Anjos do Anoitecer

By HenryGusta

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Em um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2 (parte I)
Capítulo 2 (parte II)
Capítulo 2 (parte III)
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (parte I)
Capítulo 19 (parte II)
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (parte I)
Capítulo 25 (parte II)
Capítulo 25 (parte III)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 (parte I)
Capitulo 33 (parte II)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capitulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capitulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capitulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80 (ultimas semanas)
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90 (Últimos Capítulos)
Capítulo 91 (Penúltimo Capítulo)
Capítulo 92 (Último Capítulo)
Epílogo
Livro Novo Já Disponível!

Capítulo 48

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By HenryGusta

Musica: Paramore The Only Exception

Abri os olhos, e vi acima de mim galhos e folhas. Era uma macieira, estava carregada com a fruta. Confusa eu me ergui, mas não levantei, apenas fiquei sentada. Meus olhos então contemplaram a coisa mais linda que eu já vi: era uma grande cerra, verde e bonita. Ao fundo, do lado esquerdo de minha visão, havia uma bela floresta, ao lado direito um lago de água azul como o céu. O sol estava quase beijando-a, e sua claridade refletia na água.

Me levantei, meia perdida com a situação. Eu não sabia como eu estava ali. Parece um sonho, mas é tudo tão real.

Será que se eu comer isso, vai ter o mesmo gosto? — Ouvi atrás de mim uma voz que eu reconheci bem, era o Drake. Me virei sorrindo, mas quando eu o vi, tomei um susto que me fez dar dois passos pra trás.

Drake? Como assim? — Perguntei. Ele agora estava como... um humano, voltou a ser magro, não estava mais pálido e seus olhos voltaram a ser castanhos. Ele vestia uma bermuda azul de algodão, e uma camiseta branca, calçava um chinelo havaianas; a clássica azul e branca. Segurava em sua mão uma grande maçã.

Hum, vou saber agora. —  Continuou levando-a boca. Porém quando mordeu e mastigou, fez uma careta de nojo, cuspindo o resto. Aparentemente o gosto estava bem ruim, e eu ri, obviamente. Mantendo a expressão, pôs a maçã no chão descartando-a.Eca! O gosto continua o mesmo. — Reclamou pondo a língua pra fora.

Isso é um sonho? — Perguntei me aproximando.

Bom... sim... um sonho feito através da nossa ligação. — Respondeu. — Eu criei isso aqui, tentei fazer o mais realista possível. Mas não pude mudar meu paladar, continua alterado pro vampirismo. — Explicou. — Eu estou com as minhas presas? — Perguntou comprimindo as sobrancelhas.

E... não... — Respondi. Ele deu de ombros.

Hum... também continuo a sentir seu cheiro. — Ele disse. —  Delicioso como sempre. — Falou. Eu comecei a rir, a rir tanto que gargalhei. Ele me olhou perdido, mas sorrindo de maneira boba.

E muito engraçado ver você falando como um vampiro, mas com essa aparência. — Falei me contendo. Pela cara dele, ele ficou meio constrangido. — Por que você fez isso? — Perguntei. Ele levou as mão para trás e abaixou a cabeça momentaneamente, até levantar o rosto e me olhar sem jeito. 

E que... sei lá, acho que você gostaria mais se me vesse como humano. — Respondeu. Quase surtei, ele humano fica tão fofo, sabe aquela vontade de amassar a pessoa até sair um caldo? Então, e essa minha vontade agora, apertar ele muito. Mas mesmo assim, não acho que isso é necessário, não é mesmo necessário.

 Convivendo com você, percebi que como vampiro você é muito mais você do que como um humano. Eu te amo e por isso eu te aceito assim. Não quero que você seja o que não é por mim — Falei. Ele não escondeu a cara de surpresa, e um largo sorriso surgiu em seu rosto.

Bom eu não estava mentindo, realmente, ele de fato cai muito bem como vampiro. Não sinto tão mal em admitir, e acho que minha visão e percepção das coisas vem mudando muito. Eu hoje não o vejo mais como um predador que devo sentir medo, vejo como alguém que fez tudo para que eu estivesse ao seu lado. 

No entanto ainda é estranho saber que ele deseja meu sangue toda vez que desperta, ou quando não se alimenta de sangue fresco. Há também o fato de que a qualquer momento pode surtar de raiva e me ferir sem querer, apesar que nesse ponto eu não temo muito, ele sabe controlar as emoções. Porém, acho que talvez esses receios se percam com o tempo.

Eu achei que você... nossa, eu sinceramente estava com um peso, achando que você anda não aceitava minha atual condição. E tu nem pra me avisar. — Me repreendeu brincando. Arqueei as sobrancelhas.

Avisar pra que? Isso ficou bem claro isso quando deixei você me morder. — Retruquei

Ele sorriu de lado e aproximou-se, me beijando suavemente. Um beijo um pouco demorado, mas representou nosso afeto um pelo outro de forma consistente. Quando terminamos, já não era mais aquele Drake humano, e sim o "normal", com os olhos bonitos e sinistros, as presas e tal. Devo confessar que a diferença é gritante, porém, ainda estava com a mesma roupa, o que não combinavam nada com as características dele né. Sinceramente, aquelas roupas brancas meio medievais são bem mais estilosas e combinam mais.

Você bem que podia pegar uma maça pra mim. — Pedi unindo as mãos. Ele entortou os lábios e eu inclinei a cabeça, piscando rapidamente.

Ok. — Assentiu saltando alto. Apanhou uma maçã e ao descer veio até mim, me entregando. — Ai brigada, você e um fofo. — Falei brincalhona. Ele riu. A maça era tão bonita que eu nem pensei duas vezes, mordi a fruta, provando-a com vontade. Prum sonho, o gosto da maçã estava bem real e muito bom. — Hum! Muito boa, de qualidade. — Falei com a boca cheia. Drake sorriu orgulhoso.

Vindo de mim, óbvio que vai ser de qualidade. — Ele se gabou. Como sempre, a modéstia passou longe... — Bom, você disse que quase não nos vemos, então eu dei um jeitinho. Está gostando? — Perguntou.

Estou amando. — Respondi dando mais uma mordida na maçã.

Já imaginou como é voar? — Ele me perguntou, o olhei ainda de boca cheia. Meio confusa com a pergunta, eu engoli a fruta mastigada e respondi:

Já, mas no meu caso, só de avião mesmo.

Não, eu posso dar um jeito. — Disse. Eu o olhei meio perdida, como ele ia me fazer voar? Só me carregando... não pera, O QUE!? 

Foi exatamente isso, ele tirou a camisa esuas asas saltaram de suas costas.

Melhor não Drake. — Eu pedi aflita. Ele enfiou a barra da camisa por dentro de sua bermuda, fazendo-a ficar presa a cintura. Me afastei receosa, mas não adiantou, ele se aproximou com rapidez e me pegou no colo. — Drake me solta! — Mandei e ele, claro, não me ouviu. Não sei por que eu falei isso, como se ele fosse me obedecer... ainda mais ele...

Calma, vai ser legal. — Argumentou me passando confiança. Eu estava até curiosa para saber como, e essa curiosidade me fez assentir. Ele sorriu, e abriu suas asas (meu Deus são grandes mesmo). Eu estava com um pouco de medo, e esse medo se tornou pânico assim que ele levantou vôo.

PELAMOR DE DEUS DRAKE, NÃO ME SOLTA NÃO. — Pedi apavorada, atracada em seu pescoço. Ele subia cada vez mais alto, e eu me encolhi, pressionando meu rosto contra seu peito, estava com muito medo de olhar para baixo.

Pode olhar. — Ouvi ele dizer.

Muito receosa, eu lentamente fui me desgarrando de seu peito, e me permiti ver algo tão bonito quando o lugar onde estávamos: um "tapete" de nuvens, e devido ao entardecer, as nuvens estavam pintadas de laranja, mas sem destoar seu branco natural. Sorri vendo aquilo, eu estava impressionada, o céu antes estava totalmente limpo, e na lógica, agora lá em baixo ele estaria nublado. Devo confessar que o Drake está conseguindo me surpreender, MUITO.

Uau! Exclamei.

Sério, até eu estou surpreso, não imaginava que ficaria tão legal. Mano eu sou muito foda mesmo! — Essa alto-confiança do Drake as vezes me deixa preocupada, isso não é coisa de gente normal não... aliás, a última coisa que o Drake é, é são da cabeça.

Hum, que lindo, maravitop, agora vamos descer? — Perguntei encarando-o.

Não, e agora que as coisas ficam interessantes. — Ele disse evolvendo o braço na minha cintura. Agora fudeo , se ele me deixar cair, quando eu cair no chão eu vou virar uma amoeba vermelha. Nem ai pro meu desespero, ele se impulsionou para frente, e ali iniciou-se a viagem. Pelo menos ele estava me segurando com força, o que me fez me sentir um pouco mais segura, só um pouco.

Me permiti curtir a experiência, eu estava voando! Quero dizer, o Drake estava me carregando, mas mesmo assim, é muito mais legal do que pensei. O vento no meu rosto dava a sensação de liberdade, e ele não voava com muita velocidade, estava quase "parado" no ar e isso tornou a experiência mais confortante.

Nossa, então é assim que é voar... — Concluí fascinada. — Quando você se transformava em corvo, era a mesma coisa? — Perguntei curiosa.

Bom, assim é mais emocionante. Como corvo a visão é mais limitada, mas a experiência e quase a mesma. — Respondeu.

Hum, legal! — Eu disse voltando a olhar a vista.

Em sonho, Selena e Drake curtiam o momento deles. A criatividade de Drake o fazia criar coisas que não existem nesse mundo, como dragões. Ele se esforçava para levar a Selena as melhores sensações possíveis, e estava conseguindo. Selena não se divertia daquela forma fazia muito tempo, e proporcionar aquela experiência a ela, deixava Drake tão feliz quanto ela.

Ao contrário do casal, que estava feliz, Rodrigo passou a noite no colo de sua mãe, eles acabaram dormindo. Lurdes naquele momento sentiu esperanças de que seu filho poderia voltar a ser o que era antes; um menino bom, calmo, gentil com as pessoas.

Ela recordava bem o dia em que ele, aos sete anos de idade, se ofereceu para ajudar uma velha senhora a carregar uma sacola. Outrora, estava ajudando-a com os afazeres da casa, principalmente na cozinha, Rodrigo gostava de cozinhar, tinha herdado o talento da mãe.

Criado somente por Lurdes, Rodrigo não teve uma referência paterna, pois seu pai não o assumiu. Lurdes, ingênua e insegura na época, achava que, caso entrasse na justiça, o menino seria forçado a ver o pai, e como mãe temia o pior: temia que o homem fizesse mal ao menino. Por isso criou-o com todo esforço, dando-lhe de tudo e não lhe deixando faltar nada. Eles viviam felizes, mas tudo mudou naquele dia...

Lurdes preparava a janta, Rodrigo tinha ido pra escola, ele pertencia ao turno noturno. Era tarde, mas Lurdes fazia questão de que seu filho comesse comida nova feitinha na hora. O orgulho dela era grande, o garoto se esforçava e tirava sempre as melhores notas.

Ela preparava tudo com amor, separava os ingredientes certos e fazia o prato preferido do rapaz, um simples arroz com carne moída. "Nossa, mas que comum" você deve estar pensando. A combinação de sabores entre os ingredientes era o que mais fazia o garoto gostar. Lurdes sabia que ele gostava de cebola bem fogada, por isso, ela encheu a panela com rodelas do legume. Sabia também que ele gostava do tempero de feijão na carne, dava um sabor diferenciado.

Era quase onze horas, Rodrigo ainda não havia chegado. As panelas o aguardavam em cima do fogão, já fazia meia hora que estavam ali. Rodrigo estava quarenta minutos atrasado, e isso estava preocupando e muito Lurdes, afinal ele não era de se atrasar, ocorria uma vez ou outra, quando o ônibus resolvia deixa-lo na mão. Mas naquela noite era diferente, ele não atendia o telefone, não respondia as mensagens, algo estava acontecendo.

Lurdes não conseguiu permanecer por muito tempo, decidiu sair, mas ao se aproximar da porta a mesma se abriu e Rodrigo entrou. Porém, para o espanto e desespero da mulher, Rodrigo estava muito ferido, estava arranhado e com marcas de mordidas no braço, sua roupa estava manchada com seu sangue. Mal conseguia ficar de pé, estava fraco.

" O que aconteceu Rodrigo? " Ela perguntou desesperada. " Fui atacado por lobos, lobos grandes de olhos vermelhos! " Respondeu ele com os olhos arregalados, nem ele sabia como tinha saído vivo. " Lobos? Não há lobos no Brasil filho, deve ter sido cachorros. " O questionou preocupada. " Não! Eu juro que foram lobos, eu sei o que vi, cachorros não tem aquele tamanho, nem um lobo mesmo. Aquelas coisas eram... demoníacas. " Descreveu se ajoelhando. Lurdes calou-se, ligando os pontos, agora ela sabia do que se tratava, eram lobisomens.

" Nãooo!" Ela gritou abraçando-o, Rodrigo sentiu dor, mas estava tão confuso que não se importou. Sua mãe caiu em lágrimas, sabia o que em breve aconteceria com seu filho, ele se transformaria e ela não podia evitar.

Lurdes tratou logo de explicar para seu filho, que agora ele estava amaldiçoado, fadado a vagar na terra, na miséria, e que ele não seria mais o mesmo. Foi franca, sincera e direta, pois sabia que a dor, caso adiada seria ainda pior. Explicou-lhe sobre a mudança de comportamento, que o mal iria corrompe-lo. Como ela sabia de tudo isso? Ela era nada mais, nada menos que uma poderosa bruxa branca.

Havia deixado as práticas de feitiço para cuidar do filho, mas agora ele era um lobisomem. Como tal, não podia conjurar magia branca, já que ele também era um bruxo, porém ainda não sabia usar a magia, só que para o fazer, ele deve estar com o coração puro, ou neutro. Ela não conseguiu ensiná-lo a tempo, não pode lhe mostras as seis conjurações de magia branca: cura; domínio da natureza; reversões; encantamento; clarividência e a própria luz. Se ela tivesse o ensinado antes, ele conseguiria se defender. Inexperiente, ele foi apenas uma vítima.

Ela sentiu-se culpada, totalmente culpada. Ela foi tola, não devia ter adiado, mas ao mesmo tempo que queria ensinar, também queria mantê-lo afastado desse mundo. Longe de lobisomens, bruxas negras e vampiros, principalmente vampiros. Podendo serem piores que lobisomens se quisessem, ela sabia do que eles eram capazes, sabia o que eles fariam com Rodrigo caso descobrissem seu talento mágico.

Seria doloroso para ela, pois eles o matariam. Vampiros, assim como contra lobisomens, têm uma grande rivalidade com bruxos, principalmente brancos, pois são os que mais oferecem perigo a eles depois dos caçadores.

Naquela época, em que os vampiros eram unidos, era fácil generalizá-los, pois o que hoje, o que conhecemos como renegados, naquele tempo não se manifestavam. Para as pessoas de "fora", todos eram iguais e não era diferente com Lurdes. Porém, ao se candidatar para trabalhar na mansão Dragomir, deparou-se com aqueles que a acolheram, e sua visão sobre eles mudou. 

Rodrigo se transformou, acabou entregando-se a escuridão, e mudou-se para alcateia. Sua raiva acabou chamando a atenção do líder, que o acolheu como filho. "Acolheu" exatamente, entre aspas. Lurdes acabou indo também, conseguiu a permissão para isso.

E estando próxima, pôde ver a perversidade do garoto ir aumentando cada vez mais e ir adicionando mortes a sua consciência, se é que ainda tinha. Tudo isso doía forte no peito da mulher.

Amanheceu, Rodrigo despertou, percebendo que ainda estava com sua mãe. Levantou-se, a encarando, aquele momento lembrou os velhos tempos, os tempos em que eram felizes. Mas ele tinha que fazer, o acordo era claro e ele tinha que cumprir.

Levantou-se rapidamente e foi para o quarto trocar de roupa. Sua mãe acordou em seguida, notando que o filho não estava ali. Preocupada, ela o cassou, percebendo-o em seu quarto. Voltou-se para o sofá, aliviada e feliz, estava esperançosa que ele iria desistir do seu plano maluco e suicida.

— Tô saindo. — Rodrigo avisou frio enquanto ia até a porta. Lurdes o olhou, se ele não dissesse nada, ela não o veria sair.

— Vai aonde? — Perguntou.

— " A onde" trabalhar não tá vendo? — Os ombros de Lurdes caíram, ao notar que o seu filho havia voltado a ser como era.

— Você vai continuar com isso, não é? — Indagou abaixando a cabeça, poém no fundo sabia a resposta.

— Vou. — Rodrigo respondeu virando-se. Saiu e bateu a porta com certa força, assustando-o. Uma lagrima correu no olho da mulher, que a enxugou, mas se permitiu deixar cair várias outras. Sabia que destino estava reservado para o filho, caso ele continuasse com isso.

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