Primeira parte
Liam ( Carrasco)
Fiquei olhando o homem a minha frente, ele era alto e bem forte suas tatuagens do Cartel que ele pertencia tinha seu símbolo no seu pescoço bem grande, ela significava respeito, algo que esse homem não teve, por que se tivesse não estaria amarrado com os braços para cima, só de cueca e todo ensanguentado e nem estaria nas minhas mãos. Fui chamado para da conta de um traidor, que estava desviando mercadorias do maior e mais respeitado Cartel da Cidade do México, sempre que os Chefes de Máfias, Carteis, Políticos, Empresários ou uma simples pessoa com influencia precisava resolver alguns problemas com traidores, estupradores, devedores entre outros se eles precisa-se de um acerto de contas, é não queriam sujar suas mãos ou imagem, eles me chamavam sempre fazia um serviço limpo sem rastro, sempre cumpria com o que meus contratantes queriam, eles mi passavam a vitima e como queria o serviço é eu ia lá e fazia, não que eu fosse diferentes dos outros assassinos de aluguel, diferentes era o meu método de fazer o serviço, sempre torturava as vitimas antes de executar eles tinha um jeito único, com isso fiz a minha fama sou conhecido por vários nomes nesse submundo que vivemos. Uns me chamam de Doutor do Medo, Quebra Ossos, Assassino de Almas ou de Lixeiro por sempre limpar as merdas dos outros, como tira da rua um estuprador, ou até um molestador de criança, mais de todos os nomes que sou conhecido gosto de Carrasco por que quando faço meu serviço gosto de ser o acusador, o júri, o juiz e o melhor o executor, então Carrasco e o que mais me descreve. Saio dos meus pensamentos quando meu querido convidado acorda e geme ao tentar respirar, acho que perfurei seu pulmão com a minha Estrela da Manhã uma das minhas mais amada arma, viu a minha diferença dos outros Assassinos de Alugueis, não sou muito fã de armas de fogo, sou amante das armas Medievais, minha belezinha aqui já fez muitos estragos no decorrer desses anos, ele fere muito, faz cortes profundos com suas pontas afiadas, machucados fortes, mas não tão forte que leve a pessoa a óbito, não ela machuca muito faz a pessoa senti a dor por muito tempo o que me deixa muito feliz.
_ Olha a Bela Adormecida acordou. - Digo me aproximando balançando a Estrela da Manhã de um lado para o outro, quando ele ver minha ação se sacode tentando se solta o que é impossível com suas mãos amarradas para o alto. - Que decepção um homem com a sua estatura, com o corpo forte não aguentou nem uma horinha de surra. Tsc tsc. - Estalo a língua rodando a Estrela no ar, quando a direciono para suas pernas e acerto uma de suas coxas ele grita tão alto que acho que ficarei surdo. - Pronto para me contar onde estão as mercadorias que você desviou do Cartel? - Digo e ele balança a cabeça em negação, acerto com mais força a outra perna bem abaixo do joelho escuto os ossos de sua perna se quebrar, ele urra de dor, a dor ė tanta que o pobre do homem mija na cueca. - Vai conta agora? - Pergunto com uma voz firme e autoritária, mas mesmo assim ele nega com a cabeça. - Tenho que confessar você e bem durão, ele sorri com a boca cheia de sangue. - Mais não se iluda, eu sempre consigo o que quero, posso ficar aqui o dia todo fazendo isso, sei como fazer você sofrer muita dor sem te mata. Posso fazer isso por dias e no final você vai implorar para que eu te mate e vai me contar o que quero saber. Todos contam. - Falo sorrindo.
_ Vete al infierno. Puta mierda. - Diz em espanhol. Solto uma gargalhada que o faz tremer de medo. ( Vai para o inferno. Seu maldito de merda)
_ Estamos en el infierno. El placer me llama diablo. - O respondo também no meu espanhol perfeito com um sorriso demoníaco. (Já estamos no inferno. Prazer me chamo Diabo.)
O torturo por mais uma hora e nada desse infeliz me dizer nada já estou começando a ficar frustrado, decido pega mais pesado decido usar de eletro choque só para ver se ele solta um pouco a língua, rio em pensamento com a minha própria piada e começo arrumar os fios plugando em seus braços e pernas, quanto vou acionar o botão da maquina meu celular toca, olho para a tela e reconheço o numero, o que eles devem esta querendo comigo nesse momento, avisei da ultima vez que fiz um serviço para eles que não iria mais atrás de devedores de jogos, nem assustar as prostitutas que estão dando trabalhos para os membros casados da Sociedade.
Ligação On...
_ Fala. - Atendo sem ser educado.
_ Garoto precisamos de seus serviços. - Me assusto ao ouvir a voz do velho Frans achei que ele não estava mais na Sociedade.
_ Frans que surpresa seu telefonema. Achei que já estaria na sua tão amada Italia. O que posso fazer por você? - Pergunto mas paro e suspiro fundo logico que eles iriam usar o Frans para me pedir algo, fui bem convincente quando avisei que não faria mais caças bobas para a Sociedade. Tenho uma reputação a zelar, não posso ficar caçando e perdendo meu tempo com coisas pequenas. - Espere já sei o que quer. E já aviso minha resposta parece é não. Não irei perder meu precioso tempo atrás de trambiqueiros e de putas que sonham em virar madame. - Digo com raiva e giro o botão descarrego uma generosa descarga de energia no meu convidado que grita e treme pelo o choque que leva.
_ Calma garoto não e nada disso. Queremos os seus serviços para dar uma lição em uma pessoa que esta usando o nome da Sociedade para fazer seus joguinhos de vingança e matando pessoas inocentes. - Fico petrificado no lugar com o que escuto, desligo a maquina, vejo o homem ficar mole, ele mal consegue se sustentar, aposto que se suas mãos não estivessem presas, ele desabaria com tudo no chão, ele geme por não conseguir sustentar o peso de seu corpo, o levando a machucar os pulsos , levanto e vou até ele que respira irregular e corto a corda com a minha adaga, ele cai com tudo no chão e chora de dor, um sorriso surgi em meus lábios, ao constatar que ele não durará muito tempo. - Garoto ainda esta ai? Escutei uns barulhos estranhos, até imagino o que esta fazendo. Lamento atrapalhar o seu trabalho, mas preciso de sua presença urgentemente aqui. Não estou te chamando para um serviço estou de convocando para a Sociedade. O assunto e sério.
_ Posso saber o motivo pelo menos? tenho negócios inacabados aqui, não posso parar e correr até ai,Por algo bobo. - Digo com os dentes cerrados, já faz um bom tempo que sai da Sociedade, só fazia meu trabalho quando era preciso mas faz um tempo que não sou chamado como membro.
_ Te garanto que não é nada bobo Garoto. - Diz
_ Tudo bem quando terminar aqui eu irei ao seu encontro, me dê alguns dias para resolver meus negócios. - Falo e olho para o homem que esta se recuperando no chão.
_ Você não entendeu Garoto quero você aqui o mais rápido possível de preferencia amanha ao anoitecer. - Frans fala todo autoritário.
_ Pode me adiantar algo sobre o assunto para querer tanta urgência assim?
_ Um simples nome e umas das coisas que ela fez. Sophia Dantas... - Ele diz e tento me recorda quem seria essa mulher, quando me lembro quem era a mulher Frans continua. - Ela é a viúva de Matt sei que você lembra dele. E antes que me pergunte o que ela tem a ver com a Sociedade, Sophia aproveito-se da morte de seu marido para entrar na mesma. Mas o pior é que ela matou Matt já com a intenção de entrar na Sociedade. - Conta e eu fico mais chocado ainda.
- Espero que você compreenda o quão serio é esse assunto e que temos que resolver o mais rápido possível. Por isso preciso de você aqui o mais rápido possível. - Ficamos em silencio eu ainda estou digerindo o que acabo de ouvir.
Matt e eu éramos amigos de infância crescemos juntos, nossas famílias eram muitas amigas uma da outra, nossos avós juntos criaram a Sociedade da Rosa Negra eles eram muitos amigos, essa amizade passou para os nossos pais e continuou para mim e Matt, sofri quando soube da morte do meu amigo, mais pensava que tinha sido um acidente como foi me contado, não que sua própria mulher o matou. Isso faz uma raiva absurda crescer sobre mim, nunca misturei o trabalho com o pessoal mais Matt era como um irmão e não deixarei sua morte fica assim.
_ Liam está ai? - Frans pergunta me tirando dos pensamentos suspiro fundo e respondo.
_ Sim. Estou aqui. Chegarei ai ao anoitecer, vou matar essa vadia tão rápido que ela nem saberá o que lhe aconteceu, quando der por si estará a sete palmos do chão. - Digo com toda raiva que tenho, olho para o homem que sorri, acho que ele pensa que não acabarei a nossa brincadeirinha, ledo engano. Mal ele sabe o que já imaginei para ele. Ele terá uma morte rápida o que me chateia mais não será menos cruel. Sorrio diabolicamente fazendo o arregala os olhos.
_ Não é assim Liam, Sophia não só matou o Matt ela aprontou muito mais coisas. Prefiro contar para você pessoalmente. Te quero aqui como Membro da Sociedade mais quero os serviços do Carrasco também, Sophia cometeu muito crimes. - Ele suspira e sei o que vai me pedi. - Preciso do Advogado, do Júri, do Juiz e do Executor Liam.
_ Tudo bem Frans eu entendi estarei ai... - Dito isso desligo minha ligação.
Ligação Off
Essa coisa de Carrasco foi o meu Bisavó que criou antigamente os que entravam para a Sociedade Rosa Negra e não seguiam as regras eram jugados pelo Carrasco, onde eram dadas a ele provas contra a pessoa que desrespeitou as regras cabia ao Carrasco julga a pessoa, com as provas em mãos ele dava a sentença que o próprio executava, isso foi um legado passado de pai para filho, aprendi com o meu pai os métodos de torturas que ele aprendeu com o meu avó e assim por diante, eu era o único de minha família que levei meus ensinamentos para um lado digamos que profissional, aperfeiçoei as técnicas do meu pai e tornei isso em minha profissão. Sei que parece louco, mais me sinto bem em fazer o que eu faço, não que eu sinta prazer nisso, longe de mim não sou doente, também não acho errado fazer mal a uma pessoa que fez mal a outras pessoas. Após desligar guardo meu celular no bolso da calça, vou até meu prisioneiro vejo que ele já se recuperou do choque.
_ Então como você escutou tenho que resolver um assunto de urgência. - Falo agarrando suas mãos em cima da algema a forçando em cima do corte que a mesma fez quando ele se debatia para se solta.
_ Oh hijo de puta me hace daño. Me culo ancho. Te voy a matar de todos modos .... - Berra enquanto eu o arrasto mais para cima e dou um soco em sua cara, coloco todo o ódio que estou sentindo depois do que acabo de escutar, foi bem forte que chego a senti seu nariz se quebrar. (Ai seu filho duma puta está me machucando. Me larga imbecil. Irei te matar seu....)
_ No haga clic en me gusano madre. - Dou outro soco agora em suas costelas. - Hablar con me puta lengua. Sé que sabes. - Soco seu abdome ele se curva se contorcendo e cospe sangue. Puxo pelo cabelo e o arrasto até uma cadeira o sento e fico em sua frente ele me olha com um sorriso ensanguentado. Ele acha que ganhou. Rio de sua cara ele fecha o sorriso e continuo. - Y respóndeme lo que sé. (Não chingue a minha mãe seu verme. Fala a minha lingua porra. Sei que você sabe. E me responda o que quero saber.)
_ Não. Contarei. Nada. - Fala pausadamente. - Nada. Do. Que. Você. Faça. Ou diga. Ira. Me. Fazer contar. - Diz e eu rio mais ainda ele não me conhece nem imagina que tenho outros meios de conseguir o que quero nem sempre uso a dor física tenho mil maneiras de fazer meu trabalho.
Queria me divertir com esse merda a minha frente mais tenho outro assunto mais importante para resolver. Saco meu celular do bolso novamente, disco o numero que já esta na minha memoria, ele me atende no primeiro toque. Quando fui chamado para esse serviço pesquisei tudo sobre toda vida do traidor então tinha um plano B se não desse certo com a tortura, na verdade sempre tenho um plano B mas dificilmente eu o uso sou bem eficaz no plano A.
Ligação on
_ Chefe. - Meu ajudante fala.
_ Esta com a garota? - Pergunto simplesmente, não preciso dizer mais nada ele sabe o que quero.
_ Sim Chefe ela esta na minha frente tomando soverte. - Responde posso ouvi seu sorriso ele sabe que não tolero erro.
_ Ótimo e a mãe? - Pergunto.
_ Esta com o Saulo no carro esperando as suas ordens.
_ Ótimo. Coloca a garotinha no telefone acho que o papai dela que da adeus a sua linda menininha. - Falo com um sorriso maléfico e vejo o homem se enrijecer e seus olhos se arregalar. Tiro o telefone do ouvido e coloco no viva voz.
_ Cecilia fala alô para o papai. Diz que esta gostando do passeio com o novo titio e que a mamãe esta com o outro amigo do titio no carro. - Caio meu ajudante incentiva a garotinha a fala. Vejo meu convidado fica branco e tenta dizer algo mais a voz infantil e doce de criança toma a sala.
_ Papa alô. Titio Taio me comblou oete. Mama ta tu arro tom migo to titioo Taio. Tade oce papa. - A menininha diz com seu jeitinho todo errado, olho para meu prisioneiro que chora ao reconhecer a voz de sua linda filhinha.
_ O...oii minha. Princesinha. Papa já...ja vai...te encontra. Fica com a mamãe. O papai já esta indo minha anjinho. E... eu te amo... - Diz e eu retiro o celular do viva voz.
_ Oi Cecilia aqui e o tio Liam amigo do seu pai. Olha ele vai esta com você daqui a pouco se ele for um bom menino. Ta bom agora passa o telefone para o tio Caio. - Eu mal termino de fala ela diz que tudo bem e passa o telefone para o Caio.
_ Senhor.
_ Um momento Caio. - Digo ele responde sim senhor, me viro para o homem que chora e suplica em silencio.
_ E agora vai me dizer o que quero saber? Ou terei que pedi para meus homens cuida da sua linda esposa e filha. - Digo com um sorriso triunfante, sei que consegui o que queria, ela balança a cabeça concordando.
_ Caio não faça nada com elas até que eu ligue novamente... - Nem espero sua resposta desligando o telefone.
Ligação off
_ Então estou esperando. - Digo friamente.
_ Sim irei conta tudo. Só por favor. Não faça nada com a minha família. Cecilia só tem três anos, falo tudo o que você quiser. Só não as machuque. - Implora.
Não disse que eles sempre imploram, depois de ter as informações que precisava, dei uma facada em sua jugular o sangue jorrava pelo chão e vi a vida desse traidor sair de seus olhos. Não irei fazer nada com sua esposa e filha elas ficaram na responsabilidade do Cartel.
Eu fiz o que fui contratado consegui as informações e o matei, agora iria para minha cidade Natal encontrar com o Frans e todos da Sociedade irei analisar as acusações contra a Sophia Dantas e da o meu veredito. Não precisarei de muito já afirmo que Sophia é culpada e a única coisa que ela dirá para mim. Será suplicar a sua redenção.
CONTINUA.......