Anjos do Anoitecer

By HenryGusta

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Em um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2 (parte I)
Capítulo 2 (parte II)
Capítulo 2 (parte III)
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (parte I)
Capítulo 19 (parte II)
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (parte I)
Capítulo 25 (parte II)
Capítulo 25 (parte III)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 (parte I)
Capitulo 33 (parte II)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capitulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capitulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capitulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80 (ultimas semanas)
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90 (Últimos Capítulos)
Capítulo 91 (Penúltimo Capítulo)
Capítulo 92 (Último Capítulo)
Epílogo
Livro Novo Já Disponível!

Capítulo 8

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By HenryGusta

Musica: Eminem Lose Yourself

— Não vou sem você! — Eu disse e logo em seguida percebi vultos se aproximando, comecei a entrar em desespero. — Levanta logo! — Pedi tentando o puxar, chorando ainda mais.

E quem disse que eu quero ir? — Drake perguntou com um sorriso sádico.

— O que?

Ele levantou, sua perna estava normal novamente. Notei que seus olhos agora eram dourados e brilhavam.

— Agora sou vampiro, por que eu iria com... — Drake deu uma breve pausa e me olhou com desprezo. — Um gado? — Completou.

Selena acordou num pulo da cama, assustada com o sonho que acabara de ter. Levantou-se confusa e optou por tomar um banho. Fez suas higienes como num dia normal, mas aquele dia parecia estar estranho.

Ignorando a sensação ruim, vestiu seu uniforme e foi para sua sala, porém novamente não conseguiu prestar atenção na aula. Entretanto, também não olhou pela janela em nenhum momento. Ela não queria ver aquele vampiro que sempre a observava, queria apenas focar em seu treinamento para vencê-lo. Selena simplesmente descartou a hipótese de o nobre ser Drake, para ela era impossível, demais para ela aceitar.

Saindo da sala, observou ao fim do corredor, Luke conversando com Lucia e outros caçadores de elite. Luke parecia estar irritado, fazia inúmeros gestos impaciente. Selena preferiu não ir lá saber o que estava acontecendo, ela já sabia de outras coisas que nem gostaria de saber, e não queria saber mais. Pensou em ver Henrique novamente, mas ao lembrar que ele se tornou um vampiro, então preferiu voltar para seu dormitório e esperar o horário do treinamento.

— Lena? — Lucia a chamou entrando no dormitório, Selena estava deitada mexendo no celular.

— Já estou indo.

— Não se atrase viu. — Lucia falou brincando.

— Não vou. — Selena respondeu com um sorriso, Lucia o devolveu se virando para sair.

Selena continuou deitada, Lucia prosseguiu para sala onde Henrique estava. Ao contrário do que disseram para ela, eles estavam deixando Henrique morrer de sede, reduzindo a cada dia, um pouco das suas doses de sangue. Com isso Henrique perecia lentamente em silêncio. Lucia não queria para si, a culpa de matar diretamente Henrique , pois Selena não a perdoaria, nem a Luke, e isso poderia afetar os planos dos dois.

Semanas se passaram, os caçadores foram enviados para a Caçada Sangrenta, com o objetivo de exterminar os vampiros que dominaram a zona sul de São Paulo, assim como o nobre queria. Sem saber, os humanos estavam fazendo exatamente o que o vampiro planejou.

Selena progredia cada vez mais, sua força e agilidade impressionavam. Estudava tudo que encontrava sobre vampiros, estava para se tornar uma caçadora muito forte.

— Então, quando vou poder... — Antes de terminar de dizer, Selena se esquivou do golpe de espada de Luke. — Caçar vampiros? Já estou boa como pode ver. — Afirmou abaixando sua espada, olhando-o.
— Em breve. — Respondeu deixando sua espada escorada na parede da sala de treinamento.

— Esse "em breve" está demorando demais. — Ela reclamou

— Tenha calma, você está quase lá.

— Não vejo a hora de matar aquele nobre. — Falou deixando sua espada ao lado da espada de Luke.

— Você ainda e muito fraca para enfrentar aquele nobre. Além do mais, precisamos chegar até ele, e para isso você deve enfrentar vampiros mais fracos, que te levem até ele.

— Sério isso? Tá, já irei caçar vampiros então não vou reclamar.

— Bom, acho que chega por hoje. — Luke disse arrumando suas coisas.

— Luke, eu estive pensando esses dias e eu quero ver como o Henrique está. — Selena se aproximou e olhou nos olhos, esperando que ele deixasse. Porém a reação dele não foi a esperada.

— Como? Mas você não queria vê-lo por que ele se tornou um vampiro. — Luke se afastou, estranhando seu pedido.

— Não foi culpa dele, ele precisa de mim perto dele agora, me deixa vê-lo.

— Lamento, mas ele começou a apresentar mudanças de comportamento e... lamento Selena. — O garoto pegou sua mochila e saiu da sala rapidamente, antes que ela dissesse algo.

Selena percebeu que Luke estava mentindo, o tom de sua voz tinha mudado e ele parecia desconfortável. Decidida a descobrir o que estava acontecendo, foi diretamente a sala onde Henrique estava.

— Me deixem entrar! — Selena mandou séria.

— Só caçadores...

— Me deixa entrar nessa porra, não estressa minha vida! — O interrompeu já irritada.

— Só os caçadores de elite têm as digitais registradas no leitor.

— Tem como entrar com um cartão de acesso que eu sei!

— Mas nós não o temos, só ficamos aqui monitorando.

Por que tanta vigilância só pra um recém-transformado fraco como Henrique?

— Ok, se é assim eu volto com Luke. — Selena disse saindo.

Selena percebeu que tinha algo errado, ela precisava entrar para saber o que estavam fazendo com Henrique, mas como? Ela pensava numa maneira de entrar, e o único jeito era pegando o cartão de acesso de Lucia.

Selena olhou as horas no celular, viu que já estava quase na hora da próxima aula. Então teve uma ideia.

Ela esperou o tempo passar e vinte minutos antes do sinal da aula noturna soar, ela foi para seu dormitório. Como imaginava, Lucia estava tomando banho e para sua sorte, havia deixado sua bolsa e roupas em cima da cama.

Selena silenciosamente correu até a as roupas de Lucia, e começou a cassar o cartão de acesso, olhou o bolso da blusa, o bolso da calça, e não encontrou nada. Então abriu a bolsa, revirou as coisas, colocando tudo em cima da cama, revirando e revirando. Já estava perdendo as esperanças de achar o cartão, foi quando virou a bolsa de cabeça pra baixo e começou a balançar, foi aí que o cartão caiu na cama.

— Isso! — Ela comemorou em tom baixo.

Enquanto comemorava, ouviu Lucia desligar o chuveiro e começar a se secar. Selena colocou o cartão no bolso e rapidamente começou a guardar as coisas de Lucia na bolsa e ajeitar sua roupa como estava antes.

— Ué, tá cassando alguma coisa nas minhas roupas? — Ouviu Lúcia perguntar.

— Estou menina. Cê credita que eu deixei meu brinco cair aqui?

— Eu te ajudo a procurar. — Lúcia se dispôs, aproximando-se.

— Achei! — Selena se levantou bruscamente assustando a amiga. —Tenho que ir, tô atrasada! — Selena falou saindo rapidamente.

— Pera, atrasada pra que? — Lucia perguntou desconfiada. — Selena, SELENA! — Lucia a chamou em tom alto, mas ela não respondeu.

Selena saiu caminhando rapidamente pelos corredores. Lucia desconfiada olhou dentro de sua bolsa e notou que seu cartão de acesso havia sumido. Preocupada, correu até a porta, e viu Selena caminhando em direção à sala de observação. Rapidamente ela voltou e pegou seu celular, ligando para Luke.

— Luke!

— O que?

— Selena, ela pegou meu cartão e esta indo na sala onde o Henrique tá!

— Como é que é?

— Vai lá agora, estou sem roupa, não posso ir.

Luke desligou e saiu correndo atrás de Selena, até que a encontrou já quase frente à porta da sala de observação.

— Selena! — Gritou e ela o olhou — Não deixa ela entrar! — Luke mandou ao caçador enquanto andava em direção a Selena.

O guarda se posicionou frente à porta e encarou Selena sério. Sabendo que Luke se aproximava, não encontrou outra opção a não ser acertar-lhe um soco no nariz e lhe dar uma rasteira derrubando-o. Aflita passou o cartão no receptor, a porta se abriu para seu alívio. Entrou as pressas e a fechou com a mesma rapidez, impedido Luke de entrar. Com o auxílio dos botões de controle ao lado da porta, Selena trancou a definitivamente, bloqueando-a que abra com digitais ou com cartões.

Luke furioso foi atrás de Lucia, que estava terminando de vestir suas roupas. Ele entrou no dormitório furioso, Lucia o encarou assustada.

— Sua imbecil! — A xingou, acertando-lhe uma bofetada que a fez cair no chão com a mão no rosto.

— Agora está mostrando suas garras não é Luke? Selena logo vai ver quem você é de verdade, continue assim!

Luke se aproximou e pega a pelo pescoço.

— Você não vai contar nada pra Selena, nem atrapalhar meus planos, ou vai ter um destino pior do que o daquele vampiro nojento do Henrique. — Ameaçou, virando-se em seguida e saindo do dormitório batendo a porta.

Selena escorou a testa na porta, aliviada por conseguir entrar. Então ela se virou, e se deparou com uma cena assustadora: Henrique ainda estava da mesma forma, com os olhos fechados, mas com uma aparência horrível. Suas veias estavam visíveis em seu corpo extremamente pálido, ele estava magro, raquítico, suas pálpebras estavam escuras e seus lábios ressecados.

— Meu Deus, Henrique! —  Correu até o vidro, olhando-o espantada. —Estão te matando... de sede. — Deduziu não acreditando no que estava vendo. Henrique abriu os olhos com dificuldade e sorriu ao ver Selena.

— Se-Selena? — Sua voz saiu fraca, falhada.

— Estão te matando Henrique, eu preciso te tirar daí. — Selena com o cartão abriu a porta de aço e entrou naquela sala apertada. Ficou frente a Henrique, o garoto a fitou com uma expressão aliviada, mas esta se desfez no mesmo instante.

— Minha garganta arde muito, essa sede é insuportável. — Falou com dificuldade, Selena se entristeceu ainda mais. — Não quero viver assim, não quero ser um monstro. Me mata, por favor me mata. — Implorou. Selena negou com a cabeça, andando de um lado para o outro desnorteada.

— Sei que é contra as regras, mas eu vou te tirar daqui, não vou deixar você morrer! — Ela disse levantando a manga de sua blusa, o vampiro a observou e sua boca involuntariamente ficou entreaberta, assim que viu seu pulso. — Beba! — Selena pediu, posicionando seu pulso em seus lábios.

Henrique não pensou duas vezes, mordeu o pulso dela com vontade, sugando-a com a mesma paixão. Sua pele foi retornado a sua cor normal, seus músculos foram novamente tornando-se definidos e suas veias se esconderam. Porém tanto tempo sem sangue fez Henrique se descontrolar. Novamente mordeu, porém com mais força, abrindo ainda mais as feridas. Selena grunhiu, e se desesperou assim que sentiu ser drenada com mais intensidade.

Não viu outra alternativa a não ser puxar o braço. Henrique assustou-se com o ato e a encarou confuso momentaneamente, porém começou a se irritar. Selena examinou o ferimento que sangrava intensamente, o vampiro havia rasgado parte de sua pele.

— Henrique... — O encarou, perplexa. — O que fizeram com você? — Afastou-se com medo.

— É tão bom... — Levantou a cabeça fechando os olhos, parecia viajar com o sabor do sangue em sua boca. Selena o encarou perplexa, e logo uma expressão triste tomou conta de seu rosto.

— Não Henri, você não. — As lágrimas vieram intensas em seus olhos, e não conseguiu impedir que caíssem. — Resista a esse instinto, não se torne um deles.

Num ato brusco, o vampiro abaixou a cabeça novamente, encarando-a como um legítimo predador.

— EU QUERO MAIS! — Gritou fora de controle. Com parte da força retomada, ele começou a se remexer e soltar-se da maca. Selena não viu outra alternativa a não ser sair e trancar a porta.

— Não se torne um deles Henri, fica comigo! — Selena pediu, com o pouco de esperança que ainda tinha. O vampiro se soltou, e abriu a boca mostrando suas presas sujas de sangue, emitiu um som assustador, como uma fera a rugir.

Henrique avançou contra a parede de vidro, socando-a com histeria. Parecia um animal irracional, inconsciente, guiado pela necessidade de matar. Obviamente o vidro era resistente, tanto que fez sua mão sangrar com os socos. A mancha vermelha na parede transparente tornava aquela cena ainda pior.

Selena se aproximou, Henrique então parou, ficando imóvel, encarando-a com uma expressão de ódio nunca vista antes por ela.

— Resista por favor. — Pediu quase implorando. Porém a sede não o deixou compreender, tudo que Henrique pensava era em sangue.

O vampiro armou um soco, sem parar de encará-la, então, uma energia sombria envolveu seu braço, e ele com toda força golpeou a parede, fazendo-a penetrar o vidro e trinca-lo completamente. As luzes piscaram na sala, e no corredor.

Luke se aproximava novamente da sala ainda irritado, disposto a fazer algo, e ao notar a instabilidade na luz, ficou desesperado.

Selena caiu para trás, e ao se recompor, viu Henrique socar mais uma vez, fazendo o vidro estourar.  A garota para se proteger, deitou-se tapando o rosto com os braços.

Agora nada separava ela de Henrique, assim que se deu conta disso, rapidamente se virou arrastando-se para trás. Suas mãos se feriram com os cacos no chão, e isso a fez marcar o piso com sangue.

Suas costas se colaram na parede, indicando que não havia mais saída, a não ser a porta. Ela olhou para trás, e ao erguer o rosto viu que o painel de controle estava acima de sua cabeça. Rapidamente  levantou o braço para alcançá-la, porém foi segurada. Seu olhar desceu, e encontrou Henrique puxando sua mão em direção a boca.

Novamente a dor das presas perfurando a sua pele a fez gemer, e logo a sensação de ser sugada. Desesperada ela voltou a encarar o painel, e com dificuldade levou os braços novamente em direção ao painel, a ponto de seu dedo indicador alcançar o botão que desbloqueava a porta.

Para seu estranhamento, Henrique a largou. Assustada voltou a encará-lo, e viu seus olhos estavam totalmente azuis, brilhando intensamente. Mesmo sem distinguir a íris da esclera, pôde perceber que ele encarava seu pescoço.

A fim de se salvar ela apertou o botão, um "bip" foi ouvido, e então desceu os braços. Esperou agora, além do pulso e da mão, ter a jugular perfurada. O vampiro se aproximou, abrindo a boca. No entanto ele parou, e seus olhos voltaram ao normal. A expressão de uma fera se desfez, e seus lábios se fecharam.

— Selena?

— Hen... — Não terminou, o garoto arregalou os olhos, e grunhiu baixou. O brilho de seus olhos se apagou, tornando as irises tão negras quanto as sombras daquela sala. Seu corpo foi ao chão inerte, e então ela viu que haviam cravado uma estaca em suas costas, na qual a mesma perfurou seu coração.

Selena levou as mãos ao rosto, aproximou-se do vampiro morto, balançando-o na esperança de fazê-lo acordar, porém não obteve sucesso.

Luke encarava a cena inexpressivo, ao lado os outros caçadores que ao contrário do garoto se abalaram com o que viam.

— Lena ele tá morto, não adianta. — Falou. Ela ergueu o rosto, molhado pelas lágrimas, o encarou com ódio.

— Ele tinha retomado o controle, ele tinha voltado. Por que você fez isso?

— Olha o estado que ele deixou esta sala. — Falou. Selena olhou ao redor, só havia destruição. — Tudo porque queria beber seu sangue.

— Isso é tudo culpa sua! — Selena se levantou bruscamente o assustando. — Vocês estavam o matando de sede, e olha o que aconteceu! Será que são só os vampiros, os monstros dessa história? — Selena inqueriu irritada, mas não esperou resposta, saiu dali caminhando em passos pesados.

Selena saiu da escola enxugando as lágrimas que caiam. Acabou sentando naquele mesmo banco, frente a escola. Ignorou o perigo que corria de estar ali, já que estava suja do próprio sangue.

— Eu que não consegui te ajudar, não consegui impedir que te matassem . — Lamentou, as lágrimas voltaram a cair.

Nesse momento ela sentiu aquele arrepio intenso que sentira outras vezes. Tensa, olhou para a mata escura tentando ver algo, ou alguém. Inesperadamente, um papel dobrado caiu no chão, a sua frente, e o vento o arrastou até seus pés. Confusa e receosa, Selena o pegou.

Nesse instante, ela ouviu um bater de asas, e seu olhar subiu para topo das árvores, e foi delas que viu um pássaro negro sair voando para longe da escola. Não pensou muito para deduzir que fosse um vampiro, no entanto sua curiosidade foi maior que seu medo.

Selena encarou o papel e o abriu, lendo a breve e direta mensagem. Seu olhar voltou para a mata, e ela imóvel, encontrou-se sem reação para o que acabara de ler:

"Agora você está começando a perceber quem eles realmente são"

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