conseguia resistir, não podia resistir e nem queria, não sabia ser indiferente a ele.

O sexo foi violento, intenso e cheio de prazer. A cada arremetida, a cada toque desesperado de Vitoriano, Inês reagia de modo apaixonado, correspondendo o sexo que amava fazer com ele. Sexo, prazer, suor e sorrisos, essas eram as palavras para definir o amor dos corpos quando eles decidiam estar juntos.

Inês sabia bem o home apaixonado que ele era, mas depois de tudo que tinham feito aquela tarde, não o esperava disposto a mais intimidade, a mais amor, a mais prazer em seus braços.

Vitoriano estava másculo, viril, o homem que ela amava. Ele queria dar prazer, dar-se com prazer e sentir-se com prazer. Somente esta palavra completava o sentimento dele. O corpo grande arremetendo-se para dentro dela, com força, com loucura.

Inês gemeu alto quando sentiu todo seu corpo reacender com o orgasmos intenso que o encontro com ele provocara. Gemeu e se contorceu. Depois relaxou ante o olhar estarrecido dele. Vitoriano esperou alguns segundos que ela recompusesse sua respiração e voltou a penetrá-la.

As arremetidas ficaram mais lentas, porém intensas enquanto ele morava os olhos dela, queria que ela sentisse mais prazer do que jamais sentira. Queria consumi-la assim, com seu corpo agarrado ao dela, com suas almas se completando sem possibilidade de separação.

VITORIANO — Inês...

Cada gemido dele era a representação afrodisíaca do amor. Como poderiam ficar separados depois de todos aqueles anos e com todo amor que tinham para viver. Inês sentia-se a mulher mais feliz e completa com todas as carícias dele.

Vitoriano era carinhoso e viril, era terno e firme, apaixonado e avassalador com as mesma intensidade. Ele era um homem especial e Inês sabia disso cada vez que seus olhos miravam a expressão dele em dua direção, cada momento que compartilhavam, a cada toque, beijo, entrega. Ela o pertencia, e ele a ela.

INÊS — Vitoriano, meu amor...

Inês era agora mais deliciosamente viciante do que na juventude. Ao sentir-se tomado por ela, ter seu corpo coberto por ela, suas intimidades se tocando, se chocando, se querendo infinitamente, ele tinha certeza, nunca deixaria que ela se fosse!

Não Inês, não o seu amor, não mais distante...

As últimas reentradas tinham sabor de despedida e ele a fez gemer e gozar com ele. Inês não podia se esquecer que ele a amava, tinha que ter em seu corpo gravado a certeza de que não seria de mais ninguém.

Os gemidos e a consagração do desejo quando ele depositou-se sobre ela, respiração quente, acelerada, apaixonada. Beijou-a um pouco mais, como se o mundo acabasse naquele instante, depois a soltou e se ergueu.

VITORIANO— Hoje fiz um filho em você, Inês! E mesmo que você decida me deixar, já carrega um filho meu em seu ventre!

Vitoriano ajeitou-se vestindo-se e sendo o mais frio que poderia ser com ela depois de tudo que haviam discutido. A volta a realidade o fazia sentir-se abandonado.

VITORIANO— Não vou implorar para que fique comigo, porque sei que você tem razões para não acreditar que vou me divorciar. Mas eu quero você e quero meu filho que você carrega.

Inês sentiu-se descompassar com aquela declaração. O que responder a afirmação dele. Em todos aquelas vezes que os dois haviam ficado juntos, ela de fato não se cuidara e muito menos ele.

INÊS— O que você quer ou vir de mim, Vitoriano? Um declaração de amor adolescente?– ela ajeitou-se abaixando o vestido e descendo da mesa do escritório. – Eu te amo, já repeti todas a vezes que sou capaz, mas também sei os compromissos que você carrega...

VITORIANO— É por isso que você vai embora com aquele homem?

INÊS— Vitoriano... eu preciso ir.– ela buscou sua lingerie pelo chão, estava jogada ao pé da mesa. Pegou e com ela nas mãos continuou.– Eu quero que você seja feliz.

VITORIANO— Eu só serei feliz com você, Inês.– ele tomou a lingerie rasgada da mão dela e apertou contra seu peito. – Minha mulher é você... E eu sei que você vai voltar para mim... Porque já tem um filho meu dentro da sua barriga...

Sem mais palavras, Vitoriano saiu do escritório. Nada a dizer, nada mais a declarar.

NA MANHÃ SEGUINTE:

INÊS — Sim...– Inês bocejou bem sonolenta.

LORETOBom dia, Inesita...– a voz foi reconhecida de imediato, despertando-a.

INÊS— O que você quer, Loreto?– respondeu sem paciência.

LORETOTe acordei? Liguei agora porque sei que você acorda bem cedo.

Inês suspirou insatisfeita, sim ela acordava bem cedo, mas Vitoriano a deixara exausta depois daquela maratona de amor e tudo que queria fazer era dormir um pouco além das seis da manhã.

INÊS— Diga o que você quer...

LORETO Eu quero vê-la hoje, pedi a Emiliano para vir receber um presente meu e gostaria que você viesse almoçar.– demonstrava alegria.

INÊS— Não somos amigos, Loreto, não vou ficar fazendo visitas cordiais a você...– foi grossa para que Loreto entendesse.

LORETOMas é sua casa e você precisa ver os papéis que preparei para te entregar nosso casamento...

INÊS – Não irei mais, Loreto, eu mudei de ideia.

LORETO Como assim, você não virá?

INÊS— Eu não passarei novamente por toda dor que você me causou... Você se esqueceu, mas eu não... Uma mulher nunca esquece quando já foi abusada.– a voz dela era convicta.

LORETOMas se você não voltar, Inês, eu vou enviar Vitoriano para a cadeia.

INÊS— Você não pode ser tão cruel e destruir uma pessoa inocente!

LORETOMudei de ideia, Inês... quero que você seja minha esta noite ou a polícia buscará Vitoriano amanhã pela manhã. Te espero, Inesita!

Inês desligou e telefone em pânico, não havia o que fazer... sem entregaria a ele em troca dos documentos.

LAS AMAZONAS - Esperando por seu amorWhere stories live. Discover now