Dark Times - Camren (Horror!F...

By insanecamren

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"Oh, Lauren, o inferno está dentro de nós, e não há nada que você possa fazer." Lauren Jauregui é uma renomad... More

1. O Erro
2. A Anomalia
3. O Teatro
4. O Quarto
5. A Noite De Shows
6. A Dançarina
7. A Razão
8. Uma Cidade Como Essa
9. Atividades Secretas
10. Primeiro Trabalho
11. As Origens
12. Dias Ruins
13. O Jogo
14. A Sombra
Oiooi
15. A Biblioteca
16. Sensualidade
17. Feridas
18. Além De Qualquer Limite
20. Sacrifícios
21. Nosso Pequeno Segredo
22. Um Favor
23. Cadáver
24. A Floresta
HIIII
25. Investidores
26. Sanidade
27. Não Se Segure
28. Diferente
Hey!
29. O Jantar
Aviso Importante
30. Fria
31. Medo
32. Mosaico de cortes
gente quanto tempo
eu lancei um livro!

19. A Lenda

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By insanecamren

Olar, bolinhos

Como vcs estão? Falem comigo :)

Esse cap ficou um pouco maior, então eu espero q vcs comentem muitão haha

Boa leitura, xx

--------

Por volta das 10 da manhã, eu ouvi batidas em minha porta. Caminhando em passos lentos para abri-la, eu encontrei Louis e Camila.

"Você está pronta?" Louis perguntou. Eu assenti levemente com a cabeça.

"Harry não poderá se juntar a nós, ele não se sente bem" O artista explicou enquanto eu trancava a porta

"Talvez eu devesse examiná-lo" Sugeri, pensando que Matthew poderia ter algo contagioso e apavorando-me em seguida

"Não, eu não creio que seja necessário. Harry tem problemas emocionais, mas nada físico" O homem de olhos azuis explicou. Eu franzi as sobrancelhas, Harry me parecia um homem com o emocional perfeitamente normal

"É por isso que ele escreve poesias e faz pinturas. Ameniza a bagunça na mente dele" Camila contou. Eu assenti levemente com a cabeça, me perguntando silenciosamente sobre os tipos de pensamentos que afligiam a mente do artista.

Nós deixamos o teatro e fomos cumprimentados por uma manhã nublada na pequena cidade. Louis e Camila tomaram o caminho da direita da pequena rua onde a enorme construção era situada, eu os segui.

"Onde nós devemos ir primeiro?" O homem indagou

"Você gostaria de conhecer o parque municipal? Deve estar deserto em uma hora como essas" Camila dirigiu-se a mim, eu dei de ombros

Os dois assentiram com a cabeça e nós começamos a caminhar. Estranhamente, enquanto nós caminhávamos, grande parte das pessoas que passavam por nós encaravam-nos de maneira indiscreta. Eu me senti desconfortável diversas vezes. Os olhos das pessoas pareciam atraídos por nós, de um modo repugnante, como se nós fôssemos algo nojento e ameaçador, outros olhares eram apenas curiosos, outros (raramente), admirados.

"Os habitantes odeiam nos ver caminhando pela cidade, eu esqueci de lhe avisar" Camila notou nosso desconforto

"Mas... O teatro é tão conhecido" Comentei

"Você ama o desconhecido, até que ele se aproxime demais de você" A dançarina disse simplesmente. Naquele momento, não entendi tal frase, me perguntei se seria outra de suas piadas de humor negro. Mas algo dentro de mim implorou para que eu não risse, algo me dizia que ela falava sério. Hoje em dia, entendo o que ela quis dizer, e considero essa frase uma das mais importantes que já ouvi. Porém, naquele momento, eu apenas fiquei quieta.

"Nós estamos aqui: O parque municipal" Eu pensei que iria encontrar um enorme parque, com um jardim bem cuidado em sua volta, brinquedos em perfeitas condições e risadas de crianças envolvendo sua extensão. Porém, tudo o que eu encontrei foi um pequeno espaço, com poucas plantas em sua volta e brinquedos com aspecto envelhecido distribuídos pela pequena extensão. Nem sequer uma criança caminhava pelo pequeno parque

"Não é grande coisa, mas o realmente nos interessa é essa casa" Louis explicou, apontando para uma grande casa localizada em frente ao pequeno parque. Tal casa estava tão envelhecida e abandonada quanto o parque, talvez em um aspecto pior.

"Me parece abandonada" Murmurei

"Realmente, mas nós queríamos lhe contar a lenda que envolve esse lugar" Camila sorriu enquanto se sentava em um dos balanços, o brinquedo rangeu. Louis se sentou ao seu lado em outro balanço, eu não tive outra escolha além de me sentar no balanço que sobrara.

"Bom, esse parque não é muito visitado porque alguns anos atrás, algumas crianças desapareceram após serem vistas pela última vez nesse parque" Louis começou

"Você vai me dizer que demônios sequestram crianças?" Ri fraco, tentando dissolver o clima tenso que se instalara

"Não. Seres humanos horríveis sequestram crianças. E um desses seres humanos horríveis vivia naquela casa" O homem de olhos azuis murmurou e arrepios correram por meu corpo

"A questão é que uma das crianças conseguiu fugir. E, quando ele notou, ele enforcou todas as crianças que restaram e se enforcou em seguida" Camila contou em tom descontraído, como se fosse algo normal

"E como vocês sabem disso?" Franzi as sobrancelhas

"Porque eu e Normani vimos. Todos que estavam por perto viram ele jogar os corpos das crianças pela janela, amarrar uma corda no telhado e se enforcar. É uma lenda local" O artista explicou

"Eu fico feliz que Normani tenha se esquecido disso" Camila murmurou

"E por que vocês me trouxeram aqui?" Indaguei

"Porque nós queremos que você invada a casa conosco" A dançarina sorriu como se fosse algo natural.

"Por que eu faria isso?" Reclamei

"Bom, você disse que viu uma sombra, e eu acho que essa é a oportunidade perfeita apra que você entende que a sua mente pode lhe pregar peças" Louis explicou. Tal ideia era ridícula, a meu ver, eu não conseguia enxergar aprendizado algum vindo de invadir uma casa abandonada, antes ocupada por um psicopata.

"Isso não faz sentido!" Exclamei

"Bom, algumas pessoas dizem que os espíritos do homem e das crianças ainda vivem na casa. Talvez nós devêssemos ir por conta própria" O homem de olhos azuis murmurou

"Por que nós faríamos isso?" Questionei

"Por que nós jogamos com o tabuleiro Ouija? Por diversão. Vamos, Lauren!" Camila se levantou, seguida por Louis.

Tal ideia era idiota. Porém, eu não estava com medo de invadir a casa em frente ao pequeno parque, eu apenas não via sentido. Assim como não via sentido nas brincadeiras realizadas por Camila, Harry e Louis. Mas, suas mentes diferenciadas me intrigavam, foi por esse motivo, e por certa curiosidade sobre o interior da casa, que eu os segui.

Louis empurrou a porta de entrada, que se abriu com um forte rangido. O homem de olhos azuis adentrou o local mal iluminado. Eu o segui ao lado de Camila.

O hall de entrada da casa estava em pedaços. Móveis de cabeça para baixo espalhavam-se pelo cômodo mal iluminado, o chão estava repleto de roupas e objetos envelhecidos. A pouca iluminação do local fazia com que alguns objetos tornassem-se apenas sombras falhas em meio a tamanha confusão.

"Eu vou até o andar de cima. Procurem algo nesse andar" Ele pediu, já se dirigindo até uma escadaria repleta de poeira

Camila e eu nos entreolhamos. Ao contrário de mim, ela tinha um olhar confiante, a dançarina parecia saber exatamente o que fazer. Seu olhar confiante envolveu meu olhar inseguro e nós suspiramos.

Ela começou a andar e eu a segui. A mulher de olhos castanhos parou em uma janela e encarou o lado de fora, que dava para um pequeno quintal já tomado pela vegetação.

"O que nós deveríamos procurar?" Indaguei

"Nada. O que nós procuramos deve nos achar primeiro" Murmurou e eu engoli um seco

Eu olhei para o meu lado e gelei.

Em meio aos móveis, eu pude notar uma sombra de aparência peculiar. Tal sombra lembrava-me perfeitamente dos contornos de um ser humano. Por mais que eu não enxergasse nada além dos falhos contornos enegrecidos da sombra, eu soube que tal sombra me encarava.

"C... Camila" Gaguejei

"Sim?" Ela se virou para mim

"Você está enxergando aquilo?" Apontei para a sombra e logo movi meu dedo para baixo quando a vi se aproximar. Tal sombra estava se movendo. Um contorno falho que me lembrava um corpo feminino, ombros estreitos e definitivamente mais alto que eu, movendo-se em nossa direção em uma lentidão torturante.

"Aquilo é um sofá, Lauren. Não se assuste" Ela riu e eu a encarei

"Sofás não se movem!" Ralhei

"O sofá não está se movend..." Um estrondo a fez parar. Um grito escapou de meus lábios e eu me vi agarrando a mão de Camila em um gesto desesperado.

"Louis? Você está bem?" A dançarina indagou em tom mais alto, segurando minha mão e puxando-me para mais perto. Naquele momento, eu aceitei ter sua mão me segurando, garantindo-me de que eu não estava sozinha com a estranha sombra da qual eu desviara o olhar ao ouvir o estrondo

"Vocês ouviram isso?" A voz de Louis ressoou do segundo andar. Eu voltei a encarar o local onde a sombra se encontrava, mas, para minha surpresa, a sombra havia desaparecido

Louis desceu as escadas em passos rápidos. O artista se aproximou de nós e eu notei um sorriso divertido em seu rosto.

"Você acredita na lenda que eu acabei de lhe contar?" Questionou e eu franzi as sobrancelhas

"Bom... eu acho que vi algo" Dei de ombros

"A questão é que: Essa casa é perfeitamente normal. Nenhum psicopata morou nela, eu criei essa história para ver se você acreditaria e criaria coisas inexistentes em sua mente" Ele disse e eu arregalei os olhos

"Então vocês está dizendo que..."

"Sim, Lauren, isso é apenas uma casa comum. Eu acabei de fazer esse barulho para ver a sua reação" Louis sorriu

"E... e a sombra que eu vi?" Gaguejei

"Foi um fruto da sua imaginação" Camila disse

"Vocês são inacreditáveis. Nós podemos ir agora?" Revirei os olhos e larguei a mão da dançarina. Os dois assentiram com a cabeça.

Deixando a casa, nós avistamos uma pequena silhueta de uma criança sentada no balanço onde eu antes me sentara. Nenhum adulto parecia estar por perto.

"Essa é uma área perigosa da cidade. Crianças não deveriam vir aqui sozinhas" Louis comentou

"Talvez a mãe dessa criança esteja por perto" Camila deu de ombros

"Ou talvez a mãe dessa criança seja irresponsável" O artista disse enquanto caminhava em direção à criança

Chegando mais perto, nós encontramos um pequeno garoto balançando-se lentamente, o balanço rangia a cada movimento. O menino tinha seu olhar perdido e não nos encarou até que Louis falasse algo.

"Ei, amigo, a sua mãe está por perto? Você não deveria estar aqui à essa hora" O homem chamou sua atenção. A criança se virou para nós e eu senti vontade de agarrar a mão de Camila novamente.

Seu rosto era extremamente pálido, e sua expressão era um vazio que eu nunca havia visto antes no rosto de uma criança. Tal menino parecia ter sofrido todos os tipos de dor, algo que arrancou qualquer expressão existente do rosto angelical.

"Ela está em casa" A voz fina disse

"E onde vocês moram?" A voz de Louis parecia tensa

Para a nossa surpresa, a criança apontou para a casa que nós acabáramos de invadir. Nós nos entreolhamos e desviamos o olhar do garotinho para encarar a casa.

"Mas essa casa está abandon..." Eu parei de falar quando voltei a olhar para o local onde tal garoto estava sentado. Porém, não havia nenhum garoto ali. Apenas o leve balanço do assento onde ele antes se sentara.

"Louis, você sabe o porquê de essa casa estar de fato abandonada?" Ouvi a voz de Camila perguntar

"Não exatamente"

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