Por Pedro
Estamos nos dirigindo para o local indicado, estou desesperado, acreditando que ela possa esta morta.
- Não pode ser ele não pode tê-la matado. Penso, sem conseguir olhar para o Carlos que noto também esta muito tenso.
- O farei caso ele a tenha matado? Falo baixo.
- Ela esta viva, precisa. Ele responde também baixo.
Assim que ele estaciona, noto uma casa não muito grande, mas escura, não parece que tem pessoas dentro dela. A impressão que tenho é que ela esta abandonada.
- Tem certeza que é este o lugar? Pergunto.
- Sim é aqui mesmo. Ele responde fazendo sinal para os agentes, que estão cercando a casa.
- Pedro agora é imprescindível que você fique aqui. Por favor, não poderei proteger você, a Mona e o sr. José. Ele fala firme.
- Mas eu quero ajudar. Falo.
- Você ajudará ficando seguro e esperando para receber a Mona. Prometa-me que ficará aqui mesmo? Ele Pede.
- Eu prometo, mas a traga de volta para mim. Falo vencido, suplicando.
- Eu prometo que a trarei sã e salva. Ele fala e segue os agentes enquanto eu fico aqui olhando preocupado.
Autora narrando:
Mona esta agora deitada na cama, onde Daniel a colocou depois de tê-la espancado até ficar desacordada.
Ele a observa, com os hematomas no rosto que ainda sangrando.
- Porque você tinha que falar? Era para você ficar calada e só seguir o plano. Mas tinha que defender aquele miserável. Ele fala se aproximando do corpo desacordado da mulher que ele acredita amar.
- Porque você destruiu a minha vida? Eu te amava tanto. Por que me traiu com aquele miserável? Prometemos que seriamos um do outro e você me traiu com aquele amigo nojento. Tirou meu irmão de mim, denunciou-me a policia depois de todo o amor que eu te dei. Ele fala deitando-se ao lado dela e acariciando lhe os cabelos.
- Eu te amo e sempre amarei, não permitirei que ninguém se aproxime de nós nunca mais. Seremos só nós dois. Ele ainda fala alheio a tudo a seu redor.
Alexa o observa e lágrimas corriam de seu rosto, notando o quanto idiota ela foi por acreditar nele e em suas palavras de amor.
- O que faz ai? Pergunta uma voz de mulher que acabou de entrar na casa.
- Nada. Ela responde enxugando as lágrimas.
- Conte-me a verdade, porque o Daniel foi preso? Preciso saber. Ela pergunta e nota a expressão da mulher mudar para angustia.
- Melhor você perguntar a ele. Ela fala baixo.
- Porque, ele não me ama? Ela pergunta chorando.
- Alexa, ele não ama ninguém, nem a mim que sou sua mãe. Marcia responde triste.
- Ele a ama. Alexa fala apontando para a porta.
- Não, ele não a ama. O que ele sente por aquela mulher é uma doença. A vida dele acabou naquele maldito dia... Porque o João aceitou faze isso? Ela agora também chora lembrando-se do fatídico dia que mudou a vida de todos eles, incluindo a sua, pois foi neste dia que ela perdeu dois filhos, o João morre e o Daniel é preso enlouquecendo por esta mulher.
- Não estou entendendo que dia, o que esse João fez? Por favor, Marcia eu preciso saber. Ela pede suplicando.
- Eles a estupraram. O João e o Daniel estupraram esta mulher. Ela era só uma menina eles a machucaram. Ela fala aos prantos deixando Alexa horrorizada, com esta revelação.
- Meu Deus, o que eu fiz? Ela se pergunta caindo em sim, as loucuras que cometeu para ajudar a destruir uma mulher inocente.
- Não podemos fazer mais nada. Márcia fala séria.
- Precisamos, eu não posso deixa-lo mata-la. Ele vai mata-la não é? Ela pergunta apreensiva.
- Sim, este sempre foi o intuito dele, acabar com ela. Márcia fala.
- Então porque ele diz que a ama? Ela pergunta.
- Porque ele acredita que o que sente é amor mesmo não sendo. Ela fala baixo, deixando as lagrimas rolarem solta.
- Precisamos acabar com esta loucura, eu mesmo acabarei comisso. Alexa fala se viando e chegando próximo a porta.
- NÃO. Márcia grita jogando um objeto que atinge em cheio a cabeça de Alexa que cai desacordada sangrando.
Nesse mesmo momento os agentes da PF, observam a conversa das duas mulheres e veem o momento que a mulher cai e procuram pelos outros que deveriam esta na casa.
- Não podemos entrar até localizarmos os outros. Fala Carlos.
- Ok. Responde um dos agentes e eles continuam rondando a casa.
Carlos olha ao longe e ver Pedro apreensivo próximo ao carro e pensa.
- O que será que a Alexa esta fazendo aqui? O que ela tem a ver com toda essa loucura? Ainda não havia analisado o dossiê que solicitou sobre a vida dela então estava bem preocupado.
Dentro da casa:
- Filho. Márcia entra no cômodo em que Daniel esta com Mona prestes a tirar sua roupa, o surpreendendo.
- O QUE FAZ AQUI? Ele grita devido a intromissão.
- Precisamos sair daqui, abandone esta ideia por favor. Ela suplica.
- NUNCA! SAIA DAQUI AGORA. Ele grita.
- Por favor filho, você precisa voltar a sanidade, isto não é certo. Olhe para esta mulher. Veja o que você fez com ela. Márcia tenta argumentar.
- O que eu fiz com ela? O que eu fiz com ela? Você é louca, não lembra o que ela nos fez? A farei sofrer, ela ira passar por tudo que eu passei e sofri. Ele fala friamente.
- Não faça isso, não aguentarei vê-lo novamente naquela prisão. Mas uma vez ela suplica aos prantos.
Daniel levanta da cama e neste instante ouvisse um barulho de tiro...
Segundos antes
Por Pedro
Estou aqui do lado de fora deste carro observando a ação dos agentes.
- Por que eles não entram logo? Penso.
- Que demora. Questiono.
Quando ouço um barulho muito alto como um tiro.
- Quem atirou se os agentes ainda estão fora da casa? Será que aquele miserável matou o Sr. José? Penso entrando em desespero e correndo ao encontro dos agentes que invadem a casa.
Continua...
Oi gente essa é só uma parte do capitulo, prometo que no sábado posto o resto, espero que estejam gostando,só para deixar comum gostinho de quero mais. Eu sou má rsrsrsrsrsr.
Nosso livro esta chegando a reta final, mas estou feliz, pois acredito que consegui passar para vocês tudo que eu queria com essa estória.
Obg pelas estrelinhas e comentários vocês me matam de tanto sorrir. Continuem estou amando.
PS. Desculpem os errinhos esta sem revisão.
Bj.
Nadir B.