"Morder, lamber, massagear... como se joga isso?" Perguntei, lendo as faces dos dados.
Alisson olhou para cada lado da praia deserta, e voltou a olhar para mim. Com um sorriso fino no canto dos lábios, ele aproximou o rosto do meu ouvido.
"Quer descobrir como se brinca?" Ele me perguntou. "Faço em você o que os dados mandarem."
Eu li o segundo dado, que continha nomes de partes do corpo. Só então entendi o objetivo e corei intensamente. O Grande Alisson faria aquelas coisas comigo? Eu me imaginei no lugar daquelas garotas, e logo uma manchinha formou na minha bermuda, bem quando Alisson olhava lá embaixo.
Sem que eu respondesse, ele segurou minha mão e me conduziu à clareira entre as árvores.
Quando chegamos, Alisson sentou no chão de folhas e me esperou. Eu tremia tanto que não exatamente sentei, mas caí de bunda nas folhas macias. Algo me dizia que aquilo era super errado, e o constante olhar do Alisson para os arredores da praia só reforçava a minha opinião.
Eu olhei para os dados novamente, equilibrando medo e curiosidade sem conseguir que a balança cedesse para um dos lados. Tudo bem mesmo, dois homens jogarem uma coisa daquelas?
Algo me dizia que a preocupação do Alisson não vinha apenas do fato de eu ser outro homem.
"Não vou contar." Falei.
Alisson relaxou os ombros e sorriu pra mim.
"Eu sei que não vai."
Eu respirei fundo, e fechei as mãos nos dados como uma concha. Alisson mantinha toda a atenção em mim enquanto eu agitava os dois cubinhos. O que eu queria, exatamente? Descobrir o que aconteceria? Provar sensações diferentes? Ou o medo de desapontar o Alisson movia minhas mãos por mim?
Não, chega de só pensar e pensar. Eu joguei os dados, e deixei que o destino respondesse por mim.
O par de dados girou sobre a folhagem escura, sob nossos olhares carregados de expectativa. Eles pararam entre nós dois e revelaram suas faces superiores.
LAMBER dizia o primeiro.
MAMILOS dizia o segundo.
Eu mantive meu olhar nos dados, assustado demais para encarar Alisson e descobrir a reação dele. Como assim? Lamber o quê?? Eu não fazia idéia se era bom, então se Alisson não quisesse, tudo bem.
Antes que eu conseguisse voltar a respirar, um par de mãos empurrou gentilmente os meus ombros. Eu ergui os olhos e vi o rosto do Alisson quase grudado ao meu. Seus olhos escuros cintilavam, finos e difíceis de interpretar. Ele mordiscou o próprio lábio, umedecendo-o até que brilhasse, e se acomodou sobre mim.
Podendo ouvir o bater do meu próprio peito, eu senti a folhagem fria nas costas. Minha respiração acelerou, e meu olhar tornou-se fixo naqueles lábios molhados, que me pareciam mais rosados e carnudos do que nunca.
Não conseguia acreditar naquela proximidade toda. Eu podia sentir seu cheiro de maresia e suor, um aroma tão delicioso que eu aquecia e tremia em igual medida. Nunca me aproximei tanto de outra pessoa. De outro cara. E o primeiro a tocar em mim seria o Grande Alisson, eu não sabia nem o que pensar.
Considerei me beliscar para saber se era mesmo um sonho, mas Alisson entrelaçou os dedos nas minhas duas mãos, segurando-as acima da minha cabeça e me imobilizando. Ele baixou a cabeça no meu peito, e eu tranquei o ar, enlouquecendo de tanta ansiedade.
Grande Alisson admirou meu peito por alguns segundos, tão próximo que sua respiração fazia cócegas. Ele subiu uma lambida pelo meu biquinho rosa e eu me contorci todo, gemendo e jorrando quente no avesso da minha bermuda.
Alisson me assistiu gozar com um sorriso nos lábios, e assim que relaxei ele continuou a lamber.
As lambidas tornaram-se chupões úmidos e sonoros, e meus gemidos tornaram-se gritinhos de êxtase. Uma tempestade elétrica percorria meu corpo, aflorando meus nervos de um jeito que eu não pensava ser possível. Era tão bom, e tão desconhecido. Nem imaginava que meus mamilos fossem sensíveis, mas eu já enlouquecia, tremendo sob Alisson e endurecendo de novo.
Eu puxei e debati os braços em impulsos incortrolados, mas Alisson me mantinha firme no lugar, molhando meus biquinhos até se considerar satisfeito.
Eu quase atingia um segundo orgasmo quando ele ergueu o rosto. Seu sorriso parecia tão contente que me enchi de orgulho. Alisson podia ter quem quisesse, e escolheu se satisfazer com o meu corpinho sem graça.
Quando Alisson me soltou e voltou a sentar eu demorei a fazer o mesmo. Meu corpo ainda relampejava, amolecido, e fervendo, e relaxado, e nervoso. Meu peito formigava numa sensação úmida e gostosa e acho que nunca vi meus mamilos tão inchados, quase vermelhos. Eu não conseguia nem raciocinar sobre o que aconteceu, mas já queria fazer de novo.
Eu sentei com esforço, meio desconfortável pelo melado dentro da roupa. Procurei o par de dados para guardá-los, mas Alisson os passava de uma mão à outra, com um sorriso travesso no rosto.
"Que cara é essa?" Eu arqueei uma sobrancelha.
"Eu fiz em você. Agora é a minha vez." Disse ele.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Alisson jogou os dados, girando o pulso rente ao chão.
Com o coração nas mãos, eu assisti os cubinhos brancos baterem nos meus joelhos e voltarem, lentamente revelando o meu destino.
CHUPAR dizia o primeiro.
PÊNIS dizia o segundo
Meu coração deu um salto, martelando como se quisesse escapar pela garganta. Eu li de novo, e de novo. Não podia ser verdade.
"Olha só, consegui o prêmio máximo." Alisson escorou as costas no tronco de um coqueiro, lambendo os lábios.
Eu esfreguei uma mão na outra, sentindo-as esfriarem. Nunca vi o pau de outro cara, nem muito menos toquei. Eu precisaria usar minha boca, como naquelas fotos das revistas de adulto?
"O que foi?" Alisson afrouxou o velcro da bermuda. Ele torceu o lábio pra mim, parecendo tão decepcionado que meu peito apertou. "Você não quer?"
Tremendo, eu me forcei a engatinhar até ele. Não podia fugir, com que fama eu ficaria? Se eu recusasse minha parte do jogo, o Grande Alisson me acharia um covarde aproveitador.
Assim que me aproximei, Alisson abriu as pernas para que eu ajoelhasse entre elas. Pelo velcro aberto eu podia ver o começo dos pelinhos, e isso me aterrorizava tanto quanto aquecia o meu corpo. Meu mastro apertava contra o tecido da bermuda nova, ansioso em descobrir o conteúdo diante de mim.
"O que eu tenho que fazer?" Perguntei.
Alisson tomou a minha mão, e a conduziu até a abertura frontal. Ele pressionou minha palma na linha de pêlos abaixo do umbigo e o calor de seu corpo me fez engasgar.
O torso do Alisson era firme, quente, e tão gostoso que ele não precisou fazer mais nada. Eu mesmo agarrei a bermuda com as duas mãos e puxei para baixo. Ele ergueu a bunda para que eu a removesse de vez, então num único puxão eu desci sua única peça de roupa até os tornozelos.
Meu olhar desceu pela linha de pêlos pretos até a parte que a bermuda antes cobria. O pau do Alisson era um pouco mais longo e muito mais grosso que o meu, com veias ao longo da base e a ponta avermelhada curvando para cima. Os pelos crespos ao redor eram bem aparados, mas densos. Nem se comparavam à penugem loira acima do meu mastro, o que me fez jurar que eu nunca baixaria a roupa pra ele. Alisson iria rir, e eu não queria parecer uma criança.
O tempo todo Alisson manteve-se imóvel, e eu percebi que ele observava meus olhos, como se minha reação fosse parte da brincadeira. Era o primeiro pau que eu via e ele percebeu isso, me dando o tempo que eu precisasse para admirá-lo.
Eu estendi a mão para tocar, e recuei quando uma gotinha saiu do orifício. Eu era um idiota virgem que gozava com qualquer coisa, então me surpreendi ao ver o Grande Alisson tão excitado. Imaginar que ele ficou assim lambendo meus mamilos me deu certo orgulho.
"Pode tocar." Ele deslizou um dedo pela ponta, espalhando a gotinha. "Vai ser muito gostoso."
Eu sorri, perdendo a covardia. Eu queria sentir mais daquela glória quente e excitante. Queria que o Grande Alisson se inundasse em prazer com o meu corpo.
Alisson afagou meu rosto, todo carinhoso. Ele passou o polegar pelos meus lábios macios, brincando com a textura.
Apenas pela brincadeira, eu lambi seu dedo, girando a língua em torno da ponta. O gemidinho que ele soltou dissolveu qualquer medo que eu ainda tivesse. Eu suguei o dedo, massageando-o por dentro da boca e me deliciando além dos limites ao ouvir mais gemidos. Eu podia fazer com o Alisson o que ele fazia comigo. Não imaginei que eu tivesse tanto poder.
Eu sugava com força quando Alisson tirou o dedo da minha boca. O vermelho em seu rosto me encheu de satisfação.
"É assim que você quer?" Perguntei.
"Me chupa logo, novinho." Pediu ele, arfando de ansiedade.
Eu enfim segurei aquela parte dele, envolvendo os dedos com firmeza em torno da base. O pulsar violento me assustou um pouco, mas o calor e a textura lembravam o meu. Eu movi a mão numa punhetinha lenta e ouvi mais daqueles gemidos, que começavam a me viciar.
Que outros sons gostosos o Alisson soltaria, só para mim? Ansioso por descobrir eu baixei o rosto entre suas pernas, e lambi a ponta lisa. Era salgado, e escorregadio, e as ofegadas de êxtase do Alisson alucinavam os meus pensamentos.
Perdendo toda a timidez eu circulei a língua em torno do orifício, erguendo o olhar para fitá-lo nos olhos. A atenção do Grande Alisson estava todinha nas minhas lambidas rápidas.
Eu dei um sorrisinho a ele, e abocanhei tudo o que podia.
Alisson estremeceu, arfando muito alto. Ele segurou atrás do meu cabelo e acariciou de um jeito gostoso, me incentivando a tentar chegar mais fundo. Meter tudo aquilo na boca era desconfortável, e quando a ponta tocou a garganta foi horrível. Eu disfarcei a minha agonia e retornei os lábios até metade do caminho, indo e vindo sem tentar alcançar a base uma segunda vez.
Pelos gemidos, Alisson não pareceu se importar. Seus olhos umedeciam de prazer mesmo que minha boca não envolvesse muito além da ponta. Eu sorriria a ele, se meus lábios não estivessem tão esticados.
Logo o mastro do Alisson endureceu ainda mais, e tremeu sobre a minha língua. Ele puxou de dentro de mim tão rápido que fez um estalo, e mirou para o lado. Um jato branco e grosso lavou as folhagens.
Alisson ofegou, tendo espasmos gostosos de assistir. Assim que seu corpo acalmou ele sorriu satisfeito. Ele segurou meu queixo e puxou para perto de seu rosto, apertando o polegar contra a minha língua cansada.
"Você tem uma boquinha de algodão." Ele disse, massageando minha língua com o dedo.
Eu tirei sua mão da minha boca e a segurei, contendo um gritinho de alegria quando Alisson enlaçou nossos dedos novamente.
"Eu fiz direitinho?" Perguntei, com o olhar brilhando.
"Um dos melhores boquetes que já recebi." Alisson desceu o olhar para a minha bermuda, e soltou um risinho. "Pensei que estava curtindo a mamada, mas você nem gozou."
"Eu podia?" Perguntei sem pensar, e acho que mereci a gargalhada que o Alisson deu. Eu era meio estúpido mesmo. Me segurei porque era a vez dele.
"Vou abrir uma exceção, porque você é o primeiro cara com quem eu brinco." Disse ele, fixado no volume entre as minhas pernas. "Vou bater uma punhetinha pra você."
Eu avermelhei, quase gozando apenas por ouvir isso. Obedecendo o Grande Alisson eu me ergui de joelhos diante dele, mas quando ele tentou baixar minha roupa eu segurei suas mãos.
Droga, a minha coragem não era tão grande quanto eu pensava. Não queria me despir, não queria ser visto. E ainda assim meu pau ansiava por alívio a ponto de doer.
"Tudo bem fazer por cima?" Perguntei, com a boca secando pelo nervosismo.
Alisson pareceu confuso, mas logo sorriu e tocou minha bermuda, agarrando o relevo através do tecido azul.
"Assim?" Ele perguntou, subindo e descendo a mão em movimentos rápidos.
Eu gemi, gritei, fui tomado por um prazer inacreditável. Precisei me apoiar nos ombros do Alisson ou minhas pernas desabariam.
Gemendo o nome do Alisson, eu sujei a minha bermuda ainda mais, estremecendo contra aquela mão que continuava me massageando.
Assim que Alisson me soltou eu caí sentado no chão, com o corpo todo formigando e tendo mini-espasmos.
Fazer sexo era bom demais. E foi ainda melhor por ter sido com o Grande Alisson.
Alisson acariciou meu rosto, parecendo profundamente feliz. A proximidade de sua respiração esquentava meus lábios.
"É melhor passarmos no mar. Você precisa jogar uma água no corpo."
Eu concordei e completei a distância que nos separava, selando meus lábios nos do Alisson. Ele no mesmo instante empurrou meus ombros, mas após aquela noite incrível um breve selinho era tudo o que eu queria.
"Desculpa, deve ter algo errado comigo." Meu coração pulsava forte, quase doendo. "Eu acho que gosto de você."
"Ah, é?" Alisson afinou os lábios numa linha, me fazendo pensar que eu disse algo estúpido. Mas logo ele relaxou e afinou os olhos como duas agulhas negras. "Isso é interessante."
Nós fomos até o mar e lavamos o corpo. Eu ria, e falava bobagens, e mantinha um sorriso enorme no rosto. Nunca imaginei o Grande Alisson passando um dia inteiro comigo, muito menos fazendo meu corpo sentir coisas tão sensacionais. Meu nervosismo inicial parecia ridículo, naquele momento. Eu mal podia esperar para ouví-lo gemer novamente.
Após nos limparmos, Alisson me levou para comer pastel, e me deixou escolher qualquer sabor. Eu pedi o de queijo com bacon, e foi a coisa mais deliciosa que já provei. Eu me sentia vivendo um sonho, que só se encerrou quando chegamos ao pé do morro. Alisson precisava ir para sua casa, no bairro central, e eu deveria seguir adiante até o casebre onde eu vivia.
"Nos vemos amanhã?" Perguntei, já morrendo de saudades.
"Uma hora dessas." Alisson deu de ombros, e seguiu seu caminho. "Se cuida, novinho."
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Nota da Autora
Oi amoreees <3 O que acharam do capítulo de hoje?
No próximo capítulo: O pai do Michel decide começar um novo empreendimento, e conta com a ajuda de toda a família. Para a desgraça de Michel, sua função será um tanto... humilhante.
Amanhã tem o capítulo final de O Amante do Tritão, então se estiverem acompanhando, não deixem de ler. Vou lembrar de novo que dia 15 ele sairá do ar, e só ficará disponível na Amazon para compra. Verifiquem o final do capítulo anterior para ler a programação de fim de temporada.
Beijos, e um bom começo de semana para todos <3
R. B. Mutty