✰*.:｡𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬 𝑬 𝑺𝑬𝑻𝑬✰*.:｡
─✧𝗐𝗁𝖺𝗍 𝖽𝗈𝖾𝗌 𝖿𝖺𝗆𝗂𝗅𝗒 𝗆𝖾𝖺𝗇?⚘ˎ'-
"Em nome do pai, do filho, e do Espírito Santo."
Mary olhava feliz sua filha que estava no colo de Jade, enquanto o padre abençoava a pequena garotinha. Gilbert estava ao lado dela, também sorridente. Sebastian também estava feliz, sentando na cama ao lado de sua esposa.
Delphine estava toda bonitinha, com um vestido branco de renda, que combinava com sua touca. Ela estava inquieta nos braços de sua madrinha, mas tudo indicava que ela estava feliz.
Eles sabiam que daquele momento em diante, Delphine seria de fato muito feliz, mesmo tendo uma grande perda em sua vida.
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Depois de todo ocorrer, Mary e Jade estavam sozinhas no quarto, conversando.
—eu gosto tanto de você, Jade. Você me ajudou nos momentos em que eu mais precisava, sem se importar com o que viria depois. É uma garota tão corajosa, e você não tem medo de defender o que pensa. Eu me orgulho de você, muito.
—eu não quero que você vá, Mary.—Jade chorou.
—é o ciclo da vida, garota.—ela respondeu, limpando algumas lágrimas do rosto da menina.—eu já cumpri meu papel aqui na terra. E eu tenho certeza que a sua jornada está só começando. Mesmo que eu não esteja aqui presente, vou estar te vigiando lá do céu. E quando você e Gilbert se casarem, pode ter certeza que eu vou ser a pessoa mais feliz do mundo.
—Mary...—Jade sorriu.—eu vou sentir muito a sua falta. Você foi tão gentil comigo por todo esse tempo.—fez um bico emburrado na cara.— Lembra de quando nos conhecemos? A nossa primeira conversa, quando estávamos indo a sua casa. Quando você desabafou comigo sobre o Elijah, e também no dia do seu casamento. Tudo isso me fez sentir que estávamos cada vez mais próximas, e eu estava tão feliz com isso. Você é muito mais que só uma amiga, Mary. Você é minha família. E não sei se vou ser forte pra te perder assim.
—vai ter que ser. Tem pessoas fora desse quarto que esperam muito de você, e precisa ser forte pra eles.
Jade voltou a chorar. Mary pediu para que ela se deitasse ao seu lado, e então foi feito. As duas ficaram abraçadas por um tempo, até que Jade se acalmasse.
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Jade chegou na casa cedo no outro dia. Viu Gilbert se preparando pra sair, e ficou que queixo caído quando ouviu que ele ia ao gueto.
—por que você vai lá?
—a Mary me pediu pra achar o Elijah.
—mesmo depois de tudo o que ele fez?
—é o filho dela, Jade. O que ele fez ou não agora não importa.—respondeu, fazendo ela suspirar.
—vou com você.—ela disse pegando seu casaco.
—vai mesmo perder a escola?
—eu não vou perder a chance de dar uns belos tapas na cara dele se eu o encontrar.
E então os dois saíram em direção a estação. Era cedo então não tinha tanta gente. Compraram as passagens e embarcaram no trem. Jade dormiu o caminho todo, já que estava cansada e quase não dormiu na noite passada.
Caminharam por Charlottetown até chegar no gueto. Mary tinha vos dito que Elijah passava o dia no bar da cidade, então era pra lá que eles iriam.
Assim que abriram a porta, sentiram o cheiro forte de bebida. Jade colocou a mão na frente do nariz, mas voltou a sua postura assim que viu que os homens ali olhavam rindo para ela.
Puxou a manga do casaco de Gilbert, recebendo um olhar do mesmo. Jade não estava com medo, estava apenas receosa, e ficou aliviada quando viu que o amigo a entendia.
Os dois se aproximaram do balcão, sendo encarados por um homem que parecia comandar o estabelecimento.
—bem que eu vi que tinha um branco vagando por aqui sem intenção de ir ao bordel.—ele riu.—e ainda trouxe uma amiga.
—estamos procurando por Elijah Hanford. Você o conhece?
—sim.—o homem respondeu.
—sabe onde podemos encontrá-lo?—Jade tomou a palavra.
—sei exatamente onde ele está. Mas isso importa se eu te oferecer seja lá o que for por um preço melhor?
—temos notícias da família dele. Pode ajudar?
—sim, e não. Ele foi embora a tempos. Conseguiu um dinheiro e pegou um navio para os Estados Unidos.
—tem certeza?
—a esta altura já deve estar em Nova York. Sei que não era o que queriam ouvir. Tomem alguma coisa, vai melhor seu dia.
—vamos recusar. Mas obrigada mesmo assim.—Jade puxou Gilbert pela mão, e assim eles saíram rapidamente do local.
—o que vamos fazer agora?—ele pergunta.
—vamos avisar as amigas da Mary. Elas tem o direito de saber.
Gilbert assentiu, e então eles caminharam em direção a lavanderia. Adentraram o local, sentindo o vapor quente bater em seus rostos. As mulheres os olharam, mas logo voltaram sua atenção para o que estavam fazendo.
Jade rolou os olhos por ali, vendo as duas mulheres que procuravam. Constance e Jocelyn.
—o que vocês dois estão fazendo aqui?—Constance pergunta.
—acho melhor conversarmos lá fora.—Jade disse.
As duas mulheres concordaram. Largaram seus postos, saíram do estabelecimento e se sentaram no banco que estava perto da porta.
—é a Mary. Ela está muito mal, e não tem muito tempo de vida.—Jade explicou a situação, vendo as mulheres ficarem espantadas.—viemos avisar o filho dela, mas o dono do bar disse que ele foi embora.
—coitada da Mary.—Jocelyn lamentou, se virando para a amiga que já estava chorando.—amanhã pedirei um adiantamento do meu salário, e pegamos uma carruagem para ir vê-la. Se você concordar, é claro.—olhou para Gilbert.
—é claro, vocês serão bem vindas. Mas deixe-nos acompanhá-las no trem. Vamos pegar o próximo.
—mas não temos dinheiro para a passagem.—Constance diz.
—não se preocupem com isso. Podem ficar conosco até a Páscoa, queremos fazer algo especial para a Mary. Será ótimo ter ajuda.—Jade sorriu para as duas, que devolveram o gesto.
—obrigada, aos dois. Vocês são muito gentis.
—tudo bem, não precisam agradecer.
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Assim que chegaram em Avonlea, pegaram uma carroça para ir até a casa de Gilbert. Chegaram em boa hora, estava na hora do almoço.
—olha o tamanho dessa cozinha.—Constance suspirou.
—Constance, Jocelyn!—Anne exclamou.—como é extraordinário ser surpreendida por figuras tão familiares e afetuosamente conhecidas!—ela se levantou, animada.
—significa que ela está feliz em nos ver?—Jocelyn perguntou a Jade que estava ao seu lado, esta que apenas riu.
Anne abraçou as duas, com seu grande sorriso no rosto que encantava a todos.
—vocês aceitam algo depois dessa longa viagem?—Marilla oferece.
—só queremos ver a nossa Mary.
—no final do corredor, o quarto da esquerda.—Gilbert explica.
Elas foram em direção ao corredor, enquanto Jade foi ajudar Anne e Marilla com seja lá o que elas estavam fazendo.
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Hi Lorena.
Oi gente KKKKKKKK
Eu queria pedir desculpas pela demora, ontem foi meu aniversário (03/01) e estávamos comemorando desde o dia primeiro KKKKKKK
Mas vamos voltar a programação normal em breve, não se preocupem.
Beijo❤️
(O capítulo não foi revisado, tá? Então perdão pelos erros)
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