A Love Attached To Blood (REV...

By PoetaCJ

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Há séculos, ocorreu um novo avanço tecnológico na medicina, dando poder ao homem para criar novas raças de hu... More

Capítulo 02- Faculdade
Capítulo 03- Primeiro dia
Capítulo 04- De novo?
Capítulo 05- Antisocial
Capítulo 06- Romeu e Julieta
Capítulo 07- Brigas e Preconceitos
Capítulo 08- Intesidade
Capítulo 09- Lembranças?
Capítulo 10- Desentendimentos
Capítulo 11- Festas
Capítulo 12- Vamos conversar
Capítulo 13- Perdão ou afastamento?
Capítulo 14- Estreia
Capítulo 15- Apenas amizade?
Capítulo 16- Encontro diferenciado
Capítulo 17- Quem é a fraca agora?
Capítulo 18- Problemas de montão
Capítulo 19- Dia tranquilo
Capítulo 20- Novidades e discussões
Capítulo 21- Colocando tudo à mesa
Capítulo 22- Cio atrasado
Capítulo 23- Fim do cio
Capítulo 24- Amigos loucos
Capítulo 25- Você me paga
Capítulo 26- Promessas
Capítulo 27- Minha ômega
Capítulo 28- Dois novos casais?
Capítulo 29- Agentes em ação
Capítulo 30- Explicações
Capítulo 31- Planos em prática
Capítulo 32- Fim
Capítulo 33- Traição e amor

Capítulo 01- Era uma vez

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By PoetaCJ

Explicações

As fanfics ABO falam de um universo de híbridos humanos e lobos. Muitos dizem que a origem desse universo é uma ideia pós apocalíptica, onde os sobreviventes das duas espécies, a fim de preservarem ambas, acasalaram e deram início aos Alfas, Betas e Ômegas.

OBS: Híbrido não é a mesma coisa que Lobisomem, portanto eles não se transformam em Lobos, ok?

ALFAS: Como em uma matilha, os Alfas são os líderes, os mestres da sociedade. Geralmente são agressivos, impiedosos e mais másculos (mesmo quando é uma Alfa mulher). Seu comportamento é quase sempre selvagem, e por conta disso, muitas vezes não conseguem reprimir a vontade de rosnar (sim, como um lobo mesmo). Os Alfas possuem um tipo de "encantamento" na voz, um timbre acionado que pode afetar as demais pessoas, deixando-as com medo ou persuadindo-as a fazerem o que os Alfas desejam, independente do que for. Essa persuasão só funciona com Betas e Ômegas, já que esses estão em status abaixo do seu. Em algumas fanfics ABO, Alfas não se relacionam com Alfas, somente com Betas ou Ômegas, mas isso também é relativo.

BETAS: Os Betas são considerados os "normais" no Universo ABO, e quase nunca são abordados com alguma importância nas fanfics. Ao contrários das outras duas classes, Betas não tem Cios, não se Atam e também não possuem uma Mordida (tudo isso eu vou explicar lá em baixo, acalmem-se!). Podem se relacionar tanto com Alfas quanto com Ômegas, mas não conseguem satisfazer por completo nenhuma das outras duas classes (vou explicar mais disso também). Geralmente, nas fanfics os Betas casam-se com outro Beta e vivem uma vida normal, sem estresse nem nada.

ÔMEGAS: Como vocês já devem ter adivinhado, Ômegas são os submissos. Geralmente são acanhados e pequenos, mas isso não significa que saem dando para qualquer Alfa por aí. Uma das características do Ômega em muitas fanfics é o fato de, na maior parte do tempo, ele pouco se importar com achar ou não um parceiro para si (deixando claro que, Alfas e Ômegas são basicamente o par perfeito nesse universo). Mesmo num homem, o Ômega possui feições mais delicadas e um aroma adocicado, sendo esse último muito importante na descrição dessa classe.

ATO DE DAR NÓ/ATAR: Isso é bem complicado de explicar, então vou dar um exemplo besta mas que seja fácil de vocês compreenderem. Na hora da ejaculação a cabeça do pênis do Alfa incha e ele se prende/ata (faz um nó) ao seu parceiro, ficando ali um tempinho. No caso de uma Alfa mulher, a vagina dela prende o pênis do parceiro em si. Isso acontece para aumentar as chances de uma gravidez. Ah, e lembrando que isso só pode acontecer numa relação Alfa-Ômega.

MORDIDA/MARCA: Quem aí conhece Shadowhunters? Sabe a Runa Parabatai? Bem, isso é parecido e muito, muito significativo. Até mesmo um casamento perde para uma marca, que seria a união mais forte entre um Alfa e um Ômega. Essa união é muito difícil de ser encontrada, mesmo em casais. Quando um Ômega é marcado por seu alfa (literalmente uma mordida em qualquer lugar do corpo), suas almas se interligam, formando uma espécie de laço inquebrável invisível, uma conexão para vida toda, e isso significa que um pertence ao outro para toda a eternidade. Quando essa conexão acontece, o casal em questão passa para um nível absurdo de ligação, onde, entre outras coisas, um pode saber o que o outro está pensando sem perguntar, saber onde o outro está, se está passando mal ou em perigo e, até se está em período de cio.

CHEIRO: Outra peculiaridade das fanfics ABO é que você pode saber o que cada pessoa é pelo seu cheiro, sem precisar perguntar. Alguns ficwritters modificam ou tiram isso de suas histórias, mas basicamente só de olhar ou ficar perto o bastante, qualquer um consegue saber a qual classe o outro pertence.

OBS: Em períodos de Cio do Ômega, qualquer classe reconhece e consegue identificar de quem vem tal cheiro, ou seja, quem está exalando o cheiro característico do Cio e consequentemente quem é o ser magnífico que está nesse período. Betas e Ômegas reconhecem outros Ômegas nesse período estando relativamente perto da pessoa em questão (mesmo ambiente, mesmo que esse seja bem espaçoso, ou até um andar acima ou abaixo de onde o Ômega está), no entanto, um Alfa pode reconhecê-lo a quilômetros de distância. A mesma coisa acontece no cio de Alfas. Outros Alfas e Betas podem reconhecer o dono do odor estando relativamente perto do ser em questão, enquanto Ômegas sentem seu cheiro mesmo muito distantes, embora a distância tenha que ser menor do que se fosse o contrário.

(Fonte:http://sosfanfiction.blogspot.com/2016/04/universo-abo-o-que-e-como-funciona.html)

Entenderam? Bom, espero que sim. Curtam o primeiro capitulo, essa fic foi feita com muito amor e dedicação, a revisei muitas vezes hoje, espero que agrade a todos.

Meta de 25 comentários, 100 visualizações e 60 favoritos para a atualização, sejam honestos, nada de comentários com apenas algumas letras e números.


°Ano de 2033- quarta-feira as 12:30 da noite.°

— Michael, eu não irei dá minha filha. Ela ainda está nos seus 6 meses de vida.-Alejandro dizia desesperado para o amigo, que se mantinha sério e impotente ao que o Alfa mais velho dizia.

— Alejandro! Sua filha possui uma maior capacidade de sobreviver por ser uma (Alfa), aceite! Será para o bem da nossa pesquisa. Já pensou se conseguimos e o quão milionários seremos?-Michael diz divagando ao imaginar nadando em dinheiro, ao contrário de Alejandro que só pensava nas consequências se tudo desse errado.

E como eles já sabem como suas filhas são Alfas, Ômegas e Betas tão cedo? Isso tudo é por conta da grande evolução que o mundo ABO passou, hoje facilmente pode-se descobrir o que a criança irá a ser a partir do ventre da mãe, por um método muito usado ultimamente, que ao analisar as estruturas das células modificadas de cada pessoa, é possível saber em qual lado o feto pertence.

— Mas se dê errado? E se fizemos os cálculos errados? E se...-O alfa é interrompido por seu amigo, que de forma serena aperta o ombro do latino, tentando acalma-lo.

— Alê, vai da tudo certo, acredite! Fizemos um belo trabalho, agora precisamos de alguém para comprovar se realmente valeu apena tanto esforço. Sabe que nosso projeto é confidencial, não podemos usar outras crianças.-Alejandro soltou um longo suspiro. — Vamos, amigo! Sua filha sairá bem dessa, ela ainda é pequena, mas já é uma garota forte. Aposto até que seus caninos são afiados, até mais que os seus.-Brinca, tirando um riso baixo do outro Alfa.

— Sinuh sempre fala isso ao amamenta-la.-Diz sorrindo ao lembrar do seu pequeno filhotinho embrulhado em várias mantas no braço da sua esposa ao ser amamentada pela mesma.

— Então... Não há com o que se preocupar, o.k? Vamos nos sair bem.-Alejandro assente e toma uma postura firme, fazendo Michael sorri. — Aliás, também irei fazer com minha princesinha, assim que fizermos com a sua. Certo?

— Tudo bem, eu espero que realmente estejamos certos.-Estufa o peito e diz. Seu amigo rir orgulhoso e abraça o Alfa, que desmancha um pouco ao ser abraçado.

Ele não estava certamente confiante naquilo, mas precisava estar, para o bem da sua filha.

°Ano de 2033- Casa dos Jauregui- Sábado às 12:30 da tarde.°

— Olha só, como minha princesa está grande.-Mike comenta sorridente ao ver a filha pulando animada em seu colo.

— Ela ama você, estava enjoadinha antes de você aparecer, mas só foi o paizão chegar que ela se animou.-A Ômega mais velha comenta fingindo está chateada.

— É porque o papai é mais legal, não é meu amor?-Ele faz uma voz mais fina, junto de umas caretas engraçadas, fazendo Lauren rir e pular mais animada ainda em seu colo. — Está vendo querida? Ela gosta mais de mim.-Se gaba se distraindo, Lauren aproveita e puxa seus óculos com força, assustando o homem.

— Bem feito, quero ver conseguir você tirar dela agora, quando Lauren cisma de pegar algo, é difícil de faze-la desistir.

Michael, pela primeira vez, se arrependeu do que faz a alguns dias atrás. Ele colocou em risco não só sua filha, mas como também a do seu melhor amigo. Sem falar dos riscos que esses experimentos podem trazer aos mesmos, já que o projeto foi planejando as escuras, quase ninguém tem conhecimento do que os dois cientistas desenvolveram. Apenas um grupo, um dos maiores grupos da rede de laboratórios desenvolvidos pelo governo, sabia da existência desse projeto, porém, isso não, significa algo bom. Eles querem a pesquisa em suas mãos, ou seja, Camila e Lauren.

°4 anos depois-Dia 03 de março de 2037 as 8:00 horas da noite.°

— Happy birthday to you, Happy birthday to you.-Todos cantavam e batiam palmas em conjunto envolto de uma mesa inteiramente enfeitada e cheia de doces e salgados, enquanto uma pequena latina observava tudo atordoada e assustada com aquele barulho e a multidão ao seu redor.

Alejandro sorria junto a sua mulher ao observa a festa linda que preparam para a filha. Afinal, tudo deu certo no fim. Bom, era o que todos imaginavam.

Seu sorriso morreu ao ver a situação que a filha estava. Ela tremia muito, seu corpo estava encolhido e a mesma possuía as mãos no ouvido, os tampando fortemente.

— Alê?- Sinuh o chama amedrontada ao ver a reação da filha.

O Alfa ficou paralisado por um tempo, a festa também paralisou ao ver a menina assustada e fungando baixinho, encolhida no canto. Sinuh viu que seu marido não iria se mexer e correu até sua pequena, se ajoelhando para ficar da altura da menina.

— Hey, meu amor! O que houve?- Sinuh alisa a bochecha rosada da filha, que se encolheu ainda mais com o toque, pensando ser alguém que quisesse lhe causar algum mal, mas relaxando ao ver que era sua mãe.

A pequena alfa fungou, ela ainda estava assustada com seu pequeno surto, Sinuh sentia seu coração apertado ao ver a filha naquela situação.

— Mama!-Se joga nos braços da mulher, que a pega a abraçando forte, protegendo seu filhote como uma mãe leoa. Sinuh não estava entendendo o que estava acontecendo, mas seu instinto protetor estava em alerta ao ver a filha daquele jeito.

— Levia-a para dentro, eu irei dispensar todos.-Alejandro aparece ao se desperta do seu devaneio, indo até sua esposa, que apenas assente e sai, indo para dentro da sua casa.

— Conta para a mama o que você tem, pequena.- Sinuh alisava os cabelinhos curtos da filha, tentando acalma-la. A pequena Alfa fungava baixinho no pescoço da (Ômega), acalmando-se aos poucos com os carinhos da mãe.

Seus pequenos e delicados ouvidos ainda reclamavam pelo barulho e seu corpo antes agitado(por conta da aglomeração de pessoas ao seu redor), agora se acalmava com os toques e a voz baixa e mansa de sua mãe.

— Dodói, mama. Aqui, na orelhinha.-A pequena diz apontando para seus ouvidos. Sinuh fez uma careta aborrecida e levou a mão até a cabeça da (Alfa), a forçando escorar cabeça em seu peito, ainda cheio de leite.

— Oh! Meu bebê! Vai passar, mamãe promete.-Camila olhou com seus olhinhos castanhos brilhando por conta das recentes lágrimas e esperançosos, para sua mãe. A ômega era idolatrada pela mais nova, pois, apenas ela, conseguia lhe trazer paz e calma, mesmo que essa tenha sido sua primeira crise.

— Sélio?- Sinuh sorriu assentindo e apertou as bochechas da pequena alfa, que riu timidamente, encolhendo seus ombros, sendo atraída pelo cheiro do leite nos seios da mãe.

— Sério, meu amor. Agora me diz por quê você ficou daquele jeito?- Sinuh se senta no sofá com a latina mais nova ainda agarrada ao se tronco. A menor levou a pequena mão até o seio de Sinuh e tentou abaixar a alça do vestido. Sinuh entendeu o recado e se ajeitou corretamente no sofá, deixando a filha se alimentar, fazendo caretas de dor por conta dos dentes afiados e das sugadas desesperadas que Camila dava em seu seio sensível.

Algumas pessoas eram contra ao fato de Sinuh ainda dar de mamar a mais nova, mas a mesma não ligava, ela tinha muito leite para muitos meses e não iria nega-lo ao seu filhote.

— Você ainda não respondeu a mama, querida.- Sinuh sussurrou pertinho do rosto da filha, que sorriu tirando a boca de seu seio.

— Num sei, tinha muito barulho. Cami ficou com as orelhinhas e a cabecinha doendo. Tava muito alto, mama.-A (Alfa) mais nova se aconchega no colo da mãe, que continuou fazendo carinho nos cabelos claros da filha, que voltou a mamar com gula e rapidez.

"Estranho, não estava tão alto."-Pensa a mais velha.

Depois disso, Sinuh não insistiu mais, apenas cantarolou uma música espanhola, fazendo os olhos da pequena alfa pesarem aos poucos, se entregando ao sono segundo depois.

Sinuh ficou ali até sua filha dormir, com muito cuidado a mesma se levantou e seguiu até o quarto da (Alfa) mais nova, a colocando na cama personalizada do Batman que a própria menina escolheu.

A Ômega ficou velando o sono da mais nova, que ronronava baixinho e de vez enquanto mostrava seus caninos afiados, fazendo sua mãe rir abobada para a mesma. Já Alejandro observava tudo escorado na porta do quarto, ele tinha uma péssima sensação que esmagava seu peito com angustia e medo. Ele sabia o erro que tinha cometido e isso lhe matava cada dia mais um pouco.

Percebendo a presença do marido, por conta do seu cheiro, Sinuh seguiu até o mesmo e o abraçou.

— O que está acontecendo com nosso filhote, Alê?-Seu marido sentindo a dor que sua resposta traria, apenas apertou sua esposa ainda mais em seus braços, enquanto sua filha sonhava com chocolates, seu pai sonhava em nunca ter feito tal coisa com ela.

— Desculpa, Sinuh! A culpa é toda minha.- Sinuh tira seu rosto do peito do Alfa e o olha, vendo lágrimas escorrer por seu rosto, assustando ainda mais a ômega, já que Alfas dificilmente choram e Alê nunca tinha chorado em sua frente.

— Como assim amor? Do que você está falando?-A Ômega já tinha seus olhos marejados, imaginando mil e uma teorias em sua cabeça, e nem uma delas lhe agradava.

— Eu fiz a maior besteira da minha vida.-Ele desaba nos braços da esposa, que vai junto ao marido ao chão, o barulho foi baixo, mas acordou a Alfa menor, que assustada seguiu seu olhar até os pais chorando agarrados no chão.

Sinuh não sabia o que o marido tinha feito para chegar a tal ponto, mas ela conseguia sentir sua amargura, sua angústia, seu medo. Ela conseguia sentir tudo, o que a fez desesperar ainda mais.

Com dificuldade a pequena latina desceu da cama e foi até eles.

— Mamãe? Papai?-Chama baixinho e coçando os olhinhos.

Alejandro e Sinuh se separaram um pouco do abraço e olharam para o motivo de toda essa dor, que inocentemente ficou confusa por ver os pais chorando na porta do seu quarto.

— Vocês tão cholando?-Pergunta com sua voz começando a embarga.

Os pais da menina se entreolharam. A culpa atingiu ainda mais forte Alejandro, enquanto a dor de Sinuh aumentou.

— É de felicidade amor, afinal você completou 4 aninhos de vida.- Sinuh tenta controlar a situação, mentindo para a filha, que sorriu e foi até o pai abraçando-o.

— Agola posso ter um irmãozinho? Vocês plometelam que eu poderia escolher o presente que eu quisesse e eu quelo um.-Os dois ficaram surpresos com a pergunta da menina, mas tal inocência fez amenizar o clima pesado que estava entre o casal.

— Por que você quer ter um irmãozinho?-O alfa mais velho, pergunta tirando os cabelos curtinhos dos olhos da filha.

— Pra brincar, ninguém gosta de mim, papa. As crianças me acham estranha e não brincam mais comigo.-Diz encostando a cabeça no ombro do pai, que sentiu seu peito aperta mais ainda, sua filha estava sofrendo por sua culpa.

— Vamos pensar, está bem?-A pequena assente sonolenta. — Coloca ela na cama, amor? Vou preparar a mamadeira dela.-Alejandro assente.

Sinuh sempre deixava uma mamadeira pronta antes de dormir, pois, a alfa sempre os acordavam de madrugada sentindo uma fome desconhecida. Mas ambos pensavam que isso era normal, quando, na verdade, não era, não para Camila.

A Ômega sai em direção a cozinha, deixando os dois alfas ali. O mais velho se levanta e segue com a filha até a cama da mesma, se deitando com cuidado com ela em seu peito.

— Eu prometo que irei tentar descobrir uma forma de te ajudar filha, nem que seja a última coisa que eu faça.

°No mesmo ano.-Casa dos Jauregui.-27 de julho de 2037.°

— O tempo passou tão rápido, agora nossa pequena já tem 4 anos. Parece que foi ontem que ela nasceu.-Clara comenta deitada no peito do marido, que não ouvia o que a esposa dizia, sua mente estava em uma pequena latina.

Alejandro ligou para Michael na mesma noite do incidente no aniversário de Camila, ambos ficaram muito preocupados com a saúde física e mental da menina. O experimento tinha sido um sucesso, a menina tinha reagido bem, até então ela começou a ter pequenas crises de estresses, raiva, explosões momentâneas, e entre outras, tudo efeito do DNA modificado.

Isso era um fato preocupante não somente os pais da pequena Alfa, como também, para os de Lauren. Apesar de tudo, as meninas são muito amigas, Lauren não consegue passar um dia longe de Camila sem ficar doente, e o mesmo acontece com a pequena latina.

O aniversário estava para começar, a menina estava uma pequena bola de energia ansiosa para que a festa comece logo para que ela possa brincar, comer e se divertir muito com seus amiguinhos.

— Amor? Pega os docinhos que estão em cima da bancada e traz para mim? Por favor?-Michael assente e sai em direção a cozinha de sua casa.

Clara ficou organizando tudo junto com algumas empregadas. O local estava inteiramente decorado com enfeites rosas, cheios de unicórnios, varinhas e muitas coisas que envolvem esse mundo fictício. Desse modo, Clara se distraiu com os preparativos que nem se tocou que horas já eram, apenas quando sua melhor amiga, Sinuh Cabello, atravessou o portão de seu quintal junto de seu marido e sua filha, que estava elétrica no colo do pai.

A Alfa estava sentido o cheiro adocicado de Lauren, seus instintos estavam loucos para encontra-la e ela não sossegaria até faze-lo.

— Lo.- A Alfa resmungou tentando sair dos braços fortes de seu pai, que não afrouxou o aperto nem um segundo. — Me solta.-Sua voz saiu um pouco sofrega, por conta do esforço que fazia para sair dali.

— Se acalma, Camila. Lauren ainda deve está se arrumando, seja uma boa menina e se comporte.-A Alfa bufou e cruzou os braços, sentindo-se irritada.

— Clara, querida. Tudo bem?-As ômegas se abraçaram e se cumprimentaram com dois beijinhos no rosto.

A noite passou-se rapidamente, os detalhes daquela noite esclareceram muitas coisas para ambas as famílias.

(...)

Após se passarem alguns anos depois do aniversário das duas meninas, os pais de ambas perceberam o comportamento estranho das filhas. Quando Camila ficou doente, Lauren ficou junto. E assim outros acontecimentos, que assustavam às duas famílias.

Sinuh e Clara sabiam o que seus maridos tinham feito, afinal eles ficaram bilionários por conta da descoberta, que ainda não saiu da mão de nenhum e não vai sair, já que eles destruíram a um tempo, vendo que não surtiu apenas o efeito que imaginaram, mas também efeitos contrários.

Camila com apenas 7 anos era mais forte que todos da sua idade, mais ágil, mais inteligente, mais resistente, mas não era só isso, Camila sente tudo em dobro, raiva, saudade, felicidade, ciúmes, tudo isso, apenas por ser uma (lúpus). E isso estava preocupando a todos, até mesmo os pais de Lauren, que temiam pela filha. Lauren também tinha essas crises e por ser um ômega, ela sentia-se mais sensível. Não podiam falar muito alto perto dela que Lauren chorava, principalmente, quando Camila fazia isso.

Lauren sempre foi mais sensível a Alfa. Às duas sendo Lúpus ajudaram ainda mais a sensibilidade uma com a outra. Camila sentia uma vontade de estar perto da morena e a protege-la, Lauren também sentia uma necessidade de ficar perto da (Alfa), pois, era só sentindo seu cheiro, que se acalmava. Às duas meninas assustavam os pais com suas atitudes, até mesmo por serem apenas crianças.

Ambas davam muitos indícios de se tornarem muito íntimas futuramente e esse fato não agradava muito a Michael, que temia pela sua filha. Mesmo o homem não demonstrando isso ao fazer o experimento com a mesma, ele ama incondicionalmente sua filha e ele faria de tudo para protege-la, e Alejandro também.

Então, ambos entraram em um acordo. Se as crises de suas filhas não melhorassem, eles iriam separa-las, não por maldade, e sim por precaução. Já que elas teriam que aprender a sobreviver uma sem a outra, a dependência seria algum ruim para o crescimento e o desenvolvimento delas, elas precisavam aprender a se controlar sozinhas, sem necessitar arduamente da outra para isso, e sem falar dos riscos que corriam por estarem juntas, elas seriam um alvo fácil.

Infeliz ou felizmente, elas não melhoram. Camila continuava a ter suas crises e Lauren também.

Consequentemente, a família Cabello se mudou para Londres com a iniciativa de entrar em um dos laboratórios mais famosos do mundo, assim que ele recebeu essa proposta, conversou com seu amigo, Mike, que lhe instituiu a ir. Alejandro também presava por sua filha, ambos os pais sentiam que a união das duas iriam causar muitos problemas. E então eles fizeram, Alejandro se mudou.

E claro, como imaginado, suas filhas sentiram a distância, Camila e Lauren passaram muitas noites em claro, ambas doentes e chorando muito com saudade uma da outra.

Ambas as famílias quase desistiram de manter essa distância, mas resistiram até o fim. E agora, atualmente, depois de 14 anos separadas, isso pode finalmente mudar com a vinda de Camila e sua família para Miami.

CONTINUA>>>>>>>>>>>>

Então?? O que me dizem? Continuo ou não?

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