Meu Querido Monstro ( Andamen...

By AnaC_Oliveira

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Está história é totalmente fictícia! Tudo que Adônis queria era ver a ruína de seu pai, Klaus, poder tomar a... More

Prólogo
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AVISO!!! LEIAM POR FAVOR
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By AnaC_Oliveira


Capítulo não revisado! Tenham uma boa leitura.

*
Adônis
*

Eu estava sentado encarando o homem que é o meu pai, o mesmo esbanjava um sorriso que eu teria o prazer de arrancar.

A morte lhe cai bem, pai.

Pensei em como viveria aliviado se ele estivesse a sete palmos em baixo da terra.

— O que você quer? — perguntei rude. Não vim aqui para encara-lo
Eu não o suportava.

— Não vai dar um abraço no seu querido pai? — sorriu.

Encarei-o sem emoção alguma.

— Eu te daria um tiro no meio da sua testa. Você quer meu querido pai ? — sorri sarcasticamente — Vá direto ao ponto.

Olhei para o meu relógio. Estava perdendo tempo com esse maldito.

— Tenho algo a lhe oferecer — começou me entregando um documento — A herança será toda sua de uma vez por todas.

Gargalhei sem humor algum. Ele acha que sou algum idiota?

— Não seja estúpido, Klaus — o olhei — Você nunca faria isso de mãos beijadas — disse a verdade.

A herança da minha família é minha por direito mas esse maldito, conseguiu passar tudo pra ele, me roubou. O maior culpado do meu inferno era ele.
Desde sempre.
Eu tinha o meu próprio negócio, era próspero. De fato não precisaria dessa herança mas eu não daria esse gosto a ele.

— Estou falando sério meu filho — revirei os olhos impacientemente — Leia o documento que está em suas mãos .

Olhei para aquele papel, li tudo atentamente. Cada palavra que eu lia me deixava ainda mais puto. O que ele realmente quer com isso?

Seria muito fácil e isso não é a cara dele.

No documento dizia que toda a herança seria definitivamente minha se eu me casasse com alguém, alguém escolhida por ele.

— O que você realmente pretende com isso, Klaus? — o olhei impacientemente.

— Como viu aí, se fizer o que foi proposto terá tudo para você. Como pode ver, já assinei — ele sorriu.

Fácil demais.
— Se ficar casado por um período de um ano e seis meses, terá tudo pra você — continuou — A moça será escolhida por mim mas se você fazer com que ela desista antes desse prazo, perderá tudo em definitivo para mim — disse por fim.

Olhei novamente para o documento, isso seria muito fácil. O documento já assinado por ele esperava por minha assinatura.

Algo tem aí.
Ficar casado por esse período, seria fácil. Tudo estaria nas mãos de quem ele escolhesse.

Sorri amargamente.
Era óbvio.
Ele iria escolher alguém especificamente para me fazer perder. Alguém que estivesse com ele.
Com certeza alguma golpista como ele. Quanto ele daria para essa pessoa?

— Isso seria muito facil, Klaus e você nunca foi disso — disse.

Ele me encarou.
— Realmente mas está aí — me encarou — A escolha é sua. Aí diz que se houver trapaça de ambos os lados tudo estaria igualmente perdido.

Ele não iria fazer algo para prejudica-lo . Ponderei. Estava curioso para saber o que ele pretendia e não exitaria para derruba-lo de uma vez por todas.

— Me entregue uma caneta — pedi, ele sorriu ao me entregar o objeto.

Assinei.
Iria cumprir com aquela palhaçada.

— Você que não me trapace, Klaus. A sua cabeça é um item importante na minha coleção — encarei seriamente — Não provoque a minha ira, sabe que me banharia no seu sangue maldito — entreguei o documento a ele e me levantei.

— Eu também te amo filho — pude ouvir enquanto saía, não sem antes pegar a cópia daquele documento.

Sai daquele lugar e entrei no meu carro.

  A minha mente tentava encontrar uma lógica para explicar o porquê dele ter feito isso.
Enfim.
Ele que não me tente.

Sou interrompido pelos meus pensamentos quando ouço o meu telefone tocar.

Kiela
Revirei os olhos.
Uma puta emocionada.
Deixei o telefone tocar, hoje eu não estava com paciência.

Nunca estou. Mas hoje era o limite.
Precisava dos meus remédios.

A única coisa que me controlava, que controlava a minha raiva. Não conseguia dormir sem eles, me alimentar sem eles e não conseguia evitar o caos por onde eu estivesse sem eles.

Entro em minha casa. O casarão Colonomos, a única coisa da minha herança que permanecia no meu nome. Era aqui que vivia, só e com alguns poucos empregados.

Viver só era algo que eu já tinha me acostumado. Era bom viver só.

Já dentro do meu quarto eu me olhava no espelho, dei um sorriso sem emoção. Eu estava morto e com a alma no inferno.
  Tirei a minha camisa e fitei algumas das muitas tatuagens que eu tinha.
Todas elas me lembravam a dor da alma.

Peguei alguns comprimidos e os engoli de uma só vez.

Adônis Colonomos essa será a sua primeira marca...

Lembranças...

E esse será o seu primeiro sacrifício...

Malditas lembranças.

O sangue do seu sangue...

Todos eles.

Você foi escolhido para o mal, a dor. Está proibido de ter piedade.

Está marcado, e nada mudará...

Malditos!

— MALDITOS! — Lancei aquele grande espelho na parede, fazendo com que ele partisse em mil pedaços.
Eu estava furioso.

Respirava descompassado, o remédio começava a fazer efeito.
Tentei me controlar.
Não pense!

Não pense!
Não queria machucar ninguém agora.

Não agora...

A dor é prazerosa, ver a dor é prazerosa.
 
Não, por favor!
Tenha piedade, não faça isso por favor.

Não tiveram piedade.

Veja, logo você será o próximo. Logo você estará aqui.

O poder sera seu!

Se controle, Adônis.

Não é o momento. Ainda.
Me deitei e fechei os olhos com força. Tudo que eu precisava agora era ter toda a herança.

Que Klaus não me engane ou cabeças rolariam e não seria a minha.

Me lembrei do detalhe: A pessoa que ele escolheria.

*
*
*
  Duas semanas passaram e aqui estava eu, esperando Klaus e a mulher que ele havia escolhido.
Suspirei irritado. Eu não teria paciência para lidar com uma vigarista como ele.

— Adônis, meu filho — diz ele atrás de mim, não me importei em olha-lo. Então ele se sentou em minha frente com ela ao seu lado.

Aquela mulher não é estranha. A olhei de cima a baixo e vi a mesma ficar constrangida.

Patética.

— Essa é Catarina, ela é a moça que escolhi — disse ele.
Quase gargalhei.
Ele poderia estar brincando.
— Devia ter escolhido ao menos uma bonita e descente —disse o encarando.

— Adônis, o trato — ele disse.
Ela estava quieta.

Assim é bom!
— Pensei que não me arrumaria qualquer coisa, algo que não me envergonh...

— Você se acha muito né — ela me interrompeu, a encarei e a mesma me olhava irritada — Um homem sem educação e insuportável como você quer pôr defeitos em mim! —  disse ela enquanto me encarava.
Pele negra, cabelos cheios e pelo o que vi uma língua sem freios.

Quem essa garota pensa que ela é?. Eu poderia arrancar a sua língua em dois tempos.
E a olhando bem...

Ela era garota que trabalha naquele lugar. A mesma que se esbarrou em mim.

Olhei para o meu pai.
Agora eu entendi o que ele pretendia.

Maldito!

— Melhor medir as suas palavras garota ou se arrependerá amargamente — disse num tom ameaçador e vi a mesma perder a pose e me olhar com medo.

Bom.
É só o começo garotinha!

























Espero que tenham gostado desse bônus! Votem e comentem.
Bjs❤️

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