Capítulo 30 - COMEÇO

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Não me odeiem e não me matem. Amo vocês!!!! Até a próxima !!!!

Tomado por Inês, Vitoriano urrou de prazer, sentindo ora a boca quente acomodá-lo, ora os dentes roçarem em sua glande. Sugou com força, massageou com os dedos enquanto ele se recostou na parede do boxe.

VITORIANO — Inês, você vai me matar!– ele gemeu sentindo as mãos e os lábios dela em seu sexo.

INÊS — Não morra.– ela sorriu olhando de baixo, de joelhos, por ele.– Eu ainda quero te dar a noite inteira...

E e a noite inteira Inês agradou o seu amor... porque amar é ser agradado. Amar é agradar.

DIAS DEPOIS:

Ela estava lá, de branco, descendo da carruagem enfeitada para uma rainha, toda em flores por todos os lados. Tudo naquela cena era especial. Inês vestia um lindo e longo vestido branco, ajustado a seu corpo e escolhido como um modelo discreto para sua idade. Toda ela era sorriso e paixão...

Vitoriano estava de terno, cinza claro, o rosto estampando uma felicidade quase assustadora. Tudo nele era amor, amor por ela... De todas as imagens espetaculares que a vida lhe concedera, aquela lhe enchia alma de coragem. Inês e sua vontade de amá-lo para sempre.

Eles estavam juntos...

Eles estavam se amando...

Eles estavam se casando por amor...

Esses eram os fatores mais importantes daquela relação. Cumplicidade, gentileza, compromisso com a verdade. Os dois queriam estar ali, os dois não iriam mais esperar pelo amor, o amor já estava entre eles.

No altar, arrumado com a mesa do padre e flores, com o som de pássaros e a linda paisagem de fundo da cachoeira, era só um detalhe. O sol brilhava lindo no céu, mas não tanto quando os olhos dos noivos....

Cassandra segurava o irmão Carlos no braços, Diana, Alejandro e Cony estavam lá, perto um do outro, poucos metros de um Vitoriano ansioso, nervoso ao ver sua amada descer da carruagem. O coração acelerado quando Emiliano deu a mão a Inês e ela sorriu. Vitoriano amava aquele sorriso.

Depois, inspirada pela música tocada pela orquestra de cordas, ela buscou o marido em toda extensão e dedicou a ele um sorriso todo especial. Aquele sorriso que ela lhe deu, dizia: Eu te amo! O sorriso que ele devolver dizia: Eu sei e eu também amo você!

Vitoriano se posicionou e esperou por seu amor, ali, no altar da natureza. Os convidados se levantaram e olharam para a carruagem. Inês beijou o filho e deu a mão a ele. Os dois estavam juntos, felizes, como a família que deveria ser.

EMILIANO— Mãe, você é a mulher mais linda do mundo!– ele beijou o rosto da mãe e ela sorriu emocionada...

INÊS— Você é lindo, meu filho, meu primogênito, meu amor maior... Você e seu irmão são tudo para mim.– beijou o filho e o abençoou com um sinal.

Os dois viraram de frente, de pé no tapete vermelho, seguindo em direção ao amor. Vitoriano começou a chorar quando viu Inês seguir em sua direção. Os corações batiam uníssonos naquele momento e todas as cores do amor se misturam nos olhos deles.

A cada passo dela, ele sentia alegria, a cada sorriso dele, ela sentia felicidade. Tudo neles era a certeza da alegria de um casamento. Uma eternidade foi o tempo que Inês demorara para chegar naquele altar.

Quando se tocaram e ele a beijou nos lábios, claro, os dois esqueceram o passado, a vida, começava ali. Sorriram e desejaram parar o tempo.

A cerimônia durou cerca de uma hora, entre sorrisos e palmas dos convidados, até o momento do "pode beijar a noiva", que Vitoriano fez de modo inovador. Pegu Inês no colo e a beijou assim, em suspenso.

LAS AMAZONAS - Esperando por seu amorWhere stories live. Discover now