Alvorecer

By ichygochan

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O destino nunca pareceu estar do lado de Izuku. Criado desde pequeno como um alfa lúpus, todos a sua volta ti... More

INTRODUÇÃO
Preparação
Presença
Suscetível
Incontrolável
Descontrole
Conflito
Decisão
Decepção
Percepção
Reflexões
Convicção
Retorno
Apatia
Humilhação
Ímpeto
No limite
Consequências
Visita
Mudanças
Sentimentos
Ômega Insaciável
Compreensão
Lenda
Confortável
Por você
Conhecer
Heat
Encurralado
Rival?
Descaso
Intimação
Novidades
Ânsia
Em vão
Desconfiança
Momentos Conturbados
Escolhas
Proposta
Acidente
Tensão
Saudades
Obstinação
Coincidências
Redefinir
Viagem
Ultimato
49 - Preocupações
50 - Fuga
51 - Cortesias
52 - Planos
53 - Farmer

Reencontro

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By ichygochan

OLÁ AMORES! ESTAMOS DE VOLTA A NOSSA PROGRAMAÇÃO NORMAL! 

Já peço desculpas de antemão porque acabei de escrever esse capítulo e como sei que estão esperando há muito tempo, vou lançar sem revisar mesmo. Só espero que não tenha ficado bugado. 

Havia sido uma discussão feia, com direito a gritos histéricos e descontrole. 

Tudo o que Izuku menos precisava naquele momento era estar frente a frente com o pai que o abandonou, tendo que lidar com sua maldita teimosia e mania de controle. Quando criança temia-o, evitando ficar próximo por não conseguir lidar com o tremor que o atingia sempre que se aproximava. Contudo, mesmo sendo ausente por causa do trabalho, ele ainda mantinha-o por perto. 

Isso até a puberdade do filho. 

Na adolescência sofreu com o desinteresse dele, a falta de amor e empatia. Uma época confusa da qual não gostava de se lembrar. Agora, mantinha-se no limiar, sem se importar, ignorando sua existência assim como ele o fazia, tentando não se magoar. 

Mas ele havia voltado, como uma maldita assombração para lhe atormentar, com aquele mesmo olhar mesquinho, como quem encara uma criatura repulsiva. Izuku que já estava transtornado com todas aquelas sensações estranhas perdeu de vez a compostura, tendo quase avançado com a intenção de feri-lo. A equipe médica se mobilizou, o levando para o quarto e o acalmando com mais sedativos enquanto levavam o alfa para longe. 

Ele tentou lutar, desejando não adormecer, sentindo necessidade de resolver as pendências com o pai, mas não durou muito contra os calmantes, fechando os olhos quase instantaneamente.

Foi como mergulhar no oceano mais profundo, recheado de pesadelos. Para onde olhasse se via envolto em trevas, desgarrado, sentindo o corpo se arrepiar a cada brisa. Haviam experimentado tantas emoções em um espaço tão curto de tempo que sequer era capaz de fazer distinção do que acontecia ao seu redor, como se o corpo se tornasse entorpecido. 

De repente sentiu algo estalando sob os pés, primeiramente como se pisasse em pequenas bolhas, antes de sentir a aspereza da areia, depois o som de ondas arrebentando ao longe e o aroma inconfundível da maresia, bem como o toque gélido do ar noturno. Aos poucos os sentidos retornaram, dando-lhe a impressão de que estava em uma praia, antes de desaparecerem por completo, como que tragadas por uma força superior, lançando-o mais uma vez no vazio, frio, sem som, aroma ou imagem alguma. 

Tão incômodo e confuso. 

Mais uma vez o aroma da maresia, trazendo outro cheiro junto. Uma assinatura familiar que o impeliu a abrir os olhos.

Para sua surpresa e incompreensão, viu-se de pé em meio a praia, ainda trajando o pijama hospitalar que, para a sua alegria, estava totalmente fechado, cobrindo sua seminudez. Sequer fazia ideia de como havia ido parar ali, com os pensamentos atordoados. 

Novamente o cheiro, e dessa vez o reconheceu prontamente, despertando-o por completo. 

Caminhou, buscando-o, até perceber a figura ajoelhada em meio a areia. Antes que pudesse ao menos processar, estava correndo em direção a ele, sentindo a necessidade urgente de acalmá-lo, como se sofressem em consonância. Mesmo sem entender o porquê ele estava ali na praia, irritado e choroso, como um infeliz abandonado. 

— Shoto! — chamou-o alto, sua voz reverberando pelo espaço entre eles, rapidamente captada pela audição aguçada do alfa cuja primeira reação foi balbuciar seu nome, consternado, antes de se levantar e ir ao seu encontro. 

Foi como se reencontrasse uma parte de si que fora arrancada. Para Izuku não havia a rejeição de horas atrás, da qual nem mesmo se lembrava, apenas a intensa necessidade de estar ali, nos braços dele, aquecendo-se enquanto sentia o aroma inconfundível dos feromônios que o acalmavam. 

— O que está fazendo aqui? — a voz dele saiu um pouco embolada devido ao uso do álcool. 

Como explicaria aquilo? Nem mesmo ele sabia o que tinha acontecido, se o que vivia era real ou apenas um sonho e realmente pouco se importava naquele momento. Passou alguns segundos apenas aproveitando a companhia de Shoto, necessitado dele como se não se vissem há anos. 

— Eu não sei. A última coisa que me lembro é de ter sido dopado no hospital e daí acordei aqui.— aspirou com sofreguidão a camisa dele — É como se o meu corpo não me pertencesse e me trouxesse aqui por vontade própria — os braços do alfa ao redor de si lhe davam a sensação de segurança. Porque está aqui? Você bebeu. 

A presença dos feromônios de Izuku estava agindo como uma espécie de desintoxicante para o alfa que percebia a consciência retornar aos poucos, como se ele fosse capaz de anular o estado ébrio no qual seu sistema se encontrava e a cada segundo mais cônscio da realidade o deixava mais amargurado. 

— Me desculpe, é que eu pensei que não ia querer me ver de novo, que estraguei tudo. 

— Não, não estragou. — levantou a cabeça dele, beijando-lhe as bochechas com ardor — Tudo vai ficar bem, eu prometo. 

O alfa o abraçou com ainda mais necessidade, buscando nele a presença, aroma e carinho que precisava. 

— Eu me descontrolei, Izu, me deixei levar pela minha natureza mais uma vez, te fiz mal...

— Apenas esqueça, Shoto. 

— Como poderia? Eu quase te matei por puro ciúmes, não confiei em você por causa dessa mania de achar que pode me deixar por outro a qualquer instante, essa maldita insegurança de saber que você é bom demais para mim. 

Decidiu não tocar no assunto bebê por ter medo de uma possível confirmação, ainda que a possibilidade fosse pequena. 

Aquela altura ele já não sentia mais os efeitos da embriaguez, como se não houvesse ingerido uma única gota em horas. Era incrível como a presença de Izuku o mantinha alerta a ponto do corpo se obrigar a tratar os sintomas. 

— Shoto, me escuta um pouco. — entrelaçou  seus dedos nos dele — Se controle, vai ficar tudo bem conosco, não precisa se preocupar. O que aconteceu foi uma série de infelicidades, apenas isso. Eu tive uma crise de pânico por causa da minha depressão, o Shinsou fez aquilo de propósito para te afetar, o idiota do meu pai reaparecer... tudo foi uma combinação de infelicidades, somente isso. Você se descontrolou por não saber lidar com isso, foi errado o que você fez? Sim. Mas isso não é motivo para a gente romper ou algo assim, foi apenas um contratempo. 

— Não, Izu, foi culpa minha, eu deveria ter me contido, estar usando a maldita coleira de contenção que eu decidi deixar em casa. Se eu tivesse sido mais atento, menos dominador tudo isso não teria acontecido. 

O ômega sorriu compreensivo, sentando na areia e convidando o alfa a fazer o mesmo. 

— Quantas vezes você acha que eu tive que lidar com esse tipo de situação? — indagou docemente, beijando as bochechas gélidas do alfa. O vento balançava os fios de seu cabelo suavemente — Eu sou um ômega lúpus, Shoto, já vivenciei situações que o deixariam abismado, momentos horríveis que fizeram de mim a pessoa quebrada que sou hoje. Vivo cercado de alfas que me oprimem ou incitam com sua presença, sou o único ômega em uma família de machos majoritariamente alfas cujas reuniões já não posso participar por conta da minha condição. Eu vivo o inferno diariamente, lutando contra o mundo, as pessoas e meus próprios instintos. Desde o meu primeiro heat, quando me descobri ômega, eu não sei o que é ser feliz, completo e realizado, mas tudo isso mudou quando eu te conheci. — aproximou-se dele, sentando em seu colo, se apoiando de costas em seu busto e buscando os braços que ele passou ao redor de sua cintura, enrodilhando-se como um casulo ao seu redor — Foi bem complicado no começo, meio estranho e sem noção porque eu tinha medo de me render e ser dominado, diminuído pela presença de um alfa. Com medo de me entregar e me perder em preocupações fúteis — ergueu a cabeça encarando os olhos bicolores lacrimejantes, sentindo a mágoa dele em si. Era a primeira vez que estava se abrindo de verdade com ele — Quando se é ômega a sua imagem meio que está ligada a submissão, e eu quero ser a diferença. Para isso acreditava que tinha que me manter centrado nos estudos, sem me entregar. Hoje entendo que essa minha postura defensiva foi uma estupidez, porque você não é o alfa que vai me apagar, mas sim o que sempre vai me apoiar, oferecer suporte e sabe, eu amo isso em você, já lhe disse. O fato de me ver como um igual, sem me diminuir... — riu em tom baixo, quase um murmúrio — .... desculpe, eu acabei entrando em um monólogo aqui. Só queria que soubesse que é importante para mim, e que eu não vou deixá-lo partir assim da minha vida. 

O alfa tocou levemente seu rosto erguido, passeando os dedos pelas bochechas alvas, demorando-se nas sardas enquanto se perdia na beleza daquele ômega independente que estava se entregando a ele sem nenhuma reserva, declarando-se com o coração aberto. Durante toda a sua vida recebera atenção por ser um alfa lúpus, mas nunca havia se sentido verdadeiramente amado daquela maneira. Delicadamente passeou os dedos pelos lábios dele, delineando-os e apreciando a maciez na ponta dos dedos. 

— Você é tão perfeito, Izuku, que eu realmente não me sinto digno de tê-lo. 

Enebriado pela essência dele, o ômega resfolegou, sentindo arrepios com os toques delicados sobre a pele de seus lábios, tão graciosos que pareciam mais uma impressão que um toque em si, contrastando com o aperto considerável que seus dedos mantinham em sua cintura. Amava aquela dualidade de Shoto, a capacidade que ele tinha de ser dominador e sutil ao mesmo tempo, incitando em si mais do que o desejo sexual. Perto dele sentia-se acolhido, amado em seus mínimos detalhes e tal qual o alfa, ele também nunca experimentara aquele tipo de sensação vindo de um alfa. Normalmente eles queriam apenas copular, estimulados por sua natureza e nada mais. No entanto Shoto demonstrava mais do que um frenesi luxurioso, havia paixão e desejo em seus toques.  

— Você é o único que pode me ter, Shoto. — respondeu a ele, trazendo a cabeça dele para o beijo que ambos desejavam partilhar. Foi doce e macio, apesar do gosto de álcool impresso em cada canto da boca de Shoto que o apertou, intensificando sua presença em intimidação a qualquer alfa que pudesse se aproximar, contendo-se para não ativar o cio do parceiro. 

— Obrigado. — disse assim que se separaram, beijando o topo dos cabelos macios dele antes de descansar o queixo ali, trazendo-o para o seu abraço. 

— Não precisa agradecer por eu te amar, afinal eu não planejei isso — Izuku riu contra seu tronco, fazendo-o rir também. 

— Acho que nenhum de nós planejou isso. Mesmo assim eu sou grato por me aceitar depois de tudo. — sua risada morreu aos poucos ao se lembrar de que poderia ter feito — Por ter feito aquilo e provocado... você sabe...

Queria se desculpar, mas não encontrava uma maneira de se expressar, sentindo o olhar confuso de Izuku intensamente a lhe fitar. 

— Já disse que pode esquecer, não foi nada. 

— Não é como se eu pudesse esquecer de... — As palavras morreram a meio caminho, pesadas demais para serem proferidas. 

— De que? 

— Da suspeita... lembra? — sentia-se despedaçar ao cogitar a possibilidade. 

— Shoto, do que está falando? Eu não estou entendendo. É sobre a minha paralisia ou desmaio? 

— Não, sobre o bebê. — conseguiu finalmente um meio de dizer ainda que não fosse o mais compreensível. 

— Bebê? Que bebê? 

O alfa quis sair correndo ou enfiar a cara na areia. Talvez o choque tivesse sido tão grande que a mente dele simplesmente tivesse apagado de sua memória. Sentiu-se culpado por talvez forçá-lo a se lembrar, mas agora não tinha mais como escapar, teria que i até o fim. 

— O nosso bebê. — confessou. 

O ômega ainda o encarou por alguns segundos, processando a informação antes de abrir a boca em um "O" perfeito e contemplativo, seu rosto se anuviando frente a compreensão do assunto. Sua reação no entanto foi rir novamente. 

— Shoto, nunca houve bebê nenhum. 

— Como assim não houve?

— Eu lhe disse que não estava grávido, amor, não tem nem como. Tomo todas as minhas medicações no horário, sem perder nenhuma, algo assim seria impossível. 

— Mas a enfermeira, ela disse...

— Ela apenas tinha que averiguar antes de me medicar, é um procedimento padrão. Não quer dizer nada, amor. Tanto que os resultados voltaram negativos, pode acreditar, eu vi na minha ficha assim que acordei. Não tem bebê nenhum, pode ficar tranquilo. 

Por mais que desejasse um filhote, Shoto não pode evitar o longo suspiro aliviado que deu após receber aquela informação. 

— Eu não acredito que surtei por causa de um bebê que nem existe. — riu da própria idiotice, antes de apertar ainda mais o ômega, beijando-lhe as bochechas diversas vezes. Izuku riu do ataque, feliz por aquela aura de felicidade que o envolvia — Obrigado por não estar grávido. 

— Você agradece e se desculpa por muitas coisas aleatórias, sabia?

— Eu sei, mas não posso evitar, assim como não consigo evitar o que sinto por você. — Levantou-se, segurando-o no colo sem nem mesmo cambalear — Agora acho melhor devolver você para o hospital, porque é um fugitivo. 

— Só se me levar assim, estou muito cansado para andar. 

— Nem precisa se preocupar com isso, eu vou. 

Como prometido, ele saiu pela orla, caminhando em direção ao carro que demorou para abrir por não encontrar as próprias chaves, possivelmente perdidas em meio a sua farra de bebedeira melancólica. Dando de ombros ele resolveu quebrar a janela na base do murro, descobrindo tardiamente que a porta do carro estava aberta e a chave na ignição. Devia estar realmente bêbado para cometer tantas idiotices, agora tinha que aguentar as risadas quase histéricas de Izuku que quase rolava no banco do passageiro, curvado sobre o estômago que doía com o ataque de risos. Olhando pelo lado positivo, ao menos podia desligar o alarme que estava apitando.

— Para alguém que teve uma síncope nervosa a horas atrás, com desmaios e ataques você parece bem saudável. — disse apertando as bochechas de Izuku com carinho enquanto sentava no banco, regulando os espelhos que por algum motivo estavam desalinhados — Mas que merda que eu fiz quando estava bêbado. 

— Eu sou um homem forte, amor, aguento muita porrada de pé. 

— Sei disso. Só espero que o Bakugou não descubra isso, ou ele vai me zoar para sempre. 

— Pode ficar tranquilo que ele vai sim. 

O alfa apenas riu enquanto dava a partida, dirigindo de volta ao hospital. 

— Ele também vai saber que teve gente fugindo do hospital para me encontrar, isso sem nem mesmo lembrar que o fez. 

— Você não ousaria. 

— Podemos fazer uma troca, um pacto — girou o volante com uma das mãos, buscando a mão de Izuku com a outra e entrelaçando seus dedos — Eu não conto e você também não. 

Conversaram trivialidades, se divertindo no meio do caminho. Nem mesmo pareciam ter passado por aquela comoção horas atrás, como se a simples presença um do outro curasse todos os problemas. Izuku realmente se negava a acreditar que seu corpo poderia de alguma maneira rejeitar a presença do alfa e agradecia não estar sentindo-se mal por estar ao lado dele. 

De repente Shoto novamente ficou silencioso ao estacionar o carro em frente ao hospital. 

— Eu encontrei o seu pai antes de sair, Izuku. Ele me proibiu de ficar perto de você, e mesmo não me importando com o que ele pensa, afinal você é adulto, ei não quero criar problemas na sua família. 

Izuku suspirou chateado lembrando dos momentos anteriores, quando brigou com o pai. 

— Não me importo com ele, Shoto, ou com o que pensa. Meu pai jamais fez questão de me assumir como um filho, tem vergonha de ter um filho ômega e eu aprendi a aceitar que ele não vai me aceitar nunca. Não se preocupe com o que ele pensa, porque eu não me importo. 

— Mesmo assim não quero arranjar confusão... — foi silenciado por um breve beijo do ômega, que o trouxe para perto de si, enebriando-o com seus feromônios. Era uma armadilha da qual não podia escapar nem mesmo se quisesse. 

— Estou farto de querer estar do seu lado e algo atrapalhar a gente. De agora em diante, não importa o que aconteça não vamos deixar ninguém decidir por nós o que queremos, ok? Nem o meu pai, ou o seu. Nem a Toga ou o Shinsou. Apenas nós vamos decidir o que vai ser de nós. 

Não precisou de mais nenhuma palavra. Shoto anuiu, saindo do carro e buscando o ômega no colo, levando-o até a ala médica. Surpreenderam-se com a quantidade de policiais que estavam ali ao redor de Inko e do esposo que vociferava com a equipe médica e de segurança que não havia sido capaz de conter a fuga de Izuku. 

Sem se abalar com o olhar dele, Shoto desviou-se deles, entrando no quarto e depositando Izuku na cama, cobrindo-o com carinho enquanto garantia que não o deixaria sozinho. Os policiais não puderam prendê-lo, por mais que o pai do ômega urrasse de ódio, afinal não haviam provas incriminando-o e o próprio Izuku garantia que ele havia saído de livre e espontânea vontade, ainda que não pudesse explicar como. 

— Já lhe avisei para não ficar perto do meu filho. — o alfa resmungou entredentes, rosnando irritado. 

— Ele não é sua propriedade, e eu não me importo com o que pensa. — Shoto respondeu a altura, impondo sua presença. 

— Está medindo forças com a pessoa errada, moleque. 

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