[N/I] Meus amores, desculpem não ter atualizado ontem.. Eu tive uma festa e ficou meio complicado...
Enfim, aqui está o capitulo 35...
Beijos de luz para as heroers ;)
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[ZAYN POV]
-Nós não vamos treinar aqui nessa sala hoje, Zayn. - Meu treinador disse.
-Ah, por que? - Perguntei, fazendo um bico.
-Nós vamos para o simulador, venha.
John fez um gesto para que eu o seguisse, e assim eu fiz.
Passamos pela pista de corrida, e eu dei um aceno para Niall antes dele começar a correr pela pista, e eu não conseguir mais vê-lo a olho nu.
-É nesse andar? - Perguntei, vendo que fomos no lado oposto do corredor, onde estava a escada e o elevador.
-Não, é no subterrâneo - John disse, pegando no corrimão - Vamos pelas escadas.
-Não, vamos de elevador. - Falei, levantando o queixo e indo até o elevador.
-Para de ser preguiçoso e vem logo pela escada.
Olhei com desdém para John e fui atrás dele.
Um monte de cientistas apareceram tipo, do nada, enquanto descíamos, e John os cumprimentava.
-Bom dia Arthur, Denis, Léo, Nicholas, Barry.
Os cientistas fizeram um aceno em conjunto e continuaram a subir.
-Pra que tantos cientistas? - Perguntei, enquanto andávamos pelo corredor indo para a outra escada.
-Eles têm que monitorar o organismo de vocês - John dizia - Têm que monitorar Skar, também, ver se o vírus não está evoluindo ou algo do tipo.
-Ah, entendi...
-Chegamos.
John abriu a porta vermelha que estava à sua frente e uma luz, também vermelha, acendeu em cima da porta.
-Acendeu pra que? - Perguntei, entrando na sala.
-Pra avisar que a sala está sendo usada.
Bem, aquilo lá parecia mais uma sala de cinema 3D. Só que sem nenhuma cadeira reclinável, sem pipocas, e sem óculos 3D.
Havia um computador com várias telas, e ao lado, onde eu estava, havia uma cortina separando um lado da sala, do outro.
John se sentou na cadeira à frente do computador e disse para eu abrir a cortina e ir para o ambiente ao lado.
Assim eu fiz.
Abri as cortinas e adentrei no local, que não tinha luz alguma, somente um alvo no chão, que pude enxergar graças à pouca luz que passava pela fresta da cortina.
-Zayn, essa vai ser uma simulação onde você terá que salvar a cidade, ou simplesmente tentar se manter vivo sem que o monstro de areia te derrube.
-Monstro de areia? Nossa, que medo. - Falei, em tom de ironia.
-Flint Marko, o vilão que quase matou seu pai em uma batalha épica em Nova York - John disse, e eu agora sim estava com medo - Quanto mais pessoas você salvar, mais pontos você vai fazer. Boa sorte.
Senti minhas mãos começarem a suar e fechei os olhos, mas logo os abri com a forte luz que saía da tela à minha frente.
Um detalhe: a tela não era uma simples e gigante tela de cinema, não, a sala toda era envolta por essa tela, ou seja, uma batalha em um campo real de 360°.
Uma cidade, que eu diria ser NY, apareceu na tela, e o chão começou a se mover sob meus pés.
A cidade estava destruída, carros pegando fogo, pessoas correndo de um lado para o outro. Dei um giro no centro do alvo, tentando avistar alguma coisa, até que ouvi um som parecido com o de alguém caindo de cara na areia.
Ah, fui eu que caí de cara na areia.
-POR QUE EU TO ENXERGANDO TUDO PRETO? - Gritei, entrando em pânico.
-O monstro te capturou - John respondeu - Use as teias para sair daí, mas não as use de verdade, faça apenas o gesto de soltá-las.
Estiquei os braços e a plataforma abaixo de mim se moveu para frente, me fazendo ir de encontro com a luz de NY.
-O QUE EU FAÇO? - Perguntei, correndo em cima da plataforma, ouvindo o som de destruição atrás de mim.
-Se vira. - John disse.
Aceitei aquilo como um desafio, e agora eu vou vencer.
Corri o máximo que pude, do jeito que eu corria da polícia, e estiquei os braços em direção à parede de um prédio.
Rapidamente, a plataforma foi pra frente e eu grudei no prédio.
Fiz gestos de como estivesse escalando a parede, e senti um baque em mim.
GAME OVER
-O QUE ACONTECEU? EU MORRI? - Perguntei, assim que a luz da sala acendeu e a tela ficou preta.
-Sim, o monstro te atingiu e você caiu de lado no asfalto.
-Ah, isso aqui ta errado - Falei, saindo da sala e fechando os olhos com a claridade - Não é possível.
-É sim, temos que treinar mais, vamos.
John se levantou da cadeira, terminou de fazer suas anotações inúteis, e voltamos para a sala de treinamento
[HARRY POV]
-VOLTEM AQUI! - Ouvi o treinador gritar, enquanto eu e Louis voávamos por cima do jardim.
-ISSO... É... MUITO...DOIDOOOO - Eu gritava, sentindo o vento bater em meu rosto e mergulhando no ar de encontro à grama.
Louis passou voando ao meu lado e me deu um sorriso, me fazendo quase bater a cara na árvore.
Voei muito próximo ao chão, sentindo a grama roçar em minha regata vermelha.
-É SÉRIO, VOLTEM. - O treinador gritou. Revirei meus olhos e voei para cima, logo atrás de Louis.
-Então, fomos bem? - Louis perguntou, arrumando o cabelo em sua testa.
-Bem? Vocês dominaram perfeitamente a arte de voar, e a melhor parte, é que começaram de mãos dadas e disseram "se você cair, eu caio" - Ele dizia - Do jeito que eu havia ensinado, parabéns.
Demos um sorriso e eu olhei para Louis, que me fez sorrir ainda mais.
-Bem, agora podemos treinar a visão de calor - Ele dizia - Vamos lá, Louis?
-Harry pode ir também? - O garoto perguntou, me olhando e dando outro sorriso.
-É... Pode - O treinador respondeu - Eu vou pegar a chave da sala, e volto já.
Mark pegou o elevador e saiu da sala de vôo, me deixando sozinho com Louis.
-Então, quer dizer que se eu cair, você cai? - Louis me perguntou, pondo a mão na cintura.
-Esse poderia ser nosso lema de vida. - Falei.
-Estava pensando sobre isso... - Ele disse, passando a mão na nuca e dando um passo pra trás.
-Sobre a nossa vida?
-Sim...
-E chegou em qual conclusão? - Perguntei, sentindo meu coração acelerar.
-Acho que... Acho que está na hora da gente... Sei lá, ficar junto. - Louis disse, olhando para o chão e mordendo os lábios.
-"Junto" tipo como? - Indaguei, me aproximando do pequeno corpo à minha frente.
-Tipo eu poder te beijar na frente de todo mundo sem ter nada a esconder. - Ele respondeu, subindo o olhar para os meus olhos.
-Acho que já não temos nada a esconder, Louis. - Respondi, dando uma risada e passando a mão em seus cabelos castanhos.
Peguei na cintura do mais velho e o puxei em encontro ao meu peitoral.
Ele ofegou e apoiou as pequenas mãos em meu peito, olhando para cima e dando um sorriso.
-Eu tenho uma coisa pra te contar... - Louis disse baixinho. Eu acariciava sua cintura conforme ele brincava com os dedos em meu peitoral.
-Pode falar...
-Eu gosto quando você me chama de amor... - Ele respondeu, e eu senti uma pontada em meu peito.
Louis olhou para cima e eu selei nossos lábios. Suas mãos ainda estavam apoiadas em meu peito, e eu apertava sua cintura com minhas duas mãos.
Dei passagem para sua língua, que se chocou com a minha, me convidando a intensificar o beijo ainda mais.
-Meninos - A voz de Mark soou, e Louis se afastou de mim rapidamente, passando a mão nos lábios, a fim de esconder a vermelhidão que estava na parte superior de sua boca - Vamos lá?
Mark foi na frente, nos guiando para o andar de baixo.
Louis deu uma piscada pra mim e disse sussurrando:
-Perigoso é mais gostoso.
Senti meus pêlos se arrepiarem e Mark entrou no elevador. Louis se enfiou na minha frente e, antes que ele entrasse no ambiente, dei um tapa em sua bunda marcada pela legging.
Pude ver o mais velho dando um sorriso pelo espelho, e a porta do elevador se fechou.
[LIAM POV]
-ISSO! MUITO BEM, LIAM! - Selina dizia, me dando apoio moral enquanto eu socava o saco de pancadas.
O suor escorria pela minha testa e eu batia com raiva no material pesado à minha frente.
-Pode parar. - Ela ordenou. Dei um último soco e respirei fundo.
-Como...fui? - Perguntei, dando um gole na garrafinha de água.
-Muito bem, de verdade, sua agilidade está melhorando - Selina disse - Logo poderemos lutar cara a cara e, quem sabe, você me derrube.
Demos uma risada e a mais velha desamarrou os cabelos castanhos, amarrando o elástico no pulso.
-Zayn me disse uma coisa que está me deixando intrigado - Falei, caminhando mais para perto da moça - Posso te perguntar uma coisa?
-Bem, acho que sim. - Ela respondeu, dando de ombros.
-Meu pai está vivo ou não?
Selina parou de mexer no cabelo e passou a analisar meu rosto.
-Eu não posso falar nada a respeito. - Foi o que ela respondeu.
-Por favor - Pedi, quase ficando de joelhos - Eu não gosto de pensar que meu pai simplesmente me abandonou.
-Liam...
-Eu estou treinando muito, quero vencer minhas próprias barreiras - Eu dizia - Eu gostaria de deixar meu pai orgulhoso, o mundo orgulhoso, estou fazendo à toa?
-Está bem, mas você não pode contar pra ninguém o que eu te disser aqui, entendeu? - Selina disse. Seus olhos negros brilhavam e eu quase me caguei de medo do tom de voz autoritário que ela usou.
-Entendi...
-Seu pai está vivo sim, e foi ele que me mandou pra cá. Não foi Richard que me ligou, nem nada do tipo, foi o SEU pai - Ela disse e eu senti o chão cair sob meus pés - Tá bom pra você?
-E-eu...
-Calado! - Ela ordenou, pondo o dedo indicador sobre meus lábios - Richard não pode saber que te contei.
-Não posso saber que contou o que? - Ouvi a voz de Richard na sala.
Selina se virou rapidamente, e agora era ela que estava com medo.