Assassins creed : revolução

By Shaun_de_Lair

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Luca é um garoto que é salvo por um assassino de invasores querendo documentos de seu pai. Após usar o Animus... More

Assassins creed : revolução
1-O assassino
2-Apoema o indigena
3-Meu antepassado indigena
4-Respostas finalmente
5-Minha estadia em um armazem velho
6-A garota perfeita
7-A viagem pro Rio de Janeiro
8-Uma cidade de escravos
9-Meu momento de descanço
10- Minhas novas habilidades
11-Bem vindo à Irmandade
12-Um poder dos deuses.
13-Explodi uma casa.
14-Pulando de um avião
15-Invasão ao Senado
16- A voz da revolução
17-Uma nova cidade
18- Uma antiga amiga
19- De volta à "rotina"
20-Acordando o "Gigante"
21- Primeiro passos de uma revolução
22- O plano
23- Tudo resolvido
25- Me surpreeda
26-Uma volta
27- Não se preocupe, eu tenho um plano.
28-Decisões
29- Mestre Pierre
30- Eu e meus desmaios.
31- Prefeito Andrade

24- Não é meu estilo de festa

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By Shaun_de_Lair

Ridículo, simplesmente ridículo. Me olhei no espelho novamente e cheguei a mesma conclusão de antes: simplesmente ridículo.

-Não reclame, o plano foi todo idéia sua.- disse Ellie ao meu lado.

Me olhei no espelho pela centésima vez e não pude suportar o fato de ter de vestir um terno todo fechado e preto.

-Mas eu tenho de vestir isso?- perguntei

-Se você quiser se misturar na multidão sem estar usando um capuz acho melhor você usar.

-Meu deus. É ridículo, é apertado, é... é... Eu não tenho não palavras para descreve essa porcaria.

-E não tente tirar isso durante a festa. Estarei lá com você.

Me virei e olhei pra ela. Ela estava vestida normalmente com uma calça jeans e um jaleco sobre uma blusa verde que dizia "Havard- 2010 seniors".

-Então por que só eu tenho de ir fantasiado de político ?

-Calma, eu vou me arrumar. Além do que a festa vai estar lotada de políticos.

-E templários.- completei

-Agora ande que Paulo te levara até a festa.-disse ela.- Te encontro lá.

Saí do vestiário da Irmandade e me dirige até o saguão do térreo. Lá, encontrei Paulo sentado em uma poltrona mexendo em seu tablet. Ele me ouviu chegar e quando me viu ele arregalou os olhos.

-Sem comentários.- disse antes que ele pudesse falar algo.- Vamos apenas para o carro.

Ele se levantou e juntos fomos até o sedam preto que estava estacionado na frente do prédio. Antes dele ele ligar o carro ele pegou uma maleta que estava no banco de trás e me deu.

-Aqui está o equipamento que vai precisar.- disse Paulo

Abri a maleta e encontrei comunicadores de ouvido, chips e um mini helicóptero de quatro pares de hélice.

-Ok, agora me explique o que cada um faz.- pedi.

-Os comunicadores você usa para de comunicar comigo e com a Ellie. Pegue apenas um. Os chips vão ser usados para copiarmos cada arquivo dos celulares dos templários que acharmos por lá. Você e a Ellie pegaram alguns e caçarão celulares pela festa. O helicóptero você vai soltar ele no ar durante a festa e eu o controlarei remotamente de um telhado do outro lado da rua. Ele tem uma câmera que vou usar para ficar de olho em vocês dois durante o evento.

-Uau.

-Então, vamos?

-Claro.

Ele deu a partida no carro e seguimos caminho em direção à festa. Pude ter uma idéia de como era a festa pela localização dela: Hotel Copacabana Palace, o lar temporário de vários famosos e ricos internacionais e, pelo visto, casa de festa dos templários.

-Como é que eu vou entrar mesmo?- perguntei enquanto Paulo se aproximava da entrada do hotel.

-O porteiro e o recepcionistas são agentes infiltrados apenas mostre seus braceletes para eles que imediatamente te liberarão.

-Ok.- embora soasse normal minha voz eu estava extremamente nervoso. Vários templários e políticos corruptos juntos em um só lugar. A idéia de plantar uma bomba e acabar com todos de uma vez era tentadora, porém também arriscada.

Paulo puxou o freio de mão do carro e saiu dele com suas coisas. Coloquei o meu comunicador no ouvido e o mini helicóptero no bolso do paletó. Saí do carro e já não vi mais Paulo perto de mim.

-Testando, testando.- ouvi pelo comunicador.-Consegue me ouvir, Luca?- perguntou Paulo através do aparelho de comunicação.

-Alto e claro.- respondi.

-Ótimo. Entre logo no hotel.

Me aproximei das escadas que davam à porta do saguão de entrada do hotel. No fim das escadas eu encontro meu primeiro recepcionista. Me aproximei dele e disse:

-Sou eu.- ele me fez uma cara de bobo como se não soubesse do que estava falando.- Sou EU. O "cara".- Suspirei. Ainda nada.

-O bracelete, senhor.- me avisou ele.

-Ah, desculpe.- ergui um pouco minha manga esquerda do paletó e mostrei a ele meu bracelete da irmandade.

-O salão da festa está no lado esquerdo do saguão de entrada.

-Obrigado.

Segui caminho pelo lindo saguão de entrada do hotel. Ele era enorme. Ele mesmo poderia ser palco de uma festa. Localizei a porta que levava até o salão de festas. Na frente da porta estava outro porteiro. Me aproximei e ele perguntou:

-Por favor, seu nome e convite.

Não cometi o mesmo erro e mostrei a ele o bracelete. O porteiro me guiou naturalmente até o salão como se eu fosse um convidado comum.

-Paulo, entrei.-falei pelo comunicador.

-Ótimo, agora ligue o helicóptero.

Peguei o helicóptero do meu bolso e o liguei. Imediatamente ele voou da plana da minha mão até os ares do salão de festa. Enquanto observava ele voar eu percebi que o salão era no mínimo 3 vezes maior que o saguão de entrada. O salão tinha o tamanho de umas 4 quadras de tênis, com varias colunas enormes de sustentação que ligavam o chão ao teto. As paredes eram pintadas de amarelo dourado e decoradas com pinturas dos vários os tipos. O salão estava distribuído com mesas e cadeiras, e, ao fundo dele, podia se ver um palco para apresentações e um bar. No alto do salão havia camarotes onde já se encontrava gente conversando.

-Uau.- falei baixinho.

-Luca, foco!- relembrou-me Paulo pelo comunicador.

-Claro, claro.

Olhei para as varias pessoas vestidas elegantemente no salão. No mínimo umas 200.

-Isso vai ser difícil.- comentei.

-Não tanto quanto você pensa.- respondeu alguém ao meu lado.

Me virei e dei de cara com uma garota que era pra ser a Ellie, mas não era a Ellie que eu conheço.

Ela estava usando um vestido longo vermelho que moldava seu corpo e luvas pretas longas. Usava brincos e um colar de prata. Seus olhos estavam realçados pelos cílios delineados e seu rosto pelo batom vermelho, com seus cabelos soltos e cacheados caindo por um de seus ombros pela frente.

-Ellie, você está linda.

Não me pergunte como eu consegui coragem pra dizer aquilo porque eu também não seu.

-Obrigada.- respondeu.- Mas vamos logo fazer o que temos que fazer.- disse ela tomando uma atitude mais séria.

-Claro. Paulo, precisamos de alvos.- chamei pelo comunicador.

-Estou procurando.- respondeu.-Achei dois alvos para vocês. Um deles está no bar e outro em um grupo de conversas.

-Eu pego o do bar.- disse Ellie ja caminhando em direção ao seu alvo.

-Acho que o outro ficou para mim então. Aonde ele está, Paulo?

-Vejamos... Ele está a uns 2o metros a sua esquerda. Ele é um cara de cabelos grisalhos de terno preto e gravata vermelha.

Olhei para a esquerda e me deparei com vários caras de cabelos grisalhos, ternos pretos e gravatas vermelhas.

-Paulo, temos um problema.- chamei.

-O que houve?

-Parece que a nova moda dos políticos de meia idade é usar terno preto e gravata vermelha.Tem vários aqui. O que eu faço?

-Procure por uma Cruz. Templários gostam de se mostrar com acessórios da Cruz templária: Broches, anéis, colares, e outras coisas do gênero.

-Entendido.

Me acalmei um pouco e me concentrei. Fechei os olhos e me foquei em tudo. Abri-os de novo e tudo estava mais realçado, mais nítido, mais detalhado. Procurei a Cruz em um dos caras que estavam dentro da descrição. E lá estava ela no anel de um deles. Um anel branco adornado com uma Cruz vermelha. A Cruz templária.

-Achei meu alvo. Vou avançar.-avisei.

Me aproximei por trás do templário calmamente sem que ele percebesse. Avistei um pequeno volume no bolso de seu paletó e conclui que ali que estava o celular dele. Com muita calma, retirei o celular do bolso dele e me afastei.

-Ok Paulo, estou com o celular. O que eu faço?- perguntei.

-Abra-o e coloque este chip no lugar do cartão de memória. O chip irá copiar todos os arquivos e manda-los para mim. Além disso ele vai corromper o sistema operacional do celular, incapacitando-o por um tempo.

Fiz como ele disse. Abri o celular e posicionei o chip.

-Chip posicionado.

-O meu também.- disse Ellie pelo comunicador.

-Ótimo!- disse Paulo.- Vejo que esta noite será produtiva.

-Temos mais alvos?- perguntei.

-Tem um sentado em um dos camarotes e outro nos bastidores do palco.

-Deixa que pego o do palco.-disse.

-Eu pego o do camarote.- disse Ellie.

Me virei na direção do palco e comecei a caminhar. Quando eu comecei a subir os degraus que levavam até o palco, Paulo me avisou:

-Luca, tem algo que você precisa saber.

-Pode falar.- disse enquanto passava pela cortina.

-Então... esse cara aí, ele está "se divertindo", tornando as coisas mais fáceis para você pegar o celular dele.

-Como assim se diver...

Quando cheguei nos bastidores, havia roupas e objetos jogados no chão e podia se ouvir sons baixos de gemidos.

-Oh. Entendi agora.

-Poisé. Apenas pegue o celular nas roupas.

Achei o celular na calça do sujeito e repeti o mesmo processo do celular anterior. Voltei ao salão e avisei:

-Consegui outro celular.

-Ainda estou trabalhando no meu.- disse Ellie.

-Acho que vou beber algo no bar. Vai ajudar no disfarce e matar a minha sede. Paulo, continue procurando por alvos.

-Pode deixar.- Respondeu ele.

Me dirigi ao bar e pedi uma bebida não alcoólica ao bar-man. Quando eu peguei minha bebida, me virei para encara o salão e esbarrei em uma mulher que passava, derrubando minha bebida no vestido preto dela.

-Me desculpe, eu não a vi...

-Luca?- me interrompeu ela.

Olhei para ela uma segunda vez e reparei em um cicatriz nos lábios dela.

-Júlia?! O que você está fazendo aqui?

-O que VOCÊ está fazendo aqui?!

-Responde você primeiro.

-Meu pai tem amigos importantes, por isso estou aqui. Agora responda.

-Eu fui convidado.- menti.

-Por quem?

-Pelo amigo do meu tio. Ele não pode vir então eu vim no lugar dele.- essa foi a mentira mais rápida que já criei na minha vida. Eu não podia contar pra ela o que estava mesmo fazendo ali. Pelo visto ela caiu na mentira pois disse:

-Pelo visto eu não vou ficar mais entediada neste lugar. Quer dar uma volta e conversar?

Eu não podia parecer muito suspeito então aceitei o convite dela. Reparei direito na Júlia e ela também arrumada. Ela vestia um vestido preto que na saia era cortado deixando a amostra parte de sua perna. Ela esava maquiagem preta o que a deixava com um ar intimidador. Seus cabelos estavam mais cacheados do que o normal por conta de algum tratamento ou algo do tipo. Eu não entendo muito dessas coisas.

-Então, me explica direito isso. Como você veio parar aqui?- perguntei.- Esse não parece ser seu tipo de festa.

-Meu pai é um empresário. Ele é sócio de varias empresas pelo estado, o que faz dele um pessoa "importante". E não se engane, esse não é meu tipo de festa

-Não entendi o sarcasmo.

-Ah, sei lá, meu pai pode até ser importante em nível nacional mas ele mal passa tempo em casa. É como se nós nem nos conhecêssemos.

-Entendo, que chato isso.

-Muito.

Percebi que o humor dela ficou meio pra baixo então decidi mudar de assunto:

-Então, você ainda mantém contato com a galera da nossa antiga turma?

-Tipo a Karin, Vítor e o resto do povo?

-Sim. Como eles estão?

-Bem, eu acho. O Vítor está morando na Itália e a Karin está estudando para ser desenhista.

-Você lembra, acho que tínhamos uns 5 anos, que a Karin teve essa idéia maluca de tentar fugir da escola.

-Lembro. Ela até conseguiu abrir o portão da escola.

-Mas aí ela viu um mendigo na rua e saiu correndo chorando de volta pra escola.

Nós rimos um pouco nos lembrando disso.

-Você lembra do dia em que fiz isto?- perguntou ela apontando para a cicatriz do boca.

-Está falando do dia em que você caiu de boca na pedra do parque da escola? Como eu ia me esquecer disso?

-Mas pelo visto você se esqueceu que você chorou mais que eu.-lembrou-me ela.

-Disso eu não lembro.- disfarcei.

-Sei... Eu abro a minha boca em um acidente feio e você que sai chorando.

-Ei, o que você esperava de mim? Minha amiga havia se machucada. Eu estava preocupado.

-Muito fofo de sua parte.- disse ela com sarcasmo.

Nessa hora eu senti meu rosto corar um pouco.

-Luca!- escutei a Ellie me chamando. Me sangue gelou nessa hora.

-Luca, consegui pegar.- disse ela quando chegou perto.

-Legal.- respondi nervoso.

Ela olhou pra Júlia e perguntou:

-Quem é essa?

-Ellie, conheça a Júlia. Júlia, conheça a Ellie.

A expressão da Ellie mudou para algo irreconhecível. Elas se compartimentaram normalmente.

-Então você que é a Júlia?

-Já falaram de mim pra você?

-Não exatamente.

-E falaram bem de mim?

-Sim, mas pelo visto exageraram. Você não é tudo o que me falaram.

-Oi?

-Você sabe... eu esperava mais.

-Esperava o que de mim? Eu nem te conheço!

O clima estava começando a ficar meio tenso entre as duas. Graças a deus, ou não, Paulo chamou pelo comunicador:

-Cara, sai daí agora.

-Ali estão eles! Peguem os Assassinos.-gritou um alguém do outro lado do salão.

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