Midnight h.s. // pt

By steenbook

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❝Sabes, não é boa ideia estar cá fora tão tarde.❞ ❝Eu sei.❞ More

Midnight h.s. (Tradução)
Prólogo
u m
d o i s
t r ê s
q u a t r o
s e i s
s e t e
o i t o
n o v e
d e z
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d o z e
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c a t o r z e
q u i n z e
A v i s o
d e z a s s e i s
d e z a s s e t e
d e z o i t o
d e s a n o v e
v i n t e

c i n c o

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By steenbook

Bae's POV.

Abri os olhos, a minha mãe não estava aqui. Entrei em pânico, e se o Harry lhe fez mal, como vingança? Levantei-me e comecei a procurá-la em casa, nada. Agarrei no meu cabelo com as mãos e fui em direção à cozinha. 6:10. "O sol está a nascer.." Sussurrei, sentindo o meu coração partir-se em mil bocados. "Ela desapareceu." Senti os meus olhos molhados. Bae, eu não matei a tua mãe. Saltei devido ao susto com as palavras de Harry. Fui em direção à parede da cozinha onde tivemos a nossa última conversa, "Como sei se posso confiar em ti?" Disse, desafiando-o. Já foste à varanda? Um sentimento de alivio percorreu-me quando abri a porta da varanda. Cá estava a minha mãe, a dormir. Tentei pegá-la para a pôr dentro de casa, mas foi em vão.

"Precisa de ajuda?" Disse um homem com a voz grossa, virei-me vendo quem era. Era o xerife. "Oh sim, por favor.", Não faças isso. Disse Harry. Mas eu ignorei. Entrei primeiro, "Pode deitá-la no sofá, por favor." Assentiu e colocou-a no sofá gentilmente, "Então... ela faz sempre isto?" perguntou, enquanto colocava um cobertor sobre ela. Não lhe digas a verdade. Abanei a cabeça, "Não, só é assim desde que o meu pai se foi embora." Disse. Eu disse para não dizeres a verdade. Mas eu disse. Respondi mentalmente ao Harry "Como consegue ela dar-te comer durante a noite?" Perguntou, entrando na cozinha. Franzi as sobrancelhas e segui-o.

"Hum, ás vezes não consegue. Ela ganha pouco para poder pagar comida e as contas." Disse e ele assentiu. "Então, como comes?" Pensei sobre isso, "Como quando estou na escola." Ficou calado por uns segundos, "Não tens mais nenhuns parentes?" Olhou para mim, "Sim, o meu pai. Mas ele está em América."

O xerife Jones assentiu, "Okay, bem, eu venho aqui à noite, para vos trazer comer. Fica bem querida." Disse, saindo de casa.

Fui em direção à minha mãe, pondo-me de joelhos à sua frente. Sussurrei, "Mãe porque fizeste isto? Assustaste-me." Disse baixinho, antes de ir para o meu quarto arranjar-me para as aulas.

Entrei na escola e ninguém olhou para mim. Graças a Deus. Despachei-me e fui de encontro ao meu cacifo. "Olá, soubeste o que aconteceu à Lexi?" Ouvi um rapaz perguntar,

"Não, o que aconteceu?" Respondeu uma rapariga. Agarrei em alguns livros e parei para ouvir.

"Alguma coisa atacou-a ontem à noite, foi mordida a sério." Disse, suspirando pesadamente. "Há polícias por toda a cidade, talvez o assassino volta-se, mas não." Harry. Fechei o cacifo e fui rapidamente para a minha sala, onde iria ter aula. Toda a gente olhou para mim quando entrei. Uma rapariga levantou-se, era uma do grupinho da Lexi e gritou comigo, "Eu sei que foste tu, cabra." Disse, o volume da sua voz deu-me uma dor aguda na cabeça. "Eu não fiz nada. Eu estive em casa, com a minha mãe." Disse, tentando passar, mas ela estava à minha frente, impedindo-me. "Sim, pois. Devias estar cansada de te cortar e decidiste vingar-te da Lexi, por tudo o que ela te fez passar." Disse.

Estava um monte de gente à nossa volta agora, abanei a cabeça. "Não, eu não me vinguei. E parece que sabes de muitas razões, será que não foste tu? Fizeste-lhe mal por ser mais bonita que tu? Por ser mais rica? Ou por ter roubado o teu namorado?" Entrei em choque com o que disse. Não tens de quê. Disse a voz de Harry na minha cabeça. Ela manteu-se em silêncio, encolhi os ombros "É uma possibilidade." Disse, por vontade minha e não de Harry, e passei pela multidão. Como é que eu tive coragem de enfrentá-la mas nunca tive com a Lexi? Pensei, talvez porque eu sei que a Lexi vai logo mandar o namorado dela vir dar-me uma lição. Entrei na sala de aula, nem sequer me tinha lembrado que tinha teste hoje. Teste de Literatura.

Depois das aulas, não fui para casa. Não queria. Agarrei no dinheiro que tinha poupado e fui para uma loja de jogos. Já não vinha aqui à muito tempo.

Entrei na loja. Olhei à minha volta, eram só nerds, mas não me importei, eu sei que eles estavam demasiado concentrados nos seus jogos para repararem em mim. Fui em direção à máquina que dava fichas por moedas, escolhi 10 fichas e observei-as a cair no copo. Esperei que as fichas caíssem todas antes de agarrar num copo novo que eles ofereciam e de as ter posto lá dentro. Depois de ter as fichas todas fui em direção ao jogo que eu tinha mais jeito. Coloquei duas fichas na máquina e carreguei no botão, observando o circulo brilhante que andava à volta no ecrã. Carreguei rapidamente, 7 fichas. Coloquei mais duas, repetindo a ação, 5 fichas.

Quando todas as minhas fichas acabaram, percebi que tinha feito Jackpot 6 vezes e o resto, eu não sabia. Agarrei nas fichas e fui em direção a uma máquina que dizia quanto dinheiro tinhamos ganhado (esse dinheiro só dava para comprar coisas dentro da loja). Coloquei todos os bilhetes e esperei. Olhei para o pequeno ecrã e já estavam nos 100. Okay, isto é mais rápido do que eu pensava. Os bilhetes acabaram, 1,150. Agarrei nas fichas e fui ter ao balcão. Um rapaz mais ou menos da minha idade estava lá, pousou o seu iPhone e estendeu a mão. Dei-lhe as fichas, "Okay, qual queres?" Disse, bastante educado, enquanto tirava a calculadora.

Olhei para as prateleiras, estava um ursinho de peluche no meio das prateleiras por, exatamente 1100. "Eu quero aquele ursinho." Disse, apontando para o urso. O rapaz assentiu e sorriu para mim, "Tudo por esta menina linda." Disse agarrando no urso. Ele era bastante alto, por isso agarrou-o com facilidade

Voltou-se para mim e entregou-me o ursinho. "Okay. Tens mais 50." Disse. Olhei para o doce que eles tinha na montra, "Hum, pode ser aquele doce." Disse, apontando para o doce. Ele assentiu, "Qual é o sabor que queres?" Pensei por uns momentos, "Morango e maçã." Foi buscar um saquinho castanho de papel e encheu-o com os doces dando-me de seguida, "Queres mais alguma coisa? É por conta da casa." Sorriu. Abanei a cabeça, "Não, obrigada." Sorri de volta e ele assentiu,

"Okay, tem uma boa viagem de volta a casa." Assenti, "Tu também..." olhei para a sua camisa que dizia o seu nome, "Niall."

Ele corou e disse, "Obrigado."

Olhei para a rua, vendo uma bomba de gasolina. Fui até ela, estavam alguns carros pois eram 10 da noite. Entrei, vendo o empregado que era um senhor já com alguma idade a ler o jornal.

Fui ao frigorífico e agarrei num sumo, Fanta de laranja. Depois um pacote de batatas fritas. Fui para o balcão pousando as coisas para pagar. "É tudo?" Perguntou o empregado. Assenti, "Sim." Passou as coisas e disse, "$4.35." Dei-lhe os 5, "Fique com o troco." Disse enquanto ele colocava as coisas num saco de plástico. Fiz o meu caminho para a porta, "Tem cuidado. Não precisamos que haja mais mortes do que já houve como a da minha sobrinha e das suas amigas." Disse, com a voz trémula. Parei,

"Okay, eu irei ter cuidado.." Disse num sussurro e abri a porta. "E lamento pela sua perda." Não disse nada, saí da loja e olhei à minha volta. Estava um grupo de rapazes no fundo da rua a virem na minha direção, eram uns quatro.

Começei a ir em direção à minha casa, mas ainda estava longe. Conseguia ouvir os seus passos agora, eles estavam perto. "Olhem, é a aberração." alguém disse. Reconhecia aquela voz, Josh. O Josh era o chefe da equipa de futebol e namorado da Lexi. Acelerei os meus passos sem olhar para trás. Eles ainda me estavam a seguir. Respirei fundo, eu sentia-os mesmo atrás de mim.

"Olá otária!" saltei quando o ouvi. Uma mão agarrou o meu braço e puxou-me, fazendo-me tropeçar, olhei à minha volta e vi quem me estava a cercar. O meu coração começou a bater rapidamente quando olhei para o Josh que estava à minha frente. "Sua vaca, puseste a minha menina no hospital, vou matar-te caralho." disse com raiva, agarrando na minha camisola. "E-Eu não fiz nada!" Disse, tentando sair do aperto dele. "Mentirosa" abanei a cabeça "Não sou, estou a dizer a verdade."

Fechei os olhos quando ouvi uma gargalhada. Parecia que a conhecia. De repente, o Josh deixou de me agarrar. Mas mantive os meus olhos fechados, não os conseguia abrir, por isso, não sabia o que estava a acontecer. Comecei a ouvir gritos, estremeci ao ouvi-los. O que se está a passar? Abracei-me, ouvindo mais do que gritos agora. O som de ossos a partirem-se encheram os meus ouvidos. Entrei em pânico e perdi a força nos joelhos, caindo, encolhendo-me e pondo as mãos nas orelhas, para não ouvir mais nada. A única coisa que eu ouvi, foi um sussurro "P-Por favor não." Era o Josh. A mesma gargalhada ouviu-se novamente até ouvir-se um osso partir-se. Respirei fundo e tudo ficou em silêncio.

Passos começaram a vir na minha direção. Vou morrer. Disse a mim mesma vezes sem conta. Eu nem sequer consegui dizer à minha mãe que a amava hoje. Umas mãos agarraram os meus braços, eram bastante grandes. Gritei na esperança que alguém me ouvi-se. "Bae, shh está tudo bem." Disse, penso eu, um homem, colocando a sua mão na minha boca. "Bae abre os olhos." Disse calmamente, abri os olhos. Harry. Congelei, quando raciocinei o que ele tinha acabado de fazer. Empurrei-o, tentando afastar-me dele. "Bae, eu não te vou magoar, prometo." Olhei para ele, ele estava a dizer a verdade. Conseguia vê-lo pelos olhos dele.

Harry tirou as mãos do meu corpo, olhei para as mãos dele, estavam cobertas com um líquido escuro. Sangue. "H-Harry..." ele não disse nada sobre o que tinha feito. "Vamos para casa." Disse, estendendo a mão, mas eu dei um passo para trás. "Bae, eu acabei de salvar-te, achas mesmo que eu te vou magoar?" Perguntou. Pensei por um momento, "Não" Harry assentiu. "Exatamente, vamos." Disse, agarrando na minha cintura e pegando-me a seguir. Enrolei as pernas no seu corpo e envolvi os meus braços no seu pescoço. "Fecha os olhos." Disse e eu fiz o que ele pediu. Senti uma rajada de ar frio e inconscientemente encostei a minha cabeça ao pescoço de Harry.

"Posso entrar?" Harry perguntou, já estávamos na varanda. Olhei para ele, "Porque é que queres entrar?" Respirou fundo. "Não tenho água em casa, queria tomar um duche." Assenti e abri a porta, "Podes entrar." Um pequeno sorriso cresceu nos seus lábios enquanto ele entrava. Quando fechou a porta, nós os dois ficámos a escassos centímetros um do outro. A pequena luz que existia dava para ver o sangue à volta da sua boca, o que fez com que o meu estômago desse voltas. "A casa de banho fica no fundo do corredor." Murmurei, voltando-me e apontando para a porta. "Vamos" Ele ía agarrar na minha mão mas eu afastei-me. "Não vou tomar banho contigo." Disse, abanando a cabeça. Harry olhou para mim, os seus olhos estavam vermelhos. Mordi os lábios quando ele começou a falar, "Bae, tu vais tomar banho comigo." A minha respiração tornou-se trémula e eu assenti. Os olhos estavam agora verdes. Ele deu-me a mão e guiou-me para a casa de banho.

A toalha molhada estava enrolada no meu corpo, porque é que eu fiz isto? Perguntei a mim mesma, abanando a cabeça. Oh meu Deus, sinto nojo de mim. Nós não fizemos nada, só tomamos um duche normal. Por vezes os nossos braços roçavam mas mais nada. Estávamos agora no meu quarto, estava a encarar a parede enquanto o Harry vestia umas calças velhas do meu pai e uma t-shirt. "Bae, se quiseres podes olhar agora." Disse, com a sua voz bastante perto de mim. "P-Podes... sair do quarto para eu me vestir?" Estava a tremer, por causa do frio. Harry assentiu e saiu do quarto, fechando a porta calmamente.

Vesti o meu pijama rapidamente, abri a porta vendo Harry encostado à parede à frente do meu quarto. Desencostou-se e entrou no quarto, afastei-me um pouco e Harry olhou para mim, a altura dele intimidava-me. Olhei para ele e ele inclinou-se para depositar um suave beijo na minha testa. "Vai para a cama Bae." disse calmamente, pegando na minha mão e guiando-me para a cama. Não fiz nada, apenas o que ele mandou. Puxou o edredom para trás. "Deita." Assim o fiz e o Harry tapou-me. Eu não consigo dormir. Harry inclinou-se para baixo e os seus olhos tornaram-se vermelhos de novo. "Dorme" disse como se estivesse a dar-me uma ordem. Instantaneamente fechei os olhos e comecei a adormecer. "Boa noite Bae." Foi a última coisa que ouvi antes de entrar num sono profundo.

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NOTA DA AUTORA: "Antes de receber spam em comentários, o Harry usou os seus poderes para fazer com que a Bae adormecesse. E antes que perguntem: «Porque é que o Harry tinha sangue nas mãos?» ele arrancou a cabeça do Josh e restantes.

Espero que tenham gostado do capítulo. xx

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Olá princesas! Então gostaram? 

Eu só vos queria informar, caso alguma de vocês tenha duvidas o Harry consegue controlar a Bae, e por vezes fala com ela, mas apenas ela o pode ouvir.

Desculpem demorar, mas tenho andado muito cansada e ocupada.

Vou deixar aqui o meu twitter, caso queiram seguir-me hihihi @JoanaTavares1

Mais uma vez lembro-vos que a escritora desta história maravilhosa é "gayboyharry", por favor sigam-na, ela merece.

Beijinhos ❤🌹

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