Com paixão, Chris | #1 (hiato)

Liza_Cruzz által

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A primeira história da trilogia do Universo de "Francine College" apresenta Christopher e Emma, um casal um t... Több

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Paixão
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vamos conversar?
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Liza_Cruzz által




A terça-feira não poderia ter começado "melhor". Uma sequencia de desastres. Primeiro papai teve que sair cedo para mostrar uma casa para um cliente, então tomei café da manhã sozinha, mas tudo bem, o problema não está nisso. E sim no fato deu ter notado que o leite tinha estragado quando já tinha colocado na boca.

Depois disso fiquei traumatizada o suficiente para só beber um pouco de suco e seguir para a faculdade. Meu cabelo também estava um desastre, não sei por que, mas ele simplesmente acordou revoltado com a sua própria existência e não quis colaborar. Então fui obrigada a prendê-lo em um coque preso pelo elástico e deixar somente a minha franja solta que pelo menos não estava tão ruim.

Para piorar, é claro que Zoe e Alicia estavam um pouco chateadas ainda uma com a outra. E pelo fato das duas ainda estarem em suas aulas, sentei em uma das mesas da área de alimentação da faculdade. Fica na parte de trás da faculdade, tem uma área coberta e é cercada por lanchonetes, além de ter alunos que levam algumas coisas de casa para vender nesse horário, seja bolinho ou doces.

— Eaí ruivinha? — Escuto uma voz que acabei acostumando, ao levar em consideração os nossos últimos encontros inesperados.

Levanto o rosto do meu caderno para ver Chris se sentar a minha frente. Com uma camisa preta de manguinha que cobre seus ombros – o que para mim é novo já que ele sempre parece estar com regata por aí – e uma calça marrom clara, além dos tênis. Observo sua ação até que ele esteja sentado, o garoto passa a mão pelo cabelo, jogando os fios lisos e grossos para trás e foca seus olhos claros em mim.

— Oi, Chris. — Respondo e volto a passar o marcador de texto por cima das frases mais importantes que eu anotei da minha aula de linguística.

— Não parece muito animada. — Ele observa e vejo que está com um saquinho de M&M na mão e joga alguns na boca enquanto apoia os cotovelos na mesa e me olha.

— Oh, impressão sua. — Sorrio meia lua. — Estou realmente pulando de felicidade. — Dou de ombros.

Ele da um sorriso de canto ainda me olhando, e confesso que começo a me sentir levemente desconfortável em estar no centro da sua atenção. Chris tem essa coisa de te observar com um olhar que te faz perguntar o que diabos está passando pela cabeça desse garoto.

— Minhas melhores amigas estão em um pequeno conflito. — Falo e ele arqueia a sobrancelha enquanto da um pequeno sorriso, provavelmente surpreso por eu ter realmente me aberto. E joga mais um pouco dos doces na boca enquanto seu olhar se mantem em meu rosto. — E isso, como já deve imaginar, é horrível.

— As pessoas brigam, Ruiva. — Ele da de ombros. — E elas são amigas também? — Questiona e assinto suspirando. — Então vão fazer as pazes. — Ele da um sorriso tranquilo e deve perceber a tensão ainda em meu rosto já que logo completa. — Sabe? Kurt e Scott vivem tendo conflitos, e logo em seguida estão puxando o saco um do outro. — Ele ri e abaixo o olhar para o meu caderno sentindo um pequeno sorriso querendo surgir em minha expressão.

— É, pode ser. — Concordo.

— Você faz alguma coisa além de estudar? — Chris pergunta e apoio meu cotovelo também na mesa e deixo minha cabeça por cima da mão enquanto analiso seu rosto. É um inferno que ele seja tão bonito, mas ao mesmo tempo é um aviso claro de "stop". E só confirma ainda mais isso, quando vejo alguns alunos populares passando mais ao fundo e com seus olhares em nossa direção.

— Sim, eu leio. — Dou de ombros. Chris ergue seus lábios em um sorriso aberto e me pergunto do que exatamente ele está sorrindo.

— Além de ler e estudar — Ele diz com humor.

— Como, durmo, aproveito um tempo com minhas amigas, e Styles. — Dou de ombros fechando meu caderno ao perceber que está quase no horário da próxima aula. — E você? — Pergunto com desdém. — Faz algo mais do que tentar descobrir falhamente meu nome? — Debocho levemente. Então seus olhos conectam aos meus, e seu sorriso me da uma direção clara de que eu não vou querer saber. — Quer saber? Deixa pra lá. — Falo me levantando da mesa e pegando o caderno juntamente com o meu estojo de botando dentro a mochila que ergo a alça por meu ombro.

— Gosto de surfar. — O garoto fala rapidamente parando ao meu lado. — E claro, tentar descobrir o nome de uma garota bonita. — Brinca me fazendo sorrir.

— Chris isso não vai acontecer. — Falo de uma vez querendo não prolongar o inevitável. Entramos em um corredor que leva diretamente para o prédio onde terei a minha próxima aula, e o garoto não parece estar incomodado em andar ao meu lado até lá.

Isso o que exatamente ruiva? — Ele pergunta com sua voz brincando pelas palavras.

Ai meu deus...

— Não vamos ficar, ou qualquer coisa do tipo. — Digo controlando minhas emoções, e torcendo para que minhas bochechas não corem. É uma maldição ter essa facilidade para corar. Paro de andar olhando para ele, e felizmente o corredor não tem muita movimentação nesse horário.

— Assim você quebra meu coraçãozinho. — Ele diz erguendo a mão até o peito enquanto me olha e reviro meus olhos. — Você é má, ruiva.

— Prefiro que coloquemos logo as cartas na mesa. E eu sei muito bem que você não é santo, Chris. — Digo sorrindo. Por alguma razão, parece que dificilmente o clima pesa para esse garoto, mesmo levando um fora ele está ali com um sorriso bem humorado no rosto e o brilho de humor em seus olhos.

— Não sou mesmo. — Ele da de ombros. — Quer saber? Você anda um pouco tensa, ruivinha. — Ergo minha sobrancelha cruzando meus braços. — Acho que posso te ajudar a ficar mais calma. — Ele fala como se estivesse perguntando se eu fui na padaria hoje de manhã.

Olha, eu não estou acostumada com essas situações. Já namorei antes, mas eu e Collen éramos vizinhos e as coisas foram progredindo aos poucos. Chris é só... Ele não perde tempo para dizer o que quer, mesmo que ele não chegue a ser quase agressivamente direto do tipo que te deixar chocada. Mas ele é direto de alguma forma mesmo com esse humor presente.

— Chris você é um cara legal. Pelo menos eu acho que é. — Falo e o vejo arquear a sobrancelha com os lábios contraídos prendendo um sorriso. — Mas toda essa coisa... — Gesticulo — Não me atrai. Eu não vou cair nos seus flertes tão facilmente como deve estar acostumado. E tudo bem, cada um faz o que quiser. Mas no meu caso... — Paro — ... Precisa mais do que uma imagem para me atrair.

Ele franze um pouco a sobrancelha, e não sei ao certo o que está pensando. Mas eu fui sincera, e pode ser algo bobo mas eu sou romântica. Gosto disso. Coisas como sair no fim da tarde pra comer algodão doce, andar de mãos dadas e a noite ficar no terraço vendo as estrelas. Beijos lentos e sentir as pontas dos dedos passando por sua nuca.

Não me interesso por uma noite de sexo e somente isso. E quem o faz não está errado. Mas só não é o que eu quero.

— Acho que consigo me acalmar sozinha, mas obrigada pela sua boa vontade. — Falo para o garoto que passa a língua pela borda do lábio enquanto seu olhar passa por meu rosto e passo por Chris saindo o mais rápido de perto daquele rapaz.

Não vou ser mentirosa o suficiente para me enganar ao dizer que ele não mexe de alguma forma com minha estabilidade, mas eu sei meus limites. E não estou procurando isso, é uma verdade. Eu quero sim me relacionar com alguém, mas não quero somente uma transa. Quero alguém que esteja comigo, uma relação amorosa, ter um relacionamento realmente. E nós dois temos intenções diferentes, então é melhor já deixar as coisas claras do que ir dando corda e de alguma forma o fazendo pensar que estou em seu joguinho.

(...)

Impressão pode ter diversos sentidos, mas dentre tantos, vem a forma como nós estamos vendo o mundo. É o seu olhar diante de um universo com milhares de detalhes, tantos que passam até mesmo por nossos olhos. — A professora L'ouvit começa a falar enquanto anda pelo pequeno palco. — Não somos capazes de ver tudo com cem por cento de excelência. Até porque, a forma como nós interpretamos as coisas, está ligada diretamente ao nosso interior e exterior. Ou seja, as influencias que tivemos na vida. A nossa criação, muitas vezes até mesmo a sua nacionalidade, etnia, sexualidade e diversos outros pontos. — Ela para de falar pensando um pouco. A sala em um completo silencio. — A questão é, nós vemos aquilo que na maioria das vezes queremos ver.

Abaixo o olhar para o meu caderno escrevendo nele, e ao levantar meu rosto não consigo deixar de sentir o impulso de olhar para a fileira atrás de mim onde Chris está sentado. Mas me controlo. Eu sei que Chris agora tem uma noção da forma como eu mais ou menos o vejo, e não sei se de alguma forma ele chegou a ficar ofendido com isso.

Não que ele devesse ficar ofendido, afinal, ele não parece se importar com essa imagem de "pegador" que atribuíram a ele no tempo em que estamos na Universidade. Então, por que se importar com o fato deu não querer ficar com ele por não estar com os mesmos interesses?

— Um exemplo clássico disso é a forma como nós temos a tendência de ver as pessoas de quem gostamos muito como quase seres puros e inofensivos. O que leva até mesmo, às vezes, a extremismo nesse pensamento de quem alguém tem a capacidade de ser puro de coração. O que claramente não é verdade, porque por melhor que alguém possa ser, sabemos que somos humanos. E temos momentos de raiva, dor, desejo de vingança, magoa e inveja. — Ela para novamente dando um pausa. — Podemos não fazer nada sobre isso, claro. Mas essas emoções ruins estão ali.

Uma aluna debate com a professora em seguida sobre a forma como possivelmente a gente não veja o mundo como ele realmente é, se levarmos em conta que muita coisa vem diante do que nós achamos que seja e não o que realmente é. Por exemplo, trinta pessoas podem conhecer uma única pessoa, e essas trinta pessoas terem impressões diferentes desse alguém. Tanto por suas próprias visões, quanto pela forma como a pessoa se deixa ser conhecida.

Um fato é que não revelamos inteiramente quem somos. Dificilmente isso ocorre, e até mesmo é difícil que nós mesmos possamos nos conhecer inteiramente porque tem momentos específicos e extremos, ou delicados, que não agiríamos como faríamos normalmente e sim exclusivamente dentro daquele contexto. É algo pesado de se pensar, mas é algo a se pensar. Nós realmente não podemos afirmar nada sobre nós ou sobre os outros porque tem momentos que agimos diante da situação em si. E isso nem nós mesmos podemos prever.

— Acredito que existem dois pontos nessa discussão. — A voz de Chris logo na fileira atrás da minha me faz acordar dos pensamentos e franzo minha sobrancelha sem me virar para olha-lo como alguns alunos fazem, e a professora parece interessada.

— Sinta-se a vontade para falar. — Ela diz cruzando seus braços e olhando para Chris com um curiosidade.

"Não se pode odiar ou amar quem não se conhece ainda". — Ele cita — Acredito que Leonardo DaVinci estava se referindo ao fato de acreditarmos em um pré conceito que criamos das pessoas. Baseado no que achamos que sabemos ou no que queremos acreditar. E isso pode ser tanto para algo bom, como você mesma disse, mas também para algo ruim. —

Mordo minha bochecha, sinto que ele está indiretamente falando isso para ser uma alfinetada em mim. Sendo que as duas posições são bem diferentes.

— Isso é algo interessante. — L'ouvit da um sorriso pensativo. — Não estamos nos contendo somente a impressão que temos quando conhecemos alguém, mas também a impressão que passamos a ter de um desconhecido. Baseado nas informações que adquirimos, e no nosso próprio julgamento. — Ela da uma pausa arqueando a sobrancelha. — E sabemos que o nosso julgamento não é confiável. — Brinca e alguns riem na sala.

Mas minha mente se torna distante nesse momento. Enquanto repenso, e penso sobre isso. E eu sei que lá no fundo Chris tem uma certa razão ao dizer indiretamente que eu lhe julguei mal. E eu sei disso. Ao mesmo tempo que ainda tenho plena convicção de que aceitar que ele não deve ser tão ruim quanto eu julgo que seja por causa do que os outros falam, também não quer dizer que obrigatoriamente estarei na sua cama no final do dia.

(...)

— Vocês se resolveram? — Pergunto para Alicia enquanto ela está dentro da cabine do banheiro. Estamos no banheiro do segundo andar do prédio onde Alicia tem a maioria de suas aulas. O silencio dela é o suficiente para que eu tenha uma resposta. — Sabe? Zoe não quis exatamente te ofender ontem...

— Eu não sei, Emma. — Alicia abre o compartimento da cabine em que estava e percebo que está ajeitando a alça do vestido. — Não acredito que essa merda arrebentou logo agora. — Ela resmunga e suspiro me aproximando.

— Deixe-me ver. — Peço e ela para de lutar contra a alça do vestido enquanto dou uma analisada.

— Eu sei que Zoe fala muita coisa sem pensar, mas também sei que ela fala muita coisa pensada. E nitidamente é algo que a incomoda. E não sei... — Ela suspira. — ...Não quero parecer mimada, e a típica pessoa rica que se ofende com qualquer coisa. Mas doeu ver que Zoe vê todo mundo com os mesmos olhos, inclusive eu. Tenho consciência dos meus privilégios, e isso é uma merda, é injusto pra caralho mesmo. Mas também não significa que a minha vida seja perfeita. — Ela olha o espelho enquanto faço um nó que pelo menos vai fazer com que a minha amiga não fique andando por aí semi-nua.

—Olha tudo ficou de uma forma muito mal interpretada. E você sabe como ela às vezes se perde no que realmente quer dizer. Mas acredite, Zoe te ama muito, e eu sei que você também está mal com essa situação. Então, no momento o melhor é dialogar. Sabe como Cindy é ótima em plantar a semente da discórdia. — Reviro meus olhos. — Prontinho. — Encaro a alça amarrada. — Vai dar pra pelo menos você chegar até em casa. — Dou de ombros.

— Ai, obrigada. — Alicia da um sorriso olhando e em seguida joga seu cabelo por cima dos ombros para esconder e coloca a alça da bolsa por cima o ombro com alça amarrada. — Eu sei que vamos nos resolver em algum momento. — Ela garante, e sinto-me menos tensa. Pelo menos Alicia estará disposta a isso.

Lembro do que Chris me disse mais cedo, que é comum seus amigos terem conflitos, mas em seguida já estão bem novamente. E acho que isso ocorre ainda mais quando as pessoas tem pensamentos individuais, como no caso delas duas. Porém, no fundo eu sei que vai dar tudo certo.

— Mas e você? — Alicia me olha e franzo a testa sem entender. — Tem algo bem claro na sua expressão, Emma. Você não é exatamente a mais menos expressiva de nós. — Brinca.

Mordo minha bochecha e viro andando pelas cabines vendo que todas estão vazias. Então volto para onde Alicia está mais ao fundo do corredor do banheiro.

— Acho que eu e o Chris tivemos um tipo de desentendimento. — Digo baixo e Alicia arqueia a sobrancelha apoiando uma das suas mãos com as unhas longas e pintada de rosa bebê sobre a pia.

— O que exatamente quer dizer com isso? Vocês, tipo...Brigaram? — Ela questiona sem entender.

— Não foi exatamente uma briga. — Sou sincera. — Mas acho que dei a entender que não fico com ele por ser...Ele — Faço uma careta ao terminar de falar, ainda um pouco confusa.

— Ok. — Alicia diz devagar tirando a bolsa do ombro e deixando por cima da bancada ao lado da pia – onde minha mochila também estava-. — E por acaso é verdade? — Ela me olha

— Não. — Falo e em seguida penso um pouco. — Não sei. — Balanço a cabeça. — Nós temos intenções bem diferentes e isso está claro. — Falo na defensiva e o olhar de Alicia me diz que ela está me compreendendo.

— Está bem, amiga, vou ser sincera. — Ela gesticula enquanto fala. — Você provavelmente é a pessoa mais romântica que eu conheço. E isso é ótimo pra você, só que você idealiza demais o cara perfeito. E todos nós temos defeitos. — Alicia da de ombros e engole a seco enquanto pensa rapidamente. — Não estou dizendo que você tem que ir pra cama dele, até porque...Bem...Você quem tem que decidir por você. Mas Chris pode ter defeitos, mas ele também tem qualidades. E você só vai conhece-las, se conhecer ele também.

— Eu sei disso. — Suspiro.

— Então, qual o problema? — Ela questiona me olhando confusa.

— Temos desejos diferentes. Apesar deu saber que ele não é uma pessoa ruim, é óbvio que ele não é. — Sorrio. — Mas Chris não quer se prender a ninguém, na verdade, acho que ele nem conseguiria se apegar a somente uma garota. — Alicia parece pensar sobre isso. — Enquanto eu quero mais do que somente isso. Não estou apaixonada por ele ou algo do tipo, mas também não estou afim de uma curtição de uma só noite. Não quero que ele pense que não fico com ele exclusivamente por ele ter a imagem que tem, mas sim porque nitidamente somos incompatíveis em ideais nesse quesito.

— Eu entendo. — Alicia me da um sorriso empático. — Ele quer putaria e você quer um romance de verão. — Ela suspira dando de ombros. — Então é melhor deixar as coisas claras, porque ele nitidamente está bem interessado em você. E talvez, seja uma das poucas garotas dessa faculdade que não sentaria naquele pau imediatamente. — Ela brinca me fazendo revirar os olhos.

— Você consegue ser tão inconveniente. — Falo e vejo Alicia rir.

Quem vê a cara de moça comportada, mal imagina que na cabeça dessa garota passa mais putaria do que seria possível passar na minha em mil anos.

— Mas bem lá no fundo, não me diga que não sente uma atração por ele? — Ele me observa com um sorriso malicioso e prendo o riso enquanto pego minha mochila. — Meu deus! Você quer tanto sentar nele! — Alicia se anima um pouco demais.

— Alicia! — Falo sem acreditar.

— Caso ele faça alguma merda, só me avisar que eu rasgo as bolas dele com minha pinça de sobrancelha. — Ela diz séria e dessa vez sou eu quem ri.

Por agora opto em não pensar no moreno de olhos claros e sorriso aberto. Ele já foi capaz de criar muitos conflitos internos em mim, e ainda alguns que eu nem queria pensar. Mas uma coisa é certa, e mesmo que eu não queira admitir – nem mesmo para Alicia – Chris é apaixonante. E ele sabe disso. E eu sei disso. E exatamente por isso, preciso tomar o dobro de cuidados.  Pode ser ridículo esse pensamento, eu sei, mas eu realmente tenho medo de cair em seus encantos. 

helo, como estão?

emma guerreira lutando contra os encantos do chris kkkk

Enfim, não percam as cenas dos próximos capítulos aqui nesse mesmo local * leia-se com voz de locutor*

bjs no heart <3

Olvasás folytatása

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