A Love Attached To Blood (REV...

By PoetaCJ

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Há séculos, ocorreu um novo avanço tecnológico na medicina, dando poder ao homem para criar novas raças de hu... More

Capítulo 01- Era uma vez
Capítulo 02- Faculdade
Capítulo 03- Primeiro dia
Capítulo 04- De novo?
Capítulo 05- Antisocial
Capítulo 06- Romeu e Julieta
Capítulo 07- Brigas e Preconceitos
Capítulo 08- Intesidade
Capítulo 09- Lembranças?
Capítulo 10- Desentendimentos
Capítulo 11- Festas
Capítulo 12- Vamos conversar
Capítulo 13- Perdão ou afastamento?
Capítulo 14- Estreia
Capítulo 16- Encontro diferenciado
Capítulo 17- Quem é a fraca agora?
Capítulo 18- Problemas de montão
Capítulo 19- Dia tranquilo
Capítulo 20- Novidades e discussões
Capítulo 21- Colocando tudo à mesa
Capítulo 22- Cio atrasado
Capítulo 23- Fim do cio
Capítulo 24- Amigos loucos
Capítulo 25- Você me paga
Capítulo 26- Promessas
Capítulo 27- Minha ômega
Capítulo 28- Dois novos casais?
Capítulo 29- Agentes em ação
Capítulo 30- Explicações
Capítulo 31- Planos em prática
Capítulo 32- Fim
Capítulo 33- Traição e amor

Capítulo 15- Apenas amizade?

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By PoetaCJ

Fic nova no pedaço. Ela se chama Loves By Loves, lancei uma meta lá para continuar a fic. Se não for batida eu vou realmente apagar. 

Enfim, espero que gostem desse e o que ano de vocês tenha começado bem. 

Meta: 430 visualizações, 125 comentários e 110 favoritos.(Modifiquei a meta, porque vi que vai demorar muito para bater. Chateada? Muito.)

^_^

Sinuhe Cabello Point Of Views

Minha família é tudo o que tenho de mais precioso no mundo. Minha filha, a minha primogênita está a uma distancia dolorosa de mim e isso está acabando comigo. Aqui, em Londres, eu tenho tudo do bom e do melhor, meu marido, meu parceiro de alma e o meu grande amor, faz questão que eu tenha tudo o que desejo. Alejandro até se esforça para me animar, mas com minha bebê longe de mim nem mesmo a roupa da melhor marca consegue me animar. Apenas Sofia, mas mesmo assim, ainda me falta algo.

Camila foi o meu milagre, ela nasceu tão pequena, mas tão forte. Assim que comecei a senti forte dores faltando alguns meses para seu nascimento, em minha mente veio logo um pensamento negativo. E hoje, mesmo diante de toda dificuldade enfrentada, Camila está viva. Ela é o meu tesouro, no inicio eu não podia engravidar, fiz vários exames e tratamentos e nada. Até que veio ela. Meu bebê, meu filhote. Eu a amo tanto, daria minha vida por ela e por Sofia sem pensar duas vezes.

Pego um porta-retrato que estava em cima de minha mesa do escritório. Nele havia uma foto que tinha sido tirada no último natal, estávamos Alejandro e eu no meio e na ponta estava Camila com Sofia em seus braços. Minha filha mias velha é uma alfa tão linda e viril, tenho orgulho do que ela se tornou. Nem parece aquela pequena pessoinha que cabia facilmente em meus braços, que fazia manha para não tomar banho, quer dizer, ela ainda faz.

Rir sozinha ao lembrar de nossas brigas para faze-la tomar banho. Toda manhã era uma luta para ela se arrumar, nem mesmo Sofia, que tem oito anos, dá esse trabalho que a irmã dava.

Fui despertada de meus pensamentos com duas batidas singelas na porta, rapidamente coloquei o porta-retrato no lugar e enxuguei as lágrimas que nem imaginei que estavam caindo.

— Atrapalho, querida?- Meu esposo adentra minha sala fazendo com que eu abra um sorriso triste em sua direção, no qual ele passa despercebido por ele.

— Não, estava apenas revisando alguns papeis, nada demais. - Ele assentou e andou até mim, parando atrás de minha cadeira.

— Tenho notícias do governo, amor. - Fechei meus olhos e respirei fundo, cansada de tudo que esse caso já me trouxe, entre insônias e mal-humor. — E não são nada agradáveis.

Massageei minhas têmporas tentando conter a enxaqueca que já me atacava. Senti um beijo em meu pescoço junto com um leve incomodo por sua barba está grande. Abri meus olhos e fitei a porta, suspirando quando suas mãos foram aos meus ombros os massageando.

— Ontem eu conversei com a Camila. Ela está tão feliz, Alejandro. Mesmo que não demonstre, sei que ela está contente. Camila e Sofia são as melhores coisas que aconteceu em nossas vidas. - Me virei para ele, o encarando em seus olhos. — E eu farei tudo que puder para protegê-las, tudo.

Camila Cabello Point Of Views

Estou cansada, só o pó. Mas não vou cancelar o meu encontro com Lauren, isso nem pensar. Talvez eu pense em um lugar próximo e pouco agitado para irmos. Dinah me contou que Lauren não gosta de coisas muito espalhafatosas e chiques, algo simples e divertido é o suficiente para fazê-la feliz.

Agora, onde posso levá-la? Não conheço nenhum local por aqui. Desde que cheguei não sai nenhuma vez do Campus.

Talvez Dinah ou o Machine saiba algum lugar, vou perguntar a eles. Mas só quando eu terminar de me arrumar. Tem muitas pessoas usando os chuveiros do vestuário, vou ter que esperar um bom tempo. Só espero que Lauren não desista e se canse de esperar.

— Camila...- Tomei um pequeno susto quando a treinadora sentou de repente ao meu lado. O vestuário estava cheio de alfas, mas isso não pareceu intimida-lá. — Seu desempenho foi ótimo hoje. Parabéns! - Disse me olhando orgulhosa e eu sorri contente.

O jogo havia sido um pouco difícil, o time adversário sabia a maioria de nossas táticas e sempre se adiantava, estávamos em desvantagem, mas a Shay conseguiu contornar a situação e nos direcionou a vitória.

— Obrigado, treinadora. Eu fiz o meu melhor. - Ela sorriu e concordou olhando em direção aos outros que brincavam com toalhas molhadas batendo um nos outros.

— Você é diferente deles, Camila. - A encarei com o cenho franzido. — Desde o primeiro dia eu percebi isso e não será uma ação julgada errada que mudará isso. Todos erramos. - Abaixei minha cabeça e fitei meus pés envergonhada.

— A senhora ficou sabendo? - Perguntei em um murmúrio baixo e desafinado. Minha garganta estava ardendo um pouco de tanto gritar no campo e comemorar a vitória.

— Todos ficamos sabendo. Alguns alfas ti veneram por conta do que aconteceu, duas de uma vez? Precisa ter coragem, Cabello. - Não sei como, mas aquilo me fez rir e ela me acompanhou empurrando meu ombro de leve. Porém, quando fomos parando aos poucos de rir, o clima foi ficando pesado. — Não ti julgo por se divertir, nessa idade somos uma bomba relógio prestes a explodir. Agimos por impulso e sem pensar, mas quando o momento passa, só aí que vem as consequências.

Uma toalha chocou de encontro ao meu corpo, estava molhada e suja. A peguei e olhei para o lado que veio, vi que todos estavam quietos e só Machine ria. Então, presumi que havia sido ele, jogando a toalha de volta.

— Camila, suas atitudes são o que ti definem, não a sua espécie ou o sobrenome da sua família. Não se esqueça disso. - Dito isso, ela sai e me deixa meditando suas palavras.

Eu havia construído uma imagem de mim, a qual eu sempre foi contra e abominei. Me tornei aos olhos de muitos uma alfa sem índole e sem escrúpulos que fica com qualquer ômega apenas para elevar o ego.

Eu não sou assim, em toda minha vida fiquei apenas com duas omegas, elas as quais passei seus cios e nunca tive outro contato a mais. Agora, fiquei com mais três em apenas um mês de faculdade. O que estou me tornando?

— Camila? - Virei meu rosto. Kristen e Machine estavam parados ao meu lado, ambos de banho tomado. Só assim percebi que havia perdido tempo enquanto divagava, uma boa parte do time já tinha tomado banho.

— É aí, pessoal. - Me levantei e segui até minha bolsa, pegando minhas coisas para tomar banho.

— Vai comemorar junto com o time?- Kristen perguntou, neguei procurando um sabonete em meio às minhas roupas, quer dizer, minha bagunça. Não deu tempo de organizar-la, eu tinha esquecido então acabei colocando tudo de qualquer maneira porque tava atrasada, como sempre.

— Vou sair com a Lauren. - Respondi concentrada em minha missão. Estava difícil de encontrar, estava quase desistindo de procurar quando o encontrei embolada em minha cueca.

Organização zero para essa bolsa.

— Hum, vai transar a noite toda, ein? - Ele fez uns movimentos esquisitos e eu parei de olhar para minha bolsa para observar a cena vergonhosa a minha frente.

Kristen tinha um olhar de reprovação e negava. Alguns alfas riam dele e então ele parou.

— Isso explica porque as ômegas não gostam de você. - Dinah gritou do fundo do vestuário fazendo todos rirem.

— Vão se foder. -Brandou lhe direcionado o dedo do meio. Dinah sorriu satisfeita por ter irritado o loiro, esses dois se amam.

Por fim, voltei minha atenção para minha bolsa. Peguei a roupa que iria vestir e bufei ao encontrá-la toda amassada.

— Sabe onde vai levá-la? - Vi Kristen se encostar no armário à frente de braços cruzados e me fitando curiosa.

Ela é uma boa alfa, tem seus altos e baixos como todos, mas é uma pessoa de boa índole.

— Estava pensando em um lugar calmo e pouco frequentado, mas conheço nada por aqui. Não tenho noção alguma de onde ir.

— Eu sei um lugar desse tipo onde você pode ir com sua ômega. - Ela veio se sentar rapidamente ao meu lado, não me dando tempo de dizer que Lauren não é minha ômega.

— Onde? - Ela olhou para os lados parecendo a procura de algo. Até apalpou seus bolsos e suspirou pegando seu celular. Ri enquanto ela anotava algo nele.

— Enviei o endereço pra você. Tenho certeza que vão se divertir, sempre vou lá quando estou cansada de tudo. É bom lugar, é pouco frequentado e as pessoas que frequentam são de boa.- A olhei desconfiada. — Não se preocupe! O lugar e um entretenimento para famílias também, não é nada do que está pensando.- Suspirei aliviada e me levantei e ela também.

— Valeu, Kristen. - Fizemos um comprimento rápido de aperto de mãos e um abraço curto. Afinal, ela não deixou por estar banhada e eu aina está suja. 

— Se divertam.- Ela faz uma falsa continência e sai esbarrando em alguns dos alfas que estavam em sua frente recebendo murmúrios de reclamação em troca, porém ela os ignorou e saiu do vestuário normalmente. 

Ri nasalmente olhando para onde ela havia saído, foi não que vi um banheiro ficando livre, peguei minhas coisas rapidamente e fui até ele. Preciso ser rápida, não quero deixar Lauren esperando.

(...)

— É, nada mal.- Murmurei para mim mesma enquanto ajeitava a gola da minha camisa polo branca. Eu adoro camisas assim, minha mãe fez questão de comprar várias delas para mim antes da minha mudança para cá.

Peguei o perfume no meu armário, borrifei em um pouco em meus pulsos e no pescoço. Logo o cheiro forte do perfume invadiu o lugar, não era enjoativo e não era forte, era quase o mesmo aroma do meu natural, apenas tinha um toque diferente do que costumo ter.

Por fim, terminei. Deixei minha bolsa dentro do meu armário mesmo, já que eu não teria tempo de ir em casa e deixa-la. Sai as pressas do vestuário e segui até o campo, onde, provavelmente, Lauren estaria me esperando. 

Estou muito nervosa, é a primeira vez que saio com uma ômega que não seja uma parente ou amiga. Será que Lauren considera isso um encontro? E se o local que Kristen recomendou não for bom o suficiente para um primeiro encontro? Lauren vai odiar e nunca mais vai querer olhar na minha cara novamente. 

"Ai meu Deus! Eu tô pirando."- Pensei me desesperando ainda mais a cada passo que eu dava. 

Verifiquei minha roupa mais uma vez, talvez não tenha sido uma boa escolha vim de calças e camiseta, pode aparentar que eu não me importo com ela. 

Comecei a soar frio e meu estomago embrulhava, só de imaginar receber o olhar de decepção de Lauren novamente já sinto uma leve onda de tristeza e angustia me atingir. 

Narradora Point Of Views

Fazia um pouco de frio em New Jersey no momento, a faculdade estava quase vazia, pois era a troca de torno, os alunos que estudam de noite estão chegando aos poucos enquanto os que estudaram o dia todo estão indo embora. Enfim, uma rotina severa para muitos que passam por ali. 

Lauren, por exemplo, estava quase completando um mês de universitária, mas estava mais cansada dos que tem anos ali. Bom, é o que mesma diz. Nesse período pré-cio as ômegas sempre ficam sensíveis e dramáticas, se magoam com quase tudo e se estressam por nada, apenas ficam bravas e pronto, ninguém é corajoso para dizer o contrário. 

Camila precisa dessa coragem inexistente, pois Lauren está furiosa com a demora da alfa. Ainda mais por ter visto uma boa parte dos integrantes do time saindo do vestuário e seguindo para as arquibancadas, o qual é uma alternativa rápida de sair da faculdade, já que corta muito caminho.

— Eu vou matar a Camila.- A ômega exclama esfregando suas pequenas mãos uma nas outras tentando se aquecer. Suas bochechas e dedos estavam mais vermelhos que o normal juntamente com o restante de seu corpo por conta do frio. Seus lábios rosados ficavam destacados com a pele branca. 

Uma ômega adorável, ainda mais com uma afeição furiosa. Era isso o que alguns pensavam, e esses alguns incluem Keaton, o qual a observa de longe e um outro alfa, um bem alto e forte. Ele assusta muitos de sua especie apenas com sua aparência, ninguém queira enfrenta-lo, senão... 

Por fim, ambos apenas observavam a ômega enquanto a mesma praguejava toda geração antepassada da alfa, que estava sendo lesada, como sempre.

— Lo?- O seus devaneios foram interrompidos quando a latina, muito ofegante, subiu alguns degraus da arquibancada as pressas. A alfa estava com um pouco de medo de Lauren não querer mais sair, contudo, estava assustada demais para perceber que se a ômega não quisesse, já teria ido embora. — Me desculpa pela demora, mas tinha muita gente tomando banho e uma fila enorme para o banheiro.- Camila tagarelava sem parar enquanto gesticulava suas mãos, os dedos longos e finos passavam de um lado para o outro a cada palavra que saia de sua boa.

Entretanto, Lauren não escutava nada que saia de sua boca, a morena estava mais concentrada em sentir a presença revigorante da alfa, que misteriosamente, lhe trouxe paz e uma calma assustadora. Seu coração se encheu de alegria e satisfação apenas por estar ao lado da latina. Algo que a fez sorrir de repente, sua afeição que antes era de raiva, havia se tornado sorridente e alegre com a presença de Camila.

— Você ainda quer ir? Se não quiser e achar que está um pouco tarde para sair, eu vou entender.- A latina se sentou ao lado da morena, a compreensão e a preocupação em seus atos e tons, aliviou o clima tenso em que Lauren estava antes da mesma chegar.

Lauren negou olhando para suas mãos que tremiam um pouco pelo frio, desviando sua atenção para a bela alfa ao seu lado. 

— Logico que eu quero ir, Camila. Apenas estava um pouco chateada com sua demora, vamos logo.- Se levantou e Camila a seguiu. — Estou com muito frio.- Comentou rodeando seus braços em seu corpo a aquecendo um pouco, mas não o suficiente. 

Então encarou as vestimentas que Camila vestia, uma camisa polo, calças e tênis. Trajes bem comum e que não aquecem nem um pouco. Mas o que intrigou mais a ômega foi o fato de Camila não demostrar estar sentindo frio, a alfa estava normal, como se um pequeno nevoeiro não tivesse invadido o campo. 

— Você quer passar em seu dormitório e pegar um casaco pra você?-  Perguntou gentilmente. A pequena e adorável ômega estava tremendo de frio, sua vontade era de abraça-la e a aconchega-la em seus braços. Porém, a frase de Lauren rondou sua mente, a qual a morena dizia que queria apenas amizade.

— Não, eu posso suportar até chegar no estacionamento. - Deu de ombros e quando iria dar um passo para descer um degrau, uma duvida a fez parar. — Vamos de táxi, não é?- Perguntou em um assustado e receoso. Camila riu e assentiu passando pela ômega e a esperando no degrau abaixo para fita-la melhor, fazendo também a ômega ficar no mesmo tamanho que a alfa.

— Vamos no carro do Machine, eu pedi emprestado por uma noite.- Disse risonha e Lauren assentiu aliviada descendo mais um degrau, tendo uma visão diferente do que estava a alguns segundos atrás. 

— Ele me parece ser um alfa bastante encrenqueiro.- Lauren não polpou seu filtro, disse o que pensava. Ela tinha certo receio com o loiro, ele poderia arrastar Camila para um lado bem obscuro e isso a incomodava um pouco. 

Contudo, Lauren não diria nada, afinal, Camila não é sua alfa para lhe dar conselhos do que deve ou não fazer de sua vida.

— E ele é, mas não faz mal a uma mosca. Machine é gente boa e... um amigo e tanto.- Lauren revirou os olhos, pois ela sabia que Camila queria dizer outras sobre o outro alfa, mas a sua especie e a ideologia criada para eles não deixava um alfa elogiar outro com boas palavras. — Enfim, acho melhor irmos. O clima parece que vai esfriar um pouco mais.- Comenta tentando sair do assunto e Lauren concordou sentindo o frio voltar a lhe aportunar, já que ela havia até esquecido um pouco que o sentia.

Lauren Jauregui Point Of Views

O tratamento gentil e delicado que Camila estava tendo comigo me deixa cada vez mais a mercê de seu charme e cuidados. Primeiro ela me ajudou a descer os degraus da arquibancada, depois quando chegamos no estacionamento ela abriu a porta do carro para mim, me deixou escolher a música e conversava sobre poemas, livros e peças de teatros comigo. Sempre deixando tudo fluir ao meu redor, deixando a entender que eu era seu foco e sua prioridade.

— O que acha de passarmos em drive-thru antes de continuar o caminho?- Ela pergunta fitando o letreiro iluminado de um Mcdonald's. Eu assenti rapidamente e riu acelerando um pouco e entrando na fila de carros da entrada.

— Posso saber onde estamos indo?- Perguntei a olhando e ela negou sorrindo com a língua entre os dentes. — Você sabe que acabou de me dá uma pista do seja , não é?- Ela franziu o cenho e eu ri da sua lerdeza. Alfas. — O local que está me levando não serve comida, logo, posso retirar uma lista de lugares que você poderia me levar, como restaurantes, lanchonetes, sorveterias e etc.- Falei tudo em um tom sorrateiro recebendo um olhar surpreso dela, o qual que logo foi substituído por um desconfiado.

— Você é muito esperta, não havia pensado nisso.- Ela dizia tudo com um sorriso discreto no rosto. Acho que ela não cansa de sorrir, o que é um pouco estranho, já que ela não costuma sorrir muito com os outros, no jogo por exemplo, ela só tirava a carranca de brava dela quando olhava para mim, sorrindo em seguida.

— Ah! Eu acabei me esquecendo de algo.- Me virei no banco, tirando o cinto antes. O carro da frente andou e nós também ficando apenas dois carros em nossa frente. 

— O que?- Pergunta sem olhar diretamente para mim, já que sua atenção estava voltada para a direção e no carro à frente.

— De te dar parabéns. Você jogou muito bem hoje, quer dizer, eu não entendo muito de futebol americano, mas sei que jogou bem.- Me embolei um pouco com as palavras ficando nervosa e envergonhada pelo elogio. 

Eu não quis olhar para Camila com medo dela estar me achando boba e sem graça. Imediante, só que esse pensamento, comecei a me praguejar mentalmente por ter cometido tal deslize quando senti uma mão quente e pesada cobrir a minha, enviando milhares de sensações para o meu corpo. 

— Obrigado.- Murmurou agradecida olhando diretamente para o meu rosto. Encarei os seus olhos castanhos e profundos, sua mão ainda permanecia na minha, tal que me fez olhar para a junção delas. Minha mão sumiu sob a sua, os dedos longos e finos acomodavam facilmente os meus. — Eu vi você torcendo por mim na arquibancada. Foi algo importante para mim ter você ali, tenha absoluta certeza que sou grata pela carinho.- Eu sentia meu rosto queimar diante da sua declaração, meus olhos não conseguiam desviar de nossas mãos, apenas quando ela fez algo que me intrigou.

Foi um ato esse tão singelo, mas que fez meu coração palpitar ainda mais no peito. Camila pegou minha mão firmemente, não o suficiente para me machucar, virou-a e deixou um beijo casto e carinho no torso dela. 

— Você é muito galanteadora, Camila.- Falei em tom nervoso e me segurando para não tremer. Ela desceu minha mão até minha coxa e sorriu para mim antes de dar partida no carro e nos deixar apenas um carro de distância do interfone de pedidos.

— E você é muito adorável, Lauren.- Respondeu a altura, dessa vez, ela não sorria. Estava séria, ela havia ficado assim de repente. Porém, isso não afetou no domínio de suas palavras sobre mim, me fazendo encolher um pouco em seu banco.

Depois disso, não falamos mais nenhuma palavra que envolvesse no pedido. Preciso nem dizer que ela fez questão de pagar, não é? Eu reclamei um pouco, mas não muito, não queria deixar o clima chato e também não havia sido muito caro. Pedimos apenas o básico, um hambúrguer, batatas e refri, pedimos o mesmo, apenas em proporções diferentes, tudo meu era P, enquanto Camila era G. Eu achei exagero, mas quando a vi devorando tudo fiquei surpresa e pensei que ela devoraria o meu junto.

— Desculpa minha falta de educação, mas eu estava com muita fome. Não comia desde manhã e o jogo sugou minhas energias.- Ela se pronunciou quando jogamos os restos de nossos lanches na lixeira de um posto de gasolina qualquer. 

— Tudo bem, Camila. Não precisa se desculpar, eu não me importo com isso.- Tentei ser amena, pois eu não me importo com seu comportamento, havia sido até fofo vê-la com a boca suja de maionese.

Porém, não deixei de me senti um pouco culpada por estar tomando o tempo de seu descanso, ela deve estar realmente muito cansada, sem falar que o time deve estar fazendo comemorações e estou ocupando seu tempo.

Com esse pensamento, suspirei e fitei a paisagem pela janela. Eu me animei tanto em voltar minha amizade com ela que esqueci de todo o resto que nos envolvia. E novamente o silencio reinou no carro até que enfim, ela estacionou o carro em um local, o qual eu nem tinha visto qual era.

— Por que você ficou calada de repente? - Ela tirou o cinto e virou para mim e eu suspirei olhando para frente, o local que ela estacionou estava de frente para um muro branco. — Não está gostando? Podemos voltar se quiser.- Perguntou receosa e eu neguei.

— Eu estou atrapalhando algum programa seu?- A minha pergunta pareceu a pegar de surpresa, já que ela não conseguia formular nenhuma resposta. Fiquei esperando que se pronunciasse, quando ela ficou séria e saiu do carro. Fiquei paralisada, sem ação e sem entender, quando ela abriu a minha porta e estendeu sua mão, a qual eu demorei um pouco para segurar. 

Camila fechou a porta atrás do carro e se aproximou perigosamente de mim, me deixando encurralada. Sua presença marcante, o calor que mena de seu corpo, seu cheiro, tudo nela me deixa entorpecida, fraca e com uma enorme vontade em ceder aos seus encantos.

Então, tirando-me de meu tormento, segurou firme em meu queixo forçando-me a fita-la. Seus dedos apertavam a pele de minhas bochechas fazendo-a se contorcer em um bico em meus lábios. Seus olhos olhavam no fundo dos meus, sem desviar, apenas... me olhando.

— Você é muito linda, Lauren. É doce e gentil, pena que fui idiota o bastante para destruir tudo.- Ela soltou meu queixo e suspirou, um suspiro longo e angustiante. —  Acho que não consigo ficar só na amizade com você.- Ela deu passos para trás, atordoada e ofegante.

Comecei a me desesperar com a atitude dela e me aproximei, sem medo, meu instinto me ordenou a fazer, e eu fiz. Fiquei nas pontas dos pés e puxei seu rosto entre minhas mãos, fazendo-a me olhar em meus olhos. Eles estavam tão amedrontados e dilatados, parecia que ela estava entrando em colapso nervoso. 

— Camila, a gente se conheceu a pouco mais de um mês, tivemos momentos maravilhosos juntos, de beijos e risadas, tínhamos algo parecido com uma amizade, apenas nos beijávamos durante os ensaios. Isso fez com que algo despertasse em mim e acredito que em você também, mas... - Ela desviou o olhar para o chão e o segui ficando na frente, forçando-a me olhar novamente. — Mas nos conhecemos muito pouco, não é saudável termos esse apego tudo em tão pouco tempo, eu nem sei seu nome completo, o que gosta, muito menos você a mim. Me entende? Toda relação duradoura começa do básico, não precisamos de pressa, podemos ir nos conhecendo aos poucos e ver no que dá, o que acha?- Implorei mentalmente e com os olhos para que ela aceitasse.

Camila suspirou e assentiu de dando por vencida. Um sorriso latente e aberto abriu em meus lábios, tamanha minha felicidade por isso. Eu a queria muito, mas ainda estava um pouco magoada para me dar tão facilmente para ela. 

— É, talvez você tenha razão.- Voltei ao normal e sorri para sua constatação. 

— Então, vamos?- Apontei minha cabeça para o local atrás da gente, o qual até agora não sabia qual era e estou ansiosa para descobrir.

— Vamos!- Pegou a chave do carro e o travou. Coloquei as minhas mãos nos bolsos do moletom do Machine, o qual havíamos encontrado no banco detrás do carro. E para minha sorte, não fedia, estava até limpo. — Tenho certeza que irá gostar do lugar.

CONTINUA>>>>>>>>>>>>>>>>>

Comentem nos comentários que se enquadram. Quero sinceridade.

Decepcionante.

Amei demais, quero mais, você manda bem. 

Chato. 

Me deu sono.

Você escreve bem, porém falta criatividade.

Não gostei.

É isso, até a proxima. 

Beijos na teta esquerda e... Fui!

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