You Hate Me While I Love You

By orphangoddess

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Como vou conquistar a garota que eu amo? A resposta é simples: infernizando-a. More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo Final
Epílogo

Capítulo 16

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By orphangoddess

Amores,

Por favor, me desculpem a demora para atualizar, mas eu estive ausente por vários dias sem a capacidade de escrever.

Tentarei não demorar tanto para atualizar.

Beijos babados!

_________________________________



Camila's Point Of View

"Puta que pariu, estou cega! "

Por que não consigo abrir os olhos? Chutaram minha cabeça e estômago? Será que eu fui espancada e estou em coma? Pessoas em coma sentem vontade de vomitar? Será que quando eu acordar do coma eu vou estar velha e minha mãe vai ter outra filha porque perdeu as esperanças de eu me recuperar? E se quiserem desligar os aparelhos como no filme 'E Se Fosse Verdade'? E se eu morrer enquanto estiver em coma? Eu deveria estar pensando tudo isso enquanto estou em coma? Vou pesquisar na internet depois que eu acordar, isso é, se eu acordar.

Espera! Senti o movimento do meu corpo. Gosto assim, merda! É agora que eu acordo e surpreendo os médicos!

Com um esforço descomunal, consegui mover os músculos das minhas pálpebras e separa-las, fazendo com que um clarão imenso queimasse meus olhos. Pronto! Eu estava morta e fui para o céu, mas como eu estava sentindo muita dor de cabeça e no estômago, talvez eu não houvesse ido para o céu. Será que eu fui castigada por ter desejado a morte da Jauregui algumas vezes (talvez milhares)?

Aos poucos, aquele clarão começou a se misturar e tomar a forma de um... cômodo? A dor de cabeça me impedia de raciocinar com clareza. Tudo o que eu havia imaginado durante o meu coma que não era coma, divergia da realidade. Era para eu estar em um hospital e não em um quarto.

Após identificar o lugar como um quarto, comecei a tomar consciência do meu espaço pessoal. Ok, eu estava deitada em algo macio. Tateei minha mão direita, que estava pousada numa protuberância dessa coisa macia e apertei. Era firme e bom de apertar. Constatei sem olhar para a minha mão, ainda fitando a parede. Eu senti uma protuberância menor nessa protuberância grande. O que era aquilo? Sem conseguir adivinhar o que era, eu levei meus olhos até minha mão e...

"Que porra!"

Todo o meu corpo despertou em milésimos de segundo e pulei de susto, me estatelando no chão. Por que eu estava apertando um peito? De quem era aquele peito? Por que um peito feminino? Tentando entender tudo o que estava acontecendo, me ergui lentamente olhei a cama, identificando a dona daquele peito macio, digo, daquele peito estúpido. Peito estúpido igual da dona.

Por que eu estava dormindo com a Jauregui? Será que ela me dopou? Meu corpo poderia muito bem estar dolorido por conta das drogas que ela me deu ou... Imediatamente abaixei a cabeça e senti meu cérebro chacoalhar. Pelo menos eu não estava nua...

Até que ela não parecia tão maligna quando estava dormindo.

Meus olhos acompanharam o todo o corpo que estava descoberto pelo lençol. As pernas torneadas estavam quase totalmente expostas e pareciam bastante firmes. Será que seria bom apalpa-las? Não que eu quisesse fazer aquilo. Foi só um pensamento aleatório que surgiu por causa da minha cabeça dolorida pelas possíveis drogas que eu ingeri, mas não tenho certeza.

Continuei vagando meu olhar por seu corpo, parando por alguns instantes em seus seios. Eles eram firmes e apertei um há poucos segundos então... então nada! Meu olhar subiu por seu torso, pescoço, queixo e boca, parando naquele ponto específico por alguns instantes. Seus lábios estavam entreabertos e dois de seus dentes superiores de lhama invertida se sobressaiam por eles.

Como uma boca tão bonita conseguia falar tanta merda e beijar tão bem?

Os beijos... umedeci o lábio inferior com a língua ao me lembrar deles. Era melhor não pensar neles e continuar meu estudo de corpo inimigo. Nariz bonito da porra! Era bastante fino. Será que ela conseguia enfiar o dedo lá para limpar? Melhor não pensar nisso também porque poderiam me considerar esquisita.

Subi meu olhar e...

- Misericórdia! –O grito involuntário escapou pela minha garganta e eu cai sentada mais uma vez, com o coração batendo a mil.

A maldita esteve o tempo todo olhando para a minha cara!?

- Bom dia, Camz! Como você está se sentindo? –A voz mais rouca que de costume e quase sussurrada chegou aos meus ouvidos, se misturando com o som das batidas frenéticas do meu coração. Fiquei olhando para sua figura parecendo um leão, que havia acabado de se sentar na cama com um sorriso no rosto. Então eu comecei a tomar consciência de que estava no quarto da garota que eu odeio e que havia dormindo com ela. Perguntas que não haviam surdido antes, começaram a pipocar na minha cabeça.

Como fui parar ali? Por que eu estava ali? O que havia acontecido? Por que meu corpo estava daquele jeito?

A única certeza que eu tinha: era tudo culpa dela, sempre era.

- O que você fez comigo, sua idiota? –Ela franziu as sobrancelhas grossas para mim de um modo que não gostei nadinha.

- Idiota? Eu te salvei de um coma alcoólico, sua idiota.

- Para de gritar, minha cabeça está doendo. – Não consegui evitar uma careta. – E não me chama de idiota.

- Você começou! –Ela me acusou sem razão nenhuma, em tom mais baixo.

- Que seja! –Resmunguei, me levantando rapidamente, mas senti meu corpo tombar para o lado direito quando a sensação e vertigem me atingiu. Antes que eu caísse, meu corpo escorou em alguma coisa.

- Você é uma teimosa. –Lauren falou enquanto me guiava até a cama. – Fique aqui que vou pegar um remédio para você e te explicar o que aconteceu, tudo bem? –O olhar dela parecia tão preocupado que me fez assentir em silencio enquanto a via se mover em direção à porta. O short preto soltinho e curto mostrava o quanto seu traseiro era bonit... nada. Permiti-me apoiar na cabeceira da cama, sentindo minha cabeça doer como o inferno enquanto tentava me lembrar os acontecimentos da noite anterior.

Minhas lembranças estavam claras até o primeiro copo de bebida que Shawn me entregou, a partir dali, tudo não passava de flashes de memória e cada vez que eu tentava forçar minha mente a lembrar do que aconteceu, a dor de cabeça piorava.

- Trouxe um comprimido para dor de cabeça e outro para enjoo, isso fará você se sentir melhor. –Lauren anunciou entrando no quarto e me entregando dois comprimidos, que imediatamente levei à boca estendendo a mão logo em seguida para pegar o copo com água, mas fiquei surpresa quando Lauren se aproximou mim e ela mesma me serviu a bebida. – Vai demorar um pouco para os remédios farão efeito, mas você ficará bem. –Garantiu com um sorriso sem mostrar os dentes.

- Você é alguma especialista em ressacas? – Perguntei observando-a se afastar e contornar a cama com um sorriso nos lábios antes de se sentar ao meu lado.

- Digamos que eu tive algumas ressacas. –Ela respondeu fitando as mãos em cima do colo.

- E quem cuidou de você? – Perguntei observando-lhe o perfil. Ela era tão bonita de manhã... Só estou comentado por comentar.

- Minha mãe sempre cuidou de mim antes de me deixar de castigo. –Ela riu e eu acabei acompanhando o seu sorriso, antes que dele se desmanchar e ela se virar para mim com o olhar translucido, mais claro que o habitual. –Você se lembra de alguma coisa da noite passada?

- De nada até o primeiro copo de bebida. – Respondi sinceramente e ela soltou um suspiro que se fez ouvir no quarto inteiro.

- Como eu suspeitava... – Ela meneou de olhos fechados antes de voltar-se para mim. – Eu preciso, por favor, que você acredite em mim. Ontem Shawn a embebedou propositalmente e estava prestes a te drogar antes de eu chegar.

Mas que porra ela estava dizendo? Eu me perguntei enquanto me afastava dela e levantava da cama com todo o cuidado por causa da minha cabeça.

- Mas é claro que ele não me embebedou. – Esbravejei enquanto ela ficava de pé do outro da cama. – Não me obrigou a nada.

- Dá para parar de defender ele? – Ela falou entre os dentes – Camila, o que você conhece sobre o Shawn? Ontem quando cheguei à festa, você já estava completamente alterada e o idiota a levou para uma área afastada. Vi muito bem o momento em que ele colocou comprimidos na bebida ia te entregar se eu não houvesse impedido. Você tem noção disso? Você poderia ter sido estuprada, ter uma overdose e até estar morta. Morta, Camila! –Ela gritou.

- Quem garante que você está falando a verdade? – Retruquei ainda sem poder acreditar naquilo.

- Por que eu mentiria sobre isso? –Ela rebateu.

- Porque você odeia o Shawn! –Gritei.

- Você não faz a mínima ideia do quanto eu o odeio, mas tenho meus motivos e não quero você andando com ele!

- Você não manda em mim, caralho! – Arremessei uma almofada contra ela, que a agarrou rapidamente – Por que está tão preocupada comigo?

- Porque eu te amo, porra!

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