O DELEGADO E O MODELO (Livro...

By KaiusCruz

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Preparem-se pois a segunda parte de nossa surpreendente história de amor vai começar... Preparem seus cor... More

INTRODUÇÃO
PRÓLOGO
CAP.: 01 - ENCONTROS, REENCONTROS E SURPRESAS
CAP.: 02 - CONFLITOS
CAP.: 03 - FILHOS
CAP.: 04 - CONVIVÊNCIA
AVISO DE GRUPO WATSAPP
CAP.: 05 - DESAPARECIDO
CAP.: 06 - APOLLO
CAP.: 07 - OS GÊMEOS E AS AVENTURAS DE BRUNO E FELIPE EM SEXLAND
CAP.: 08 - CAVEIRA
CAP.: 09 - QUEDA
CAP.: 10 - TROPICAL E EQUATORIAL
BÔNUS : MOULIN ROUGE - AMOR EM VERMELHO
CAP.: 11 - PARADISE
AVISO
CAP.: 12 - DESAPARECIDOS
CAP.: 13 - DÉJÀ VU
CAP.: 14 - DESAFIOS
CAP.: 15 - CLOSER: PERTO DEMAIS
AGRADECIMENTOS
ADQUIRA JÁ SEU EXEMPLAR OU LEIA DE GRAÇA NA AMAZON!

CAP.: 16 - IMPACTO PROFUNDO

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By KaiusCruz

*** Queria desde já, pedir desculpas para todos, pelo atraso e pela demora. Tive alguns problemas pessoais, profissionais e uma pessoa muito próxima faleceu.

Peço que não abandonem a história e divulguem mais.

Att,

Kaius Cruz

"Dizem que costumamos vislumbrar a morte em momentos de grandes tormentas, de impactos profundos e de angustias desmedidas... Mas é à vida que costumamos nos agarrar para podermos ficar ao lado de quem amamos. E no final, não é a morte que define o fim do nosso destino, mas a imensidão do amor que sentimos por aqueles amamos e admiramos..."


(Kaius Cruz)





*Por Lucas





É engraçado como algumas coisas acontecem em nossas vidas, é tudo tão rápido e arrebatador, me apaixonei por um delegado federal grosso, ciumento e possessivo, mas que no final das contas, é pai dos meus filhos e o homem que amo, e que no final do dia, me abraça e me protege, que me aquece e me ama com todo o seu corpo e fulgor.

A palavra que definiria meu marido, talvez não fosse romantismos, pois definitivamente, Guilherme não é nada romântico, não que eu ligue muito para isso, mas as vezes eu gostaria de receber um pouco mais de carinho dele. Tá eu sei que é pedir demais, pois já tenho um homem lindo, alto, rico, honesto e corajoso ao meu lado, mas... ah! Deixa para lá! – saio de meus pensamentos, quando de repente meu celular toca, olho para a tela e vejo a foto do meu marido me ligando.

- O que você quer Guilherme?! – pergunto em voz alta. Estava deitado no meu quarto, pensando na vida e no meu casamento. Não atendi o meu celular, mas ele continuou tocando, até que depois de dez tentativas, ele parou de tocar...

Estava deitado, e o teto branco do forro do nosso quarto abria margem para minha imaginação, para a raiva que estava sentindo de Guilherme, depois do show que ele deu hoje cedo. Tudo foi muito de repente...

- Paizinho!! Paizinho!! O senhor está acordado?! – Bruno de repente invade meu quarto, ele parecia deveras desesperado, angustiado com algo. Me levanto de uma vez e pergunto:

- O que foi filho?! Teve um pesadelo?!

Ele se aproxima rápido e fala de uma vez, de seus olhos desciam lágrimas, até que ele fala de uma vez...

- Paizinho... o paizão... ele... ele morreu! A moça me ligou do hospital! Disse que ele sofreu um acidente grave!! Um caminhão bateu no carro dele!! – olho para ele e percebo que o mesmo segurava nas mãos o seu celular.

- Que história é essa?! – pergunto.

- A moça me ligou! Do número do papai... – no momento em que ele falou isso, olho novamente para meu celular e rapidamente retorno a ligação para Guilherme. O celular chama e logo alguém atende:

- Alô!? – uma voz de mulher surge do outro lado da linha.

- Quem tá falando?! – pergunto.

- Aqui é a enfermeira Antonia, do hospital aqui na região de São Conrado... Eu estou falando com o marido do senhor Guilherme Leão de Albuquerque? – a mulher de voz cálida falava do outro lado da linha a medida que meu coração batia de forma frenética e desesperada.

- O que aconteceu com meu marido?! Por favor?! Me responda! – as primeiras lágrimas desciam de uma vez.

- Ele sofreu um grande acidente... Ao que parece um caminhão o atingiu?! – nesse momento eu perdir a voz e cair sentado na cama e logo vejo Bruno vindo me ajudar.

- O que foi paizinho?! Meu pai morreu?! – me viro para ele e falo:

- Vá até a sua bisavó, avise com cuidado o ocorrido... não fale nada disso para seus outros irmãos, por favor... Tudo bem?!

- Tudo bem pai... não se preocupe!

- Vá!! – Bruno sai do meu quarto e eu volto a falar com a mulher, que agora sabia se chamar Antonia. Ela me passa o endereço e eu corro para o armário, para trocar de roupas. Visto uma calça jeans da Colcci, com rasgos na região dos joelhos e uma camisa de meu marido da Armanni, que ainda tinha seu cheiro, pois ele a tinha usado hoje pela manhã.

- Que nada tenha acontecido com você meu amor... Eu preciso de você... – sussurro olhando para meu reflexo no espelho...

- Não se preocupe meu neto... não se preocupe... ele vai ficar bem... – de repente sinto a mão quente e macia de minha vó acariciando meu ombro. Me viro para ela e rapidamente reivindico seus braços, em um abraço forte e gentil.

- A senhora acha minha vó?! A senhora acha?! – minha voz saia chorosa e vacilante.

- Acho não! Tenho certeza! Agora vá lá! Vá lá para onde está o amor da sua vida meu neto... que eu fico cuidando das crianças e aviso sua mãe e seu pai...

- Obrigado vozinha! Muito obrigado!

- Agora vai! Ele deve está precisando muito de você lá!

- Muito obrigado! Muito obrigado! – saio e pego meu celular e as chaves de meu carro.

Ligo o carro e saio em disparada para o endereço que a enfermeira me passara, atrás de mim dois carros com meus seguranças particulares tentavam me alcançar. Como o bairro do meu condomínio fica no bairro de São Conrado, cheguei logo no hospital, com pelo menos cinco seguranças atrás de mim.

- Boa noite, sou... – chego a recepção do hospital e assim que as atendentes olham para mim, me interrompem e falam exasperada:

- Angel Leão de Albuquerque!!! Ai meu Deus... o Angel em pessoa na nossa frente!!! – uma das atendentes estava eufórica.

- Sim! Sou eu mesmo... Por favor... preciso de uma informação...

- Seu marido está na ala de traumatismo... por aqui! – uma mulher muito bem vestida de repente aparece atrás de mim e faz com que a euforia das atendentes diminua.

- A senhora é?! – pergunto.

- Diretora deste hospital! – responde estendendo a mão. – Margot! Meu nome é Margot Soares Brandão! - aperto sua mão e falo:

- A senhora poderia me levar até onde meu marido está?! Ele está bem?! Foi muito grave o acidente?! – estava extremamente nervoso, tava para ter uma sincope naquela recepção.

- Acalme-se por favor... acho melhor... você conversar com o médico...

- Meu Deus! Então é realmente grave Margot?!

- Acalme-se! Por favor... Vamos!?

- Sim! – sigo ela, que vez ou outra me olha de esguelha.

- Algum problema? – ela me olha seria mas logo depois sorri. – Algum problema comigo senhora?!

- Ele tem razão...

- Quem tem razão?! – pergunto nervoso.

- O Dr. Guilherme! – ela esclarece.

- Como assim?! – continuava confuso.

- Ele realmente deve amar muito você... pois seu nome era o único que ele chamava enquanto estava inconsciente... Pedia para dizermos a você, caso ele morresse, que ele te amava até o infinito... e que não era pra falar para você da coleção de Revistas da Playboy que ele guarda escondida no cofre que fica no porão! – ela revela sorridente.

- Espera ai!! Ele tem revistas de mulher pelada?! Mas que história é essa!? – pergunto surpreso e vermelho de vergonha.

- Não sei dizer... por isso acho melhor você ver seu marido e conversar com o médico que o está atendendo agora! Por aqui! É neste quarto que ele está! Aponta para um dos quartos que estava com a porta semiaberta.

- Pode entrar! E tenha uma boa noite! Aliás, adoro suas novelas! – revela gentil.

- Muito obrigado! Eu acho... – é a única coisa que falo, antes dela sair com seu terno executivo bem alinhado e caro, que logo reconheci fazer parte de uma das coleções de Jojô em parceria com Marrie, minha sogra.

Entro no quarto e dou de cara com meu marido, deitado. Seus olhos estavam completamente fechados, mas parecia não está dormindo... Parecia está pensando... ele sempre faz isso. Me aproximo lentamente, mas ele abre os olhos antes.

- Lucas!!? Lucas é você mesmo?! – ele se vira para mim, fazendo cara de dor.

- Ei! Calma ai! Você não pode fazer movimentos bruscos senhor... – de repente o médico se vira em nossa direção e sou eu quem se surpreende.

- MARCUS AURÉLIO!!??? – minha voz sai quase como um grito de surpresa.

- Lucas?! – ele me olha de cima abaixo. – Mas o que você tá fazendo aqui?! – parece muito surpreso.

- Veio ver o marido dele!! – Guilherme responde com má vontade. – Que no caso, sou eu! – aponta para si mesmo.

- Como?! – Marcus parecia perdido, era informação demais. – Como assim?

- Guilherme é meu marido Marcus! Lembra que eu te falei em Paris?! – me aproximo de Guilherme, que me olhava de forma misteriosa.

- Ah sim... acho que me lembro sim! – ele parece ter um estalo mental. Olha para mim e depois para Guilherme. – Mil desculpas... acho que vou deixa-los a sós um pouco... – ele sai olhando para mim, em seu semblante podia ver um pouco de resignação.

Ele sai do quarto e eu finalmente posso ficar sozinho com Guilherme, sigo rápido em sua direção e nem dou tempo dele falar, tomo sua boca e o beijo. Não é um beijo calmo, é um beijo desesperado, cheio de medo... Medo de ter perdido naquele maldito acidente o homem da minha vida... nosso beijo é continuou e cheio de caricias, até que ele para aponta para uma mesinha ao lado e fala:

- Eram para você! As flores! Sei que você gosta muito desse tipo de flores... – ele abaixa a cabeça e encara as próprias mãos. – Mas infelizmente não conseguir chegar até você... Me perdoe Lucas? Não queria agir daquela forma com você... é que... é que... você sabe... eu morro de ciúmes de você... e sei que aquele cara lá do restaurante... que ele... você sabe... – ele ainda estava com ciúmes de Vinicius.

- Não precisa disso! E você sabe o porquê... Porque eu amo a uma só pessoa... e essa pessoa é o melhor marido, o melhor pai... o melhor delegado do mundo...

- Com licença... – Marcus entra novamente no quarto, interrompendo.

- Tudo bem! – falo.

- Acho que a sua família está ai Guilherme... e sua mãe parece bastante estressada...

- Boa noite! Com licença! – Marrie e Dr. Marcus invadem o quarto com tudo. – Ah meu Deus Marcus, olha como nosso filho está! – ela parecia desesperada.

- Acalme-se Marrie.... Nosso filho parece está bem! – meu sogro sempre muito equilibrado, tenta amenizar a situação. – Ele está bem?! Não está doutor?! – ele se volta para o médico, que ironicamente tinha o mesmo nome dele.

Marcus sorri e responde:

- Sim! O cinto de segurança e os air-bags ajudaram a amenizar a zona de impacto! Seu filho só levou uma pancada forte em algumas partes do corpo, e terá que ficar em observação por hoje e amanhã no máximo... até fazermos alguns exames, para verificarmos se realmente está tudo bem! – o médico explica olhando para mim e depois para meu sogro.

- Então meu menino não corre perigo de vida?! – minha sogra parecia mais aliviada.

- Não senhora! A senhora pode ficar sossegada, que não foi dessa vez... E seu filho é um homem forte e muito, mas muito sortudo! – Marcus olha para Guilherme e logo depois para mim, não consegui entender o que seu olhar queria dizer, mas ao que parece, Guilherme sim, pois o mesmo fechou a cara na hora.

- Não se preocupem, mãe e pai! Eu estou bem! E é provável que ainda saia amanhã! – Guilherme tenta acalmar os pais.

- Angel!? – Dr. Marcus Aurélio me chama. – Preciso falar com você! Pode ser?! – ele sorri. Ele sai e eu o sigo, enquanto Guilherme conversa com seus pais.

- Algum problema com Guilherme?! Algo que você não quis falar na frente dos pais dele?! – pergunto preocupado.

- Ei! Calma! Como disse... ele está bem! Foram só algumas escoriações... – Aurélio abaixa a cabeça, mas logo volta a olhar para mim. - O que eu queria saber mesmo, é como você estava?! Se... Se você e seu marido haviam se resolvido... Mas, pelo que vi... vocês estão bem...

- É verdade... Sabe Dr. Marcus... eu amo muito aquele homem ali... – aponto na direção do quarto onde ele estava deitado. – Ele é meio turrão, cabeça dura, ciumento, mas é um excelente pai, companheiro e o mais importante, é o homem que amo! – falo com convicção.

- Nossa! Que bom que estão bem... – Aurélio olha para os lados, passa a mão nos cabelos e fala: - Agora eu vou ver outros pacientes! Tenha uma boa noite! – ele sai andando.

- Boa noite! – falo antes que ele desapareça pelos corredores.

Volto para o quarto, converso um pouco com os pais de Gui e convenço eles a voltarem para casa, já que eu mesmo ficaria com ele. Eles se vão e logo fico sozinho com meu marido, que estava estranhamente calado.

Ele liga a televisão em um canal de esportes e começa a assistir em silêncio, até que eu me sento ao seu lado e falo:

- Fala logo Guilherme! O que é dessa vez?! Por que tá chateado comigo?!

Guilherme olha para mim desliga a televisão e fala:

- E você ainda pergunta Lucas?! Como assim?!

- Como assim... o quê?!

- Ah Lucas!!! Não se faça de idiota, não me faça de idiota!

- Não vem me dizer que você tá com ciúmes do médico!? – pergunto irônico.

- Ah Lucas!! Você não ver! Você não percebe?! O cara tá para tirar suas roupas e te comer aqui! Na minha frente! – ele solta alto.

Fico em silêncio, resolvo não contestar, pois seria pior... volto a me sentar ao lado dele, ligo a televisão numa comedia romântica e me deito sobre seu peito. Passam-se longo minutos, até que ele fala:

- Me desculpa... eu sei que sou ciumento demais... as vezes...

- Só as vezes?! Tem certeza?! – sou irônico.

- Ah Lucas... Nem vem! Pois você também morre de ciúmes... – ele rebate.

- Fica quieto! Que isso não é verdade! – dou um soquinho em seu peito.

Ficamos conversando e comentando o filme, que vez ou outra fazia meu marido delegado super sério rir. As conversas giravam em torno dos mais variados temas e a cada uma hora Marcus Aurélio entrava no quarto para verificar Guilherme, e aquilo o estava deixando furioso, pois Marcus insistia em ficar olhando para mim.

- O que esse cara quer tanto vindo aqui?! Hein?! Será que ele ainda não percebeu que eu estou bem!? – mais uma vez ele estava irritadiço.

- Ei! Dr. Guilherme, pode ir baixando a bola, que Aurélio só quer o seu bem! E está só fazendo o trabalho dele! – tento justificar.

- Ah tá! Vá! – ele continuava irritado – Acho que ele quer matar e deixar você viúvo... para dar o bote! Eu conheço esse jogo... Ficar cercando... e logo depois... Pah! Ele dar o bote final!

Não consigo resistir e acabo caindo na gargalhada.

- Você fica é rindo?! – pergunta irritado. Beijo sua boca e rapidamente pulo da cama, ele me olha e sigo até a porta, travo a fechadura, olho para Guilherme, sorrio e pergunto de forma sedutora:

- Você tá mesmo bem...? – levanto uma das sobrancelhas e Guilherme entendendo minha reais intensões, sorri de forma cafajeste e fala:

- Não diria cem por cento... mas noventa e oito... – sorri safado. Sigo até ele e percebo, pela mini barraca que se formou em sua bata hospitalar, que meu marido podia até tá cheio de arranhões, mas algo me dizia que lá em baixo a coisa tava bem conservada.

- Você tá realmente bem?! Quer dizer... para fazer?!

- Anda logo Lucas!! – ele aproveita que estou bem próximo e me puxa para cima da cama, me fazendo cair por cima dele...

Tudo ocorre muito rápido, e quando percebo, já estou completamente nu e Guilherme já tinha dado um jeito nas sondas de soro, que estavam presas ao seu punho.

- Ah meu amor... como eu estava com saudade de seu toque, de sua pele... – Guilherme fala com sofreguidão, sua voz carregada de desejo e fome.

- Ah... – arquejo forte. Meu coração bate rápido... e eu sabia de uma coisa, precisava dele, naquele momento, naquela hora. E assim fora feito, Guilherme em um movimento rápido me coloca de quatro na cama e quando penso que seria possuído por ele ali, naquele momento, solto um gemido gutural ao sentir sua língua me invadindo, me tocando.

- Ahhhhhhhhhh... não me tortura!!! Ahhhhhhh... – arquejo sentindo o desejo puro me invadindo e tomando conta de meu corpo.

- Diga quem é o seu homem?! Me diga!!! – ela ordena enquanto sua língua e seus lábios exploram a minha entrada de forma faminta.

- É você! É você! Você é meu homem! Você Guilherme!

- Muito bem! Agora me diga... O que você quer que eu faça com você?! Me diga?! – ele pergunta com volúpia.

- Me fode!! Quero que você me foda agora! Me foda forte! Como só você sabe fazer!! – imploro, já não aguentando mais... rapidamente ele para de me beijar e se ajeita atrás de mim, me invadindo sem dó e nem piedade, do jeito que sempre gostei...

- Ahhhh!!! – urro ao sentir seu membro duro me invadindo. – Issooooooo...!!!

- Você gosta?! Você gosta do meu pau no seu cu?! – ele pergunta no pé do meu ouvido.

- Eu amo! Eu amo! Agora para de falar e me come! Me come, meu macho!!!

Para que fui pedir, Guilherme tava com tanto tesão, que parecia que eu ia ser estuprado. Ele não falava mais nada, apena estocava e urrava, me fazendo seu. Seu por completo.

Fazer amor com Guilherme sempre foi maravilhoso, mas ser fodido por ele, não vou mentir, era dez mil vezes melhor....

- Ahhh!!! Isso! Fode! Me fode! Me fode forte! Mais forte!!! – Implorava. E ele me obedecia, já que eu sentia seu pau indo cada vez mais fundo em meu intimo, tocando em um ponto que estava me levando a loucura.

- Ahhh!! Lucas!! Eu vou gozar!! Eu vou gozaaaaaaaaa.....!!!! Ahhhhhhhhhhhhhhh.... – guilherme dá seu ultimo grito e sinto sua porra me invadindo em jatos fortes, a medida que seu membro pulsa e incha em meu interior. Podia sentir cada veia dele pulsando enquanto seu pau tentava me tomar ainda mais... entrando e saindo de uma forma animalesca.

Nem tinha percebido, mas também estava gozando. O melhor orgasmo da minha vida, meu pau explodia num gozo forte, sujando todo o lençol que recobria a cama agora bagunçada.

Guilherme sai lentamente de dentro de mim e recai ao meu lado, eu estava morto e satisfeito, então procuro o meu local preferido para deitar, sobre seu peitoral malhado e forte. Ele beija o topo de minha cabeça e acabamos caindo no sono.

Acordo cedo, me sentindo muito bem, pois já fazia um certo tempo que eu e Gui não fazíamos amor assim, de uma forma selvagem e perigosa. Eu não podia correr o risco de algum enfermeiro ou médico, abrir a porta e me pegar completamente nu em cima de meu marido, seria um escândalo para minha carreira, para a carreira dele e acima de tudo, para nossa família.

Visto minha roupa e logo depois o chamo para tomar um banho rápido, ainda era de madrugada.

- Guilherme!! Guilherme!! – o chamo e o balanço, na tentativa de acorda-lo.

- Agora não amor... – ele resmunga dormindo – Tô cansado... quero dormir mais...

- Guilherme acorda! Senão vou atrás de um enfermeiro para vir dar banho em você! É isso que você quer?! – ameaço ele, que abre os olhos de uma vez e dar um pulo rápido da maca, gemendo de dor, logo em seguida.

- Ai Lucas! Tô todo quebrado e você fica me dando susto?! – resmunga gemendo de dor, devido ao acidente da noite anterior.

- Para de reclamar Guilherme, temos que tomar banho... O quanto antes, pois daqui a pouco os enfermeiros e médico começam a aparecer e vão ver como nós estamos! Anda logo!

Vamos para o banheiro e logo depois de tomarmos banhos, visto minha roupa, organizo a cama dele e logo meu marido volta a dormi, acho que ele ainda estava cansado, pois o sono veio rápido.

Fico numa poltrona ao lado de sua cama, vigiando seu sono, mas como ainda não tinha amanhecido logo caio no sono.

- Lucas?! Lucas?! – sinto alguém me chamando, abro os olhos lentamente e dou de cara com Dr. Marcus Aurélio. Seu sorriso era lindo, muito branco, combinando perfeitamente com suas roupas de médico.

- Ah... – resmungo acordando – Que foi?! Aconteceu alguma coisa?! – de repente me dou conta de que ainda estou no hospital, e me ergo de uma vez, fazendo com que fique de pé, completamente descabelado e com os olhos ainda sujos e o rosto inchado por causa da noite mal dormida.

- Ei... calma ai... – Aurélio fala com a voz mansa – Não aconteceu nada... Guilherme está bem!

Olho para a cama e Guilherme ainda está dormindo tranquilamente, só que algo não está certo... – Meu Deus que vergonha.... meu marido tá de pau duro – penso comigo e meu rosto fica vermelho. Não estava acreditando no que estava vendo, Guilherme tendo algum sonho erótico, ficou com a barraca literalmente armada, e o pior, o médico e qualquer outra pessoa que entrasse agora nesse quarto veria toda a potencia sexual do meu digníssimo marido, que eu vou matar depois, porque o bendito esqueceu de vestir uma cueca ontem.

- Pelo visto... ele tá tendo bons sonhos.... – Aurélio comenta em tom jocoso.

- É me desculpe por isso... – falo extremamente envergonhado. O médico pega no meu ombro, olha para mim e revela:

- Fique tranquilo quanto a isso... Todo médico já está acostumado com esse tipo de coisa e fenômeno! – tentava ele me tranquilizar, enquanto eu pensava: - "Só espero que esse sonho erótico seja comigo, por que se Guilherme tiver sonhando com alguma vagabunda, eu juro que ele volta pro hospital!!" – pensava furioso.

- Mas me diga... doutor... meu marido, quando ele terá alta?!

- Com ele... pelo visto, está muito bem... Não vai ser necessário ele permanecer internado aqui... Acredito que ainda a tarde ele pegue alta! – Aurélio explica, olhando para a barraca que se formava debaixo do lençol hospitalar, me deixando mais envergonhado ainda.

Eu e Aurélio conversamos um pouco até que nos damos conta que alguém nos observava atentos, Guilherme, com seu pau duro, nos encarava de forma enigmática e um tanto, quanto raivoso.

- Bom dia Guilherme! Se sente melhor nesta manhã?! – Aurélio pergunta em tom profissional, mas gentil.

- Estou! – fala cruzando os braços e estufando o peito, mostrando para Aurélio e para mim, quem era o macho alfa naquele quarto de hospital.

- Que bom... agora deixe-me examina-lo, antes de dar a sua alta... – Aurélio vai até o aparelho de álcool gel e eu me aproximo de meu marido...

- Dá pra parar com isso... – aponto para a visível ereção dele enquanto sussurro.

- Não! Não dar! – ele estava de birra, e eu já sabia o motivo, ciúmes.

- Guilherme! Olha o tamanho da vergonha que você tá me fazendo passar!? – sussurro furioso.

- É bom mesmo o doutorzinho ver o tamanho da minha vergonha! Para ele saber que não dar para concorrer! – murmura entredentes. Lhe dou um pescotapa e falo em tom de ordem:

- Se você não parar com isso agora... Eu juro! Eu juro! Que você vai pegar a maior greve da sua vida!! – ameaço.

- Você não teria coragem?! – pergunta em tom de desafio.

- Você paga pra ver?! – o desafio e logo percebo seu pau abaixando por debaixo do lençol. Adoro saber, que ainda tenho domínio sobre o meu marido e o seu "Denis".

Aurélio se aproxima dos dois e sorrindo, fala:

- Vamos iniciar os trabalhos?!

Aurélio examina Guilherme e logo depois sai. O dia passa rápido, as crianças são trazidas por meus pais para verem Gui, mas logo vão embora. A mais afetada com tudo isso foi Daniele, que chorou bastante ao ver o pai deitado em uma cama, mas logo se alegrou, assim que ele prometeu tirar uma semana de folga. Ou seja, seriam sete dias de pura felicidade para eles, pois Guilherme era o pai mais babão e coruja que eu já conheci.

Ao meio dia foi a vez do pessoal da delegacia fazer uma visita e foi aquela bagunça, Guilherme sorria muito e pude perceber o quanto meu marido era querido e respeitado por seus amigos e colegas de trabalho.

- Até mais pessoal! Muito obrigado! – eu e Guilherme agradecemos a visita de todos, quase em uníssono. Todos vão embora e duas horas depois eu e meu marido estamos dentro um taxi a caminho de nossa casa.

O silêncio era nossa maior companhia dentro daquele taxi, principalmente depois que o taxista resolveu me elogiar e pedir um autografo, depois que me reconheceu como modelo e ator.

Guilherme ficou mais uma vez muito zangado, pois não suportava ver outros homens me elogiando, e olha que o taxista ainda foi gentil ao afirmar que ele tinha muita sorte de me ter como esposo e ter uma família tão linda quanto a minha.

Finalmente chegamos ao condomínio... Tirei a Selfie com taxista, paguei e desci, Guilherme ia na frente. Corri e o abracei forte, colocando meus braços em volta de sua cintura, ele olhou para mim carrancudo e eu retribui com um sorriso, quebrando toda a sua cisão.

- Vamos entrar?! – falo sorrindo gentil, tentando não discutir com ele.

- Vamos! – ele sorri e me dar um selinho.

No momento em que Guilherme abre a porta principal, que dar acesso a sala ele ouve um grande coro:

- SEJA BEM-VINDO PAPAI!!! – os nossos três filhos mais velhos desejavam boas vindas, assim como meus pais, minha vó, Jojô, Rafael, seus pais e Luiz Paulo, da delegacia. Estavam todos esperando por ele, numa festinha que organizamos de ultima hora.

Os olhos de meu marido brilhavam. Tinha muita comida, muita bebida... era uma festa íntima, só para familiares e amigos. Até Gustavo estava lá... Parecia distante e sempre com o celular nas mãos, como se estivesse falando algo realmente importante. Devia tá marcando mais uma de suas baladas pelas noites cariocas, que sairia em alguma coluna de fofoca no dia anterior.

Estávamos todos reunidos na mesa, quando alguém de repente, fala:

- Olá família!!!! – todos nos viramos para a direção daquela voz conhecida e damos de cara com ninguém menos do que...

- AMANDA CHRISTINA!!!??? – Todos falamos em uníssono.

- Olá família! Sentiram saudades!? Aposto que sim!! – fala ela me beijando e logo depois beijando Guilherme, pulando as crianças, para quem, ela fez cara de nojo. Sempre soube que ela não gostava muito de crianças... Mas no fundo, no fundo... eu sei que minha amiga, só não tem é muito jeito com os pequenos.

- Oi Amanda!! – todos, um a um cumprimentou ela. Enfim, com a chegada dela, que estava em um SPA na Europa, dizendo ela, que estava recarregando as baterias para uma nova temporada de desfiles e fotos, mas na verdade... eu sabia bem, onde ela estava recarregando as baterias... Num bilionário árabe que ela encontrou na semana de moda de Milão. Uma safada! Mas muito boa de coração... confesso que no início eu não gostava muito dela e nem ela de mim.... mas sabe como é? Né!

As boas vindas estavam boas, então fora proposto um jantar só para os amigos e alguns convidados da família. Como minha casa era grande e ficava no mesmo condomínio da casa dos pais de Gui, então todos se arranjaram por aqui mesmo.





****


Eu e Guilherme queríamos muito transar, mas as crianças para variarem não nos deram uma folguinha sequer. Estavam com saudades do pai... estavam felizes pelo pai ter saído ileso do acidente.

- Paizão... O senhor sente alguma dor?! – Daniele ainda parecia preocupada. Era uma criança amável e muito ligada ao pai.

- Não filha! Papai tá muito bem! – Guilherme responde e dar um beijo na cabeça dela, a fazendo rir. – Não está na hora de vocês irem tomar banho no quarto de vocês?! – Guilherme propõe com segundas intensões.

- Ah paizão! Deixa para namorar com o paizinho depois! Agora é nossa vez! – Bruno fala de uma vez, me deixando vermelho e o pai nervoso.

- Do que você tá falando Bruno?! – ele se faz de desentendido.

- Ah paizão... eu sei que o senhor tá doidão para dar uns pega no paizinho!! – definitivamente esse menino não tem um filtro entre o cérebro e a boca.

- Olha o respeito moleque! Ainda somos seus pais!! – Guilherme o repreende.

- Desculpa paizão... só falei a verdade... – Bruno fala de cabeça baixa.

Guilherme passa o fim de tarde e o início da noite brincando com os três filhos mais velhos e vez ou outra com os gêmeos, que pareciam saber quando o pai estava por perto, pois quase não choravam e sempre estavam alertas, acordados e com as gengivas a mostra num sorriso cativante, gentil e inocente... que me fazia chorar sempre... e lembrar da mãe deles, me perguntando por onde ela realmente estava, se está por perto... se está bem... se está viva...

Sou tirado de minha letargia, quando sinto Daniele puxando minha calça, tentando chamar a minha atenção...

- Paizinho! Paizinho! No que o senhor tanto pensa?! – olho para minha pequena, a segura nos meus braços e sorrindo, respondo:

- Tava pensando em sorvete de chocolate com creme!! Quem quer?!

- Eu! Eu! – todos falavam ao mesmo tempo. Olho para Guilherme e falo:

- Pois vamos todos descer e jantar, que daqui a pouco... depois do jantar... todos vocês poderão comer o quanto de sorvete, que vocês quiserem... Então?! Vamos descer?!

- Eba!! – todos os três saem correndo do quarto. Guilherme e eu os seguimos, eu segurava o Fernandinho nos braços, enquanto ele levava Fernanda, que olhava fixamente para o pai, como se precisasse disso.

Chegamos lá em baixo e as crianças estavam ajudado a babá de Gui, Maria, a montar a mesa do jantar, junto com minha mãe e minha vó. Marrie não era uma mulher do lar, nunca fora, por isso estava com iPad nas mãos verificando alguns contratos. Meu pai, o pai de Gui, Rafael e Guilherme, engataram um papo sobre futebol.

Gustavo não parava de mexer no telefone, vez ou outra ele fazia uma ligação. Amanda conversava animadamente com Jojô, pois desde que ele ficou famoso no mundo da moda como estilista, que ambos se tornaram amicíssimos. Era estranho ver eles dois juntos... mas se eles estavam felizes, quem sou eu para criticar...

Enfim o jantar estava quase para ser servido, quando a campainha toca...

- Segura ai pessoal, que eu vou atender!!! – Gustavo se oferece para atender a porta.

De repente ele volta na sala, mas não estava sozinho... Com ele estava... ele...

- MAURICIO!?? - Guilherme exalta-se.

- Eu não tô acreditando?! – falo inexpressivo.





*Continua...


Gostou?! Espero que sim!


Peço que gentilmente der seu VOTO, Seus COMENTÁRIOS e que me ajude a divulgar essa, que é a nossa história de amor, sonhos e fantasia...

Convido a todos para conhecer minhas outras obras:

- O DELEGADO E O PRISIONEIRO (LIVRO I)

- O PADRASTO (LIVRO I)

- O PRÍNCIPE E O LADRÃO

- AS CRÔNICAS DE RAFAEL

- A DAMA E O PEÃO


E lembrem-se sempre...

Vocês sabem que me adoram...


Kaius Cruz

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Será que de tanto ódio pode vir um amor verdadeiro. Essa história fala sobre Luiz um garoto muito sonhador que apesar de tudo que sofreu sorri todos...
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Em um olhar eu encontrei o amor, em apenas uma troca de olhares eu achei quem eu esperava. Mas, quem é você?
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𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐉𝐎𝐀𝐂𝐎 e Esther se odiavam quando eram crianças ou 𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐑 E Joaco se reencontram após seis anos. •ᴊᴏᴀǫᴜɪɴ ᴘɪǫᴜᴇʀᴇᴢ x ғᴇᴍ...