cap 13

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Sarah
A morte do meu pai abalou muito, a mim e a Sophia, mesmo que ultimamente ele estivesse como estava,meu pai era meu suporte e agora ele tinha ido embora.
Derek tinha tomado conta de tudo,desde despesa com funeral até essa  coisa de inventário, descobri que apesar do vício e de ter deixado a empresa  afundar daquela forma,meu pai ainda possuia muitos imóveis e terrenos na cidade. Isso tudo valia um bom dinheiro.
  O Velório  dele foi simples com a presença  de  alguns amigos antigos e  algumas  senhoras que  cuidavam da  igreja junto com o padre, na  hora  de colocar o caixão no túmulo,  a Sophia se descontrolou e começou a gritar.
- Pai!! O senhor me deixou sozinha!!  O que  vai  ser  de mim agora? O que  vou fazer  da minha vida  sem o senhor e sem a Sarah?? Por favor pai  me  leva  com o  senhor! ! Ela soluça, chego perto e  a  Abraço e não  consigo segurar o choro. Ver  meu  pai  ali  naquele caixão é uma sensação  indescritível, meu pai parece descansado, seu rosto está sereno, como se um peso muito grande tivesse sido tirado de sobre seus ombros.
Após o velório fui até em casa na intenção de pegar alguma roupa pra passar alguns  dias na  fazenda.
- Você vai  me deixar sozinha pra ir com ele, você não pode  fazer isso Sah, você  prometeu que não me deixaria sozinha nunca.Ela diz  em prantos.
-Me leva com você Sah, por favor,não me  deixe aqui sozinha . Choro junto com ela, mas não  posso Levá-la sem antes perguntar pro Derek e também não quero dar falsas esperanças a  ela.
- Eu prometo vim te ver todo  dia Sophia. Mas não tenho estrutura pra  ficar  morando  aqui, até poderia ficar em casa com ela, mais quando coloquei os pés dentro da mesma, me deu uma nostalgia, saudade, tristeza, medo sei lá um mal estar, uma agonia. não conseguiria ficar lá, sem meu pai e ela teria que aceitar. Depois daria um jeito de convencer o Derek e a Leticia, essa será bem difícil ela junto com a Cris implicou com a Sophia mais que de costume, cismaram que ela So fez uma cena no enterro de papai, elas não entendem que minha irmã sofre muito com a morte, já enterrou um marido e agora o pai.

Depois de me despedir de minha irmã, à aviso que qualquer coisa poderia me ligar. Derek me ajudou com minhas malas, peguei algumas coisas não sei quanto tempo vou ficar aqui, só sei que o tempo que for e melhor que aquela casa que só me lembrava meu pai, só  de pensar nisso meus olhos se enchem de lagrimas.

_ Sarah. Por favor não chora mais, sei que dói mas seu pai não a queria assim Princesa.-  Derek diz ao entrarmos na casa, onde todos estavam reunidos na sala. -  Dona Ana a Senhora poderia levar algo para a Sarah comer em nosso quarto?ela não comeu nada o dia todo. -  Diz chamando a atenção de todos.

_ Logico meu filho, vou fazer uma canja bem saborosa para ela. -  Dona Ana diz toda amável com seu doce e carinhoso de ser. -  O minha menina eu sinto muito, essa dor vai passar, seu pai esta num lugar melhor que a gente. -  Me diz todo carinhosa, não digo nada sei que se abri a boca não conseguirei conter as lagrimas, só concordo com a cabeça.

Subo para o quarto, não passou despercebido que Derek disse nosso quarto, se fosse em outro momento juro que ficaria muito feliz com o formigamento que essas palavras causaram em meu corpo, mais não agora, não hoje. Derek e eu tomamos um banho mais sem malicia nenhuma, ele  foi muito respeitoso emquanto me dava banho, ao lavar meu corpo e enxaguar, eu estava no automático, não tinha força para nada, a dor que sentia era insuportável, como seria daqui pra frente sem meu pai, como eu e a Sophia viveríamos?, esses pensamentos me atormentavam, nem vi quando Derek me enxugou e me vestiu, muito menos quando me alimentava, meu corpo estava ali mais meus pensamentos minha vontade não. Adormeci depois que Let me trouxe um chá e um comprimido, depois do banho e de tomar a canja que Dona Ana fez, fiquei deitada chorando baixinho até o remédio fazer efeito. Acordei com a voz baixinha do Derek falando com alguém, que eu estava dormindo por tomar um calmante, e que não iria me acordar, não sei quem era o sono estava bem forte, não escutei mais nada, tinha que me lembrar de pergunta a ele quem era.

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