Do Inferno À Luxuria (Desejos...

By autorajessicamacedo

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Ela é um espírito indomável, não se dobra a nada além de suas próprias regras, e não faz a menor questão de e... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Obrigada!

Capítulo 3

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By autorajessicamacedo


Do alto, numa pequena sacada particular, Aron e Natasha assistiam ao show no centro do salão do Santuário, a música alta reverberava em cada canto do lugar. O bar estava lotado naquela noite. Depois do último século aquele ambiente havia se tornado um importante local de encontro de criaturas sobrenaturais do país e do mundo. As luzes coloridas brilhavam contra os olhos amarelados dos lobisomens sentados junto ao balcão, que acenavam para uma nefilim. Esta fingia prestar atenção na banda, mas com o canto de olho os estudava.

Aron respirou fundo e desviou o olhar para encarar a irmã ao seu lado, e fez um questionamento que o angustiou durante todo o dia.

– Onde foi na noite passada? – O íncubo se apoiou sobre os balaústres.

Poderia ter passado dezenas de anos, mas ele ainda se lembrava bem do acontecimento que os fez deixar a Europa. Estava verdadeiramente feliz ali e não queria que sua irmã botasse tudo a perder outra vez.

– Por aí. – Olhando para o longe ela escondeu seu rosto nas sombras.

– Você se alimentou?

– Talvez.

O íncubo balançou a cabeça em negativa. Não se importava com quantos humanos Natasha se envolvesse, desde que ela não trouxesse problemas outra vez.

– Qual é irmão! Quantos corpos você deixou para trás antes de ficar com a sua querida vampira? E será que parou de matar?

Aron deixou Natasha lá falando sozinha, e voltou para dentro do escritório. Sabia que render aquela história apenas deixaria ambos irritados. Tentou se convencer de ela já tinha mais de trezentos anos e era velha o bastante para lidar com seus próprios problemas.

Com os olhos turvos, focados no horizonte, Natasha sabia das pessoas lá embaixo, entretanto não as via mais. Com a mente longe, cerrou os dentes de raiva. Era muito fácil para o Aron brigar com ela na posição em que estava, mas antes do irmão ter jurado amor eterno a uma vampira ambos eram iguais, alimentavam-se, matavam. Ela havia matado a pessoa errada, mas Aron e Isabel não estavam assim tão longe de cometer o mesmo erro.

Os gemidos vindos da sala de Aron foram a deixa para que a súcubo deixasse a sacada. Estava feliz por ver o irmão feliz, mas ele que não se metesse nas escolhas dela, assim como não o fez quando Aron correu atrás de uma mulher que o despreza. A vida era feita de escolhas, ele havia escolhido um amor eterno, e Natasha queria apenas se divertir. Estava longe de ser uma santa, não queria ser uma.

Um grande espelho pendurado em uma parede coberta por papel vintage, refletia a bela imagem de Natasha. A súcubo passava um rímel deixando seus cílios negros ainda maiores, destacando seus olhos azuis esbranquiçados e penetrantes.

Ela ajeitou o corpete que fazia seus seios parecerem ainda maiores. Natasha tinha uma beleza que deixava os homens sem folego e a usaria sem pestanejar.

A súcubo olhou para o espaçoso quarto, com a mesma decoração que usava a mais de cem anos. Uma grande cama com coxa vermelha, ao lado dela duas mesas de canto com uma luminária. E numas delas havia uma foto dos três irmãos.

Alguém bateu na porta e entrou antes mesmo de Natasha responder.

– Isabel... – Virou-se e encarou a irmã.

– Eu preciso falar com você. – ela se posicionou entre o espelho e Natasha, fazendo com que a atenção fosse apenas para si.

Natasha apenas a encarou, mas nada disse. Já sabia bem o que Isabel fazia ali.

– Aron está preocupado com você.

– Ele se preocupa demais, é como se fossemos crianças o que não somos mais há muito tempo.

– Nosso irmão só quer que andemos de acordo com as regras. – Isabel tocou o ombro de Natasha com carinho. Aron não era o único ali que estava preocupado. – E fiquemos longe de problemas

Natasha riu alto. Aquilo era besteira, elas eram súcubo, demônios em forma de mulher. Não estavam ali para serem legais com os humanos, mas para se alimentarem deles.

– Humanos são peças do nosso jogo, Isabel. As bruxas não ditam as regas aqui.

– Gostaria que as coisas fossem tão simples.

– Mas elas são. – Natasha acariciou o rosto da irmã. – Venha comigo, vamos nos divertir juntas.

Isabel encarou-a, a princípio como se aquilo fosse uma loucura. No entanto ponderou um pouco, fitou o belo lustre de cristal no centro do quatro, antes de voltar-se para ela.

– Para onde está indo?

Natasha abriu um enorme sorriso.

– Uma boate foi inaugurada no centro por esses dias. Quero ir lá ver como é.

– Mas já temos a nossa, bem aqui. – Isabel ainda estava relutante. Com os braços cruzados ao redor do corpo e com o olhar desconfiado, não sabia se era uma boa apoiar a irmã. Aron havia a mandado ali para que Natasha desistisse da ideia e não para que se juntasse a empreitada.

– É o mesmo lugar, onde vemos os mesmo rostos, todos os dias.

Isabel abriu um leve sorriso ao lembrar-se de como gostava de conhecer pessoas novas, presas novas. Não ia fazer tão mal assim.

– Eles são humanos. Eles morrem. – era a última carta que Isabel tinha nas mãos. Tentou encontrar algum senso de bondade e preocupação no coração da irmã.

– Eles são fracos, nasceram para morrer. Nós não deveríamos nos preocupar.

– Natasha...

– Ah, qual é! Você não se preocupava tanto com eles quando nós vivíamos em Londres.

– Não, mas da última vez que você se divertiu além da conta quase fomos mortas.

Natasha cruzou os braços e olhou com descaso para a irmã. Isabel estava puritana demais para uma súcubo.

– Isso faz mais de cem anos, acho que eu aprendi a lição.

Isabel riu.

– Tudo bem, mas só dessa vez.

– Ótimo! – Natasha sorriu satisfeita. – Você irá se divertir.

– Vou me vestir, nos encontramos lá embaixo. – Isabel deu um beijo no rosto da irmã e deixou o quarto.

Natasha retocou o batom vermelho. Sair era interessante, a divertia e deixava sua mente cheia. Não sabia como seus irmãos conseguiam viver trancados ali, o mundo era grande demais para se resumir aquele espaço. Aron era um tolo apaixonado, após ter conhecido Daria ele havia deixado de lado muito de sua natureza. Um único parceiro? Aquilo era ridículo! Não haviam sido criados para serem monogâmicos, debochou consigo mesma.

Desceu pela escada em espiral, com seus dedos longos e finos deslizando sobre o mármore negro e gélido do corrimão.

Isabel esperava por ela ao pé da escada. Vestia um vestido preto e colado. Seu cabelo curto e loiro parecia ligeiramente bagunçado o que a deixava ainda mais sensual.

A morena sorriu feliz por vê-la ali.

– Vamos! – Isabel agora estava ligeiramente empolgada com a ideia, por mais que soubesse que Aron ficaria extremamente furioso com ela por não ter convencido Natasha a ficar e sim juntando-se a ela.

Talvez estando por perto pudesse deixar Natasha na linha, aquele pensamento a deixou sua consciência mais leve.

As irmãs caminharam juntas até a saída e tomaram um taxi na rua. Isabel apoiou a testa no vidro e observava as ruas pelas quais passaram. Raras foram às vezes em que ela havia andando por aquela cidade. Aron havia a convencido ficar na boate que havia construído para eles, o santuário, era onde ficariam mais seguras. Mas as vitrines e letreiros de neon das lojas eram tão fascinantes, até mesmo a criança brincando com seu cachorro na rua. Aquele era um momento que ela dificilmente presenciava.

Natasha e Isabel chegaram à boate. Havia uma enorme fila, com umas duzentas pessoas, que já dobrava o quarteirão. Caras passavam em carros, gritando e mexendo com as mulheres na fila.

– Como vamos conseguir entrar? – Isabel encarou a irmã.

– Parece mesmo que nunca saiu. Espere e verá. – ela caminhou até o homem alto que usava óculos escuros, que estava parado junto à porta. A súcubo furou a fila, entretanto seu rebolado garantiu que nem mesmo as mulheres protestassem.

Ele abaixou os óculos, exibindo por alguns segundos seus profundos olhos castanhos, para observar Natasha melhor. O homem engoliu em seco, observou as voluptuosas curvas da mulher sua frente, sem fala. Oh, meu deus, como ela é incrível! Nunca havia visto alguém tão bela assim na vida.

Por alguns segundos seu campo de visão se resumiu aos contornos que a compunham, ressaltadas sob a luz rosada do letreiro luminoso da boate. Mesmo que fosse noite, não havia sombra incidindo sobre ela, ou mesmo cobrindo um pedaço se quer. Talvez tivesse a própria luz.

Natasha se aproximou o suficiente para poder tocar a mão dele com as suas. Ela o acariciou levemente e o homem sentiu um calor incomum que deixou-o sem folego.

– Que tal deixar eu e minha irmã entrarmos? – a voz dela tinha um som angelical, quase como um toque de um instrumento delicado.

– Claro!

O homem abriu a faixa para as duas sem mesmo pensar no que estava fazendo.

– Natasha! – Isabel recriminou a irmã quando já haviam entrado. Mas em meio ao seu tom sério ela não conseguiu reter o riso. Homens eram tão tolos.

– Nossos poderes estão ai para serem usados. – olhou como se não tivesse feito nada demais.

As duas caminham por um corredor de paredes negras, iluminado apenas por uma luz vermelha bem fraca. Uma mal podia ver a outra, porém isso não as incomodou, guiaram-se pelo som da música alta até chegarem em um grande galpão. O lugar estava tão cheio que esbarraram em pessoas que se balançavam no ritmo da música. Isabel acabou esbarrando em um cara alto e forte, que dançava esfregando-se em uma mulher magrinha. Ele sussurrou um singelo desculpa, e por sua sorte nem mesmo virou-se para ela, pois encará-la, ainda que por uma fração de segundos poderia ser fatal.

– O que está achando? – Natasha se aproximou da irmã, apoiou uma das mãos no ombro dela e sussurrou em seu ouvido.

– Muito barulhento. – A voz da loira foi suprimida pela batida alta da musica eletrônica.

As luzes coloridas girando batiam contra os olhos azuis de Isabel, fazendo-a piscar repetidas vezes. Aquele lugar era caótico demais. Sentiu saudades do santuário quando uma mulher que já havia bebido demais, pisou no seu pé.

– Apenas relaxe, irmãzinha.

O rosto de Natasha era revelado em flashes todas as vezes que as luzes batiam contra ele, para logo em seguida ser encoberto pelas sombras outra vez. Pulando e remexendo-se no ritmo da música, algumas vezes ela colocava as mãos sobre os ombros da irmã numa tentativa de descontraí-la.

A súcubo olhou para os dois caras que se aproximaram, dançando na pista ao lado dela. Na baixa luz, só via flashes e vultos, mas pela silhueta dos corpos lhe pareceram no mínimo interessantes. Olhou para eles e sorriu dando uma deixa para se aproximarem.

Logo que viram o sorriso da bela mulher que olhava fixamente em sua direção, eles não hesitaram. Aproximaram-se dela e da outra que a acompanhava, movendo-se, dançando de vagar até estarem bem próximos das garotas. Natasha olhou para o que estava atrás de si e murmurou um oi, ainda que ele não pudesse ver a sua expressão no escuro, sabia que ele estava interessado. Então, ela rebolou contra o quadril dele no ritmo da música sentindo-o ficar duro de imediato e pousar as mãos sobre a cintura dela.

– Vocês estão juntas? – Com mas mãos na cintura de Natasha, ele sussurrou ao pé do seu ouvido.

– Nós somos irmãs. – A morena riu ao se virar para ele e colocar os braços ao redor do pescoço do homem alto.

– Maravilha! Nós também somos irmãos. – Acenou com a cabeça para o outro cara.

Ele deslizou as mãos pelas costas dela até apertar a bunda redonda. Natasha permaneceu dançando, desfrutando do toque firme.

Isabel mal deu atenção para o cara atrás dela. Seus olhos estavam grudados em uma mulher sentada junto ao balcão que distraída tomava um blood mary. Ela era loira de cabelos armados e usava um terno de secretária. Pela forma como estralava os dedos e os ombros esticados, parecia bem tensa.

– Divirta-se, Natasha! Nos encontramos depois. – Isabel se desviou do cara e acenou para a irmã antes de andar na direção do alvo.

– Ela não gosta de garotos? – O outro cara também se aproximou de Natasha assim que foi deixado sozinho.

– Às vezes sim, outras não, depende de quem ela achar mais interessante. – Ela mordeu a orelha dele após sussurrar.

– Você é bem interessante.

O sujeito a olhou de cima a baixo, vendo cada parte que a luz colorida revelava, devorando-a com o olhar.

– Uau, gêmeos? Que delícia!

A súcubo os analisou bem assim que assim que a pouca luz permitiu. A não ser pelas roupas, os dois eram idênticos: o mesmo cabelo castanho, cortado baixo, os olhos no mesmo tom e o corpo forte e malhado.

– Sabiam que eu nunca fiquei com gêmeos antes? – Ela lançou um olhar maliciosos para um deles.

– Sempre tem uma primeira vez. Com certeza Marcos e eu vamos adorar essa primeira vez.

O cara grudou tanto em Natasha para poder sussurrar no ouvido dela, que a morena podia sentir a ereção dele contra a sua bunda mesmo com o tecido da calça jens.

A súcubo adorava caras como aqueles que se atiravam na armadilha dela sem pensar duas vezes. Atrair e seduzir homens como aqueles era a tarefa mais fácil que já enfrentara na vida.

– O que acha de irmos um pouco até o banheiro.

O feche de luz verde refletiu contra o olhar carregado de malícias no rosto de Mateus.

– Eu adoraria.

Natasha não hesitou antes de caminha para o banheiro, seguida de perto pelos dois irmãos. Eles estavam tão fissurados nela que mal deram importância a pista cheia ou as pessoas que trombaram pelo caminho.

Natasha piscou os olhos várias até que suas pupilas se reduzissem, acostumando-se com a luz mais forte do banheiro. No ambiente claro, os gêmeos pareceram ainda atraentes. Com a mão sobre o peito de cada um deles, ela contornou com os dedos os músculos de alguém que gastava bastante tempo na academia.

– Vem. – Mateus a puxou para dentro de uma das cabines.

O banheiro masculino estava vazio, entretanto não podiam contar com a sorte de que ninguém estrasse. Apesar que todos naquela boate deveriam estar tão bêbados que nem notariam.

Marcos trancou a porta e a puxou pela cintura. Natasha fechou os olhos ao sentí-lo beijar seu pescoço. Soltou um suspiro, contorcendo-se com as mordidas e chupadas que ele foi deixando pelo caminho que percorreu até o generoso decote.

O lugar era apertado, um tanto claustrofóbico. Os três estavam bem espremidos, mas não pareceram nem um pouco incomodados. Quanto mais próximos, melhor.

Mateus começou a desabotoar o fecho do corpete dela. Eram tantos engates semelhantes ao de sutiã que ele quase ficou irritado se não fosse pelo prêmio que havia lá embaixo. Ofegou assim que conseguiu a deixar nua da cintura para cima. Colocou um corpete num suporte para bolsas à cima do vaso e agarrou os seios redondos de Natasha sem hesitar. Gemeu quando os mamilos se erriçaram ao toque de suas mãos.

– Nossa, você é tão gostosa! – Ele mordeu a orelha dela e o gemido que Natasha soltou o deixou ainda mais excitado.

Marcos retirou uma das mãos do irmão e desceu os lábios molhados pelo contorno dos seios até o mamilo rosado. Assim que o abocanhou e começou a sugar com todo o desejo, Natasha jogou a cabeça para trás, pousando-a sobre sobre o ombro de Mateus, revirando os olhos ela gemeu alto, mas o som da boate facilmente o suprimiu.

A súcubo apertou as unhas contra as coxa firme de Matheus enquanto desfrutava da deliciosa sensação do toque. Marcos contornava seus seios com a língua, lambia, chupava, mordiscava. O sangue nas veias de Natasha corria cada vez mais quente, sua pele ardia a cada carícia. Hum, eles eram bons.

Natasha passou a língua pelos lábios carnudos e, com a boca salivando, ela se ajoelhou e começou a abrir o zíper da calça jeans de Marcos. O cara arfou assim que os dedos dela tocaram seu membro rígido, ainda que sob a calça jeans, os dedos dela eram pequenos e ágeis e o fizeram gemer antes mesmo de tocarem diretamente em seu membro.

Quando a súcubo deslizou a língua úmida por ele, Marcos jogou a cabeça para trás, apoiando-a na pequena parede do cubículo. Fechou os olhos em meio a um gemido alucinado, enquanto a sentia lambê-lo de forma dolorosamente lenta. Remexeu-se, choramingando, quase implorando para que a mulher o abocanhasse logo. Assim Natasha o acolheu com a boca, Marcos mordeu os lábios para conter o grito. Com os suculentos lábios dela deslizando por toda a sua extensão, com pressão e velocidade, ele foi elevado a um nível de prazer que nunca antes havia experimentado. Aquela gata era incrível!, resmungou em pensamentos quando jurou estar recebendo um dos melhores orais de sua vida.

Enciumado por seu irmão ter toda a atenção da garota, Mateus acariciou os cabelos negros dela, enrolando-os em seus dedos, sentindo a macies e conteve-se para não puxá-la. Enlouquecia um pouco mais de vontade a cada gemido que ela provocava em Marcos. Não era justo... Natasha quase riu quando sentiu a agonia dele, na forma tentava ser sutil em puxá-la para mais perto.

– Seja paciente, querido. – Natasha subiu, quase rebolando, com as mãos apoiadas contra o peito firme e malhado dele.

Mateus agarrou o cabelo dela outra vez, assim que deslizou os dedos pela nuca e a trouxe para mais perto. Paciência foi a última coisa que ele teve no momento em que a beijou, aqueles lábios vermelhos pareciam tão deliciosos e prová-los havia se tornado uma necessidade. Deslizou a mão livre pelas costas nuas da mulher até agarrar a bunda redonda que era ressaltada pela calça justa.

Marcos logo abaixou a peça até os joelhos dela. Ainda estava extasiado pelo prazer que ela o proporcionara e não via a hora de poder retribuir a carícia. Deslizou uma das mãos pelas coxas roliças delas até o meio das pernas dela, não hesitou em tocá-la com os dedos, fazendo-a gemer ao remexer nele.

Natasha mordeu os lábios de Mateus ao abrir as penas, o máximo que a calça em seus joelhos permitiu, para que Marcos a tocasse como quisesse. Com o movimento voluntario dela o cara não teve mais porque esperar. Rasgou com os dentes a embalagem da camisinha que tirou do bolso para em seguida penetrá-la.

Em meio a um gemido, a súcubo pressionou as unhas contra os ombros de Mateus e empinou sua bunda contra o quadril de marcos, fazendo-o entrar ainda mais fundo. Quando a deliciosa sensação de prazer tomou suas veias, ela se remexeu ainda mais, arfando. Aquela era sem dúvidas o jeito mais gostoso de se alimentar.

Com as unhas dela deslizando por seu peito, provocando deliciosos calafrios, Mateus a beijava, mordicava, saboreando o gosto da pele, enlouquecendo a cada gemido suave. Ela emanava um calor que ele nunca havia sentido, um desejo que fazia arder. A desejava, desejava muito, e a cada gemido de prazer mais ele invejava o irmão.

– Eu quero você também. – Mateus mordiscou a orelha de Natasha ao sussurrar.

– Calma, querido. Eu posso ser dos dois.

Súcubo empurrou Marcos e o fez sair de dentro dela. Ele estava prestes a protestar quando ela cobriu os lábios dele com as pontas dos dedos.

– Me segura! – Natasha colocou os braços ao redor do pescoço de Marcos e rebolou para que o restante da calça fosse ao chão.

Sorrindo, o cara a puxou pelas coxas roliças e a ergueu no ar, pousando as pernas bancas e macias sobre seus quadris encaixando-se dentro dela outra vez. Marcos arfou, apertando-a de maneira dolorida, deixando na pele banca a marca de seus dedos. Teve certeza de que não importava o espaço apertado ou a posição em que estavam, bastava apenas estar dentro dela. Movendo-se apoiada nele, não havia visão melhor do que os mamilos enrijecidos da bela mulher esfregando em seu peito.

Compreendendo a deixa dada por Natasha, Mateus aproximou-se, ansioso por tê-la também. Tocou a bunda dela que vibrava a cada vez que marcos deslizava lentamente para fora penetrava outra vez, e que bela bunda.

Assim que Mateus beijou seu pescoço em meio a uma deliciosa e molhada mordida, o fogo dentro de Natasha queimou ainda mais. A súcubo mordeu o pescoço de Marcos, numa tentativa de conter um grito de prazer. Sentiu Mateus a tocar lá, brincar, estimular e penetrar, com os dedos ágeis de um jeito travesso e sem pudor algum. Então o cara se ajoelhou diante deles e a lambeu e dessa vez foi impossível conter o grito. A súcubo cravou as unhas contra os ombros Marcos e moveu-se conta o corpo dele, fazendo-o entrar ainda mais fundo. Com os gemidos alucinados dela, Mateus sorriu ao saber que estava no caminho certo. Lambeu-a, penetrou-a e provocou-a com a língua, entretanto logo ele não se conteve mais. Com o pênis latejando em meio a um desejo insano que o fazia arfar, finalmente a penetrou, gemendo junto com ela.

Natasha passou a língua nos lábios, deixando-os úmidos, ao revirar os olhos. Não era sempre que tinha dois caras dentro dela e a sensação era intensa. Os sentia deslizar e preenchê-la outra vez, banhando-a em um prazer que beirava o indescritível. Se esforçava para manter firmes as pernas trêmulas com as quais abraçava a cintura de Marcos. Porém, em meio a algumas estocadas teve medo de perder o controle.

– Gata, você é incrível. – Marcos sussurrou ofegante ao apoiar a cabeça sobre os seios dela.

Pelo ritmo que haviam tomado, a linda mulher ditando os movimentos daquela forma, tão intensa. Marcos soube que não aguentaria muito tempo. Tentou conter ao máximo o próprio prazer, no entanto a cada vez que deslizava para dentro daquele belo corpo, essa se uma tarefa tola. Apertou com força as nádegas dela quando sentiu todos os seus músculos se contraírem para em seguida explodirem em uma onda de prazer que o forçou a apoiar o peso do corpo na parede do pequeno cubículo onde estavam.

Natasha puxou o rosto do homem ofegante, capturando com um beijo os gemidos de prazer dele. Enquanto Mateus ainda a penetrava de forma intensa.

Marcos correspondeu o beijo, ainda entorpecido pelo delicioso orgasmo. Uau! Ela era linda, ousada e o sexo fora incrível. Sentiu-se muito sortudo por tê-la encontrado em meio a tantas pessoas. Aos poucos foi se sentindo fraco, suas pernas ficaram bambas, mas o beijo estava tão bom que nem se preocupou, até ser tarde demais.

Natasha apoiou as duas mãos no alto da parede que dividia as cabines do banheiro, enquanto sustentava o peso do corpo de Marcos com suas pernas. Virou-se para Mateus e beijou-o antes que ele percebesse o estado do irmão. Embriagado pelo prazer, com os músculos se contraindo, indicando que estava próximo do orgasmo, o cara nem se deu conta. Não via mais nada além do seu quadril se movendo contra a bela bunda dela. Nem mesmo o beijo foi capaz de conter o grito quando ele chegou ao ápice. Quando abriu os olhos para encará-la, quem sabe dizer o quão incrível havia sido, viu os olhos dela brilharem num tom azul intenso e o que lhe pareceu uma fumaça de mesmo tom, deixar sua boca e ir para a dela. Seu sangue foi banhado em pânico, mas não teve forças para gritar. O que diabos era aquela mulher?

Quando o corpo de Mateus caiu sem vida, Natasha largou ambos apoiados na parede do pequeno cubículo e pousou no chão como um gato. Vestiu logo suas roupas e caminhou até o grande espelho, onde rindo, ajeitou o cabelo e retocou o batom vermelho. Então deixou o banheiro a procura de Isabel.

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