A Love Attached To Blood (REV...

Per PoetaCJ

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Há séculos, ocorreu um novo avanço tecnológico na medicina, dando poder ao homem para criar novas raças de hu... Més

Capítulo 01- Era uma vez
Capítulo 02- Faculdade
Capítulo 03- Primeiro dia
Capítulo 04- De novo?
Capítulo 05- Antisocial
Capítulo 06- Romeu e Julieta
Capítulo 07- Brigas e Preconceitos
Capítulo 08- Intesidade
Capítulo 09- Lembranças?
Capítulo 10- Desentendimentos
Capítulo 11- Festas
Capítulo 13- Perdão ou afastamento?
Capítulo 14- Estreia
Capítulo 15- Apenas amizade?
Capítulo 16- Encontro diferenciado
Capítulo 17- Quem é a fraca agora?
Capítulo 18- Problemas de montão
Capítulo 19- Dia tranquilo
Capítulo 20- Novidades e discussões
Capítulo 21- Colocando tudo à mesa
Capítulo 22- Cio atrasado
Capítulo 23- Fim do cio
Capítulo 24- Amigos loucos
Capítulo 25- Você me paga
Capítulo 26- Promessas
Capítulo 27- Minha ômega
Capítulo 28- Dois novos casais?
Capítulo 29- Agentes em ação
Capítulo 30- Explicações
Capítulo 31- Planos em prática
Capítulo 32- Fim
Capítulo 33- Traição e amor

Capítulo 12- Vamos conversar

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Per PoetaCJ

E ai galera, sentiram minha falta? Essa semana vai ter maratona, porém só vai depender de vocês. Estou com planos só falta vocês ajudarem o colocarem em pratica.

Enfim, espero que curtam esse capitulo. Ele não está lá muitas coisas, mas dá pra passar alguns minutos lendo e se entretendo kkk.

Meta: 125 comentários, 400 visualizações, 110 favoritos.( Espero um dia poder colocar metas sem medo de não serem batidas, vamos chegar lá)

^_^

Camila Cabello Point Of Views

Juro que estou com muita vontade de estrangular a Dinah nesse momento.

— Camila, porque não me ligou? Pensei que fosse mais importante pra você depois do que vivemos juntas. Não ti vejo desde o dia que você sumiu do vestuário e me deixou sozinha. - A menina pareceu estar triste e olhei novamente para Dinah, que deu de ombros e saiu de fininho entrando no banheiro novamente.

Desgraçada! Você me paga. - A praguejo mentalmente, enquanto a fuzilava com meus olhos e exprimia meus lábios uns nos outros. Acho que ela está falando do dia que eu desmaiei e aparece ao de Lauren.

Respiro fundo e tiro os braços da menina envolta de minha cintura e me distanciava um pouco dela, a qual me fitava com a afeição abatida.

— Desculpe, mas eu estava ocupada esses dias e... - Olhei para minha cama, onde ainda tinha muitos livros espalhados e a olhei novamente, vendo que ela seguiu meu olhar e estava boquiaberta, antes de sorrir e dar um passo em minha direção.

— Tudo bem! Eu entendo você, também estou cheia de trabalhos pra fazer. - Disse com entusiasmo e esquisito. Sorri um pouco tensa com a situação, não queria magoa-lá, mas também não queria mais ficar com ela.

— Então, era só isso? - Pergunto um pouco sem jeito enquanto coçava minha nuca, sem olhá-la diretamente nos olhos.

Ela põem as mãos atrás do corpo e o balança de um lado para o outro, enquanto morde o lábio inferior e nega risonha em seguida. Ok! Essa menina é estranha e está diferente da atirada que ela foi a dias atrás comigo.

— Eu queria saber se nós poderíamos sair, quem sabe...- Abri minha boca várias vezes sem saber o que dizer, pois já tinha dado alguns indícios que não tava afim, mas acho que ela não percebeu. 

Até que Dinah saiu de repente do banheiro completamente vestida, ela seguiu até seu guarda-roupa e fez um sinal para que eu continuasse.

— É... - Minhas mãos começaram a soar sem parar e meus pés não conseguiam ficar quietos. Eu não queria sair com ela, mas também não queria ser rude ou algo do tipo. É, acho que estou sem saída aqui. — Desculpe... - Fiz uma cara de quem sente culpa e o sorriso sumiu no rosto dela. — Não vai dar pra mim, porque eu... É... Porque eu... - Fiquei sem desculpas para dar e a afeição dela de decepção piorava tudo.

— Porque ela vai sair comigo para assistir o jogo dos Lakers amanhã e durante a semana estaremos muito ocupadas com os treinos para a nossa primeira estreia, não é?- Assenti freneticamente e ela nos encarou desconfiada.

Contudo, nem tudo que Dinah falou é mentira, apenas a parte do jogo dos Lakers, mas o resto tudo é verdade. Realmente temos que treinar, e pesado, a semana inteira.

— OK... - Ela diz lentamente e deixando claro sua desconfiança. Eu estou torcendo internamente que ela entenda e vá embora. — Eu entendo, a gente marca outro dia então. - Quase comemoro, mas tive manter minha falsa cara de quem sente muito.

— Claro que sim! Com toda certeza. - Digo entusiasmada agradecendo mentalmente por ela ter entendido o recado e não ter sido tão ruim assim. Só que em meio essa comemoração interna recebo um olhar torto de Dinah, que cutucou meu braço, eu a fitei com raiva e ela menou a cabeça em direção a menina.

Arquei minhas sobrancelhas e abri a boca em compreensão. Dinah bateu a mão na testa e negou. Pigarranteei e fitei a garota que nos avaliava, limpei minhas mãos na calça e suspirei, sem saber o dizer diante o silêncio desconfortável que ficou.

— Bom, acho que já vou indo então. - Droga! Será que eu falhei em não magoa-lá?

— Eu te levo até a porta. - Falei tentando ser gentil e amenizar o clima de alguma forma. Estava me sentindo um pouco culpada, então quem sabe um ato de gentileza não amenizasse a situação.

Segui ela até a porta do quarto, a qual estava logo atrás dela, e a abri, dando um belo espaço pra ela cair fora.

— Oh! Claro, obrigado. - Diz passando por mim e ficando do lado de fora. Quando vi que ela iria dizer algo, no nervoso, quase fechei a porta na cara dela, mas eu consegui conter meu impulso e não fechei. 

Coloquei meu melhor sorriso e fechei a porta atrás de mim, ganhando um sorriso sincero dela em troca. 

— Olha, me desculpe não poder sair com você. Não que fique magoada comigo ou achando que estou dando desculpas para não sair com você. - Minha consciência gritou quando falei isso, odeio mentiras, mas essa seria para uma boa causa. 

Ela riu e assentiu, o que me fez relaxar um pouco. Esse era um bom sinal que não havia a deixado magoada.

— Tudo bem, eu entendo. - Ela veio até mim, ficou na ponta dos pés e me deu um beijo demorado em minha bochecha. — Tchau!- Ela sorriu sem mostrar os dentes e saiu, me deixando um pouco mexida para trás. Ela está bem diferente da vez que ficamos, se não me engano ela era loira. 

Enfim, balancei minha cabeça para espantar esses pensamentos e adentrei o quarto, avistando Dinah esparramada em sua cama enquanto mexia em seu celular.

— Uh! Essa foi por pouco. Ai, Dinah, te devo essa! - Caminhei até a cama e me joguei, ficando sentada.

— Deve nada, só me deixa ficar no teu lugar no próximo treino que tá tudo bem. - Soltei um riso nasal e joguei nela a primeira coisa que vi pela frente, um livro. — Aliás você sabe o nome dela?

Por azar ela desviou e o livro bateu na parede, ela olhou pra onde ele tinha caído.

— Jogar o Vade é sacanagem. - Dei de ombros e me inclinei na cômoda ao lado e peguei meus óculos. — Mas já respondendo, pois sei que você não sabe, o nome dela é Alexandra Daddario e ela é uma das garotas mais gata da faculdade. Se deu bem, idiota! (Imagem acima)

Quando de repente sinto algo vindo em minha direção, meu instinto foi de pega-lo, e eu peguei. Encaixei o livro direitinho em minhas mãos. Foi algo tão surpreendente que até eu me assustei com que fiz.

— Puta merda! Mentira que tu é o homem aranha? - A encarei com cara tédio e ela ergueu as mãos em sinal de rendimento.

— Acho que desenvolve um bom reflexo, só isso. - Digo sem dar a minima e volto a me concentrar em meus estudos. Já estava me sentindo exausta, mas eu não posso parar agora, esse semestre tem que ser impecável, pois como conheço bem meus pais, eles devem estar por dentro de tudo que faço aqui dentro.

Dia seguinte. - Universidade de Yale. - 9:00am.

— Camila, tem como você nos dar atenção. - Ignoro Dinah novamente enquanto tinha meu foco no livro de antropologia que estava lendo.

Ele seria essencial para a prova que iremos fazer hoje.

— Dinah, me deixa quieta, por favor? - Peço na minha quase ausente, paciência.

— Nossa, Chancho, você anda muito rabugenta ultimamente. - Respiro fundo, pego um lápis e sublinho algo importante que vi, anotando em meu caderno logo em seguida.

— Eu sempre fui, agora, faça silêncio. - Dito isso ouvi ela bufar e colocar seus fones de ouvido, enquanto começava a jogar um jogo qualquer em seu celular.

Passaram-se gloriosos 30 minutos sem ouvir a voz dela, foi algo tão surpreendente que vou até comprar um salgadinho pra gente antes da aula começar, já que hoje entraremos mais tarde.

Me levantei e ajeitei meus cadernos, tirando a atenção dela para mim, a qual tirou os fones.

— Vai a onde?

— Eu vou comprar algo pra nós, tem alguma preferência?- Ela abriu um sorriso enorme que pensei que iria rasgar a boca dela.

— Não, pra mim tudo é comida. - Assenti e sai em direção a uma máquina que havia bem por ali por perto.

Chegando perto vi um alfa, o qual nunca o tinha visto pelo campus, irritado por não conseguir tirar o salgadinho que, provavelmente, estava enganchado na máquina.

— Puta que pariu! Não acredito que só perdi o meu dinheiro, caralho.- Esbravejou claramente irritado e eu me aproximei.

— Desculpe me intrometer, mas eu posso ajuda? - Ele ergueu o rosto e abriu a boca assim que me viu, o que me fez ficar um pouco envergonhada.

Ele balançou a cabeça e forçou a garganta.

— É, claro! - Se escorando na máquina e fazendo uma pose estranha. — Meu salgadinho não quer descer, será que você pode... Desenterra-lo?

Desviei meu olhar para a máquina e vi que o salgadinho estava bem perto de cair, era só meter a mão dentro da máquina e tirá-lo.

— Posso sim. - Afirmei olhando para ele, o pegando olhando para meu corpo descaradamente. Franzi meu cenho e dei de ombros, ignorando-o.

Arregacei as mangas da minha camisa e me agachei, colocando a mão dentro da máquina, me concentrando para pegar o salgadinho. Olhei para dentro da máquina e vi que faltava pouco para alcançar o pacote de salgado. 

— Troy, que demora é essa? - Quase prendi minha mão nos ganchos que tinha ali, não pelo susto e sim por reconhecer a dona da voz.

— Aconteceu um problema, mas essa belezura está me ajudando.- Forcei minha garganta em desconforto e puxei o salgado com força, perdi toda vontade de ser paciente. 

Lauren estava em uma distancia razoável de mim e apenas isso me fez ficar nervosa e querer sair terminar logo para tentar, quem sabe, uma conversa pacifica.

— Aqui está...- Estendi em sua direção e ele mordeu o lábio se aproximando de mim, ficando alguns centímetros de distancia. Engoli em seco e me esquivei um pouco, apenas para manter uma distância legal.

— Obrigado, você salvou meu dia. - Ele dizia tudo fazendo umas caras e bocas estranhas que me fizeram franzi minhas sobrancelhas. Esse alfa é muito estranho, eu ein.

— Vamos, Troy. Você já demorou muito, Lucy está quase sendo agredida por Normani de tanto que ela está reclamando. - Foi quase impossível não olhar para ela e me impressionar. Lauren é uma ômega incrível, seus cabelos estavam soltos e incrivelmente pretos, seus lábios estavam brilhando e em um tom chamativo, sua roupa era simples, porém sem deixar de ser atraente.

Ah! E tem seus olhos, eles estão aparentemente mais claros e um tom azulado. Eles estão me olhando, acho que eles tem algum poder hipnotizante, pois eu não consigo parar de encara-los. Era como se eu conseguisse viajar neles, uma imensidão sem fim e que me sugava, não havia escola, não havia alfa, não havia nada, apenas nós duas e os nossos olhares fixos, seu olhar era tão fixo que  estava me deixando desnorteada e sem ar. 

Quando finalmente acordei do transe, senti uma sensação de quase desespero me atingir. Ela estava parada bem perto de mim, parecendo desarmada e tão frágil quanto a dias atrás. Essa era minha chance de tentar me aproximar. Eu tinha que tentar.

— Lauren... - Dei um passo receoso para frente com medo dela me recusar novamente ou falar coisas que eu não queira ouvir, porém ela continuou calada me olhando ainda fixamente. Esse olhar estava deixando-me mais nervosa. — Será que pode me ouvir dessa vez? Podemos conversar e tentar resolver tudo. - Me aproximei mais, ficando frente a frente com ela. Seu olhar continuou no mesmo lugar, em que agora era fixo em meu peito. Sua respiração ficou falha e suas bochechas ficaram vermelhas, sua pele alva, agora era tomada por vermelho. 

Meu coração batia como um louco, apenas por está no mesmo ambiente que ela e sentindo seu cheiro agridoce e atraente. Sem falar na vontade enorme que eu estava de toma-la em meus braços, queria envolver seu pequeno corpo e nunca mais solta-lo. Queria cheirar seus cabelos e sentir me desmanchar com seu aroma. Eu queria muitas coisas com ela, mas acho que devo ter estragado tudo, pois nem em meus olhos ela não aguenta mais olhar. E aquilo, novamente, me despedaçou.

— Lauren, está tudo bem por aqui? - Uma voz grossa e máscula ecoou pelo lugar me fazendo entrar em alerta. E como um instinto, tomei a frente de Lauren como um escudo.  — Quem é você?- Ele perguntou em tom rude, o qual me irritou imensamente, porém não sai do lugar, apenas trinquei meu maxilar e me segurei para não rosnar. 

Fiquei o encarando, ele estava pronto para me atacar, sua postura denunciava isso. Vi que ele tinha o mesmo interesse que o meu, um alfa não se meteria em uma briga por uma ômega se não a quisesse. E ele a quer, o problema é que eu também quero.

— Que emoção!- Ouvi um murmurio vindo do alfa que ajudei, apenas ignorei e continuei a encarar o insolente em minha frente.

— Você não ouvir o que eu falei?- Não responde e isso pareceu enfurece-lo mais. Ele bufou e deu um passou a frente, deixando nossos rostos quase colados um no outro. — Eu perguntei quem é você?! - Novamente não respondi, estava tentando o máximo não partir pra cima dele. Já não bastava invadir meu espaço, agora vem querer tirar satisfações comigo. 

— Keaton, para!- Desviamos nosso olhar furioso para a voz rouca e baixa de Lauren, que agora estava ao nosso lado e nos fitava séria. 

— Mas Lauren, ela estava te perturbando. - Ele disse com um tom manso, completamente diferente de quando falou comigo e isso me fez revirar os olhos e bufar. Eu mereço.

— Não, ela não estava me perturbando e o que você fez não foi legal, não gosto quando tentam invadir meu espaço e eu não preciso ser protegida, sei muito bem como me virar em diversas situações. - Tentei segurar o riso da cara que ele fez, o engomadinho estava recendo o que merecia e isso me agradava muito. — E você, Camila... - Fiquei rígida no mesmo instante que ouvi meu nome, ela tinha um olhar frio, isso me deu um certo medo do que viria. — Nos encontraremos meia-hora antes do ensaio começar, caso você se atrase, diga adeus a sua conversa.- Concordei prontamente e ela me olhou uma última vez antes de sair caminhando até a mesa onde suas amigas estavam observando tudo. 

Voltei meu olhar para o metido a valentão e ele estava todo murchinho, acho que alguém não é tão arrogante agora, não é? Ele encarava Lauren andar até suas amigas de boca aberta, eu não conheço esse cara, mas sei que ele não deve ter chances com ela, não depois dessa. Sorri satisfeita e não demorei a sai dali, passando pela máquina de salgadinho e indo até a mesa que eu estava.

— Que demora foi essa, foi fabricar o salgado?- Dinah perguntou sem tirar os olhos de seu celular assim que sentei no banco jogando o pacote em sua frente. Não sei que jogo é esse, mas ele a impediu de ver a cena que aconteceu a pouco. Melhor assim.

— A fila estava grande.- Menti descaradamente, não queria contar tudo de minha vida, ainda mais um assunto tão importante para mim quanto Lauren. Pode não parecer, mas me importo com ela, muito mais do que qualquer outra ômega que já passou por minha vida.

Mal posso esperar para conversar com ela e colocar tudo a limpo. Sinto falta dos risos, dos seus beijos e do seu jeito dócil comigo. Ela me faz tanta falta, mas tanta que abdicarei do meu treino hoje, apenas para ir vê-la.

Lauren Juaregui Point Of Views

Não sei se tomei a decisão certa em aceitar conversar com Camila. Sei que ela não tem total culpa em nosso distanciamento, pois, por mais que eu me sinta magoada por ela ter ficado com outras garotas quando estávamos trocando beijos no teatro, sei que ela é solteira e que não tinha nada que a impedisse de fazer tal. Mas, o problema era que no fundo, em minha mente iludida pensei que ela gostava de ficar comigo, apenas comigo, que os beijos não eram só para contracenar, eram mais que isso. Contudo, parece que me enganei e isso é o mais me chateia.

— Eita! Que tensão é foi entre vocês?- Troy comentou colocando mais uma de suas batatinhas na boca e gesticulando com as mãos enquanto falava. Ainda me pergunto como não percebi que ele era gay antes, ele dá muita pinta.

— Camila e Keaton pareciam que iriam se beijar, sorte que quase ninguém viu a quase briga deles.- Normani disse e eu concordei. Seria mais uma fofoca que Camila estaria envolvida e com certeza não seria bom para a imagem dela com a treinadora.

— Eu avisei que essa Alfa não era boa coisa, mas ninguém me escuta.- Lucy murmurou, abaixei minha cabeça envergonhada e fiquei brincando com meus dedos tentando não chorar com tudo. 

O pior de ser iludida é ter alguém dizendo que avisou, isso aperta o coração de uma maneira angustiante, eu sei que fui inocente em me entregar tão facilmente a algo que só existia em minha mente, mas ouvir isso da boca de alguém para ser duas vezes mais doloroso.

— Lucy, nos polpe de suas bobagens.- Não preciso olhar para saber que foi Ally que a cortou.  — Não ligue para ela, Lo. Camila pode ter feito coisas erradas, mas de longe vejo que ela fica balançada com você. - Ergo meu rosto e a encaro, vendo-a encostada nos braços do menino que ela ficou na festa, eles tem ficando desde então. Soltei um sorrio fraco, me animando um pouco com a fala dela.

Ela sorriu solidária e se inclinou um pouco apertando minha mão, ali senti meu rosto iluminar, pois eu acertei com minhas amizades. 

— Ally está certa, Lo. Todo mundo erra, talvez ela não sabia dos seus sentimentos por ela, afinal não fazia muito tempo que vocês trocavam beijos por ai, e convenhamos, ela só ficou com aquelas meninas em uma festa de comemoração, pode ter sido no calor do momento, amiga. Eu não estou dizendo que a atitude dela foi certa, apenas não precisa crucifica-la tanto. - Respiro fundo e assinto, ela me abraça por cima dos meus ombros e beija minha bochecha. 

— Pelo visto a Cabello tem fã clube forte aqui.- Lucy resmungou e ganhou um tapa estalado na nuca de Troy. — Ei!- Exclamou o fitando irritada, porém foi completamente ignorada. Isso quase me fez rir, se seu comentário não tivesse me atingindo, de certa forma. 

— Não liga para essa recalcada, Laur. Super apoio você com a gostosona, se ela não ti quiser amiga, relaxa, tu tem aquele loiro bombado correndo atrás de você. Resumindo, pau é o que ti não falta.- Corei e escondi meu rosto no pescoço da Mani, sentindo muita vergonha e constrangimento das palavras que Troy usou, geralmente não costumo ouvi-las.

— Não use esse linguajar perto do meu bebê, seu viado sem vergonha. - A mesa inteira riu e Troy jogou algo na gente, o que também me fez rir e o clima aliviou consideravelmente. 

— Se ela fizer algo contra você, pode me dizer que eu dou um trato nela. - O ficante de Ally falou e a mesa ficou em silencio novamente. Aquilo soou assustador, mas logo ele riu e rimos sem graça junto a ele. — Relaxa, eu não sou traficante ou qualquer coisa do tipo. - Arregalei meus olhos e olhei para Normani que também estava um pouco assustada. — Vocês não disfarçaram as caras de espanto. - Ainda estávamos rindo sem graça, pois mesmo assim sua fala ainda estava assustadora. 

— Assim você deixa uma má impressão pra elas, baby.- Ally falou e ele coçou a cabeça, tal movimento que fez sua camisa encolher e mostrar suas tatuagens em seus bíceps. Confesso que ele é um cara super atraente, minha amiga se deu bem, ele também é um beta para sua total alegria. (Imagem acima)

— Desculpa garotas, apenas quis ser gentil. - Ele disse envergonhado e tentamos reverter tudo dizendo que estava tudo bem... Enfim, o clima rapidamente voltou ao normal, só que não por muito tempo já que o sinal tocou e logo todos estavam indo para suas salas. 

Troy seguiu para a de arquitetura, uma surpresa para todas, porque imaginei, em meu lado preconceituoso e estereotipado, que ele faria design ou algo do tipo. Enfim, bem idiota da minha parte. E já o ficante da Ally não faz faculdade, apenas veio para ficar o intervalo com ela e iria voltar ao trabalho, o qual seria na empreiteira de seu pai. Ele é um cara bem legal e pelo pouco tempo que passei com eles percebi que ele a trata bem, fico feliz pela Ally. Ela merece ter um cara legal, só pra variar dos caras má caráter que ela já namorou.

Por fim, acabaram todos se separando restando apenas a mim e a minha insegurança. Eu terei que conversar com Camila e tenho medo da conversar não ser nenhum pouco amigável e acabarmos tudo o que tínhamos e poderíamos ter de vez.

O dia passou rapidamente, mal consegui me concentrar nas aulas, minha mente rodava apenas em um pensamento e nele existia uma pessoa. Eu estou muito ansiosa para essa conversa, por mais que eu diga não, eu estava começando a gostar realmente de Camila, muito mesmo. Ela é tão... atraente, foi quase impossível de acontecer, mesmo que em pouco tempo.

Resumindo, estou a caminho de me encontrar com a minha maior dor de cabeça no momento e/ou com a futura cura dela.

CONTINUA>>>>>>>>>>>

Notas Finais

Pessoal, essa semana vai ser especialmente dessa fic, na próxima provavelmente não vai ter, pois estarei preparando a próxima fic, acho que vocês vão gostar.  

Vou lançar ela na noite do natal, pelo menos pra distrair quem fica em casa só na sala mexendo entediado na internet.  Então, é isso. Que eu me lembre é, depois que publico ai que lembro o que tinha que falar. Enfim, tenho probleminhas.

Vocês gostaram do ficante da Ally? E da Alexandra? 

Lembrei agora kkk Enfim.... Beijo na teta esquerda e... Fui!

Continua llegint

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