Anjos do Anoitecer

Per HenryGusta

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Em um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que... Més

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2 (parte I)
Capítulo 2 (parte II)
Capítulo 2 (parte III)
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (parte I)
Capítulo 19 (parte II)
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (parte I)
Capítulo 25 (parte II)
Capítulo 25 (parte III)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 (parte I)
Capitulo 33 (parte II)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capitulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capitulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capitulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80 (ultimas semanas)
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90 (Últimos Capítulos)
Capítulo 91 (Penúltimo Capítulo)
Capítulo 92 (Último Capítulo)
Epílogo
Livro Novo Já Disponível!

Capítulo 65

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Per HenryGusta

Musica: Jason Derulo - Want To Want Me


A noite havia sido ótima para ela, assim como para Wahein, o quarto estava em pedaços, o calor do sexo os fez destruir quase tudo que estava ali.

— Ainda bem que não estamos no clã. — Ele comentou.

A vampira olhou para trás, observando de cima os estragos que haviam feito. Ele envolvia seu braço em sua cintura segurando-a, e também mexia em seu cabelo. Zayah virou o rosto novamente, fitando-o, a lâmpada próxima a nós deixou seu rosto bem iluminado, afinal estavam deitados no teto. 

— Por isso sempre devemos ter várias propriedades. — Ela falou sorrindo. Ele também sorriu, e logo em seguida a beijoui. — E então, reuniu as informações que precisava?

— Descobri algumas coisas, mas nada muito relevante. — Suspirou. 

A vampira desviou o olhar de seu rosto, sentiu-se culpada, pois sabia de coisas que certamente seriam bem úteis. Porém eu tinha planos melhores para tais informações.

— Esse seu clã... a quantos anciões nele? — Perguntou.

A lealdade dele por esse clã a intrigava, arriscar a própria vida em nome de um propósito maior era algo que ela nunca faria, mas que ele fazia, frente aos seus olhos. Não descartou também, os feitos daquele clã, que dos outros de renegados, era o mais forte. Ela era do tipo que ficava do lado mais forte, já que presava por sua integridade mais que qualquer coisa, e não gostava se sair derrotada. Se os renegados demonstrarem em algum momento serem mais fortes que sanguinários, ela se bandearia pro lado deles sem pensar duas vezes.

— Está interessada nos títulos ou poder? — Indagou. Zayah ficou na dúvida, ser um ancião não faz um vampiro ser necessariamente mais forte que todos, logo concluiu que poder seria a informação mais útil.

— Poder, quem são os mais poderosos lá?

— Por que essa curiosidade repentina?  

— Pra vocês desafiarem a nós, só podem ser fortes. Eu não sei... acho que eu seria mais feliz estando do lado de vocês. — Falou deitando sua cabeça em seu peito. Jogou carta mais forte, e então esperou. Eu sabia que ele desejava muito que eu me tornasse uma renegada, mas sinceramente, ser misericordiosa não é o meu forte.

— O nosso líder é bem poderoso, Darius e nosso aliado também. — Começou a dizer.  — O filho dele também é muito forte pra idade que tem . Drake e Heigi também são muito fortes.

— Drake não é o vampiro que herdou o poder de Gabriel, mas que está desaparecido.

— Sim, mas ele não está desaparecido, está conosco. — Respondeu.

Todos os nomes citados ela conhecia muito bem, e sabia que certamente havia mais. Então, concluiu que foi esse o motivo de  Vladimir querer tanto atacá-los, estava com medo. Preferia atacar primeiro do que remediar e ser pego desprevenido.

Ela se desvencilhou de seus braços e saltou, caindo de pé no chão. A vampira sentou-se na cama pensativa, e Wahein ao notá-la daquela forma também desceu e se sentou ao seu lado.

— Vem conosco, largue esses sanguinários, eles são estúpidos e ignorantes. Nós vamos ter nosso lugar de direito, só nós, vampiros, ser melhores que esses humanos e os imbecis conselho. 

— Tem certeza? Acha mesmo que o plano deles é reivindicar o lugar dos vampiros no mundo e rebaixar a importância dos humanos? Até onde eu sei, eles mantém humanos no clã deles. — Questionou se levantando. O vampiro a observou catar suas roupas minhas roupas e começar a se vestir, foi tempo suficiente para ele pensar sobre.

— Eu sei... não é isso, não quero que os vampiros oprimam humanos, só não quero mais viver escondido. 

Zayah sentiu-se decepcionada naquele momento. Se perguntava o porquê que conviver com humanos, se seria mais simples escravizá-los.

Wahein... — Virou-se para ele. — Você pode ser um renegado mas ainda age como um vampiro. Você bebe sangue humano, sente prazer em morder pessoas. Acha mesmo que eles saberão lidar com isso? — Inquiriu séria.

Ele a olhou por um momento, mas desviou o olhar em seguida.

— Infelizmente, vampiros que mantém humanidade e se apaixonam são frágeis e fáceis de enganar. Aqueles humanos do seu clã, eles ainda não se rebelaram porque são bem pagos. Não duvido nada que há humanos enganando alguns de vocês. — Falou.

Seu olhar voltou para ela, mas ficou longe, como se ele recordasse de algo.

O que foi? — Indagou se aproximando.

Há uma..., não, duas humanas que são companheiras do Drake e do Heigi. — Intrigada, Zayah e sentou, e ele continuou. — Eles fazem de tudo por elas, literalmente. Até atacaram caçadores da Ordem para tirá-las do refúgio. — Contou.

— Pera, elas são caçadoras? — Perguntou surpresa.

— Eram... é por isso que não confio nelas. 

— Como elas se chamam? Será que elas já atacaram alguém que eu conheço? — Perguntou mais para si mesmo do que a ele.

— A companheira do Drake se chama Selena, e a de Heigi, Letícia.

A lembrança na memória de Zayah a levou até ali. Aquela conversa com Wahein havia sido bastante proveitosa. Ela a tempos sabia com agir, sabia que no momento os renegados eram mais propensos a ganharem. Obviamente se bandearia para o lado deles, mais especificamente de Drake, porém Selena certamente seria um empecilho.

— Eu vim em paz. — Ela disse tirando seu capuz. — Estou aqui com informações de um inimigo em comum. — Um sorriso sádico surgiu em seus lábios.

Os olhos totalmente negros de Selena indicavam que ela estava usando seus poderes. O golpe de Velcan foi antecipado por sua visão, e com a foice que Drake lhe deu, ela o bloqueou, fazendo as lâminas faiscarem.

— Muito bem! Para uma primeira noite, você até que está indo bem. — Ele elogiou. Os olhos dela foram voltando ao normal lentamente. — Deve estar exausta, por hoje chega. — A dispensou, Letícia se aproximou.

— Você fica parecendo um demônio quando fica com esses olhos. — Comentou brincalhona, Selena fez careta. Velcan deu um leve riso, voltando sua espada a bainha.

— Bom senhoritas, irei me retirar. — Despediu-se. — Continuamos amanhã Selena. — Avisou virando-se e saindo dali.

— Acho que vou dormir. — Selena bocejou. — Vai vir comigo? — Perguntou a Letícia, que fez um sim com a cabeça.

Estava cansada. De fato, o hábito noturno dos vampiros era algo desgastante. As duas foram para o carro, os bancos traseiros eram o único local que possibilitava uma noite de sono, ou o restante dela.

— Só observo o fogo de umas assanhadas aqui com os irmãos. — Letícia comentou. Selena gargalhou alto, seguida de sua amiga.

— Somos comprometidos. — A voz de Caleb fez as duas se assustarem. O vampiro estava jogado no assento de carona, com a cabeça apoiada no encosto do banco. Fitava o teto cinza do automóvel. As duas o encararam irritadas, pois se estivessem falando de algo mais intimo, seria uma situação demasiada constrangedora.

— Vocês tem que parar com essa mania de agirem como fantasmas! — Selena o repreendeu. Ele riu, se ajeitando no banco,  de forma que se sentisse confortável.

— Força do hábito. — Se justificou. — Vieram aqui só para fofocar? Que feio! — Fingiu estar desapontado. Selena arqueiou as sobrancelhas.

— Se vocês são comprometidos, por que vieram sozinhos? — Indagou.

— Não deixamos, é perigoso. — Esclareceu. — Sabe, elas também são gêmeas. — Comentou.

— Deve ser um relacionamento complicado... 

— Até que não, uma delas tem uma marca de nascença a clavícula, e os anos de convivência nos fizeram diferenciar.

— Então, o que você quer aqui? — Selena logo tratou de perguntar, fugindo das delongas.

— Nada específico... — Disse pensativo. — Não, na verdade tem sim. Suas visões raramente vão revelar coisas que irão acontecer com você, então é melhor ficar atenta. — Advertiu.

— Por que?

— Isso é algo que ocorre em todos os iluminados, suas visões sempre focam nas pessoas que amam. Então... não aposte que você verá seu futuro, raramente vai acontecer.

— O mais importante é o que consigo fazer. — Disse confiante. — Mas se era só isso... pode ir agora. 

— Nossa, me expulsando assim? — Fingiu indignação. Selena deu de ombros, demonstrando não ligar. Os olhos do vampiro observaram a frente Drake lutando contra cinco, vencendo um por um. — Ele é realmente muito forte. — Admirou. Selena e Letícia também olharam. Drake havia até pegado leve em eles, não era viável ter aliados feridos somente por descuidos no treinamento.

— Deve ser, ganhou de você. — Letícia comentou inocentemente, mas acabou soando como uma zoação a sua derrota.

— Já venci e perdi muitas vezes, chega um momento em que paramos de ligar pra essas coisas. A verdadeira luta é viver em um mundo em que as pessoas têm medo de você, e tentarão te matar sem hesitar caso descubram o que você é. Acaba se tornado uma sobrevivência. — Disse sério. — Uma grande hipocrisia, afinal, não fomos nós que causamos as guerras. 

— Acho que não podemos questionar essa indignação que vocês têm pelos humanos.  

Não podíamos mesmo, pois parando pra pensar, o motivo de o mundo estar como está é nossa, realmente. A Ordem foi criação dos humanos, o nazismo, o comunismo... mataram mais que todos os humanos mortos por vampiros, disso eu tenho certeza.

Um silêncio momentâneo se instalou, mas Selena o quebrou com uma pergunta.

— Você é mesmo confiável? — A pergunta de Selena foi lançada como um teste, dependendo de sua resposta ou atitude, poderia deduzir as reais intenções do vampiro.

— Se eu não fosse certamente você saberia, afinal você é uma iluminada. Estou aqui para te ajudar, e para isso não preciso de sua total confiança. — Respondeu calmante.

— Ok. 

Sou obrigada a admitir que isso foi convincente.

Novamente um silêncio momentâneo toma conta, mas dessa vez é quebrado por Caleb.

— Vocês já pararam pra pensar que correm mais risco quando estão conosco? — Inqueriu. Elas ficaram confusas com tal pergunta.

— Como assim?

— Teoricamente não fomos feitos para amar, quando ocorre é algo bem... forte. Aconteceu entre vocês e os dois. — Disse enquanto observava Drake e Heigi, que agora lutavam um contra o outro. — Nossos inimigos sabem que temos sentimentos, e vão tentar feri-lo para nos desestabilizar.

— Aonde você quer chegar? — Selena procurou saber.

— Ele quer dizer que se os sanguinários souberem que vocês são importantes, o primeiro alvo serão vocês. — A voz de Dominic surgiu de repente, o garoto estava no banco de motorista, ao lado de Caleb. O susto havia sido menor, mas igualmente irritante. — Assustei vocês? — Perguntou com um sorriso debochado.

— Vocês acham que o fato de sermos humanas nos faz fracas? —Indagou Letícia. Sua voz de Letícia transmitiu uma certa indignação.

— Sim, vocês lutam bem, mas são frágeis. Outro fato é que nós não iremos envelhecer mais, e a única forma de morrermos é sendo assassinados. — Caleb falou.

— Seria muito da hora se vocês se transformassem. —Disse Dominic levando as mãos a nuca, escorando sua cabeça no banco, viu a duvida nos olhos das duas pelo retrovisor.

— Transformar em vampiras? Mas... — Selena não terminou de dizer, ela definitivamente ainda não havia pensado nisso.

— Eu acho que eles ainda não falaram a respeito porque ainda acham que vocês não aceitam muito o fato de sermos vampiros. Mas isso mudou não é? — Perguntou, aguardando a resposta de ambas.

Mudou a tanto tempo que eu nem percebi.

Selena pensou algo não muito diferente de Letícia. Se tornou algo tão normal a convivência com vampiros que acabaram se esquecendo que já os odiaram um dia.

— Vamos deixar vocês descansarem não é Dom? — Caleb olhou para o garoto, que o olhou sério. Entortou os lábios frustrado, queria ouvir a resposta delas.

— É... — Disse com cara de tédio. — Tchau pra vocês. — Se despediu abrindo a porta e saindo. Caleb olhou para trás, deu um sorriso e também saiu.

As amigas se olharam, e logo desviaram o olhar para seus companheiros, que já haviam finalizado o duelo e conversavam alegremente.

Enquanto isso...

— O que você ganha nos dizendo isso? — A desconfiança do dayan não a intimidou, afinal Zayah sorriu sadicamente.

— A vingança pelo que fizeram comigo. — Mentiu de forma convincente. 

Dito virou-se saindo, estava nas mãos deles, acreditar ou não, a verdade é que havia conseguiu lançar seu veneno. O vento gélido balançava seus cabelos, forçando-a por seu capuz. Seus passos sensuais se encerram assim que ele se transformou em corvo.


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