E agora? O que eu faço? Eu não imaginava que o Felipe também tinha essa marca.
Que mentira vou inventar agora?, eu não faço ideia.
Espera ai... Já sei!.
- Ah Felipe... É só uma marca qualquer.
- Eu já acabei. Ela já está pronta para ir embora . com licença.-disse o Doutor Diego, saindo do quarto.
- Fernanda! Como a Ana pode ter a mesma marca de nacência que eu? Se não somos parentes.
- Eu não sei caramba! Eu não sei. É só uma coincidencia. E outra. Não é só você que tem essa marca....OBruno também tem.
- O que? Pare de mentir Fernanda!.
- Eu não estou mentindo, ele também tem essa marca. O que você acha Felipe? Acha que é o pai da Maria? Acha que só porque ela tem uma marquinha igual a sua, ela é sua filha?.
- Não precisa mentir mais, me diga logo que a Ana é minha filha.
- Eu não te devo nenhuma explicação. Acredite no que quiser.
- Eu não quero brigar com você. Então me diz... A Ana Maria é ou não a minha filha?
- Quantas vezes terei que repetir que não! A Ana Maria não é sua filha. Ela é minha e do Bruno.
- Tudo bem! Eu acredito em você. Eu só espero que esteja falando a verdade.
O Bruno chegou.
- Vamos amor? Me desculpe a demora eu só estava atendendo uma ligação importante.
- Tudo bem meu amor, não se preocupe. Vamos!.
Peguei a Maria, e olhei bem dentro dos olhos do Felipe.
E simplesmente sai.
Eu sei! Foi errado o que eu fiz. Mas poxa! O Felipe não me deu escolha.
Não estava acreditando que essa seria a ultima vez que eu veria o Felipe.
Eu sentiria uma falta enorme dele.
(.....) Já em casa.
- Então essa é minha netinha!-disse o Carlos indo na direção da Maria e a pegando no colo.
- Sim meu sogro! É ela! A minha princesa.
A Senhora Edna não se moveu nenhum minuto para ver a Maria.
Mas por mim tudo bem, agora para o Bruno....
- Mamãe venha ver a Ana Maria. Ela acabou de chegar do hospital.
- Eu não quero, prefiro ficar aqui no sofá. É mais interessante do que ver uma criança.
- Porque você é assim? O que a Maria te fez? O que custa vim e ver a Maria? Em Mamãe? Me diz.
- Eu não gosto de crianças, já basta ter que suporta os meus dois netos, ainda tenho que aguentar uma garotinha que nem minha neta de verdade ela é? Ah por favor Bruno!.
Bruno estava estressado. Segurei-o pelo braço.
- Bruno se acalma!.
- Não! Agora ela vai me ouvir Fernanda! Eu já cansei.
- Pare de drama garoto!. Você sente raiva de mim até hoje, só porque te disse a verdade.
- Que verdade você disse? Que eu não serei um grande advogado? A Mamãe... O que eu sou agora? Um grande advogado. Eu tenho uma familía agora. Tudo que você disse que eu não conceguiria eu concegui Mamãe.
- Conceguiu?-disse ela se levantando. O que você conceguiu meu filho? Olha pra você, é um advogado de quinta, que só é conhecido aqui na cidade pequena. E sua familía.... A sua familía-rindo. Que familía você tem ? Nenhuma! Isso não é uma familía. Primeiro que sua mulher, não me agrada nem um pouco, e tem mais sua filha é de outro. Então eu te pergunto que familía é essa Bruno? E essa garota que mora com vocês? Também não me agrada. Você é um fraco! Você nunca vai chegar onde eu cheguei. Eu falo isso para o seu bem,... Desista! Você não vai conceguir.-Bruno á enterrompi.e diz gritando.
- Chega Mamãe! Cale a boca!. Eu sempre fiz de tudo para te agradar, eu me tornei um advogado só para te provar do que eu sou capaz, mas você mamãe ... Você só sabe me humilhar. Eu cansei de você. Vai embora dessa casa Mamãe! Eu não quero te ver nunca mais.
- O que? Você está me mandando embora? Quem você pensa que é?.-Novamente ele a enterrompe.
- O dono dessa casa! Eu sou o dono e estou te mandando embora Mamãe.
Nossa! Nunca vi o Bruno assim!
Eu tentei acalma-ló.
- Bruno! Fica calmo!Não manda a sua mãe embora.
- Não dá Fernanda! Eu não aguento mais. Eu tó cansado de ouvir a minha mãe me humilhando sempre. Eu cansei.
- Eu sei! Mas mandar ela embora.. Não vai adiantar nada. vocês tem que conversar... E se acertarem.
- Não adianta Fernanda. Com a Senhora Edna não dá pra conversar.
- Bruno! Vem comigo.
O puxei, e o levei para conversamos no quarto.
Deixei a Maria com o meu sogro e fui conversar com o Bruno.
- Bruno! Por favor se acalma.
- Para de me pedi calma Fernanda! Eu cansei de tudo isso! Eu cansei da minha mãe eu cansei das humilhações, eu simplesmente cansei.
- Ei.. Eu te entendo. Sua mãe realmente não é facíl. Mas ela é sua mãe. Conversa com ela...-ele me enterrompeu.
- Não Fernanda! Por mim eu conversaria com a minha mãe tranquilo. Agora ela... Ela não copera.
- Bruno! Não sai daqui.
- Onde você vai?
- Eu vou falar com a sua mãe.
Não esperei o Bruno responder e simplesmente sai.
Eu não ia aguentar essa situação. Tinha que colocar um ponto final nessa história.
Voltei a sala, Edna não estava. Então perguntei por ela.
- Meu sogro onde está á minha sogra?
- Ela foi para o quintal.
- Obrigada! Vou falar com ela.
Então fui para o quintal. Edna estava sentada no banco ao lado da piscina.
Cheguei até ela, sentei-me ao lado.
- Podemos conversar?
- Não quero falar com niguem.-disse ela limpando as lagrimas.
- Me desculpa, mas sei que não está bem, pode desaba...-ela me enterrompeu.
- Qual é a sua garota? Eu não sou sua amiga, não temos intimidade,e não quero desabafar com niguem.
- Eu sei que não gosta de mim, de verdade eu não intendo o motivo. Eu tento fazer o Bruno feliz. Então não sei porque não vai com a minha cara. Mas respeito sua opinião. Agora o seu filho... Porque o trata assim? Porque faz ele se sentir uma pessoa inutil?.
- Eu não faço de proposito. É o meu jeito. Não controlo o que eu falo. Quando vejo já falei eai é tarde. Eu não gosto de ver o meu filho sofrer. Mas eu só quero o bem dele. Só quero ver o meu filho chegar onde eu cheguei.
- Mas e se não for isso que ele que? Você já se perguntou que talvés o sonho do Bruno não seja ser o melhor advogado do pais? Talvés ele esteja feliz em ser o melhor dessa cidade. Porque não deixa ele decidir o que é melhor pra ele. Seja mãe, dê conselhos, mas não decida o destino dele. O Bruno nunca quis ser advogado, mas ele fez isso pra te provar que ele tem capacidade pra isso. Seu filho é um cara incrivél. Ele tem me dado todo amor do mundo. Ele sente sua falta Edna, ele te ama. Você é a mãe dele. Tente ser mais carinhosa com ele. Olha desde que você chegou. Não disse um eu te amo, nem um senti sua falta. Nada! Você não disse nada. Edna o Bruno tá sofrendo. E só você pode tirar essa dor que ele sente.
- Sabe... Eu estava errada sobre você. O Bruno tem sim uma familía. Embora eu não queira adminitir, o meu filho é incrivél em tão pouco tempo ele já é o melhor da cidade. Você está certa. Eu errei muito com o meu filho. Mas não sei se ainda á tempo de concerta o meu erro.
- É claro que há. Sogra! O Bruno está disposto a conversar. Por ele vocês já estariam de bem a muito tempo. Vai Conversar com ele. Faça isso. Seja maior que o seu orgulho.
- Você tem razão. Obrigada Fernanda! Eu vou sim... Vou falar com o meu filho.
Edna se levantou rapidamente e foi conversar com o Bruno.
Eu fiquei tão feliz em poder ajudar.
Fiquei sozinha olhando a piscina. E lembrei-me que o Felipe havia me ensinado a nadar. Foi um dos melhores momentos que passei com ele.
Enquanto eu pensava saia lagrimas dos meus olhos.
Eu tinha ficado tão feliz quando reencontrei o Felipe. Mas logo depois fiquei triste novamente porque não o veria mais.
Mas eu estava decida a esquece-lo e era isso que eu iria fazer.
Fiquei ali pensando e nem percebi o tempo passar.
Então levei um susto, quando o Bruno me agarrou e caimos na piscina.
Eu me assustei. Começei a jogar agua em seu rosto.
- Bruno! Seu maluco! Porque fez isso?
- Porque? Você fez a minha mãe me pedir desculpas. Como posso te agradecer por isso?
- Então conversaram? Estão bem?
- Sim! Sim! Eu estou bem com a minha mãe.
- Que otímo meu amor.
Bruno começou a me beijar. Nós beijamos na piscina. Como dois adolescentes apaixonados.
(...) Um mês depois.
Já haviamos marcado a data do casamento. Seria no final do mês.
Estavamos todos muito bem. Vivendo felizes.
Até eu receber uma ligação.