A Love Attached To Blood (REV...

By PoetaCJ

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Há séculos, ocorreu um novo avanço tecnológico na medicina, dando poder ao homem para criar novas raças de hu... More

Capítulo 01- Era uma vez
Capítulo 02- Faculdade
Capítulo 03- Primeiro dia
Capítulo 04- De novo?
Capítulo 05- Antisocial
Capítulo 06- Romeu e Julieta
Capítulo 07- Brigas e Preconceitos
Capítulo 08- Intesidade
Capítulo 09- Lembranças?
Capítulo 10- Desentendimentos
Capítulo 11- Festas
Capítulo 12- Vamos conversar
Capítulo 13- Perdão ou afastamento?
Capítulo 14- Estreia
Capítulo 15- Apenas amizade?
Capítulo 16- Encontro diferenciado
Capítulo 17- Quem é a fraca agora?
Capítulo 18- Problemas de montão
Capítulo 19- Dia tranquilo
Capítulo 20- Novidades e discussões
Capítulo 21- Colocando tudo à mesa
Capítulo 22- Cio atrasado
Capítulo 24- Amigos loucos
Capítulo 25- Você me paga
Capítulo 26- Promessas
Capítulo 27- Minha ômega
Capítulo 28- Dois novos casais?
Capítulo 29- Agentes em ação
Capítulo 30- Explicações
Capítulo 31- Planos em prática
Capítulo 32- Fim
Capítulo 33- Traição e amor

Capítulo 23- Fim do cio

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By PoetaCJ

Chuuuuuuuuuuuuupaaaaaaaaa chochota, na maciota, chupa chochota é uma coisa linda, meter a lingua, na sua vagina, só não gosta quem não fez ainda. Vai, thutchatuhuta...

ENFIM, vocês bateram a meta faz tempo, mas eu só consegui postar agora, foi mal, tava escrevendo ainda, eu tive problemas de criatividade, mas consegui postar outro ainda esse mês. Urrroooo.

É isso, até.

(.)(.)

Narradora Point Of Views

Há alguns atrás, quando o Cio de Lauren havia começado, Sinuh e seu marido entraram em contato com os pais de Lauren, eles disseram o que estava passando e, ambos decidiram contratar uma equipe de segurança para as duas.

Mike, de início não ficou muito feliz que sua menina estava passando o Cio com alguém, mas depois de um belo sermão da sua esposa, que estava cansada do seu marido sempre reclamar de tudo. Então, ele acabou se reconfortando, sabendo que, pelo menos, Lauren estaria mais segura com uma alfa como Camila ao seu lado.

As agentes ajudaram em tudo, até mesmo na ronda do dormitório do casal e, quando o grupo do governo chegou, eles foram rapidamente expulsos pelos seguranças contratados, pois, como era uma ação confidencial, eles não tinham ido em muitos.

Por fim, eles decidiram vir cuidar das meninas de perto. Eles esqueceram o passado e focaram no futuro, afinal, tudo havia acontecido por conta de uma borrice cometida por Alejandro e Michael há alguns anos, nada mais justo do que eles concertarem, se bem que, as suas esposas estão mais empenhadas nisso do que eles.

- Lauren não vai nos perdoar quando souber de tudo.- Michael comentou com Alejandro, sentindo seu peito pesar com sua própria constatação. Alejandro bufou.

- Camila também não vai. Nós pecamos muito separando as duas, elas podiam ter sofrido menos.- O outro falou, também com pesar.

As consequências de seus atos nunca foram tão assustadoras quanto agora.

- Mas na época parecia tão certo.- Resmungou, Alejandro, inconformado.

Eles passaram o voo inteiro conversando e tentando encontrar maneiras de suas filhas não serem interrompidas durante o cio, mesmo eles parecem não gostar da ideia das duas juntas, não tinha muito o que fazer, o destino havia juntado as duas novamente.

- Era o certo a se fazer, Alejandro. Sabíamos que ao pegar aquelas amostras estaríamos as ligando para a vida toda e todos os riscos que todos correriam, só não nos ligamos que tudo tomaria essas proporções.- Mike tentou conforta-lo, falando mais para si do que para o Alejandro.

Camila e Lauren não sabem, mas ambas vivem um amor ligado ao sangue, seus corações foram destinados, suas almas estão ligadas desde o dia do experimento, quebrando todas as regras da natureza e de tudo que antes foi criado. Pois, Alejandro e Mike pegaram amostras suas e de suas esposas, ambos os casais que já eram ligados, modificaram a amostra de sangue deles, alterando ainda mais o código genético das meninas.

Resumindo, Alejandro e Michael quebraram todas as regras que envolviam testes em humanos e outros protocolos, só que o governo parece ter esquecido isso e estão focando apenas suas atenções nas meninas e no quão horrendo são as duas juntas.

E, por isso, o governo não vai desistir até ter elas em sua posse, para apagar esse "erro" cometido pelos pais das mesmas, antes que tudo virasse um grande escândalo mundial.

(...)

Camila Cabello Point Of Views

- Porra, Lauren! - Gemi quando ela, maravilhosamente, rebolou sua bunda em direção ao meu pau, coloquei minhas mãos atrás da minha cabeça e a deixei controlar tudo.

Ela estava na beirada cama, enquanto estava em pé, apenas apreciando-a balançar seus quadris contra o meu, ecoando o som delirante de pele batendo por todo o quarto.

Não estou muito longe do meu limite, ver seu corpo leitoso e delicioso à minha disposição, de quatro, era tudo que eu poderia querer. Mordi meu lábio inferior, prendendo meus gemidos que queriam sair enfurecidos.

- Você é uma delícia! - Fechei meus olhos com força ao ouvir a sua voz melodiosa, gemendo e gritando por mim.

Sua boceta se fechava contra o meu pau em movimentos repetitivos. Quente, molhado e fodidamente apertada. Tanto que meu pau estava sendo sufocada dentro dela, me enviando sensações de fazer qualquer perder a linha.

- Você me fode tão bem, amor. - Ela diz arrastando sua voz em meio a gemidos. Solto um longo som de contentamento quando girou seus quadris, fazendo-me atingir pontos inalcançáveis em sua boceta. 

Ela olhou por cima do ombro e me lançou um olhar malicioso, o qual me fez estremecer e sente meu estômago embrulhar.

Segurei sua cintura com as minhas duas mãos e me enterrei completamente dentro dela, metendo sem pena nem dor. Eu necessitava gozar e pelos gritos que ele deu, ela também precisava. Então, só me concentrei no ritmo dos meus movimentos.

- Céus! - Praguejei ao olhar para baixo e me ver entrando e saindo dentro, sua excitação molhando meu membro a cada estocada.

- Mais rápido! - Pediu manhosa, foi então que eu percebi que havia diminuído o ritmo.

Não demorei a obedecer. Com uma mão em sua cintura, levei a outra para seus cabelos, peguei uma boa quantidade e a puxei para trás, fazendo-a arquear as costas e, consequentemente, ficando mais empinada pra mim.

- Você é tão fudidadamente sexy, Lauren. - Sibilei entre gemidos, sentindo um aperto conhecido em minhas bolas. Eu iria gozar.

Portanto, com essa constatação, desacelerei um pouco meus movimentos, o que fez Lauren me olhar furiosa. Sorri preguiçosa e me sentei na cama, ela entendeu o que eu quis dizer e veio para meu colo.

Dessa maneira, em seguida já estávamos gemendo como duas loucas, ela quicando sem parar, a cabeça jogada para trás e seus seios pulando próximo ao meu rosto. Não precisou de muito e eu já estava gozando, logo sendo seguida por ela.

E por fim, caímos exaltas na cama, completamente apagadas. Nossas respirações aceleradas e suadas. .

Já passaram dois dias desde que iniciou o Cio da Lauren, logo depois, no dia seguinte, o meu também iniciou. Então, resumindo, faziam duas horas que Lauren e eu não parávamos de transar.

Estávamos insaciáveis, parecia que nunca tínhamos passado um Cio antes. Muito intenso, muito fôlego e muita ação.

Nesse período, quase não nos falávamos quando o nosso fervor sessava, eramos só gestos, seja para necessidades, como comer e beber, seja para tomar banho e pausas para Lauren tomar seu remédio, os quais misteriosamente, surgiam do nada em nosso quarto quando acordamos.

Normani tem dormido fora todos esses dias, Lauren havia mandado uma simples mensagem dizendo que estava comigo e que seu Cio havia começado. A negra reagiu melhor do que imaginávamos, até estranhamos a reação passiva dela.

Por fim, nada mais importava, estava sendo o paraíso para mim estar com Lauren esses dias. Ainda mais, quando ela adormecia em meus braços, após um estrondoso orgasmo.

- Você quer tomar banho, Lo? - Ela assentiu sonolenta e eu sorri, deixando um beijo casto em seus cabelos, antes de ir ao banheiro, preparar tudo para o nosso banho.

Quando voltei, me deparei com Lauren ressonando baixinho e toda esparramada na cama. Eu quase desistir de tudo para me jogar ao seu lado e dormir o restante do dia. Porém, não o fiz.

A peguei em meus braços com muito cuidado, não para ela não despertar, porque eu sabia que isso não aconteceria, já que seu cérebro, por motivos de saúde, libera uma alta quantidade do hormônio do sono após um longo tempo transando durante o cio, para que seu corpo possa a suprimi de tudo que for necessário.

Portanto, a levei para o banheiro, a dei um banho rápido, a trouxe de volta para o quarto, a enxugue e a deitei na cama novamente, deixando-a nua mesmo. Depois foi a minha vez de fazer tudo isso, para no fim, deitar ao seu lado e a puxar para meu peito.

Eu me sentia nas nuvens, mas eu sabia que não estava no céu, porque o pecado dormia ao meu lado, nua e resmungando coisas inaudíveis para mim.

(...)

Hoje foi o último dia do nosso Cio, foi até estranho não acordar sedenta por sexo ou com Lauren quicando em mim. Mas nós temos uma vida fora desse quarto e já tínhamos passado tempo demais sem sair do quarto e, infelizmente, temos que sair.

Eu acordei mais cedo do que o comum hoje de manhã, o que foi resultado de um barulho estridente do meu celular tocando sem parar. Olhei para o lado e vi que Lauren não estava na cama, estranhei de inicio, mas depois ouvi sua voz vindo do banheiro e ela parecia estar falando com alguém.

Eu fiquei tentada a ir até ela, todavia, meu celular não parava de tocava e então, levantei relutante e foi atender sem nem mesmo olhar quem era.

- Olá, meu bebê. - Ri com a primeira fala, já sabendo quem era.

Com certeza, após dezoito anos, ela nunca iria parar de me chamar assim.

- Oi, mamãe. - Responde amigavelmente, feliz por ela ter me ligado, pois faziam alguns dias que não nos falamos. - Que bom que a senhora ligou, estava com saudades. - Falei sem pensar, fiz uma careta ao terminar a frase. Eu nunca havia conseguido falar isso sem soar grosseira.

Ouvi um som estranho do outro lado da linha, parecido com um soluço sofrego de choro.

- Mãe? - Ela ficou em silêncio e logo depois escutei ela assoando o nariz.

- Oi, querida.- Sua voz saiu um pouco embargada, o que me fez ficar preocupada, mas quando eu iria perguntar, ela foi mais rápida e me interrompeu. - Sua irmã apareceu aqui, desculpa. - Resolve não questionar e assenti.

- Sofia está bem?- Perguntei sentindo um aperto de saudade ao lembrar da minha pinguinha.

- Está sim, tanto que vivi me pedindo para vim ti visitar. - Morde meu lábio inferior em descontentamento.

Saber que minha irmã está sofrendo por mim há quilômetros de distanciar me faz sentir impotente, porque eu não posso ir visitar ela.

- Filha, fica tranquila. Estou ti sentindo tensa daqui.- Entortei a boca e fui me sentar na cama, um pouco cabisbaixa. - Olha, eu tenho uma boa notícia pra ti dar. - Minha mente clareou, por um momento eu imaginei que... - Estamos aqui em New Jersey, eu, sua irmã e seu pai. - Não me aguentei de felicidade e dei um pulo na cama.

- Mãe, a senhora tá falando sério?- Eu estava andando de um lado para o outro no quarto, louca de felicidade.

Estar namorando Lauren, ter nossa primeira vez e ainda uma visita do meus pais em um mesmo momento... Nossa! Isso não poderia ficar melhor.

- Estou sim, meu amor. Mamãe tá aqui e eu espero muito que você não esteja magrinha, viu? Senão eu vou lhe dar um jeito pra você deixar de ser teimosa. - Minha mãe falava tudo com espontaneidade, demonstrando o quanto ela também estava feliz.

- Eu estou me cuidando, mãe. - Ela me deu outro sermão por ter retardado meu cio e depois ficou me minando por celular.

- Amor, eu vou ter que desligar, porque eu tenho que arrumar algumas coisas por aqui. - Fiquei um pouco chateada, mas eu tinha que aceitar, minha mãe é uma mulher muito ocupada e imagino que ela deve ter trabalhado muito para adiantar tudo e vim me ver.

- Tudo bem, mãe. A gente se ver à noite. - Senti o cheiro de Lauren invadido o quarto, olhei para trás e vi ela me olhando curiosa.

Sussurrei que era minha mãe e ela assentiu, vindo em minha direção. Ela me pegou minha mão, me fez sentar na cama para depois sentar em meu colo e colar seu ouvido no telefone.

- A gente se ver e...- Ela falou algo mais, porém, eu não entende nitidamente, pois minha atenção estava na ômega em meu colo. - Ah! E traga sua namorada. - Desligou. Não disse mais nada. Só jogou essa informação e desligou.

Meus olhos estavam esbugalhados e meu sangue esquentou imediatamente, de tão rápido que meu coração batia. Eu senti Lauren tremer em meu colo quando minha mãe se referiu a ela.

- Co-como? - Indagou estática, encarando o nada.

- Eu não sei, Lo. Eu não tinha contado ainda. - Ela encostou seu corpo no meu, tombando sua cabeça em meu ombro.

Eu, preocupada com sua reação, beijei sua testa carinhosamente, passando meus braços por seu pequeno corpo e embrulhando-o, tentando passar confiança a ela.

- Com quem você estava falando? - Perguntei, querendo mudar o assunto.

- Também era a minha mãe. Conversamos um pouco e ela me disse que estava vindo me visitar. - A fitei, surpresa com a coincidência. Mas, pelo que aparenta, Lauren não ficou tão feliz assim.

- O que houve, baby? Por que você não ficou feliz com a notícia?- Ela não faliu nada, apenas se aconchegou ainda mais em meu corpo e eu ri.

- Do que você tá rindo? - Sua voz saiu baixa e abafada por seu rosto está afundado em meu peito.

- Por que você tá parecendo uma gatinha toda manhosa assim. - A apertei ainda mais em meu braços e beijei seu rosto várias vezes, fazendo-a rir e se encolher.

- Mas eu sou uma gatinha, uma gatinha que adora tomar leite. - Ela deu uma rebolada em meu colo, no entanto, sua mudança de humor me surpreendeu tanto, que eu travei.

- Lauren, você está diferente. Você está bem?- Murmurei ainda surpresa e ela sorriu sapeca, deu de ombros e saiu do meu colo, indo em direção ao banheiro, me deixando sem reação para trás.

Respirei fundo, encarando o caminho que ela fez. Tenho certeza que essa mulher vai me deixar maluca.

Se passaram alguns minutos que eu encarava o nada e então, decidi ir atrás dela, encontrando-a para em frente ao espelho.

- Você está realmente bem? - Pergunto a abraçando por trás, a vendo passar alguns produtos de maquiagem.

- Estou bem, Camz. Pare de perguntar isso e vai tomar banho, temos que estar na faculdade em menos de uma hora. - Fiz biquinho e ela riu, parando o que estava fazendo e se virando para mim. - Você é muito fofa. - Ela apertou minhas bochechas fazendo a voz que se fala com uma criança.

Fechei a cara e ela riu novamente, apertando minha cintura com seus braços.

- Eu não sou fofa.- Relaxei a parte superior do meu tronco inteira sobre a Lauren, deixando que, um certo peso caísse sobre ela.

- Ai, Camz. Você é pesada. - Ela diz sôfrega e eu a ignorei, esfregando meu nariz em seu pescoço, inspirando seu cheiro com intensidade, fazendo se encolher. - Amor, para! Isso faz cosquinha.- Ela pediu entre risos baixos e eu prende o riso, relaxando-me ainda mais. - Camz! - Ela deu um pequeno salto quando joguei minhas mãos em sua bunda.

- Lo! - Responde no mesmo tom, tirando um pouco do meu peso de cima dela. Coitada! Ela tem tamanho e peso desproporcional de mim.

Sem falar que o quesito beleza também não fica muito atrás. Lauren é a Ômega mais linda que já vi, seu nariz arrebitado, seu pequeno corpo, porém de grande atração, seu modo de pensar, agir, enfim, tudo. Ela é diferente de mim em tantas formas.

E, com esses pensamentos vagando em minha mente, inconscientemente levei minhas mãos até seu rosto e tracei cada linha perfeita dele com meus dedos. Sua pele macia sob meus dedos calejados faziam um atrito gostoso.

- Você mudou. - Ela comentou, mas eu só suspirei, admirando-a.

Prende a respiração ao passar meus dedos por seus lábios rosados e enrugados cobertos por um batom rosa. Lauren está tão linda hoje.

- Você também mudou. - Ela sorriu, enrugando o nariz.

Passamos mais algum tempo namorando, mas paramos quando percebemos que estávamos muito atrasadas.

Nós aprontamos rapidamente, deixamos o quarto devidamente arrumado, porque ele estava muito bagunçado. Então, fomos para a faculdade em um clima muito gostoso, era evidente o quanto estávamos mais afetivas uma com a outra, principalmente, eu, que tanto repudiava essas coisas. Agora, sou uma apaixonada assumida.

- O pessoal vão encherem tanto a nossa paciência. - Digo com um certo pesar. Eu odeio quando me ficam me perturbando, odeio muito.

E era isso que iria acontecer o dia inteiro quando todos souberem que Lauren e eu passamos o nosso Cio juntas.

- Relaxa, amor.- Ela me abraçou forte pela cintura, o qual eu consegui retribuir com dificuldade, por causa que eu carregava nossas bolsas, uma nas costas e outra no meu outro braço.

- Você está muito cheirosa. - Comentei cheirando seus cabelos, que menavam um aroma fresco de morango.

- Você também está cheirosa, estou até com ciúmes já, porque Mandy não vai desgrudar do seu pé. - Tombei minha cabeça pra trás e soltei uma alta gargalhada. Ela afundou suas unhas em meu abdômen, enquanto eu ria se sua fala. - É, sério, Camz. Aquela menina é louca por você, ela vive ti rodeando por aí. - Parei de rir e fiquei tentada a beijá-la até meus lábios doerem por tamanha fofura.

No entanto, não o fiz. Eu tive uma ideia que, na hora, me pareceu ser uma das melhores. Eu iria provoca- lá.

- É, isso eu tenho que concordar. Ela está mesmo caidinha por mim, afinal, quem não ficaria... - Tirei meu braço de cima do seu ombro e andei um pouco a frente, andando de costas pra todos. - Eu sou muito gostosa. - Levantei minha camisa e fiz um movimento sensual com o quadril.

- Haha, engraçadinha. - Ri da cara de brava dela, parei e esperei ela chegar até a mim, a puxando contra meu corpo. - Sai! - Me empurrou, mas eu não saí. - Sai, Camila. - Tentou novamente, parando de andar e fitando a fachada da faculdade em nossa frente.

- Amor, eu estava brincando. - Falei atenciosamente, brincando com os fios soltos de seu cabelo.

Ela bufou e continuou a me ignorar. Espremi meus lábios para não rir. Eu não consigo levar ela a sério com esse bico lindo nos lábios.

- Lo... - Utilizei todas as minhas armas, por mais que fossem covardia. A primeira seria tentando fazê-la me olhar.

Arrumei sua bolsa em meu braço e fui para trás dela, a abraçando e passando meu nariz em sua nuca. Sorri quando vi que isso a afetou um pouco.

- Você não é a gostosona? - Ela me olhou com raiva com sua voz berrando em sarcasmo e tirou os meus braços envolta de seu corpo, me pegando desprevenida. - Então, me esquece! - Saiu pisando duro, me deixando sozinha para trás.

Você arrumou o que queria, Camila. Bem feito.

Lauren Jauregui Point Of Views

Eu não acredito que aquela idiota falou aquilo. O pior é que ela está certa, minha namorada é muito gostosa e atraente.

Argh! Eu não vou aguentar ver todo o assédio que ela passa, agora sendo minha namorada. Certo, eu nunca fui de ser muito ciumenta, mas quando o assunto é a Camila... Eu viro o pior tipo de ômega grudenta e paranoica.

Não tem como evitar, para todo lado que eu viro as pessoas ficam olhando pra ela e à desejando.

Um pouco distante, escuto Camila me chamando, ignoro e acelero meus passos, da maneira que consigo, pois minha intimidade lateja a cada passo. Essas coisas não se brincam.

Bufo mais uma vez, continuando meu caminho em direção, até que esbarro em um corpo alto e musculoso, junto com um cheiro característico de uma pessoa.

- Ei, fantasminha, pega leve com o chão, ele não tem culpa. - Dinah diz em brincadeira, ao seu lado estava Normani, grudada em seu braço.

Não escondo minha curiosidade e as duas riem se olhando, ao me perceber meu estramento.

- Vocês... - Deixo no ar, apontando meu dedo para as duas.

Dinah assentiu, envolvendo o corpo de Normani com seu braço, sorrindo de orelha à orelha. Minha amiga, como uma bela apaixonada, se derreteu nos braços da Dinah.

Fiquei tentada a apertar as bochechas delas, de tão fofas que elas são juntas.

- Estamos juntas, Laur. Dinah e eu conversamos e vimos que tínhamos sido cegas ao não perceber que nos gostávamos. - Normani respondeu minha pergunta sorrindo largamente também.

- Bom, pelo visto vocês estão muito bem. - Elas assentiram novamente, não parando de sorrir ainda. Estranhei aquilo mais uma vez, avalie bem as duas, até que tive um estalo. - Vocês já transaram? - Exclamei alto, arrancando olhares maliciosos de quem passava ao nosso lado.

- Fala baixo, Lauren. - Normani sibilou envergonhada e eu tive a prova que elas realmente tinham transado.

- Caramba! Não acredito que vocês já transaram.- Dinah riu e Normani se afundou ainda mais em seu corpo. - Vocês são rápidas. - Comentei, dessa vez, mais amena, me acostumando com a ideia que elas foram mais rápidas que e Camila.

- Você e a Chancho que são lesadas demais, pó de arroz. - Entortei minha boca com sua acusação.

- Em falar na Camila, cadê ela? - Normani perguntou, claramente tentando mudar o assunto.

Revirei os olhos ao pensar na idiota que eu chamo de namorada.

- Não sei. - Responde séria, com os braços cruzados e a cara fechada.

A ideia de ter uma namorada popular entre as ômegas não me havia descido ainda.

- Ah, ali está ela. Ei, chancho? Tirou o atraso? Tá andando toda torta. - Olhei rapidamente para trás e vi Camila andando lentamente até a gente, lançando o dedo do meio em direção à Dinah, que riu alto.

Logo Camila estava ao meu lado, me pegando de surpresa com o beijo roubado que ela me deu.

- Você tá muito bravinha, Lo. - Resmungou baixo, só pra eu ouvir. Fingi que não ouvi e continei com o gelo.

Mas parece que ela não se importou muito, pois só riu e continuou a me abraçar. E dessa vez, eu não impedi, estava muito confortável e reconfortante ter ela próxima à mim. Então, sorrateiramente, me deixei ser acolhida em seus fortes e quentes braços.

- Olha, só. Se não é meu casal favorito. - Will diz se aproximando todo despojado da gente e ao lado dele, Ally vinha . Ele veio abraçar Camila, que, infelizmente, teve que sair de seus braços para isso.

- Cara, desculpa ter faltado o primeiro dia de trabalho. - Eles se comprimentaram com um toque de mãos, seguido de um abraço rápido e esquisito.

- Sem problemas, Ally me contou o motivo, falei com meu pai e ele pediu para que você fosse assim que tudo acabasse. - Senti minhas bochechas queimarem ao imaginar que todos deveriam saber do porquê do meu sumisso momentâneo.

Sem falar que a peça foi adiada por causa disso, agora a estreia vai ser daqui dois dias. E isso também me faz lembrar que eu tenho que contar a Camila, com todos os acontecimentos de manhã, acabei esquecendo.

Depois de comprimentar a todos, Will se despediu e foi para o trabalho, diferente de nós, que ficamos esperando o sinal tocar.

- Então, como foi? - Dinah perguntou sussurrando, mas todos ouviram. Senti Camila me apertar em seus braços e, inclusive, não estou mais com raiva dela. - Ai, amor.- Ela levou um tapa da Normani e eu agradeci minha amiga.

- Isso não é coisa para se perguntar, Dinah. - Brandou e a Loira riu, afagando onde levou o tapa.

- Tá bom, só não precisava bater.- Resmungou baixo e nós rimos do jeito manhoso dela. Camila, principalmente, zoou muito da coitada, mas que não demorou e elas estavam discutindo.

Ally, Normani e eu só observavamos a interação delas, rindo.

Passamos mais alguns minutos e o sinal tocou. Camila, como sempre, foi me acompanhar até minha sala.

- Nós temos mesmo que ir hoje à noite? - Entrelacei meus braços em seu pescoço e perguntei sem vontade alguma de comparecer a esse jantar.

- Temos, Lo. Minha mãe não vai nos deixar em paz até esse jantar acontecer. - Assenti, sem ter o que contestar.

- Tchau, amor. - Nos beijamos rapidamente, entristecidas por não poder ficar mais tempo juntas. - Qualquer coisa você me liga, tá bom?

- Tá bom. - Respondi tirando meus braços do pescoço dela. Ela me entregou minha mocilha e seguiu apressada para sua sala.

Suspirei apaixonada, vendo minha namorada sumindo do meu campo de visão. 

Eu queria muito que tudo entre nós dê-se certo, eu tenho planos futuros com ela, tipo, casar, ter filhos, viver em uma casa longe da cidade e com espaço suficiente para nossos filhos brincarem. 

Suspirei mais mais vez. 

De repente, a ideia de conhecer sua família não me parecia tão assustadora, me deixou feliz até, porque isso mostra o quão sério está nosso relacionamento. 

Desse modo, isso só me lembra que eu também tenho que apresentá-la a minha família também, o que me faz temer um pouco. Porém, mesmo com esses pensamentos satisfatório sobre meu namoro, eu tive que entrar na sala, afinal, eu ainda tinha que me formar antes de todos meus planos acontecerem.

CONTINUA>>>>>>>>>>>

Foi bom? Foi massa? Comentem suas opiniões sinceras.

É, fio. Beijo na teta esquerda e... Fui!

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