A Maré das Lembranças

Galing kay Dani_S_1151

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No último ano de seu High School, Kristin Brook segue o objetivo de se tornar alguém importante no mercado de... Higit pa

NOTA DA AUTORA
TRAILER Part 1 & SINOPSE
PERSONAGENS
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37

CAPÍTULO 22

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Saindo da escola com Quinn, notamos que tem alguns garotos do time conversando com o Nathan numa roda. Todos aglomerados em volta dele e de algo que olham.

— Nossa. — Quinn está abismada com toda essa gente envolta do Nathan — O que será que o astro do basquetebol fez dessa vez.

Eu chego até os meninos e me misturo no meio deles enquanto estão falando.

Eu chego à frente do Nathan.

— O quê? — eu olho para onde ele está sentado e vejo uma moto toda preta novinha em folha, com um capacete maneiro pendurado no guidão.

Eu fico surpresa, enquanto os outros que já viram vão se afastando.

— Kris. — Nathan ergue as sobrancelhas, encostado na sua moto. — Essa é minha parceira. Quero dizer, minha segunda parceira.

Ele lança uma piscadela pra mim.

— Nossa. — sorrio envergonhada.

— Vem cá.  — ele me chama para mais perto, pegando na minha mão na frente de todos e me faz abraçá-lo. — Você gostou?

— Claro. — meu Deus, que vergonha. Eu assumo, estou gostando disso.

— Então se prepara que você vai dar muitas voltas comigo. — ele me lembra, fazendo-me sorrir feito boba.

Quinn chega até nós com um sorriso esplêndido.

— Cara que show! Você tem uma moto irada! — os olhos de Quinn voltam a brilhar — Quando foi que comprou?

— Na verdade, eu sempre tive essa moto, ela estava no concerto. Eu tinha quebrado num acidente. — ele explica. Essas cicatrizes que carrega no braço. Será que é do acidente? — Eu saí do castigo, então...

Quinn o interrompe.

— Mas está tão nova. Tiveram que renová-la. Linda demais. Depois você me deixa dirigir? Algum dia? — ela implora.

— Pode. — ele deixa e eu sorrio.

— Oba! Não vejo a hora. — ela realmente ama veículos. — Estou em busca de um carro ou moto desde o ano passado, mas eu não quero que minha mãe precise me dar um. Eu mesma pretendo comprar com o meu dinheiro. Enquanto não consigo vou pedindo emprestado.

— Eu te empresto. Mas só não pode quebrar minha motoca. — ele brinca e nós damos risos. Motoca?

— Pode deixar brother. — ela solta risos.

— Então beleza mana. — ele ri.

Agora eu estou rindo e me sentindo menos envergonhada.

Eu me sinto bem agora.

— Bom. Eu tenho que ir. — eu aviso.

— Tá, vamos. — Quinn se prepara para ir comigo.

— Cadê meu beijo? — Nathan pergunta com uma voz sexy e eu coro.

— Ok. Te espero no seu carro, amiga. — Quinn me incentiva, virando-se de costas e indo pro meu carro.

Carter me pega pela nuca e me beija nos lábios.  Esse beijo molhado me deixa suspirando. Ele para de me beijar, deixando-me com vontade de mais.

Levo minhas mãos até sua nuca. Ele está do meu tamanho por estar escorado na moto.

Eu o puxo para mais perto e o beijo lento. Ele está me acariciando pela cintura, descendo e subindo suas palmas das mãos em carícias, fazendo círculos em volta do meu quadril, aquecendo o tecido da minha calça jeans e apalpando meu bumbum. Eu o deixo me sentir um pouco e o faço parar antes que eu perca o controle na frente da escola e aproximo meus lábios até o seu ouvido.

— Tenho que ir. — eu sussurro.

— Até amanhã, Kris. — ele sussurra lento e suave.

— Até amanhã, Carter. — eu me afasto dele, solto sua mão e vou para o meu carro.

Quinn já está dentro e eu olho para trás.

Nathan me observa ir com o olhar penetrante.

Não sei, mas ele parece que ficou mais sensual nessa moto.

Faço um sorriso bobo sentindo minhas bochechas esquentarem e entro no carro.

Vou embora passando por ele.

Estou me sentindo como se passasse por um déjà-vu doido.

Para onde será que ele vai me levar? Estou curiosíssima agora.

Estaciono o carro em frente à minha casa, cantarolando a música que vim ouvindo na rádio e sigo até a entrada totalmente animada para esse encontro.

Vejo uma coisa tombada na frente da porta, no chão.

É o all star preto. Só pode ser o que eu perdi.

Mas quem o trouxe até aqui?

Eu me abaixo confusa e o pego, vendo que na sola dele está escrito a inicial Z como se fosse feito algo pontudo e afiado.

Vejo um pedaço de papel sujo no chão que parece ter caído de dentro do all star.

Eu o pego e sinto o cheiro forte de cigarro no mesmo.

Eu abro o papel e leio.

“Você não se lembra de nada, não é? Seria injusto se lembrar de todos e não se lembrar de mim também, anjinha.”

Eu franzo a testa se perguntando de quem devia me lembrar.

Essa pessoa sabe que eu perdi a memória. Essa pessoa sabe além do que eu sei.

Quem será esse Z.

Eu olho para os lados assustada, vendo se não vejo aquele carro escuro e o cara de capuz me observando. Mas mesmo não vendo ninguém na rua, eu sinto ser observada e entro em casa, trancando a porta depressa.

O dia do nosso encontro a dois, chegou. Eu estava contando os dias, as horas, os minutos e os segundos para poder sair com ele.

Eu nunca fui ao encontro desde que me lembro, então, eu não sei muito bem o que vestir hoje, mas vou tentar o possível para ficar bonita para mim mesma e para ele. 

Olho ao meu relógio em cima do meu criado-mudo. Marcam 16h24 da tarde, preciso me apressar. Nathan disse que ia passar aqui às seis horas.

Abro meu guarda-roupa, analiso todas as vestimentas no cabide e não acho nada que me agrade. Eu tenho muitas roupas com cores neutras, exceto as de estampa florida. Pouco estilosa e totalmente longe de ser vulgar.

Eu só tenho aquele vestido preto, mas eu já usei. Eu devia ter escutado a Quinn quando disse que eu devia ter comprado mais roupa de sair com o cara.

Achei que isso nunca ia acontecer e olha como estou agora.

Será que eu devo usar aquele vestido lindo de novo? Ele gostou. Acho que não daria certo para quem vai ir numa motocicleta.

Eu pego uma calça jeans e uma blusa decotada. Preciso de uma jaqueta legal... Couro? Não... Eu só tenho jeans.

Vou pegar uma mais escura possível.

Ok. Faltam os sapatos. Nada de sapatilhas hoje. Tênis talvez.

Será que eu tenho outra caixa com um tênis que ainda não usei? Vai que eu encontro um salto.

Pego a cadeira de estudo, subo nela e tento procurar nas caixas que não mexo em cima do meu guarda-roupa e acabo vendo algo emperrado na brecha do mesmo embaixo da caixa velha onde eu guardo o all star preto.

Eu puxo com cuidado para não rasgar e vejo uma foto de mim com duas pessoas.

O quê?

É uma menina morena aparentemente extrovertida ao meu outro lado um garoto muito bonito de cabelo escuro, parecido com um astro do Rock. Eu estou no meio deles, fazendo um bico torto como uma careta. Pelo jeito eu não mudei muito. Meu cabelo parece diferente do  que eu costumo usar. É maior, solto e escuro. Eu pareço muito feliz com eles e eu não me lembro deles.

Quem são eles?

Eu viro a foto e nela estão três iniciais: B, J, K.


Logo abaixo está escrito: melhores amigos pra sempre, com a letra muito parecida com a minha.

Só pode ter sido eu que escrevi.
Então eu tinha amigos.

Será que é ele nessa foto? Mas parece tão diferente.

“Você não se lembra de nada, não é? Seria injusto se lembrar de todos e não se lembrar de mim também, anjinha.”

A inicial Z não sai da minha cabeça. Se na foto as iniciais são B, J e K. Ele só pode ser o Z.

Será que ele também falava desses dois naquele papel?

Será que ele realmente era meu amigo?

E se foi, por que não vem falar pessoalmente comigo?


Eu preciso saber quem são.

Saio do quarto e desço a escada com a foto na mão. Vejo minha mãe fazendo yoga na sala.

Interrompo ela.

— Pode falar, filha.

— Você se lembra desses dois. — mostro a ela.

Minha mãe se levanta, ajeita o rabo de cavalo e pega a foto da minha mão.
Ela franze o cenho.

— Não, filha. São seus amigos da escola?

— Só se for da antiga escola. Eu não me lembro deles.

— Eu também não. Você nunca falou sobre eles. E quando demos a notícia de que íamos nos mudar você parecia tão feliz de ir. Não parecia ter amigos por lá. — conta ela novamente.

Suspiro, pensativa.

— Então quem são eles?

— Eu não faço ideia filha. Você nunca falava sobre seus amigos até conhecermos a Joanne Quinn.

— Hum.

— Eles não parecem mais fazer parte da sua vida, não é? Você vai se desfazer dela? — ela pergunta e eu pego a foto da mão dela rapidamente.

— Não, não. Eu quero ficar com essa foto. Eu não me lembro deles, mas eu gostei dela. — sorrio.

— Então fique. Mas não fique remoendo o passado. É como seu pai sempre diz...

— Viver o agora. Se preocupar com meu futuro. Eu sei. — mas eu queria conhecê-los.

Se meus pais não sabem quem eles são, isso quer dizer somente aquele cara sabe.

E eu preciso descobrir.

— Não ia sair com sua amiga, filha? — minha mãe me lembra, voltando a fazer seu yoga.

— Ah, sim. Vou sim. — Eu me apresso para o encontro com Nathan. — Vou me arrumar.

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Sim, Kristin Brook está cada vez mais perto da verdade.

No próximo capítulo será o encontro deles. O que vocês acham que vai acontecer nesse encontro? O que estão achando dessa história?

Beijos e até a próxima semana!

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continuação da história