O Preço da Adoração (AMOSTRA)

By RBPlushie

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Introdução
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
FIM DA AMOSTRA GRÁTIS

Capítulo 11

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By RBPlushie

Eu não conseguia acreditar. O Grande Alisson e eu, passeando juntos no bairro mais chique da Orla!

As calçadas eram tão retas, e as casas tão grandes, com sacadas espaçosas e luzes refletindo nos pilares de mármore. Mesmo àquela hora da madrugada haviam pessoas na rua e o batucar difuso de várias músicas, como se em cada mansão ocorresse uma festa.

Eu comecei a rir, maravilhado com toda aquela agitação noturna. Geralmente eu já estaria na cama, até porque festa era coisa de gente rica. Mas naquele momento ninguém torcia o rosto pra mim, nem sequer os playboyzinhos com relógios de ouro. Eu vestia camisa social, calça jeans e tênis assim como o Grande Alisson, e ele me ajudou a prender meus cachos de um jeito legal, controlando o volume com grampos e deixando duas mechinhas caídas na frente do rosto.

Nunca na vida eu me senti tão gostoso. As meninas mais novas até olhavam uma segunda vez ao passar por mim. Uma delas chegou a nos oferecer cervejas, e claro que eu aceitei, porque nossa, ser adulto era legal demais. Adultos podiam fazer tudo, inclusive subir nos postes. E aquela era uma ótima idéia.

"O pó bateu pesado, hein." Alisson segurou meu braço, me impedindo de escalar a luminária da calçada. Ele riu de um jeito gostoso, sorrindo tanto que seus lábios esticaram, e eu gemi de vontade que eles esticassem em outro lugar.

"Onde estamos indo?" Perguntei, tentando parar de rir. As roupas que eu vestia tinham o cheiro do Alisson, eu estava vivendo um sonho muito louco.

Alisson e eu viramos a esquina e chegamos na rua da beira-mar, onde haviam as maiores mansões.

"Vamos encontrar a Kandi." Disse ele. "Se conheço aquela louca, ela está dando uma festa sem me chamar. Mulheres, sendo mulheres."

Aquele nome entrou nos meus ouvidos como uma faca.

"Pensei que estivessem brigados. Sua namorada não vai se incomodar comigo?"

"A idéia é justamente incomodar um pouquinho." Alisson passou a mão por trás do meu ombro. "Não existe festa sem o Grande Alisson, e as gatinhas sabem disso. Me dê cinco minutos, e nós dois seremos como lobos na toca das carneirinhas."

"Como assim? Tipo... nós dois?" Perguntei, com os olhos enormes. "Não quero mulheres."

"Não quer, porque não sabe que é mais gostoso." Alisson seguiu andando, ignorando o horror na minha cara. "Tu vai perder esse cabaço com as maiores gatas dessa cidade. Não me agradeça."

Não agradecer? É claro que eu não iria agradecer. Mas que merda.

Tomado de uma raiva assustadora, que mais parecia uma panela de pressão dentro do meu crânio, eu encarei o Grande Alisson com todo o meu ódio, mas ao ver seu rosto minha raiva se transformou em curiosidade.

"O que você pôs na boca?" Perguntei.

Alisson abaixou a mão bem rápido, o que só confirmava algo estranho. Ele definitivamente comeu alguma coisa, e pela cara dele, devia ser algo interessante.

"O pó não te fez bem. Chega de brinquedos, bebê." Ele apertou meu ombro, colando a lateral do meu corpo à dele. Aquele idiota se divertia mesmo, zombando da minha idade. E eu começava a me cansar daquela palhaçada.

Eu empurrei Alisson no estreito espaço entre duas mansões. Antes que ele compreendesse a situação eu o prensei contra a parede e colei nossos corpos, agarrando com força o seu colarinho.

"Sou seu aprendiz, não sou?" Rosnei, com uma fúria que eu não sabia de onde vinha. "Eu também quero."

Alisson sorriu como se esperasse aquela reação. Ele tirou outro comprimido do bolso e também colocou na boca, mas antes que eu o xingasse ele pôs a língua pra fora, revelando a pílula branca bem na ponta, esperando por mim.

Eu corei, endurecendo como uma pedra. Alisson me deixaria beijá-lo?

Sem perder tempo eu me ergui na ponta dos pés e chupei sua língua, lambendo, sugando e gemendo para seu gosto de creme dental. Meus lábios exploraram os dele mesmo depois de eu engolir a pílula.

Alisson tentou me empurrar, mas eu me mantive firme no lugar. A ponta dura crescendo contra a minha virilha era o sinal que eu precisava para seguir em frente.

Eu não seria um adolescente burro. Eu mostraria pro Alisson que eu era tudo o que ele precisava. Eu iria satisfazê-lo ali mesmo, naquele beco escuro.

"Já chega, novinho." Alisson arfou, esfregando o quadril no meu involuntariamente. "Guarda essa energia para as meninas."

"Eu escolho com quem gastar minha energia, mestre." Eu sorri com arrogância e o beijei novamente, enterrando minha língua em sua boca até ele desistir e corresponder o beijo, movendo os lábios experientes contra os meus.

Eu gemi abafado, surpreso com o quanto beijar era gostoso. A língua do Grande Alisson massageava a minha, e seus lábios quentes forçavam contra os meus.

Se Alisson queria me enlouquecer, ele estava conseguindo, porque minha ereção doía no espaço apertado do jeans. Desesperado pelo tesão eu abri meu zíper e o dele, e tive espasmos elétricos quando Alisson não tentou me impedir.

Alisson enfim separou nosso beijo, e acariciou os lados do meu rosto sorrindo para mim.

"Tá bem, podemos nos esquentar um pouquinho."

A voz do Grande Alisson soou meio distante e colorida, mas claro que eu concordei. Quando notei já estava ajoelhado, com minhas calças nos tornozelos e as do Alisson emboladas nos pés. A música pulsava nas mansões vizinhas, se misturando numa única coisa que parecia formar desenhos dentro da minha cabeça.

E naquela confusão louca de cores e sons, eu chupei o Grande Alisson com toda a vontade, sugando e babando seu mastro grosso, conseguindo ir muito mais fundo que o normal, e eu também me movia mais rápido. Os gemidos dele soavam mais altos do que nunca, e pareciam fazer parte da música de fundo. Eu me sentia como um deus do sexo, fazendo o melhor boquete da história.

Eu nem precisei me tocar. Gozei apenas por sentir o sabor do Alisson. Ele tentou tirar da minha boca, mas dessa vez o segurei no lugar e continuei mamando. O jorro quente desceu pela minha garganta, e eu bebi cada gota como se fosse vinho.

Quando terminei eu sequei a boca com as costas da mão e ergui os olhos para o Alisson, que arfava encostado na parede. Nunca me senti tão satisfeito.

Grande Alisson controlava aquela cidade, e eu controlava o Grande Alisson. Tanto poder deveria ser assustador, mas eu sabia muito bem como aproveitá-lo.

Eu faria Alisson ser meu. Tão meu, que ele nunca teria olhos para mulher alguma.

Após recuperar o fôlego, Alisson me puxou pelo braço e me fez levantar. Ele me fuzilou com seu olhar de agulhas negras, tentando parecer aborrecido.

"A idéia era apenas esquentar, Michel. Chegar armado na mulherada."

"Então porque não me empurrou? Você é tão bom nisso." Perguntei, com um sorriso desafiador na cara.

Alisson não respondeu. Apenas me encarou com suas pupilas dilatadas, enquanto subia as calças.

"Não importa. Daqui a pouco tô pronto pra mais." Ele deixou o beco e eu o segui, terminando de abotoar minha calça. "Vem. A casa da Kandi é a próxima."

Como Alisson previu, as luzes estavam todas acesas, e música alta tocava no interior da mansão. Só no terraço haviam cinco ou seis garotas de biquini ou miniblusa, todas rindo e brindando taças de champanhe.

Uma sensação gelada travou meu estômago, mas o nervosismo logo desapareceu e virou luzes. Eu me sentia capaz de qualquer coisa. Pelo Grande Alisson eu faria tudo, tudo mesmo.

"Vejam quem chegou. O surfista mais metido do litoral." Falou uma garota tatuada e com cabelo de palha, escorada na porta de entrada. A mesma garota do luau, então só podia ser a tal de Kandi.

"O mais metido, e o mais gostoso." Alisson nem diminuiu o rirmo, e já foi atravessando o jardim. "Desde quando você dá festas sem me chamar, Kandi?"

"Desde quando você virou babá de crianças?" Perguntou ela, com sua voz sonolenta e pouco feminina. Seu olhar desceu para mim, e ela me entregou sua taça de champanhe. "Você não é o pirralho pervertido que ficou nos espiando?"

Eu entrelacei os dedos na delicada taça de cristal, sem saber o que responder. Mas a garota começou a rir de um jeito doce. Ela segurou a mão do Alisson e o puxou para dentro.

"O Alisson fez milagre, te deixando tão sexy." Ela piscou pra mim, dando uma reboladinha. "Preciso conversar com esse safado aqui, mas sinta-se em casa. As meninas estão lá em cima."

Eu concordei com a cabeça, e assisti os dois irem aos fundos da casa, e se trancarem em algum cômodo. No instante em que fiquei sozinho outra garota apareceu e me ofereceu um baseado. Após pouca conversa eu percebi que Alisson não voltaria, e aceitei seu convite para ir até os quartos, onde muitas garotas bêbadas se divertiam imensamente.

Uma mansão luxuosa, com uma enorme cama confortável, bebidas caras, e dezenas de mulheres lindas e sedentas por atenção. Eu precisava admitir, haviam formas bem piores de perder a virgindade. Na verdade, foi uma das poucas noites da minha adolescência que eu guardaria para sempre com um sorriso nos lábios.

Ainda assim, por melhor que tenha sido, havia aquela dor que não ia embora. Uma dor que se tornou ainda maior quando Alisson apareceu, louco de tão chapado, e decidiu comer a Kandi na outra ponta da cama. Outras quatro garotas me mantinham bem ocupado, mas eu me perguntava o que havia de errado comigo.

Mesmo cercado de mulheres lindas, por que eu não conseguia tirar meus olhos do corpo do Alisson? E por que ele não olhou para mim uma única vez?

****

Minha cabeça doía. Meu corpo doía. Meu pau doía tanto que parecia ter perdido a pele. Com quantas pessoas transei ao longo da noite? Eu não fazia a menor idéia.

Eu desci as escadarias, desviando de algumas meninas adormecidas pelos degraus. Haviam serpentinas e confete pelo chão, e papel higiênico pendurado nas luminárias. Uma fatia de pizza grudada na janela me lembrou que eu estava morrendo de fome.

Quando eu finalmente encontrei a saída, Kandi me chamou. Eu endireitei o corpo ao olhar para ela, tentando esconder o quanto o mundo girava.

"Café da manhã. Aceita?" Ela perguntou, e eu enfim notei a bandeja em suas mãos.

Eu abocanhei um dos sanduíches como um morto de fome, e agradeci a Kandi de boca cheia. A cena entre ela e o Alisson voltava em flashes na minha cabeça, mas minha fome falava mais alto que a náusea.

Eu enfim reparei direito na aparência dela, que enfim se vestia de forma normal, embora os peitos enormes quase transbordassem da blusa. Seu sorriso era doce, e os olhos cor-de-mel transmitiam uma bondade açucarada. Mesmo enciumado eu não conseguia ficar exatamente bravo com ela. Não que eu não sentisse raiva, eu só não fazia idéia de para onde direcioná-la.

Na dúvida, eu enterrei a raiva no fundo do meu coração e esperei que fosse embora.

"Onde está o Alisson?" Perguntei, pegando um segundo sanduíche.

"Minha prancha sumiu do quarto, então só pode estar em um lugar." Ela respondeu, abrindo a porta de entrada. "Vem. Aquele idiota deve estar tão faminto quanto você."

A luz matinal queimou meus olhos como os de um vampiro. Pela altura do sol já passava do meio-dia, onde raios estavam as minhas calças? Aquelas cuecas que eu vestia certamente não eram as min... ah meu Deus, eram as cuecas do Alisson.

Que noite mais louca eu acabei de viver??

Percebendo que eu travei no lugar, Kandi atravessou a rua sozinha. Logo adiante começava a areia branca, e depois o mar verde-esmeralda, onde o surfista mais lindo do mundo pegava ondas numa prancha cor-de-rosa.

Alisson. O meu Alisson. Como nas minhas memórias e nos meus sonhos ele deslizava pelo ondular selvagem das ondas, com seus longos cabelos ondulando ao vento.

Aquela visão curou todas as minhas dores. Eu corri até a beira da água e alcancei a Kandi. Nós dois assistimos suas manobras, eu sorrindo como um bobo, e a Kandi suspirando em desdém.

"O Grande Alisson é tão incrível. OIha como ele enfrenta as ondas." Falei, com os meus olhos brilhando.

Kandi deu uma risadinha, beliscando as comidinhas do café.

"Você é mesmo uma criança." Ela disse, com o olhar distante. "O Alis não está enfrentando nada. Ele está fugindo."

"Como assim, fugindo?" Eu franzi a testa, indignado. "Você é a namorada dele, não deveria ser tão invejosa."

"Errou, e errou de novo. Eu não namoraria um cara desses. E a última coisa que eu sinto é inveja."

"Então... então por quê...?" Gaguejei, corando ao perceber o quanto eu estava sendo invasivo.

Kandi não pareceu se importar. Ela apenas sorriu na direção dele de um jeito distante e triste. Eu conhecia muito bem um olhar de pena.

"O abismo é um lugar solitário. Aqueles que não conseguem sair procuram quem desça, para lhes fazer companhia." Ela me entregou a bandeja, e deu as costas de volta à mansão. "Voltem para dentro, quando ele cansar de se exibir. Os cozinheiros estão preparando o almoço."

Eu sentei na areia morna, e assisti Alisson surfar, e surfar, e surfar.

O que a Kandi queria dizer com fugindo? Eu não entendia, mas sabia o que eu mesmo desejava: que o Alisson sorrisse para mim do mesmo jeito que sorria para as ondas do mar.

Eu não mediria esforços pela felicidade do Grande Alisson. Entregaria meu coração e meu corpo da forma que ele desejasse, e um dia, com certeza, eu também o teria todinho para mim.


****

Nota da Autora

Oi lindos <3

Espero que estejam curtindo a história até aqui. Em breve teremos novidades, e vocês serão os primeiros a saber <3

No próximo capítulo: Chegou o dia da competição do Grande Alisson, mas Michel está de castigo. Como ele conseguirá assistir seu ídolo?

Beijos, e até o próximo capítulo!

R. B. Mutty

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