"Just friends" - (Zayn Malik...

By Crystalxtales

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Depois de sofrer durante anos e anos de insultos e abusos por parte de colegas e pessoas a quem ela chamava d... More

1º capitulo
2º capitulo
3º capitulo
3º capitulo (Bonus)
4º capitulo
5º capitulo
6º capitulo
7º capitulo
8º capitulo
10º capitulo
11º capitulo
12º capitulo
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21º capitulo
22º capítulo
23º Capitulo
24º capitulo

9º capitulo

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By Crystalxtales

Antes de mais quero agradecer à ananbrega por ter feito o trailer que eu à tanto tempo queria! Está fantástico! Se alguém estiver a precisar de um trailer para uma fic, recomendo que falem com ela.

Queria também agradecer à Titinha por me ter dado umas 'luzes' para este capitulo. És mais que uma maninha para mim! Ainda bem que tive o previlégio de te conhecer!

Agora sim ! Espero que gostem deste capitulo demorei literalmente uma tarde inteira para escrever.

Boa leitura :*

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"Ahhhh" - ouço-o suspirar e sair de dentro de mim.

Ele levantasse indo até à casa de banho.

"Elena!"- olha-me horrorizado ao voltar da casa de banho ainda completamente nu.

Dou um pulo da cama."O que se passa Zayn?"- pergunto assustada

"A cama está toda manchada." -olhei para confirmar.Ele tinha razão, toda a roupa de cama estava manchada com o meu sangue.

"Aleijei-te?" ele perguntou. Mantive-me em silencio. "Espera... tu eras mesmo virgem, não eras?"

Eu acentei que sim.

"Desculpa."- Ele diz levando as mãos à cara.

"Desculpa pelo que?"- pergunto confusa.

"Nós não devíamos ter feito isto!" - Ele afirma.

"Porque?" Eu pensava que era isto que ele queria."Foi assim tão mau?"

"Não é questão disso. É que..."

"Diz Zayn!"- grito já não a perceber nada da conversa. "Afinal qual é o problema? Era eu ser virgem?"

"Elena, eu..eu nunca fodi com alguém que fosse virgem."

"Nem quando perdeste a tua virgindade?"- Bem isto era uma novidade para mim.

´"Não." - Ele faz um suspiro triste. "É só que... eu levo a virgindade muito aserio, acho que a virgindade deve ser perdida com alguém realmente especial." Era estranho ouvir Zayn a falar assim, afinal ele sempre fora um insensivel que nunca quisera saber dos sentimentos dos outros.

"Não me obrigaste a nada." Tudo aquilo tinha sido um ato impulsivo e inconsequente, mas apesar de tudo não estou arrependida.

Ele veio ao meu encontro abraçando-me e depois beijando-me. Enquanto nos beijávamos o mundo à nossa volta tinha mudado. Estávamos numa cápsula impenetravel só nossa. A unica coisa que importava naquele momento era ele.  O sabor frio dos seus lábios pressionados contra os meus, os movimentos da sua lingua na minha, a sensação do seu toque na minha pele.

"Foi mau?"- ele diz interrompendo o nosso beijo.

"O que?"

"A tua primeira vez."

"Não foi mau, foi..."- fico a pensar nas palavras certas para utilizar, mas não me ocorrem nenhumas. Acho que não existem palavras certas para descrever a primeira vez de alguém.

"Foi muito doloroso?"

"Um pouco."- minto.

Ele ri-se, provavelmente lembrando-se também da sua primeira vez.

"Vai-te vestir!"- diz-me dando-me uma palmada no rabo.

Apanho a minha roupa deixada aleatóriamente no chão e visto-me. Vou até à casa de banho e dou um geito ao meu cabelo bangunçado.

"Já estás?"- pergunta impacientemente o Zayn.

"Sim."

"Boa, vamos!"- diz empurrando-me até à porta.

"Porque tanta pressa?"

"Porque quero aproveitar bem o resto do dia." - diz com um sorriso misterioso, deixando-me mais uma vez nervosa.

"Para onde vamos?"

"Depois vez."

Saímos a correr até as traseiras da casa onde estava a mota estacionada.

Subi para cima da mota e a grande velocidade (para variar) saímos dalí para fora. Para um lugar que fosse onde fosse, ele queria fazer surpresa e manter o mistério.

(...)

O caminho foi demorado. Cerca de sensivelmente 35 minutos a andar de mota.

"Onde estamos?" -perguntei assim que parámos.

"No meu refugio." - o seu rosto forma um sorriso cheio de memórias. "Aqui tens que te baixar."- diz ao chegarmos a uma especíe de tunel.

Do outro lado do túnel estáva um campo verde repleto de flores e vegetação, uma pequena lagoa, dois baloiços improvisados e uma tenda feita de paus, pedras e tecido. Um sítio bem calmo e isolado.

"Eu vinha para aqui quando era míudo, aos fins de semana com o meu pai. Passávamos a tarde a brincar aos índios e aos piratas."- disse com um sorriso descontraído

 "Pareces gostar muito dele."

"E gostava. Ele era um bom pai naquela altura." - ele sentou-se na relva e eu fiz o mesmo. "Até se tornar num cabrão egoísta e ínsensível." - Um sentímento de revolta fez-se notar no seu rosto.

"O que é que ele fez?" - perguntei curiosa.

"Ele traía a minha mãe vezes e vezes sem conta. Um dia a minha mãe descobriu e poso fora de casa."

"Deve ter sido horrivel para ti quando descobriste isso." - disse querendo saber mais sobre o mistério que é Zayn.

"Eu soube logo de iniçio das traições dele, mas ele fazia chatagem emocional comigo. Dizía que se eu contasse isso à mãe lhe ía dar um desgosto enorme e que o pai e a mãe nunca mais iríam ficar um com o outro." - fez uma pausa ao deitar-se na relva húmida. "Imagina dizeres isto a uma criança. Eu vivia todos os dias com peso na cosciencia."

"Ainda falas com ele?"

"Não. A última vez que o vi foi num sabado à tarde. Eu estava no meu quarto a ver phineas e ferb como fazia habitualmente e a minha mãe bateu à porta com os olhos borrados do seu rimel e vermelhos de tanto chorar. Disse que tinha uma coisa importante para me dizer. Eu tive um mau presentimento quando ela disse isso,desci as escadas e vi o meu pai com duas malas de viagem à porta."- uma lágrima escorre do seu rosto, rapidamente ele limpa na esperança de eu não ter notado. "Ele disse-me que o pai e a mãe estavam chateados e que por isso ele ía viver para outra casa. Mas prometeu-me no  fim de semana aseguir ir-me buscar para írmos pescar."

"E foram?"

"Não. Desde esse dia que nunca mais o vi. Ele quebrou a nossa promessa."- disse com a cara coberta de lágrimas.

"Lamento Zayn."- agora percebo o porque da sua revolta em relação a certas coisas.

"Não quero que tenhas pena de mim." - disse chatiado consigo próprio por ter mostrado 'fraqueza' à minha frente.

"Não tenho Zayn. Não faz mal chorar, toda a gente chora." - digo para reconfortá-lo. "Os únicos que não choram são os psicopátas. Eles não sentem coisas como nós. Não sabem o que é o medo, tristeza nem culpa."

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