A Maré das Lembranças

By Dani_S_1151

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No último ano de seu High School, Kristin Brook segue o objetivo de se tornar alguém importante no mercado de... More

NOTA DA AUTORA
TRAILER Part 1 & SINOPSE
PERSONAGENS
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37

CAPÍTULO 14

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By Dani_S_1151

— Eu chamei você para se divertir e não para ficar pelos cantos. — Nathan me lembra disso enquanto me leva para a pista de dança. Eu chego com ele até o meio da pista; começou uma música divertida. Eu não sei dançar. Por favor, não me pergunte. — Sabe dançar?

Droga, ele perguntou.

— Não. Eu me sinto um ponto apagado no meio de luzes.

— Kristin, a única luz que eu vejo nesse lugar é a sua. — eu olho em seus olhos e eu fico surpresa com o que acaba de dizer. Ele pega em minhas mãos. Eu posso sentir seus anéis. — Solte-se. Eu vou ensiná-la.

— Ok. — eu aceito e ele começa a dançar para mim do jeito dele. É totalmente masculino, mas, eu vou tentar pegar.

— Balança a cabeça, solta os pés, mexe esse quadril, remexe um pouco. — ele me mostra e eu tento com uma mexidinha. Estou tentando mesmo. — Isso.

— Assim? — eu começo a dançar do meu jeito toda desengonçada, ainda mais com esse all star maior que meu pé.

— Não. Espera... Argh! — acho que pisei no pé dele.

— Desculpa. Esse all star é um pouco grande pro meu pé. — confesso.

— Estou vendo. — ele está surpreso.

— E eu não sei dançar. — torno a dizer, rindo de nervoso.

— Calma, não precisa ficar nervosa. Para tudo tem sua primeira vez. Tenta ir mais devagar, procurando não pisar no pé de ninguém. Apenas sinta a música. — ele me incentiva e eu tento sentir a música. Eu espiro fundo, fecho os olhos e tento...

Em meio a tantos jovens eu sou a única parada aqui de olhos fechados. A música é tão divertida, essa batida dá vontade de pular. Ouço a voz de Nathan perto do meu ouvido, ele diz para eu sentir. 3, 2, 1...

Eu me solto e começo a dançar com ele.

— Isso, assim mesmo. — ele gostou, está sorrindo.

Eu me empolgo. Já não consigo mais parar.

Ele me pega pela cintura, eu começo a me remexer com ele.

Estou tocando em seus braços... São fortes. Eu tento não tocar muito, mas ele está me dando liberdade.

Eu avanço e me viro de costas para ele. Eu posso sentir suas mãos ocuparem meus quadris enquanto rebolo junto a ele. Sinto sua frente volumosa por trás e a minha mão pousa automaticamente no seu rosto.

Ele solta um suspiro quente sobre a curvatura de meu pescoço e sinto seus lábios se aproximarem vagorosamente a hélice da minha orelha.

Sinto um leve arrepio, acabando por descobrir que esse meu local é sensível.

Droga... Meus olhos estão se fechando involuntariamente. Ele está tão perto.

Eu me afasto, evitando parecer que estou levando isso como segunda intenção, pois eu não estou.

No entanto, esse contato físico me faz questionar.

Perco o ritmo virando-se de frente para ele que me puxa de volta para si.

Nossos corpos se chocam de frente e ele me olha de uma maneira misteriosa com essa música envolvente.

Não sei o que ele está pensando agora, mas sinto que não são pensamentos puros.

Droga. Será que ele bebeu?

Estamos numa festa, então provavelmente sim. Ou não. Eu ainda não o vi com um copo na mão.

Esses lábios entreabertos e aveludados estão me atraindo.

Eu quero sair, mas ele está me segurando forte, deixando-me envolvida.

Nathan semicerra o olhar para mim, deixando-o penetrante.

Ele parou no tempo, mas agora abre um sorriso e solta uma gargalhada.

— Relaxa. Não precisa ter medo. Eu não vou fazer nada. Nada que você não queira. — seu semblante e sua voz soa sugestivo, enquanto olha para os meus lábios entreabertos.

Ótimo, ele percebeu que essa aproximação me intimida.

— Cheguei! — Quinn aparece e está sozinha, sem o Tony Robinson. Eu me afasto do Nathan rapidamente. — Nossa. Tony não parava de falar. É bizarro saber que temos tanto em comum. Ele é um garoto legal, mas, eu estou de olho em outra pessoa agora.

Ela está fitando o Nathan na cara dura e ele me parece tenso, com o cenho franzido, olhando-a.

Ok. Eu acho melhor eu me retirar desses olhares. Vou deixá-los sozinhos antes que sobre para mim.

— Hey, Kristin! Aonde você vai? — ela me pergunta.

— Eu vou beber alguma coisa. — aviso, retirando-me, passando por jovens.

— Nada de cervejas, hein. Estou de olho. — eu olho para a Quinn que parece brincar comigo e a encaro, pois ela sabe que eu não bebo esse tipo de bebida e nunca vou beber.

Nathan continua sério. O que houve?

Tudo bem, eu vou comer uma pizza. Se é que ainda tenha.

Ando novamente pela casa. Meu corpo ainda carrega a adrenalina que tive dançando com ele.

Foram poucos minutos, mas eu gostei disso e eu quero mais disso.

Volto para a mesa de pizza e pego um copo de ponche. Encho meu copo e bebo.

Faço careta. Acho que tem álcool aqui.

Volto a ver por distância, Nathan e Quinn dançando juntos.

Bebo mais um pouco.

Talvez alguns goles de cerveja não me faça mal.

Vou pra outro canto.

Um casal esbarra em mim e sobem a escada. Ambos estão sorridentes. Sei aonde isso vai dá.

Não quero nem pensar.

Preciso pegar um ar e vejo que a porta dos fundos da casa da tia do Daryl está aberta.

Eu passo pela cozinha cheia de garoto bebendo cerveja e fumando maconha.

O ato em excesso pode ser prejudicial para saúde deles, mas, eles parecem felizes.

Eu chego no jardim dos fundos e é muito bonito, mas parece que tem alguma coisa queimando aqui. Mas eu não vejo uma lareira ou fogueira.

Tem só duas pessoas aparentemente se beijando naquele escurinho.

Estou sentindo uma tontura repentina.

Observo as luminárias penduradas no alto que parecem mais brilhante que o normal e acabo tropeçando com o all star, indo direto às pedras no chão,  mas alguém me segura antes disso.

Eu abro os olhos, vendo duas mãos grandes com as veias saltadas e tatuada com letras maiúsculas segurarem firme nos meus braços, com tanta força que chega a doer um pouco.

Olho para quem está na minha frente e as lâmpadas acima não estão me deixando enxergar o seu rosto escondido nesse capuz escuro.

— Valeu. — embora o ato fora meio bruto.

Ele não diz nada, enquanto me ajuda a se levantar.

Eu não sei quem ele é, mas o cheiro dele é familiar.

Esse cheiro de... cigarro.

Agora consigo enxergar seu rosto e ele parece distorcido com os olhos todo escuro, como se fosse um monstro.

Quem é ele!

Eu me afasto dele rapidamente, enquanto abaixo o meu vestido que ficou mais curto por conta do que houve e corro para dentro, enquanto o mesmo apenas me deixa ir.

Ele é tão alto.

Só pode ser coincidência. Não é possível que seja a mesma pessoa que vi fumando em frente à minha casa.

Estou ofegante e ficando tonta.
Vou em direção a pista de dança.

A maconha está amena agora, mas eles estão chapados e eu acho que eu estou ficando também.

A festa não é ruim, mas, eu sinto que eu devo ir embora daqui.

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O que estão achando da história??

Será mesmo que foi coincidência??

Vejam a parte 1 do trailer da história.

Até a próxima semana! :)

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