By Chance; C.D.

By butscarpenter

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Duas pessoas podem se conhecer por acaso e acabarem se tornando tudo uma para a outra; foi isso o que acontec... More

1. Nove dias
2. Partida
3. Hollywood Hills
4. Casamento
5. Caçando
6. Carter Reynolds
7. Taylor's house
8. Citadel
9. Hollywood Sign
10. Skype
11. Funeral
12. Encontro
13. Segredos entre nós
14. Disneyland (part. I)
15. Disneyland (part. II)
16. Photo by Bryant
17. Sushi time
18. Kissed
19. Três amigas
20. Santa Mônica
21. A drop in the ocean
22. Uma noite fora
23. Amigo brasileiro
24. Despedida
25. Preparativos
27. Recado de uma bêbada
28. Aniversário (part I)
29. Aniversário (part II)
30. Addicted to you
31. Adeus, trio GGG
32. Chino Hills
33. Shawn Mendes
34. Aarlissa
35. Pool Party
36. Kiss me under the rain
37. Aulas de filosofia
38. Mensagens
39. Bailando
40. Fim de uma era
41. Uma noite especial
42. Variety Power of Young Hollywood
43. Ação de Graças
44. Contrato
45. A week without you
46. They Don't Know About Us
Epílogo

26. Halloween party

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By butscarpenter

Notas da autora: meu Deus, acho que esse foi o maior capítulo da fanfic! Me perdoem, sério aksjdaksh mas eu espero mesmo que gostem o tanto quanto eu gostei, de verdade. E o que vocês esperam dessa festa? Vocês conhecerão um lado festeiro da Bella. Até eu fiquei surpresa. Enfim, comentem e votem para eu saber se vocês estão mesmo gostando desse estilo. Isso é tudo, gente. Boa leitura.

— Essa pergunta é fácil de responder, Ali — respondi — Nunca. Porque eu não estou apaixonada por ninguém.

Voltei a olhar para frente. Meu Deus, nós já éramos as próximas da fila. Será que alguém não poderia ser um pouco mais rápido ao fazer o pedido? Assim eu fugiria daquela conversa rapidamente. Mas, pelo visto, ninguém estava afim de facilitar a minha vida.

Alissa obrigou-me a olhá-la.

— Isabella, me fala a verdade, por favor. Eu vejo o jeito que vocês se olham, pelo amor de Deus! Aliás, eu não sei o que ele ainda está fazendo com a vaca da Jeanne.

Revirei os olhos. Eu não queria ter aquela conversa. Não em uma fila do Mc Donald's.

A moça do caixa chamou o próximo e eu suspirei, aliviada. Pedi o mesmo de sempre: um McChicken, batatas médias e uma pink lemonade. Aguardamos o nosso pedido no balcão ao lado. Para a minha amiga, nosso assunto ainda não tinha terminado.

— Não te custa nada assumir essa paixão reprimida — comentou.

Paixão reprimida? Aquilo parecia o nome de um musical mal dirigido.

— Alissa, o que você quer ouvir? Que eu gosto do Cameron? — sussurrei, com raiva — Ok, talvez eu goste. Mas novidade!? Ele namora. E outra, ele é famoso. Nunca iria dar certo.

— Mas com o Carter ia, né? Tudo isso é porque você não assume o quanto você o quer. Já se perguntou como deve ser o beijo dele? Aposto que já.

— Meu Deus, Alissa Hunterwood, o que deu em você hoje? Porque, claramente, você não está agindo racionalmente.

Peguei a nossa bandeja e procurei uma mesa para sentar. Ela me seguiu, mas sem dizer nada. Sentamo-nos e comemos em silêncio. Eu não acredito que ela havia feito aquela pergunta. Já se perguntou como deve ser o beijo dele?

Não era como se eu pudesse negar, mas ela também não poderia esperar que eu fosse admitir. Como eu iria falar que gostava do Cameron quando eu nem sabia o que se passava dentro de mim?

— Desculpa — ela sussurrou, fitando-me.

— Tudo bem, Ali. De verdade. É que eu mesma não sei o que eu sinto no momento.

Ela soltou o seu sanduiche e pegou a minha mão por cima da mesa.

— Mas você vai saber, não é? Pois a festa de Halloween está aí para isso. Será a noite de descobrir os seus sentimentos...

×××

Los Angeles, California

31 de outubro. 06:48p.m.

— Já estou terminando, prometo — disse Alissa, passando um último pincel no meu rosto.

Talking Body tocava alto em meu quarto enquanto ela finalizava a minha maquiagem. Eu já havia colocado a minha fantasiada e passado prancha no cabelo, apenas para fixar o liso. Para completar, usava saltos brancos no pé. Tudo o que me faltava era Ali terminar a sua parte.

— E... Pronto! Pode olhar.

Abri os olhos e fitei o meu próprio reflexo no espelho. Nem parecia que eu estava de maquiagem. A única coisa perceptível em meu rosto era o blush rosa, que combinava com a minha fantasia de "tia dos doces", segundo Alissa. Eu me sentia bonita e confiante naquela noite, pronta para o que estava por vir.

Escutamos uma buzina na porta de casa e corri para a varanda. O carro de Cameron estava estacionado na porta da nossa casa. Suspirei fundo e peguei o meu longo casaco preto, que cobria toda a minha roupa. Eu queria fazer mistério, de modo que ele só me visse fantasiada quando chegássemos na festa. Gritei um "já vou" e corremos escadas abaixo. Como sempre, Megan e Elliot estavam sentados no sofá, assistindo programas de história na televisão.

— Nossa, filha, você está linda! Igualzinha a Arlequina do filme! — comentou Meg, falando com Ali. — E você, Bella? Está vestida do que?

— É surpresa, Meg. Mas eu prometo que te mostro na volta.

Ela fingiu uma cara de chateada, mas riu e nos mandou um beijo. Papai Hunterwood pediu para que tomássemos cuidado e ligássemos caso precisássemos de carona.

— Eles são tão fofos — sussurrei, enquanto Alissa abria a porta — Nem acredito que eles brigaram naquela noite que eu dormi no Cameron.

— Mas eles não brigaram. Foi só uma mentirinha que eu contei para ver se o "otp" daria certo.

Fiquei boquiaberta. Seus planos era engenhocas. Ela era como um Cebolinha da vida real. A diferença era que os planos do Cebolinha sempre davam errado, mas os dela sempre funcionavam, por piores que eram.

Do lado de fora, Aaron nos esperava, encostado no carro. Alissa riu ao vê-lo.

— Eu não acredito que você veio de Coringa — ela exclamou, abraçando-o. Então, se virou para mim — Você realmente combinou com ele!

— Eu tive que ler curiosidades sobre a Arlequina — ele admitiu — Ela já teve muitos parceiros, até mesmo uma parceira. Mas eu escolhi o Coringa, porque eu o adoro.

Ela sorriu. Eu nunca havia visto um sorriso tão verdadeiro em seu rosto, nem quando ela estava com Taylor. Olhei para dentro do carro. Cameron abriu a sua porta e desceu, apontando uma arma falsa para mim. Ele estava fantasiado de policial, com direito a um Ray Ban. Claro que ele estava maravilhoso, como um astro saído de um filme.

— Mãos para o alto! — brincou — Eu vou ter que te levar para a cadeia se você não tirar esse casaco e nos mostrar a sua fantasia.

— É surpresa.

Mostrei a língua e entrei no carro, deixando-o do lado de fora. Sentei-me no banco traseiro, ao lado de Alissa, enquanto os meninos foram na frente. Havia um sorriso em meu rosto.

lucas

Oi! Já está vindo? Estou esperando. Avisa quando estiver chegando, porque a casa está cheia. – L

07:08p.m.

— Gente, o Lucas mandou uma mensagem — anunciei. Pude ver Aaron olhando para Cameron de relance — Ele disse que é para avisarmos quando estivermos chegando, porque a festa está lotada.

Fiquei um pouco triste pelos meninos. Quanto mais gente, mais vezes eles seriam parados para fotos.

— Sinto muito. As pessoas vão parar vocês com frequência — comentou Alissa, pensando a mesma coisa que eu.

— Por que vocês acham que Cameron está de óculos durante a noite? E por que eu vim de Coringa? Poucas pessoas irão nos reconhecer.

Pensei em quão inteligente havia sido a jogada deles. Só por curiosidade, joguei os endereços no Google Maps, apenas para saber quanto tempo demoraríamos para chegar. O site estipulava quarenta minutos. Bem, eu tinha quarenta minutos no carro com aqueles doentes e um casaco muito quente.

Cameron e eu cantávamos todas as canções do rádio, Aaron tirava snaps e Alissa estava focada demais em seu celular. Mesmo cantando, minha cabeça estava na playlist que tocaria na festa. Música era algo muito importante e, naquele dia, eu queria representar as brasileiras na pista de dança. Depois de tanto dançar em festas de debutantes enquanto morava no Brasil, eu estava pronta para dar um pouco de orgulho ao meu povo.

Exatos quarenta minutos depois, entramos no campus da universidade. Enviei uma mensagem ao meu amigo e ele nos instruiu a como chegar na sua fraternidade. Cam teve que lutar para encontrar uma vaga, pois cada centímetro daquela festa estava dominada por carros. Lucas nos esperava na porta. Caminhei em sua direção e o cumprimentei. Os meus amigos vieram em seguida.

— Posso guardar o seu casaco? — perguntou.

— Claro que pode.

Tirei a peça lentamente, fazendo o meu melhor. Sem olhar para trás — mesmo estando curiosa para ver qual era a cara de Cameron —, subi os degraus e entrei na casa. Luzes negras tomavam conta da festa. Aquele lugar estava tão lotado que você mal conseguia andar. Haviam copos vermelhos no chão, pessoas dançavam e outro se beijando. Reparei nas fantasias: bruxa, marinheiro, mímico, roqueiro, policiais...

— Você está linda — disse Cam, sussurrando em meu ouvido.

Sorri. Work começou a tocar e virei-me para ele.

— Vamos dançar!

Segurei a sua mão e o arrastei para a pista. Naquele momento, o espírito de Rihanna baixou em mim. Rebolei até o chão, fiz o quadradinho e tudo o que eu tinha direito. Cameron apenas me olhava, fazendo o seu papel de Drake da noite. Lembrei-me de todos os tutoriais de dança que assisti e dancei o melhor que pude.

— Eu vou pegar alguma coisa para beber. Você está suando — gritou Cameron, todo preocupado.

Quando ele desapareceu, Lucas chegou e encostou o seu corpo no meu. Work From Home começou logo em seguida. Aquela música era completamente dançante.

— Eu pensei que o seu namorado ia ficar aqui para sempre.

Virei-me para ele e coloquei as mãos em seu ombro, rebolando novamente. Eu me senti mal por dançar daquele jeito, mas era uma festa e festas foram feitas para dançar.

Um menino chegou e encostou nele, falando algo em seu ouvido. Ele assentiu e me olhou.

— Quer jogar beer pong? — perguntou.

— Jogos de faculdade? Não conheço nenhum

— Vem. Eu te ensino.

Aceitei a sua mão e olhei para trás uma última vez. Cameron não havia aparecido novamente. A noite deveria ser para nós dois, mas ele havia desaparecido na multidão. Então, segui Lucas até uma parte da casa. Lá, haviam diversos jovens. Alguns deles estavam reunidos em torno de uma mesa com vários copos. Foi para lá que ele me levou.

— Você é boa de bebida? — questionou um rapaz, o mesmo que havia nos chamado.

— Sim. Minha tolerância é incrível.

Aquilo era verdade. Minha primeira ressaca foi aos dezoito anos, na festa de aniversário da prima da Giulia. Depois, a morena sempre me arrastou para as suas baladas e bares.

— Certo, então seremos eu e a Vanessa contra você e o Lucas.

Ele apontou para a tal Vanessa, que era uma menina de cabelo verde. Ela sorriu e acenou, exibindo dentes de ouro. Sorri de volta, mas só porque ela me dava medo.

— Não vai beber muito, hein, Luke — avisou ao meu parceiro — Todos sabemos que você é fraco e sempre faz besteira quando bebe.

Ele piscou para amiga e disse para que ela não se preocupasse. Então, ele nos levou até o nosso lado da mesa e começou a explicar o jogo.

— São vinte copos, dez do nosso lado e dez do lado deles — disse, apontando para os copos em formato triangular — Nosso objetivo é acertar uma bolinha de pingue pongue dentro de um dos copos deles. Se você acertar, você vai escolher um dos dois para beber o conteúdo do copo. Entendeu? Mas, se eles acertarem, eles podem escolher um de nós e temos que beber. No final, o time que perde tem que beber todos os copos de cerveja que restaram do time vencedor. Louis é um fracasso nesse jogo, mas ela é boa.

Assenti, achando que seria fácil. Eles começaram arremessando. Louis deixou a bolinha quicar uma vez na mesa, mas ela bateu na beirada do copo e voltou para a mesa. Sorri. Lucas quis começar. Ele mirou num copo mais na frente do triangulo adversário e acertou. Comemorei, abraçando-o. Vanessa bebeu o conteúdo do copo e se preparou para o seu arremesso.

Como eu previa, ela acertou em um dos copos do fundo. Após a sua comemoração, ela se virou para mim.

— Loirinha, bebe.

Peguei o copo vermelho e virei tudo de vez. Os copos estavam cheios de tequila. Então, foi a minha vez de arremessar. Planejei tudo certo: uma jogada em arco e a bolinha iria ir para o fundo do copo. Espremi os olhos e lancei, errando. Lucas não me culpou, apenas disse que recuperaríamos.

Em sua vez, Louis acertou, para a minha surpresa. Ele escolheu o amigo para beber e Luke o fez sem problemas. Pelo jeito que Vanessa havia dito, eu pensei que ele começaria a ficar bêbado no primeiro gole, mas ele me pareceu bem.

Fomos passados para trás quando Lucas também errou na sua vez. Vanessa parecia ter algo contra mim, pois todas que acertava, me mandava beber. Talvez, ela só queria o bem do próprio amigo, por isso, me escolhia ao invés dele.

No final, eles ganharam. Ainda havia sete copos na mesa dele. Sim, só havíamos acertado três. Lucas era péssima naquilo. Eu havia acertado dois, mas ele só acertou o primeiro lance.

— Vão ter que beber tudo, la la la! — cantarolou Mark.

— Você já bebeu demais — disse Luke. — Toma dois e eu tomo os cinco.

— Mas, se você é mesmo tão fraco, vai ficar bêbado na hora.

Ele deu de ombro e começou a virar copo atrás de copo. Bebi os meus dois e já comecei a me sentir um pouco tonta, o que sinalizava que já era a minha hora de parar. Quando terminou, Lucas quase caiu da mesa. Segurei-o em meus ombros.

— Me leva para o meu quarto — pediu. Ok, ele já estava ficando bem louco.

Levei-o pelas escadas com dificuldade, pois eu também estava alterada. No piso de cima, ele apontou para a sua porta. Aquela casa era enorme! O seu quarto se consistia em duas camas, uma televisão, computador e várias fotos coladas na parede. Eu nunca imaginaria que um futuro físico seria tão festeiro como Lucas era.

Deitei-o em sua cama e lhe cobri. Estava prestes a ir embora quando ele segurou o meu braço.

— Fica aqui — fez biquinho.

— Tudo bem, eu vou me sentar na outra cama ali e...

— Não! Eu quero você deitada comigo aqui e...

Tentei puxar o meu braço a força e me soltei facilmente.

— Quando você estiver melhor, a gente conversa, Luke. Boa noite.

— Volta aqui agora, sua vadiazinha loira, ou eu vou...

— Você vai o que? — perguntou uma voz conhecida.

Virei-me e vi Cameron na porta.

— Bella, vamos.

Olhei para Lucas, mas ele estava quieto, com os olhos fechados. Com certeza estava fingindo para que Cam o deixasse em paz. O álcool transformava as pessoas.

Desci as escadas com pressa e fui até a mesa de beer pong. Coloquei a mão no ombro de Vanessa. Ela parecia se preocupar demais com o seu amigo.

— Lucas não está muito bom e eu já estou indo embora — falei, em seu ouvido. — Se você puder ficar de olho nele, agradeço. E pede para ele me ligar quando estiver melhor.

Ela começou a subir na hora e gritou um "obrigado". Pelo modo apressado que pulou os degraus, percebi que ele era muito mais do que só um amigo para ela. Então, os meus olhos encontraram os olhos de outra pessoa, que também era mais do que um amigo para mim. Talvez fosse a vodka em minhas veias, mas eu finalmente admitia que estava apaixonada por ele. E, se Alissa estivesse ali no momento, eu contaria isso para ela. Eu queria gritar aquilo na cara dela, mas ainda havia uma parte sóbria de mim dizendo para não fazê-lo.

— Não quero ir para a minha casa — choraminguei — Não quero que Megan e Elliot me vejam desse jeito.

— Quer ir para o meu apartamento? Como da última vez? Alissa e Aaron já foram embora. Eles não gostaram muito daqui.

Assenti e ele me abraçou, me guiando para fora da festa. Entrei no carro e me sentei no banco do passageiro, o lugar que eu gostava tanto. Cameron acelerou, para que pudéssemos chegar mais rápido. Peguei o meu celular e me concentrei para tentar enviar uma mensagem para Alissa.

bella

alidsa eu eusto idno pra casa od cameron.

09:06p.m.

Eu não tinha noção do tempo. Mas, depois do que se pareceram alguns minutos, entramos na familiar garagem do seu prédio. Ele soltou o meu cinto e desceu rapidamente, para abrir a minha porta. Apoiei-me no carro ao descer, sentindo-me um pouco mais tonta. De repente, ele tomou-me em seus braços, carregando-me até o elevador.

— Jeanne não vai se incomodar?

— Eu não me importo — respondeu, sorrindo.

Sorri de volta e agarrei-me ainda mais ao seu pescoço, sentindo o seu cheiro. Por Deus, ele era tão cheiroso.

Cam teve um pouco de dificuldade ao entrar no apartamento com uma garota em seus braços, mas ele conseguiu. Sentei-me no sofá e ele foi até a cozinha. Quando voltou, havia uma tigela de cereal em sua mão.

— Toma. Fiz para você.

Ele se sentou ao meu lado e ligou a televisão no Disney Channel. Comi o que ele havia preparado para mim. Ele havia colocado muito açúcar, mas coisas doces ajudavam a eliminar o álcool do sangue. Olhei-o. Observei seu peito subindo e descendo com a sua respiração. Observei enquanto ele mordia os lábios.

— Eu te quero — sussurrei.

— O que?

Seus olhos encontraram os meus. Deixei a tigela no chão e cheguei para perto dele, segurando a sua camisa. Encostei o meu nariz em sua orelha.

— Eu. Quero. Você.

Ele se arrepiou e eu o encarei. Seus olhos estavam nos meus, enquanto os meus estavam na sua boca. Tudo o que eu mais queria era beijá-lo.

— Eu também te quero. Eu te quero muito mais, acredite — respondeu, com a voz rouca — Mas agora não é a hora. Eu quero que nosso beijo seja inesquecível. Mas, do jeito que você está, não vai nem se lembrar desse momento amanhã.

Cameron se levantou e estendeu a sua mão, ajudando-me. Segui-o até o quarto. Ele me entregou uma de suas camisetas e se virou para que eu me trocasse. Eu me senti rejeitada, mesmo sabendo que aquilo era certo. Troquei-me e ele me deitou na cama, cobrindo-me.

— Você vai ficar aqui? — perguntei, segurando o seu braço.

— Não. Do jeito que você está, acho melhor eu dormir na sala.

Fiz biquinho. Ele foi até o armário e pegou um cobertor. Depois, pegou um dos travesseiros da cama e me olhou por uns instantes.

— Boa noite, Bella.

Ele beijou a minha testa demoradamente e beijou a minha testa, deixando-me sozinha no escuro.

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