A Maré das Lembranças

By Dani_S_1151

7.7K 1.9K 9.8K

No último ano de seu High School, Kristin Brook segue o objetivo de se tornar alguém importante no mercado de... More

NOTA DA AUTORA
TRAILER Part 1 & SINOPSE
PERSONAGENS
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37

CAPÍTULO 17

173 46 207
By Dani_S_1151

>> Coloquei a música pra quem quiser ouvir durante a cena de início - Espero que gostem <<

Ouço o estalo de nossos lábios, conforme essa música lenta que toca no rádio do carro.

Estou me deixando levar, com esse beijo intenso e eu não consigo mais parar.

Os pequenos pelos de minha pele se atiçam e meus desejos me consomem.

Seguro sua nuca e ele faz o mesmo, suspirando, eu puxo seu lábio inferior com os meus.

Ele me explora, descendo seus lábios até o meu pescoço, sabendo exatamente como me deixar desse jeito.

Continue, não pare agora. Minha mente implora, sentindo esses lábios macios.

Eu puxo a sua touca cinza e ela sai em minha mão. Estou de olhos fechados, mas posso sentir seu cabelo bagunçado entre meus dedos.

Eu puxo os fios de leve e ele geme baixinho e eu faço o mesmo, deixando meu corpo cair para a porta.

Minha cabeça está sobre a janela embaçada. Por conta do sereno? Ou pela quentura de nossos corpos?

Ele é tão quente, fervendo por cima de mim, quase se deitando. Eu já não consigo relutar. Ele me toca, me invade, tateando-me por toda parte com essas mãos com anéis gelados, rolando sobre minha pele arrepiada.

Essa sensação que eu nunca devo ter sentido antes, está acelerando meus batimentos.

Despindo-me, ele encaixa seu quadril entre minhas pernas que estão para cima e começa a fazer movimentos de vai e vem, fazendo-me sentir sua frente rija pressionando contra minha intimidade por baixo do tecido, enquanto me beija nos lábios, puxando-o com os dentes, dessa maneira envolvente.

Eu estou perdendo meu casaco no carro. Ele está beijando meu ombro exposto, fazendo uma trilha imaginária por aqui.

Parando por um instante, ainda me fazendo sentir seu membro rijo contra a minha intimidade, ele me olha fixamente, com seus olhos penetrantes. Segue com os dentes até o meu lóbulo da orelha e mordisca.

Inclino a cabeça, deixando escapar um gemido mais alto, sentindo um prazer extraordinário e acabo esbarrando minha mão descontrolada na buzina do meu carro.

Nathan pula e eu também pelo susto. Ele acaba batendo a cabeça no teto do veículo.

Cachorros latem; vizinhança se toma atenta.

Droga!

— Argh... Merda. — Nathan está realmente assustado.

— Aí meu Deus. Desculpa. Você está bem? — pergunto ao vê-lo resmungar sentindo meu coração extremamente acelerado.

— Está tudo bem. — ele esfrega atrás da cabeça.

Constrangida, eu ajeito a alça da minha jardineira que foi aberta por ele e percebo que é hora de ir.

— Acho melhor nós pararmos por aqui. Os vizinhos vão suspeitar. — eu ligo o carro — Eu preciso ir.

Nathan assente.

— Infelizmente eu também tenho que ir. —  ele se aproxima silencioso e me dá um selinho lento — Espero que não continue sem mim.

Sua voz rouca sugere que ele sabe o que fez comigo. Ele realmente sabe como me deixou e parece gostar disso.

— Você também. — ressalto o quanto ficou suado e exaltado.

Ele ri pelo nariz, fazendo um sorriso torto e sai do carro.

— Vejo você na segunda.

— Até... s-segunda. — balbucio.

Arfo, ainda sentindo toda a adrenalina. Meu corpo ainda está reagindo de forma... diferente.

Mordo o lábio, contendo meus pensamentos impuros, sem acreditar no que acabara de acontecer aqui.

Toco em meus lábios com a ponta dos meus dedos e acabo sorrindo.

Piso no acelerador.

É segunda-feira outra vez. Uma semana se passou depois de tudo que aconteceu. Se em uma semana houve tudo isso, imagine como será daqui a algum tempo?

Eu, Kristin Brook dei uns amassos no garoto que dias trás queria total distância.

Meus pensamentos não saem dele. Eu não consigo parar se pensar na forma que me tocou, que me beijou.

Eu quero parar de pensar, mas eu não consigo mais.

Eu quero poder entender por que de repente tudo mudou entre nós.

O que eu estou sentindo agora, isso está mais forte do que ontem e sábado.

É como se eu tivesse saudade e quisesse vê-lo de novo.

Quisesse sentir tudo aquilo de novo que somente ele sabe como fazer.

Passei o domingo inteiro no quarto, pensando nele. Por quê? Tentei ler, tentei estudar, tentei desocupar minha mente com qualquer outra coisa, mas nada estava adiantando. Eu só quero sentir aquilo de novo.

Hoje parece que está pior.

Neste momento eu estou estacionando o carro no estacionamento da escola.

Eu não falo com Quinn desde sábado. Ela sumiu. Não deu notícias e me deixou preocupada.

Agora temos que colocar a conversa em dia.

E eu não sei se eu vou aguentar olhar para minha melhor amiga todos os dias e não contar a ela o que rolou nesse carro na noite de sábado.

Dentro do veículo, Quinn está falando de quem? De Nathan Carter outra vez.

— Está sorridente hoje amiga. Que milagre é esse? — repara Quinn, fazendo-me perceber que eu não estou conseguindo me controlar.

— Sei lá. Acordei assim. — não sei se devo contar o que aconteceu.

— Hoje meu dia vai ser corrido. Se amanhã tiver sol, podíamos sair nós três depois da aula. Sei lá. Ir à praia só pra ver o mar ou ir até a quadra pública de basquete jogar com ele de novo. Que tal? — ela está tão animada.

E ela inda me inclui nisso e não inclui o garoto que beijou no Sábado. Isso está estranho.

— Mas e o Tony? Ele não vai conosco? — pergunto, vendo-a perder o sorriso rapidamente — Nós ainda precisamos desempatar o jogo.

— Ele... Ele não precisa ir. — Quinn o exclui com uma expressão muito séria que quase não vejo em seu rosto.

— Por que não? Vocês não se beijaram no Sábado?

— Foi, mas...

— Vocês não transaram? — pergunto, vendo que a mesma demora pra me responder. — O que ele fez com você, Joanne?

— Nada. Ele não fez nada. — ela prece triste com isso.

— Então o que fizeram?

— Nós ficamos nos beijos e fomos para trás do carro dele e ele me mostrou a camisinha, sendo um fofo comigo. Estávamos prestes a fazer, quando...

— Quando...

Ela pressiona os lábios, com um pouco de dificuldade em dizer.

— Eu o impedi. — ela confessa e eu não consigo dizer nada agora, apenas ouvi-la. — Eu sei. Eu sei que ele é um gato. Perfeito e sarado, mas... Eu não sei o que deu em mim eu só vi a imagem de outra pessoa na hora e eu não consegui continuar.

Droga!

— Quem você viu? — pergunto já sabendo a resposta.

— O garoto mais diferente que eu já conheci.

Eu sabia. Sabia.

Olho pra frente.

— Entendo. — eu digo.

— Nathan Carter é único. Não sei explicar. O jeito dele. Ele não é perfeito, ele é apenas ele mesmo e é isso que eu gosto nele. Seu jeito de agir e ser, sem se importar com o que os outros irão pensar. — ela tem razão. — Eu só preciso ter coragem de dizer o quanto eu gosto dele. O quanto eu quero que seja com ele.

Meu Deus!

Não posso dizer o que aconteceu, mas eu quero. Mas ela vai me odiar e a nossa amizade acabar. Eu não quero vê-la triste e ainda por minha causa.

— Kristin? — Quinn me chama num tom desconfiado e eu olho para ela sem entender por que suas palavras estão tão lentas e sua face duvidosa.

— O que foi? — eu pergunto.

Ela se abaixa e parece pegar algo no chão do carro embaixo dos meus pés.
Eu me tomo intacta tentando entender o que foi isso e ela levanta o tronco e me mostra.

— Essa não é a touca do Nathan? — ela me pergunta, segurando a touca dele e eu paraliso. Isso não devia estar aqui no meu carro. Aquele doido esqueceu aqui e fui eu que tirei. Por que eu fui fazer isso? Por quê? — Por que a touca dele está jogada desse jeito no seu carro?

Continue Reading

You'll Also Like

93.2K 7.3K 84
Daysha Cupper, uma jovem evangélica de 17 anos, que enfrenta a mais dolorosa das dores: a perda de seu pai. Envolta em luto e lutando contra a depres...
26.5K 5.2K 61
Você se acha capaz de ajudar uma pessoa a se livrar da depressão? Rebecca Patrícia Armstrong, uma cowgirl que administra a própria fazenda ao lado de...
305K 18.7K 75
Selene Coppolo, uma jovem e talentosa dançarina de 21 anos, brilha sob as luzes da boate mais exclusiva de Florença. O que poucos sabem é que a boate...
943K 50.3K 61
Amélia Ferrari acaba de voltar do internato de Londres depois de 3 anos. Ela só não imaginava que esse tempo fora viria cheio de surpresas, começando...