– Lou, amor? – Harry chamou batendo na porta do quarto do namorado. Era véspera de Natal e aniversário de Louis, Harry e Anne chegaram na casa dos Tomlinson, a mulher foi para a cozinha onde sua amiga, Jay, estava preparando o peru.
Já eram 11 horas da manhã, Styles subiu para o quarto do namorado e chamou, mas não foi respondido, então, abriu a porta devagar. O ambiente estava escuro e a cama era um bolo de lençóis envolvendo o garoto que dormia usando apenas uma boxer.
Harry riu baixinho assistindo a cena do namorado, todo embolado sobre a cama, de lado, deixando as coxas grossas bem a mostra, Harry mordeu o lábio inferior, e tentou controlar os pensamentos nada prendados.
Ele se curvou na cama e distribuiu beijos e carinhos pelo braço de Louis, subindo para seu pescoço, e logo beijando seus lábios.
Sentiu um sorriso no rosto de Louis, e logo o menor abriu os olhos e encarou o namorado.
– Bom dia. – Tomlinson disse com a voz pesada pelo sono que ainda estava agarrado a ele que se virou para ficar de frente para Harry.
– Bom dia e feliz aniversário, Loueh! – Styles gritou fazendo o outro se remexer na cama incomodado, mas rindo da situação. – Agora eu quero que você se apresse, nós vamos sair.
– Para onde vamos, é cedo Harry. – O outro reclamou.
– Louis já é quase meio dia, você dormiu demais, então faça o favor de levantar, eu quero te levar em lugar pra te dar teu presente. – Styles levantou da cama e ajudou o namorado, o puxando com cuidado e acariciando sua barriga.
– Harry não precisa...
– Não me venha com essa, você sabe que é seu aniversário. – Ele rebateu, mas sem olhar para Louis ele estava sorrindo abobado para a barriga do outro que ele deslizava seus dedos.
– Okay, vou tomar banho. – Louis disse tirando a mão de Harry de sua barriga e apertando. – Está tudo bem, com nós dois. – Disse sabendo que Harry entenderia sobre o que ele estava falando, e estava certo, Styles realmente entendeu e sorriu de volta, os olhos brilhando de felicidade.
Quando Louis desceu a escada direto para a sala, ele encontrou Anne, Harry e sua mãe conversando e as duas mulheres estavam com os olhos um pouco vermelhos, como quem acabou de chorar e Harry sorria para o namorado que franziu o cenho sem entender.
– Aconteceu alguma coisa?
– Não, querido. Só Harry que estava nos contando uma coisa...
– Mãe! – Harry exclamou como se repreendesse a mulher.
– Okay, vamos para a cozinha Anne. – Jay levantou e sorriu para o filho, puxando a amiga pela mão.
– Está pronto? – Styles perguntou para o outro que ainda estava de pé.
– Sim, mesmo não sabendo para o quê. – Louis respondeu fazendo bico, não gostava de ficar sem saber das coisas, era curioso e impulsivo e isso só aumentava por conta dos hormônios.
– Vamos. – Harry levantou sorrindo e passou a mão pela cintura do namorado e lhe deu um beijo que desmanchou o bico do menor.
– O que estamos fazendo aqui? – Louis perguntou assim que pararam na frente de uma casa aparentemente recém-pintada em tons de amarelo e branco que contratava bem com o verde da grama da entrada e o telhado vermelho.
Aquele lugar era perto da casa de Louis, coisa de alguns quarteirões de diferença, mas era muito bonita, e Louis não entendia o porquê de estarem ali. Ele nunca tinha andado por aqueles lados, e não se lembrava de conhecer ninguém que morasse naquela região.
– Vamos entrar. – Harry disse tirando o cinto e dando a volta no carro, e antes que Louis pudesse descer ele já estava lá, para ajuda-lo.
– Sinceramente Harry, eu desisti de tentar descobrir o que é, ou quem mora aqui, mas se lembre apenas que eu estou esperando uma criança sua. Nada de sustos.
– Eu sei, amor. – Styles o ajudou, e de mãos dadas caminharam até a porta de entrada da casa.
Louis observou Styles puxar um molho de chaves do bolso e escolher uma, encaixando-a na fechadura e abrindo a porta. Ele ignorou a curiosidade de saber o porque ou como Harry tinha aquela chave.
Quando entraram, Louis segurou um suspiro, pois a casa era linda, bem iluminada e espaçosa, mas não tinham móveis. Ele andou até o meio do que aparentemente era a sala de estar, observou a escada de madeira polida e a lareira apagada, mas a surpresa maior foi se virar para trás e ver Harry ajoelhado no chão com uma caixinha preta na mão, um sorriso de covinhas no rosto e os olhos com um brilho bonito.
– H-harry o que voc... Harry eu... Hã... – ele estava perdido, era como se seu oração acelerasse, ele sabia o que era aquilo, qual era o significado, mas seria tudo aquilo real ou ele acordaria a qualquer momento?
– Louis, eu sei que não sou a melhor pessoa do mundo, tenho minhas falhas e tudo mais, não sei muito bem o que quero para meu futuro, mas tenho certeza que quero estar com você e nosso filho, ou filha, eu sei que te amo e isso é mais forte do que qualquer outra coisa que já senti em toda minha vida. Eu quero construir uma família com você, eu quero cuidar de você, te fazer feliz, e te dar tudo que você precisar, porque eu me importo. Eu quero envelhecer ao seu lado. – Harry dizia tudo apressado, como se as horas que passou ensaiando em frente ao espelho não tivessem valido de nada, sorri vendo as lágrimas se formando nos olhos do namorado. – Não sou muito bom com palavras, e eu estou envergonhado, talvez, um pouco, Okay, muito, mas estou aqui, perguntando se você quer casar comigo?
Louis deixava as lágrimas rolarem por seu rosto, enquanto fitava os anéis que Harry trazia dentro da caixinha preta.
Tomlinson soltou as mãos e segurou nas de Harry o puxando para cima, fazendo-o ficar de pé, em seguida passou seus braços pelo pescoço do maior, ficando na ponta dos pés e o beijou, calmamente, lindamente.
– Sim, eu aceito.
Trocaram mais um beijo: animado, apaixonado, memorável.
– Mas me responde uma coisa – Louis perguntou quando enfim se separaram.
– Diga. – Harry assentiu, as mãos ocupadas em colocar a aliança no dedo de Louis, nela estava escrito “Jalan atthirari anni”*.
– Porque você fez o pedido dentro dessa casa? – Perguntava distraído enquanto pegava a aliança de Harry que tinha escrito “Shekh ma shieraki anni”** e a colocava em seu dedo, desfilando um sorriso bobo por seus dedos.
– Ora, Louis, eu a comprei. Ela é nossa. É o meu presente pra você. Eu tinha umas economias no banco e não queria que nosso filho crescesse dentro de um apartamento. Quero que ele tenha espaço para correr e tudo mais, e ela é do jeito que você sonhava, lembra que me contou isso uma vez? – Harry sorriu ao ver os olhos de Louis se encherem de lágrimas outra vez e o abraçou. – Não chore, pequeno.
– É a droga dos hormônios... – Tentou justificar, mas Harry sabia o quanto aquelas lágrimas eram de felicidade. – Obrigado, Harry obrigado por tudo, você é o melhor.
– Não, eu sou o sortudo por ter você ao meu lado. – Ele beijou o alto da cabeça de seu garoto, que mantinha o rosto em seu peito.
E ali estavam eles, em pé, abraçados no meio de sua futura sala de estar fazendo planos para sua vida futura.
Eles chegaram em casa e só encontraram um bilhete na porta da geladeira, que dizia: “Fomos ao supermercado com as garotas, esperamos que já tenha contado o presente de Louis... Ops. –Xx”, eles subiram para o quarto e lá se acomodaram.
Tomlinson observava do sofá enquanto Harry sentava no chão diante da comada e procurava o pen drive com o filme que havia trazido para eles assistirem. A chuva que caia lá fora era forte e deixava escapar alguns clarões pelo ceu, Styles queria assistir um dos filmes preferidos de Louis “The Nightmary Before Christmas”, do seu amado Tim Burton.
Mas, agora, olhando atentamente para seu – agora – noivo, não era mais o que queria fazer. Seus olhos seguiam estreitos e minuciosamente todos os detalhes do corpo do outro: Harry estava sem camisa, apenas de boxer, o que só incentivava mais os pensamentos quentes que Louis estava tendo. As coxas com pelos ralos do namorado eram grossas e fortes, duras; suas costas eram largas e davam entrada para as tatuagens dos braços e uma na virilha; os fios de cabelo desalinhados que cresciam junto ao pé do pescoço cresciam em uma velocidade mágica.
Naquele momento Louis não queria assistir um filme, ele queria ter Harry naquele sofá largo de pelagem preta e quente. Sim, Louis tina um sofá no quarto, Louis era diferente, acreditem, o sofá ficava encostado a parte da frente da cama.
– Hazza. – Disse manhoso, a voz era apenas um fio de som. O maior apenas respondeu com um “hum” enquanto se mantinha ocupado procurando o pen drive que queria encontrar. – Harry. – Chamou outra vez, a voz mais alta e clara, mas o namorado se limitou a um olhar rápido e distante voltando a atenção para o que estava fazendo. – Harry Styles eu quero que você me foda! – Exclamou e sorrindo porque com tais palavras conseguiu finalmente a atenção esperada.
– Então é isso que você quer? – Perguntou o maior com uma sobrancelha arqueada enquanto andava até o sofá onde Louis o olhava com um rosto iluminado de desejo e olhos azuis intensos. O menor apenas assentiu e Harry com um sorriso repleto de malicia o atacou no sofá.
Ele deitou Tomlinson no sofá e debruçou o corpo sobre o dele, com cuidado. Louis, assim como Styles, usava apenas uma boxer branca. O maior o beijou, as mãos acariciando a lateral do namorado e descendo para a cintura enquanto seu membro colidia com o dele proporcionando um êxtase fervoroso.
Era uma vontade alucinante que aflorava de dentro das entranhas de Louis, um desejo voraz por ter Harry dentro de si. Seu corpo clamava por obter aquela sensação e o impulsionava a prosseguir.
Acreditava que fosse coisa da gravidez.
– Harry... – As palavras se perderam no meio do caminho até os ouvidos do outro que continuava a beijar o pescoço de Louis, subiu mordendo o lóbulo da orelha e respondendo com um “eu te amo” que fez o outro se arrepiar por completo. A voz de Styles, mesmo quando não queria, era grossa e rouca. Gostosa de ouvir.
– Você tem um gosto bom. – Sussurrou Styles contra a pele nua do pescoço de Louis enquanto beijava aquela região, os lábios trilhando um caminho. Como vagalumes cegos que procuram o caminho no escuro da noite.
Harry sentia o corpo esquentar com o vapor da boca de Louis, assim como sentia seu pré-gozo escapar por sua fenda, melando a boxer. Imprensavam coxa contra coxa e tórax contra tórax. Numa dança sensual de batimentos cardíacos frenéticos. Ouvia Louis implorar por ele, mais a cada segundo, as palavras falhando em sua boca. Sentia o membro rígido. O quanto de prazer estava dando ao namorado.
O peito nu do menor era excitante, os mamilos vermelhos e duros, apontando para cima enquanto Styles os percorria com sua língua. As pernas eram duras, mesmo com a falta de exercícios de Tomlinson, o dorso quente. Depositou uma tapa na coxa esquerda fazendo-o arfar de prazer.
– Você gosta quando faço isso, não é?
– Sim. – Respondeu recebendo mais uma tapa na coxa e um aperto, já imaginando a marca roxa que ficaria ali. – Faz de novo. – E Harry repetiu. E em seguida depositou um beijo no meio das pernas de Louis, na coxa direita, como se pedisse desculpas ao lembrar que o outro estava grávido. – Hazz, não. Eu quero te chupar. – Disse e viu o namorado se afastando e sentando no sofá.
Tomlinson levantou e se colocou de joelhos em frente ao namorado puxando a boxer para baixo, revelando o membro viril do namorado, já estava lubrificado pelo pré-gozo, mas, ao ver aquela cena, ele sentiu aquele desejo novamente, e queria sentir o gosto do namorado.
Deslizou a ponta da língua por toda extensão e segurou firme pela base, empurrando com leveza para dentro de sua boca, deslizando pelos lábios e arranhando minimamente com os dentes.
Os gemidos de Harry preencheram o quarto quando ele jogou a cabeça para trás e começou a estocar na boca de Louis enquanto puxava o garoto pelos cabelos. Louis sentiu o membro do namorado pulsar mais forte em sua boca e se afastou, não queria que ele viesse agora.
Mesmo sobre protestos do maior, Louis sorriu e pegou a camisinha a colocando cuidadosamente no membro do namorado. Masturbo-o enquanto seus olhos se prendiam ao verde-grama dos olhos de Styles.
Levantou e passou as pernas pelas laterais do maior ficando por cima dele e de frente para o mesmo. Suas mãos foram para o pescoço dele. Os dedos se perdendo na vasta imensidão de cachos cor de chocolate que eram seus cabelos, os lábios lhe preenchendo os do outro. Harry segurou Louis pela cintura com uma mão, e com a outra, segurou seu membro viril para que ficasse apontado para cima.
Ajudou Tomlinson a sentar ali, o que não demorou muito, estaria preocupado com a dor de Louis, se o mesmo não estivesse se mostrando tão prazeroso com toda a situação. Quando deu o ponta pé inicial e se dispôs a cavalgar sobre o pênis monumental do namorado. O desejo sentido antes voltara com força total e retumbava dentro de sua cabeça como barulho de tambor. Sempre que seu interior alojava por completo o membro de Harry e lhe tocava em seu ponto sensível esse barulho o invadia. Era tão alto que por vezes chegou a acreditar que Harry também pudesse ouvi-lo.
Styles o agarrou pela cintura, e forçando-o para baixo não tinha planos de soltar. Ele bebericava beijos molhados e gemidos cortantes que escapuliam dos lábios de Louis e pulavam sobre os seus, aquilo o deixava tonto de tanto prazer. As palavras trocadas corriam rápidas e certeiras como a correnteza de um rio em fúria.
Talvez um desejo tão poderoso quanto o que envolvera Louis fizera Harry, puxar Tomlinson de seu colo e o deitar no chão, de frente para ele, e o penetrando novamente. Era uma vontade gritante, essa de estar dentro do menor. Mais alto que sirenes, mais alto que sinos. Tão doce quanto o paraíso, e tão quente quanto o inferno.
Sentia o suor lhe escorrer pela espinha, enquanto segurava nas pernas de Louis, as mantendo no ar enquanto seus olhos estavam presos no rosto retorcido de prazer do namorado que gemia incessantemente seu nome a pedido de mais. O moreno engoliu aquele prazer avido, enquanto era engolido por esse mesmo prazer. Até que a alma e o corpo sejam apenas entregues aquela atração e amor que sentia por Louis.
Quando viu Louis gozar sobre o próprio abdômen, manteve as estocadas , mas se debruçou para lamber a barriga do menor que se contorceu, ainda em espasmos pelo devido acontecido. Seu anel se contraiu em volta do membro de Harry, que ao voltar para sua posição anterior, não se reprimiu e gozou com vontade. Deixando se esvair de seu corpo todo aquele desejo e paixão.
– Harry você pode apressar o Louis e as meninas? – Jay pediu ao genro que prontamente assentiu e subiu as escadas, ouvindo do inicio do corredor as risadas que vinham do quarto das gêmeas.
Abriu a porta, e viu Louis amarrando o cabelo das duas garotas que falavam tão empolgadas que nem notaram que ele havia entrado, apesar de estarem os três virados de costas para a porta.
– Então você vai nos abandonar? – Carmen perguntou para Louis fazendo bico, e o irmão mais velho sorriu.
– Não, linda. Eu não vou abandonar vocês, só vou morar em uma casa diferente, mas sempre vou visita-las e vocês sempre poderão nos visitar.
– Então você e o Hazzy vão morar sozinhos? – Clary indagou.
– Sim.
– Você ama o Hazzy, Loueh? – Clary prosseguiu com seu interrogatório.
– Amo. Mais do que posso imaginar. – Harry ficou incrivelmente feliz, ao ouvir as palavras do outro que parecia sonhador enquanto dizia tudo aquilo.
– Oi? – Harry finalmente falou, como se tivesse acabado de chegar no quarto.
– Hazzy! – As duas correram para o outro e o abraçaram, e quando ele levantou os olhos viu Louis com as bochechas vermelhas, como se por vergonha de pensar que Harry teria ouvido algo.
– A mãe de vocês tá chamando, vão lá. – Harry disse e as duas assentiram correndo para fora do quarto.
– Você ouviu alguma coisa? – Louis perguntou vendo o outro se aproximar.
– Não – mentiu.
– Okay. – Louis mexeu no bolso e tirou uma caixinha e entregou a Harry. – Sei que não é muita coisa, mas comprei pra você.
– Não precisava, Lou. – Ele disse, mas logo se dispôs a abrir o presente, logo notando que era um relógio.
Styles tinha vários relógios e até de marcas melhores do que aquela, mas nenhum dos outros carregava o valor sentimental que aquele trazia.
– Obrigado, eu gostei. – Harry sorriu e colocou no pulso, vendo como ficava, em seguida, beijando Louis.
Estavam todos sentados a mesa e comiam, Jensen havia chegado e estava sentado ao lado de Jay, eles comiam ao som das risadas e comentários feitos um com o outro. A felicidade estava estampada no rosto daquelas pessoas, e eles estavam bem. Como uma grande família.
Harry sorria sempre que seus olhos encontravam os de Louis e isso rendeu várias piadas de Jay, Anne e Jensen, que não pouparam esforços em deixar os dois de bochechas coradas.
Mas tudo isso foi interrompido por um som bem conhecido de todos eles: a campanhia.
– Deixa que eu atendo. – Jay levantou, mas antes se virou para todos na mesa. – Vocês estão esperando alguém?
– Não. – Todos responderam em uníssono.
Ela foi até a porta, Harry e Louis trocaram um olhar, como que se comunicassem telepaticamente.
– Quem era? – Louis perguntou quando viu a mãe voltar para a cozinha depois de um curto tempo.
– É um garoto chamado Jamie, ele disse que é primo de Harry. – Ela apontou com o polegar e o garoto loiro apareceu com seu sorriso esnobe e acenando. Louis ficou paralisado no lugar e só se moveu quando sentiu a mão de Harry apertar a sua por baixo da mesa.
– Oi, feliz Natal, que família bonita. – Ele disse e sentou no lugar de Jay, os outros o encararam, mas Jay não fez nada contrário, apenas sorriu para ele.
– Obrigado. – Ela disse e foi para a cozinha pegar outra cadeira.
– Sobre o que falavam? – Ele perguntou curioso, como se realmente se interessasse por isso.
– Sobre como Harry é super protetor com Louis. – Jensen soltou, como se tentasse distrair o clima que havia ficado.
– Ah – ele sorriu minimamente e brincou com um garfo. – Ele não era assim tão cuidadoso quando era meu namorado, não é, Harry? – Ele virou os olhos, sorrindo maldosamente para o de olhos azuis do outro lado da mesa.
Louis sentiu algo o atingir por dentro, e aquele som pesado invadiu sua cabeça, era como uma música de tambores, tão alto, deixavam seus ouvidos chiando. Ele afastou a cadeira e desviando o olhar de todos se apoiou nas costas da cadeira e levantou.
– Eu perdi o apetite. – Sua voz foi quase um sussurro, sua aliança girou no dedo, ele a sentiu, mas apenas saiu andando, ouvindo Harry chamar por seu nome, mas o som em sua cabeça era alto e a voz de Styles não passava de um sussurro distante.
*Lua da minha vida.
**Meu sol e estrelas.