Alvorecer

By ichygochan

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O destino nunca pareceu estar do lado de Izuku. Criado desde pequeno como um alfa lúpus, todos a sua volta ti... More

INTRODUÇÃO
Preparação
Presença
Suscetível
Incontrolável
Conflito
Decisão
Decepção
Percepção
Reflexões
Convicção
Retorno
Apatia
Humilhação
Ímpeto
No limite
Consequências
Visita
Mudanças
Sentimentos
Ômega Insaciável
Compreensão
Lenda
Confortável
Por você
Conhecer
Heat
Encurralado
Rival?
Descaso
Intimação
Novidades
Ânsia
Em vão
Reencontro
Desconfiança
Momentos Conturbados
Escolhas
Proposta
Acidente
Tensão
Saudades
Obstinação
Coincidências
Redefinir
Viagem
Ultimato
49 - Preocupações
50 - Fuga
51 - Cortesias
52 - Planos
53 - Farmer

Descontrole

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By ichygochan

Ai nossa, vai ter muito feromônio nesse capítulo.  Segura a bomba!

Ambos alfas em sua ânsia de controle estavam assustando os demais estudantes, rosnando e mostrando as presas e garras enquanto esperavam a oportunidade perfeita para poderem se atracar e começar a se bater, sondando o território com cuidado.

Foi Bakugou quem partiu para cima primeiro, tentando socar o alfa maior que o virou e lhe desferiu um potente soco no rosto.

— Isso é tudo que tem? — perguntou limpando o sangue da boca.

O golpe fora realmente forte, não podia negar. Mas se queria pará-lo ia precisar de muito mais do que apenas aquilo.

Ambos estavam no limite de sua adrenalina, sentindo o sangue correr quente e apressado incitando-os. Liberavam sua presença sem pudor algum, o que manteve o campo livre de outros alfas, e estava afetando alguns ômegas que gemiam em resposta. Os sentidos em total alerta captavam cada som, cada movimento adversário com precisão.

— Você ainda não viu nada — Shoto respondeu com os dentes cerrados, e em seguida liberou ainda mais feromônios, triplicando sua presença e área. Era tão forte que por um momento, o loiro recuou surpreso. Já havia lutado contra vários alfas antes, porém era a primeira vez que confrontava um lúpus e a verdade de sua força o pegou desprevenido.

— Se acha que liberando mais feromônios vai me deter, pensou errado, seu idiota! — gritou e, lutando contra o instinto de sobrevivência que o mandava correr e evitar confronto direto contra um alfa mais forte, Bakugou se se atirou para cima do mais alto, derrubando-o. Passaram a trocar socos e chutes, em uma intensa confusão de membros.

Mesmo em desvantagem, Katsuki estava conseguindo manter-se na disputa, ainda que fosse perceptível que seria apenas questão de tempo para sucumbir. Sua mente o traía e mandava que se afastasse, que o outro alfa era forte e grande demais para vencer.

Enquanto eles lutavam, próximo a eles, o ômega, sem possibilidade de escapatória sentia o ambiente pesado influenciar diretamente em seu organismo. Incapaz de correr, ele apenas podia pedir para que parassem.

Foi então que ocorreu o que ele mais temia.

A liberação da presença do lúpus ativou seu cio, adiantando-o em dois meses, e o fazendo cair no chão e se contorcer de dor. Gemia e chiava, sentindo o baixo ventre pulsar desperto, preparando-o para o coito.

Rangeu os dentes irritado, antes de se entregar a vontade. Clamou por ajuda, estendendo a mão aos demais alunos que assistiam a uma distância segura. Precisava sair dali ou ia acabar sendo expulso depois de passar a maior vergonha de sua vida.

No entanto ninguém veio em seu auxílio, nem viriam, era perigoso e arriscado demais.

Mais uma contração o fez arfar. Nunca havia sentido um cio tão rápido e violento como aquele, não conseguia sequer pensar, agindo no automático. Segundos depois do início já não possuía mais nenhum pingo de consciência, choramingando e grunhindo para chamar a atenção do alfa mais forte.

Tocou o pescoço, arrastando as unhas pela pele enquanto tentava a todo custo arrancar a coleira, dominado pelo instinto, enquanto o calor característico tomava conta de si, indomável, implorando para ser saciado. Resfolegou sem ar, excitado e choroso com a necessidade que o sufocava.

Precisava de um alfa para o ajudar, lhe subjugar e atar naquele momento ou sucumbiria a dor mais lancinante do universo.

Respirava fundo enquanto lutava contra o fecho da coleira, que a custo de muita luta conseguia desatar lançando-a longe, arrancando os adesivos um a um e liberando os seus próprios feromônios, atraindo a atenção dos dois alfas que interromperam a luta no mesmo instante, paralisados pela visão a sua frente.

Todoroki voltou os olhos para o ômega no chão, encontrando-o na posição submissa mais irresistível que já presenciara na vida. Suas pupilas dilatadas e respiração pesada indicavam que ele estava atento a cada gesto, e ia saciar aquele cio. Despido de razão ele subjugou o loiro com apenas uma mão, desmaiando-o com um golpe, totalmente descontrolado, rosnando alto enquanto se aproximava de Izuku que gemia manhoso implorando por si, com os olhos marejados.

— Quente... está quente... Shoto, me ajuda... — suava enquanto lutava para se aproximar dele em meio a ondas de dor e calor que atrapalhavam sua locomoção.

A voz lamuriosa e necessitada soava sexy aos ouvidos do alfa que se apressou em chegar perto de si, farejando-o e enlouquecendo com a essência que estava forte, a ponto de suplantar a da marca temporária.

Não havia um pingo de razão na mente de ambos, era apenas instinto. A liberação de presenças adiantou o cio do ômega, e o alfa mais forte sentia a necessidade urgente de satisfazê-lo. Seu membro teso queimava em expectativa, pulsando dolorosamente ao sentir o aroma entorpecente do ômega misturada ao da sua lubrificação natural.

Izuku estava sensível. Precisava ser preenchido pelo alfa, e não se importava onde o fariam. Ergueu os braços para ele, recebendo-o em um abraço afobado, direcionando sua cabeça para o seu ombro, exalando mais feromônios para que o faro do alfa o tomasse como seu. Gemeu longamente quando ele segurou sua camisa, rasgando-a com um movimento rápido, passeando as mãos e apalpando com força sua cintura, forçando-o para perto enquanto lambia seu pescoço, sem controle do que estava prestes a fazer, rosnando contra a pele nua. O ômega se apressou em morder seu ombro, entorpecido pelo descontrole do alfa, sabendo que ele o queria, e o faria seu naquele instante.

Tão delicioso. Nunca tinha estado com um ômega que o incitasse daquela maneira. Desceu a mão pelo cós da calça dele, rugindo ao sentir que ele lhe ajudava a encontrar a própria ereção, massageando-a por cima do tecido, os dedos macios e pequenos sobre sua mão, guiando-o sem pudor, desvencilhando-se com pressa e passeando por seu peitoral arranhando-o era ,mais do que podia suportar. Os gemidos de Izuku eram a melodia mais erótica que ele já ouvira na vida.

Tomado pelo desejo, Shoto segurou a nuca do ômega, trazendo seus lábios para um beijo urgente, lascivo e violento. O gosto ferruginoso do sangue se misturou a saliva deixando-os ainda mais excitados. Desceu a boca, passeando pelo pescoço até a marca em seu ombro. O cheiro do outro alfa o deixou irado, e sem pensar duas vezes ele enterrou seus dentes na pele, sobre a marca, arrancando um urro de dor e luxúria do outro que, tomado pelo prazer de estar com aquele alfa tão forte e insaciável, gozou com a sensação de submissão, pendendo molemente nos braços dele.

Com os dentes ainda fincados na pele alva, Shoto segurou Izuku para que ele não se soltasse do agarre, retirando as presas com cuidado e lambendo o local que farejou em seguida, satisfeito por sentir o sue cheiro misturado ao do Ômega. Rosnou ao sentir a mão de Izuku alcançar seu pênis teso de maneira bruta e necessitada.

— ...Alfa... me tome logo... — murmurou manhoso, gemendo alto quando a mão de Shoto invadiu a parte de trás de seu jeans, tocando em sua entrada lubrificada.

Sem nenhuma gentileza, o alfa o estocou com dois dedos, de uma só vez, arrancando de si um grito de prazer estridente.

Ambos se mordiam, arranhavam, cheiravam e lambiam com voracidade, necessitados demais para pensar em qualquer coisa.

Shoto precisava urgentemente tomar aquele ômega, atá-lo e marcá-lo como seu. Porém, antes que pudesse fazer algo mais, sentiu uma dor despontar em suas costas, aguda e pungente.

Virou os olhos para trás, escondendo o ômega entre seus braços e rosnando ameaçadoramente para os outros.

Estavam cercados de betas, todos munidos com armas de tranquilizantes e roupas especiais.

Chegar perto de um alfa que está com um ômega no cio é o mesmo que pedir para morrer, ainda mais esse alfa sendo um lúpus. O risco de ter a garganta cortada pelas garras ou arrancada pelas presas era muito grande para ser ignorado.

Foi necessária uma carga de tranquilizantes colossal para fazer o lúpus adormecer, e mais uma enorme quantidade para acalmar o ômega que rugia indignado com os betas que se intrometeram em sua cópula.

****
Eita, que intenso, não? Desculpe cortar o barato de vocês, mas ainda é muito cedo pra eles copularem rsrs

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