Por Mona
Hoje é o grande dia, estou em um lindo vestido, descalça, parada na porta principal que dar para o altar, assim que saio, ouço a marcha nupcial, olho para todas as pessoas que amo e lá na frente me olhando o homem da minha vida, que sorri lindamente para mim, neste momento fecho meus olhos e agradeço a Deus por ter me dado tamanha felicidade. Ao abri-los, noto que o lugar esta diferente, as pessoas a meu redor estão tristes, quando procuro o olhar do meu amor, não encontro e o que vejo é Daniel com seu sorriso diabólico, ao lado de sua mãe que esta empunhando uma arma e de seu irmão maldito João, um dos que destruiu minha vida. Tento fugir correr, mas braços fortes e ferozes me prendem, meu corpo parece amordaçado, estou entrando em pânico, um grito preso em minha garganta, não sai, as lágrimas começas a inundar meu rosto, minha respiração falha, e mais uma vez fecho meus olhos com muita força.
-Mona, Mona, acorda amor. Ouço longe uma voz me chamando, a voz que sempre me trás paz, a voz do meu Pedro.
Estou com medo de abrir os olhos.
- Amor abre os olhos. Ele pede com urgência e com doçura.
- Estou com medo. Falo baixo.
- Eu estou aqui. Abre os olhos por favor. Ele pede me abraçando.
Quando sinto seus braços a meu redor consigo relaxar e abrir os olhos.
- Amor! Falo apertando ainda mais o abraço.
- Xiiiiiii, calma você esta tremendo, calma amor, eu estou aqui. Ele fala tentando me acalmar e ainda abraçado a mim.
- Me perdoe. Falo assim que nos afastamos.
- Te perdoar pelo o que? Mona você é minha vida não preciso te perdoar de nada. Ele fala fazendo carinho em meu rosto.
- Por ser fraca, por ter te feito passar por tantas coisas ruins. Falo já chorando.
- Ei olha para mim. Eu te amo e não preciso te perdoar por nada, tudo que passamos, eu passaria de novo só para tê-la comigo agora. Ele diz de forma firme, porém carinhosa.
- Vem vamos dormir novamente, ainda é muito cedo e daqui a pouco você será a senhora Alves e eu quero minha esposa bem descansada. Ele fala de forma brincalhona.
- Eu te amo. Falo olhando-o.
- Eu também te amo e sei que este sonho que você teve não te fará menos forte, você é a pessoa mais forte, corajosa, amável e sincera que eu conheço. A cada dia que passa te amo mais, não te farei lembrar mais deste sonho ruim, mas quero que você esvazie esta cabecinha linda e pense só em coisas boas, como por exemplo em mim. Ele diz ainda sorrindo e me beija, um beijo calmo, amoroso e cheio de paixão.
- Convencido! Falo sorrindo.
- Sempre. Ele diz e pisca.
- Só você mesmo para esquecer este pesadelo. Vem vamos dormir de conchinha. Falo o abraçando.
Assim que deitamos ele afaga meus cabelos de forma carinhosa e nem sei como mas adormeço bem seus braços e a única coisa que tenho na cabeça é ELE o meu Pedro.
Por Pedro
Depois que acordei sentindo a Mona inquieta na cama, fiquei assustado, pois sua expressão era de puro pânico ela parecia esta aprisionada em um sonho muito ruim, a chamei, sacudir, mas ela não abria os olhos, já estava preocupado quando finalmente ela falou. Causando-me um tremendo alivio.
Falei com a Monica e ela me disse com a proximidade do casamento a Mona teria esses episódios de pânico, mas que com carinho e compreensão ela ficaria bem e eu segui a risca este conselhos e demonstrei todo o amor e carinho que sinto por ela, conseguindo acalma-la e dormimos novamente, mas por pouco tempo, pois um furacão chamado Priscila invade nosso quarto.
- Bom dia casal! Ela entra falando, abrindo as cortinas e dando-me um tapa.
- Você pode sair. Ela fala apontando para mim.
- Eu estou em minha casa! Falo ainda sonolento.
- Bom dia amiga. Fala Mona sorrindo ainda sonolenta.
- Hoje não. Hoje esta casa é da noiva. Você vai com os meninos para a casa na praia e nós iremos depois. E você amiga o que aconteceu que olheiras enormes são essas? Ela fala tudo de uma vez.
- Não dormi muito bem. Fala a Mona.
- Aff, teremos muito trabalho. E você ta fazendo o que aqui ainda? Ela fala olhando-me.
-Ta bom eu já vou. Falo contrariado e olho para a Mona que sorri e isso é o suficiente para mudar meu humor.
- Te vejo no altar! Falo piscando e dando-le um beijo.
- Vem, vamos logo, sai Pedro! Fala Priscila.
- chata. Falo mostrando-lhe a língua e afagando sua barriguinha e falo para a barriga.
- Sua mãe é uma chata. Mas o tio ainda ama vocês. Dito isso beijo sua barriga e antes de sair ouço.
- Pedro. A Mona chamando-me.
- Oi amor. Falo.
- Te encontro no altar eu serei aquela de branco, a que estiver com o sorriso mais bobo e apaixonado do mundo. Dito isso ela se levanta e vem até mim e nos beijamos esquecendo do resto do mundo.
- Meus filhos vão ter diabetes se vocês continuarem com todo esse doce. Aff. Fala a Pri revirando os olhos.
- Essa sua amiga é uma chata, mas eu ainda gosto dela. Falo sorrindo.
- Eu ouvi isso, viu. E leve aqueles bobões que estão lá embaixo. Ela fala me empurrando para fora do quarto.
- Posso pelo menos tomar banho e escovar os dentes? Pergunto.
- Não. Ela responde.
- Como assim? Pergunto indignando.
- Já deixei suas roupas e pertencer no quarto ao lado. Va se arrumar lá e xispa daqui! Ela fala calmamente.
- Ok, você venceu. Aceito a derrota e sigo para o outro quarto. Lá tomo um banho demorado, me arrumo e noto que tem um bilhete na cama.
Querido cunhadinho, já mandei para a praia tudo que você e os outros bobões vão precisar para o casamento. O helicóptero esta esperando vocês, então vai logo que eu preciso arrumar a Mona e com vocês aqui não dá!
Ps. Obrigada por fazer minha amiga/irmã feliz.
Priscila
Termino de ler o bilhete e estou sorrindo, ela é doida, mas sei que ama a Mona e é uma pessoa maravilhosa.
Assim que desço as escadas vejo Carlos, Renan e o senhor José conversando animadamente na sala.
- Bom dia. Falo para todos.
- Bom dia! Respondem juntos.
- E ai a Priscila já te expulsou? Pergunta o Carlos.
- Claro, ela é terrível. Respondo sorrindo.
- Então vamos, pois já estão nos esperando. Fala Renan se levantando.
- Meu filho e nossas coisas? Pergunta o senhor José.
- A maluquinha já despachou para a praia. Falo.
- Então tudo certo? Pergunta ele.
- Sim. Falo.
- VOCÊS AINDA ESTÃO AQUI? Ouvimos a Priscila gritar da escada.
- Não, amor já estamos saindo. Responde o Carlos e nos começamos a sair.
- Não tenho direito nem a um café da manhã? Pergunto.
- Pedro você quer casar? Pergunta o Carlos.
- Claro. Que pergunta é essa?
- Então não discuta com a Priscila, ela esta impossível hoje, queria vir para cá as 4 da manhã disse que tinha muito o que fazer e quando eu disse que era muito cedo quase fui expulso do planeta Terra. Então vamos embora e comemos na rua mesmo. Ele fala baixo para que só eu ouça, mas o Renan ouvi e diz.
- Ok vamos embora, pois a fúria de uma mulher gravida não é boa para nossa saúde. Todos rimos e saímos.
- Te amo. Fala o Carlos se aproximando da Pri e lhe dando um beijo nos lábios e outro na barriga.
- Priscila! Chamos antes da sair.
- Oi! Ela reponde.
- Cuida bem da razão da minha vida. Peço sorrindo.
- Sempre! Ela responde também sorrindo e faz um gesto me expulsando de casa.
- Bem boiola isso. Fala Rena gargalhando.
- O que? Pergunto fazendo-me de desentendido.
- Isso de Razão da Minha vida rsrsrsrsrsrsrs. Ela fala e os dois idiotas caem na gargalhada.
- Idiotas. Falo dando-lhes socos fracos e entramos no carro do Carlos.
O Caminho até o Heliporto foi feito cheio de gozações e risadas do Renan e do Carlos.
- Podem parar? Já chega. Falo irritado.
- Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs. Isso só os fez gargalhar mais.
- E o sr. José? Pergunto para mudar o foco da conversa.
- A Priscila já o despachou para o Heliporto. Fala Carlos.
- Coitada da Mona a Pri hoje enlouquece ela. Fala Renan sorrindo.
- Tá ai a única que controla a Priscila.
- A MONA! Respondemos juntos.
Assim que chegamos o sr. José nos esperava na lanchonete do heliporto.
- Bom dia meninos. Nos cumprimenta assim que nos vê.
- Bom dia! Respondemos em uníssono.
- A Priscila esta mais calma meu filho? Pergunta olhando para o Carlos.
- NÃO! Respondemos juntos novamente e todos caem na gargalhada.
- Imagina quando for o de vocês? Pergunta ele sorrindo e o Carlos para automaticamente de sorrir e diz sério.
- Não quero nem pensar.
Todos rimos e sentamos junto com ele.
- Vou pedir algo para comer estou morrendo de fome. Falo pegando um cardápio.
Comemos conversando amenidades e depois fomos para o local de nosso voo.
Este foi super tranquilo chegamos ao local e estava tudo uma loucura e ao mesmo tempo perfeito, como a Mona queria.
- Preciso dormir. Declara o Carlos entrando e seguindo para um dos quartos de hospedes.
- Eu vou andar um pouco pela praia. Fala o sr. José na porta.
- Vou procurar uma gatinha ou sereia p me ajudar a passar por esse casamento. Fala Renan de forma safada.
- Eu vou ficar aqui mesmo. Falo sorrindo e sentando no sofá.
- Bom dia! Entra um homem fazendo todos os outros pararem antes de saírem.
- Bom dia. Respondemos juntos.
- Meu nome é Rubem e vou ajudar vocês a se prepararem para o casamento. Temos muito que fazer então, vamos começar a diversão? Ele fala sorrindo e soltando purpurina por todos os lados.
- Eu vou dormir, com licença. Fala o Carlos.
- Você deve ser o Carlos? Ele fala.
- Sim como você sabe? Ele pergunta confuso.
- A Pri aquela maravilha de menina me falou de você e disse que era para eu ligar para ela caso você dissesse a frase "Vou dormir". Ele fala sorrindo e pegando o celular.
- Vai ligar para ela? Carlos questiona.
- Ela que pediu, pois disse que com você ela resolvia. Ele responde de forma inocente.
- Não precisa o sono já passou. Fala Carlos com uma expressão de desgosto.
- Rrsrsrsrsrsrsr dominado. Começa a sorrir e a gozar com a cara o Carlos o Renan.
- E você deve ser o deixe-me ver.... O Renan amigo do noivo. Acertei? Ele mais uma vez falou.
- Sim, como você sabe? Pergunta Renan.
- Eu sei tudo que preciso sobre vocês. Estão prontos? Ele pergunta novamente.
- Para o que exatamente. Pergunta o sr. José se pronunciando pela primeira vez.
- E o senhor dever ser a gracinha do pai da Noiva, o sr. José. Ele fala animado.
-Sim, sou eu mesmo. O sr. José fala meio constrangido.
- E por ultimo e não menos importante o noivo. Um pedaço de mau caminho como disse a Pri. P E D R O A L V E S. Ele fala suspirando, olhando-me e me assustando. Onde será que a louca da Priscila arrumou essa figura?
- Culpado. Falo
- Bem primeiro vocês vão faze massagem, esfoliação, barba, cabelo e bigode. Eu vou deixar vocês lindos, se isso for possível. Ele fala animado e jogando purpurina de novo para todo lado.
- Eu não vou fazer essas frescuras de mulherzinha. Fala Renan.
- Posso ligar para a Pri e ela certamente ira lhe convencer do contrario. Fala Rubem.
- Renan, tenha amor a sua vida. Falo de forma divertida entrando na paranoia do Carlos que a Priscila esta louca ou melhor mais louca depois desta gravidez.
- Vocês querem para e começar a honrar o que tem no meio das pernas. Fala Renan irritado.
- Meu filho, aceite um conselho de um velho que já teve uma mulher gravida dentro de casa. Elas ficam loucas, choram por tudo, tem gostos e desejos estranhos e são capazes de matar a distancia, então eu recomendo que acompanhemos este rapaz simpático e o ajudemos em tudo que a doce e bondosa Priscila pediu. Fala o senhor Jose de forma tranquila, mas demonstrando grande sabedoria.
- Tudo bem usando esses argumentos eu aceito. Fala Rena de muito má vontade.
- E que Deus nos ajude. Falo segundo Rubem para sei lá onde.
Continua...
Oi Gente Volte.
Estamos na reta final acredito que só mais dois capítulos e finalizaremos nossa história. Estou me segurando ao máximo p prorrogar ainda mais esse fim, pois já estou com saudade de nossos personagens.
Ps. Esta sem revisão.
Bj.
Nadir B.