O DELEGADO E O MODELO (Livro...

By KaiusCruz

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Preparem-se pois a segunda parte de nossa surpreendente história de amor vai começar... Preparem seus cor... More

INTRODUÇÃO
PRÓLOGO
CAP.: 01 - ENCONTROS, REENCONTROS E SURPRESAS
CAP.: 02 - CONFLITOS
CAP.: 04 - CONVIVÊNCIA
AVISO DE GRUPO WATSAPP
CAP.: 05 - DESAPARECIDO
CAP.: 06 - APOLLO
CAP.: 07 - OS GÊMEOS E AS AVENTURAS DE BRUNO E FELIPE EM SEXLAND
CAP.: 08 - CAVEIRA
CAP.: 09 - QUEDA
CAP.: 10 - TROPICAL E EQUATORIAL
BÔNUS : MOULIN ROUGE - AMOR EM VERMELHO
CAP.: 11 - PARADISE
AVISO
CAP.: 12 - DESAPARECIDOS
CAP.: 13 - DÉJÀ VU
CAP.: 14 - DESAFIOS
CAP.: 15 - CLOSER: PERTO DEMAIS
CAP.: 16 - IMPACTO PROFUNDO
AGRADECIMENTOS
ADQUIRA JÁ SEU EXEMPLAR OU LEIA DE GRAÇA NA AMAZON!

CAP.: 03 - FILHOS

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By KaiusCruz

"Filhos são como bênçãos enviadas dos céus para que nós pais, possamos através deles, enxergarmos o poder dos sonhos que estão para além de nossas vidas e olhos. Os filhos são como remédios para nossas almas, pois é neles que depositamos nossas expectativas, sonhos e até desejos. Um ditado grego antigo uma vez foi dito: 'Os filhos sempre pagam pelos pecados dos pais... e isso acontece desde que Adão e Eva foram expulsos do paraíso. Caim matou Abel e depois dos pais, o mundo fora lançado sobre a maldição..."





(Kaius Cruz)



Por Guilherme





A pergunta que acabei de ouvi, me deixou surpreso e furioso ao mesmo tempo. Que garoto insolente, atrevido e sem noção. Eu estava no volante, estávamos conversando, eu e Bruno, quando escuto:

- Vocês dois são bichas?!

Paro o carro de uma vez, olho para Lucas, que também estava perplexo, olho para Bruno e pergunto:

- Como é que é garoto?! – neste momento Lucas põe a mão em meu ombro e balança a cabeça negando, ali eu sabia, ele queria que eu respirasse e pensasse, para não fazer ou falar besteira.

- Por que você falou isso Bruno? – Lucas pergunta calmo – Você não gosta de Guilherme?!

- Ah... eu gosto dele sim... - o garoto responde calmo.

- E você tem algum problema se Guilherme é casado com um homem? – Lucas pergunta calmo.

- Eu não... - Bruno fala dando de ombros

- E por que você fez essa pergunta? Ela me parece meio preconceituosa... não acha? – meu marido parecia calmo.

- Vocês são que nem esses homens bichas que gostam de crianças?! Que gostam de meninos?! – pergunta olhando sério para mim.

- Como assim? – eu pergunto.

O garoto olha para baixo e revela:

- Minha mãe... minha mãe... ela me oferecia para um bicha, em troca de pedra... toda vez que ela não tinha como pagar pela pedra... ela me dava eu e a minha irmãzinha em troca do pagamento... Ela... Ela... até se ofereceu, para dormi com o homem, mas ele não gostava de mulheres... ele preferia homens... por isso, ele não quis minha mãe ou minha irmã... foi ai que ela me viu. Ela pediu para mim ser forte, que eu era homem da casa... ela disse que era pra mim ser forte, pois logo acabaria.... Mas....

Lucas estava em pânico, lagrimas rolavam por sua face, meu amigo Apollo, que estava do lado das crianças, também parecia bastante surpreso e em seus olhos eu podia sentir a dor nos seus olhos, mas é então que sou surpreendido com a pergunta de Apollo:

- Mas...? – Bruno olha para Apollo e em seus olhos anuviados vejo medo, dor e sofrimento.

- Mas não acabou... o homem vinha quase todos os dias, e toda vez que minha mãe não tinha como pagar... eu já sabia que eu seria o pagamento... Foi ai que eu comecei a pedir para Deus matar aquele homem... mas com o passar do tempo... eu passei a pedir a Deus para matar a minha mãe... e numa noite, Deus finalmente ouviu as minhas orações... pois ela havia morrido... Ela morreu... usando a droga que me matava e me consumia, toda vez que aquele homem me tocava, toda vez que aquele homem entrava dentro de mim... - Bruno levanta a cabeça, as lágrimas rolavam por seu rosto de forma descomedida, como se aquelas memorias ferissem mais que os abusos que ele sofria.

Lucas sai do carro de uma vez, abre a porta de trás do carro, puxa Bruno para fora, olha em seus olhos e fala em meio aos prantos:

- Não se preocupe meu filho... você nunca mais precisará ter medo! Nunca mais você vai passar por aquilo!

Bruno de forma surpreendente, agarra Lucas e abraçando, pergunta:

- Eu sou menino ruim‼! – ele estava aos prantos.

Lucas afaga sua cabeça, beija seus cabelos, aperta ainda mais o abraço e fala:

- Não... você não é um menino ruim...

- Mas eu pedir pra Deus matar a mamãe... - ele chora ainda mais. Danielle desce correndo do carro e abraça o irmão pelas costas e fala:

- Ele foi embora... pode abrir os olhos... o homem mal... ele não está mais aqui! – fiquei muito surpreso, pois de acordo com a Madre, ela não falava.

Mas o que mais me surpreende é a atitude do meu marido. Lucas também abraça forte a menina, passa a mão em sua cabeça, a beija e fala:

- Calma... eu não sou como aquele homem tá bom! Eu estou aqui e vou proteger vocês... tudo bem... vai ficar tudo bem...

- Você promete? – Bruno pergunta. Eu e Apollo já tínhamos saído do carro. Apollo observava de longe, eu estava do lado de meu amado, que me surpreendera da melhor forma possível... Lucas estava agindo como jamais imaginei que agiria, como um adulto, como um pai...

Ele começa a soltar os meninos do abraço, passa a mão no rosto de cada um e fala:

- Vocês confiam em mim... em mim em Guilherme? Ele é policial... vai proteger a gente... - Lucas olha para mim – Não é Guilherme?! Você não vai nos proteger do homem mal? – ele pergunta para mim e acena com a cabeça. Eu me aproximo deles e respondo:

- Vou sim! Eu vou protege-los sempre... Eu prometo! – falo abrando eles.

Ficamos alguns minutos abraçados, em silêncio, completamente entregues a dor, e as verdades impostas pelo destino. Bruno e Daniele não eram só crianças que viram a mãe morrendo de over dose, ele e a irmã eram vítimas de abusos constantes e o pior de tudo, sua mãe... sua própria mãe era a principal responsável por estes abusos.

Saímos do abraço, entramos no carro novamente e o caminho de volta foi absolutamente silencioso. Só que dessa vez, Lucas não estava no banco do carona, agora Apollo estava no seu lugar enquanto Lucas acalentava as crianças no banco de trás. Era incrível, mas tanto Bruno quanto Daniele, pareciam calmos e relaxados. A menina parecia dormi, já o garoto ainda estava acordado, com a cabeça encostada no colo de meu marido, que acalentava as duas crianças, como se fosse nascido para aquilo, para ser pai. Ele olhava para elas e seu olhar era de dor e preocupação...

Chegamos em casa, Lucas acorda as crianças e fala:

- Vamos lá... hora de acordar dorminhocos!

- Já chegamos?! – Bruno pergunta. Daniele corre onde esto e puxando pela calça dele pede:

- Colo! Colo papai...

Olho para ela, se abaixa, segura a menina no colo e pergunta:

- Do que você me chamou?! Repete para mim, vai!?

- Papai... você vai nosso papai... não vai?

Me emocionei, pois pela primeira vez estava tendo a sensação de ser pai, um pai de verdade e tinha dois filhos lindos para chamar de meus. Um príncipe e uma princesinha. Bruno até se parece muito com Lucas, cabelos loiros, olhos azuis, assim como Daniele, que também possuía olhos claros e cabelos castanhos muito claros. Lindos demais.

Olho para ela em meus braços e pergunto:

- Você quer ser nossa filha?!

- Sim! Você e o anjo vão proteger a gente do homem mau... - Daniele revela. Eu apenas aceno com a cabeça e Lucas olha para Bruno, que ainda estava assustado e agarrado a camisa de meu marido. Ele olha para o menino e pergunta:

- E você Bruno... quer ser nosso filho?! – o menino não responde, puxa Lucas pela camisa e o traz até mim. E nos abraça, e naquele abraço descubro a sua resposta.

Ele olha para nós e pergunta:

- Vocês vão mesmo querer adotar nós dois?! – Bruno pergunta, olhando de mim para Lucas.

Eu e Lucas o abraçamos e eu respondo:

- É claro que sim! Nós vamos adotar os dois!

- É isso mesmo... e o pai de vocês vai ainda hoje entrar com processo legal de adoção... junto com o tio Apollo! – Lucas olha para mim e depois para Apollo, que apenas meneia com a cabeça.

Entramos em casa e logo a família começa a aparecer. Os pais de Lucas são os primeiros a aparecer. Fernandão e Lígia se aproximam de nós e com olhares curiosos, meu sogro pergunta:

- Quem são esses moleques?! – Lucas lança um olhar fulminante sobre o pai e a mãe dele, dar um pescotapa no marido, que se vira para ela e pergunta – O que foi? Falei besteira?

- Para variar, sim, pai! Você falou besteira... pois esses daqui, vão ser os seus netos! – Lucas afirma raivoso.

- Como é que é?! Filhos?! – minha sogra pergunta nervosa.

- Isso mesmo dona Lígia! Bruno e Daniele, serão nossos filhos... Eu e Lucas resolvemos adotar essas crianças! – falo.

- Mas tinha que ser crianças já crescidas... tão grandes!? – o pai de Lucas pergunta.

- Qual é o seu problema papai?! – Lucas pergunta nervoso.

- É Fernando... qual o seu problema?! Vai logo abraçar seus netos homem de Deus e para de falar besteira!

Fernandão e Ligia se aproximam lentamente de nós e vejo Daniele se contraindo em meus braços, enquanto Bruno, escondia-se atrás de Lucas. Lucas o coloca na sua frente e fala:

- Bruno, Daniele... Esses são Ligia e Fernando, meus pais... E seus avós! Vão lá abraça-los!

- Vem aqui... vem! Venham abraçar o vovô e a vovó! Não tenham medo... vovô é um idiota as vezes... mas adora crianças e vai adorar ensinar você a jogar bola... E eu – Ligia olha para Daniele – vou adorar brincar de boneca com você! Então, vem aqui... venham dar um abraço na vovó e no vovô!

Eu coloco Daniele no chão e ela e Bruno seguem de forma tímida em direção aos avós. Os dois são logo abraçados. Mando um torpedo para meus pais e Lucas para outras pessoas. Logo depois dona Lucena, Marizete e a Babá aparecem na sala. As crianças abraçam a bisavó e logo são levados para a cozinha, para lancharem. Maria, dona Lucena e até Marizete estavam super animadas com a chegadas das crianças.

Poucos minutos depois aparecem um Dr. Marcus e uma dona Marrie todos sorridentes e animados, eles correm para a cozinha e logo dão de cara com os netos.

- Ai meu Deus... eles são lindos! – minha mãe fala eufórica, corre até Bruno e fala:

- Ele se parece com você Lucas! Eu já posso até ver... pai e filho nas passarelas em diversas campanhas... Vai ser um sucesso!

- Ele não vai ser modelo mulher! É tradição na nossa família que o filho homem mais velho se torne delegado... e assim que vai ser! Bruno vai ser delegado! – fala meu pai orgulhoso – nosso neto vai ser delegado!

- É isso mesmo mamãe! Bruno não vai ser modelo! Ele vai ser delegado igual ao paizão aqui... - Lucas olha para mim e pergunta:

- E por que ele não pode ser modelo igual ao outro pai aqui? Algum problema com a minha profissão? – Lucas pergunta resignado.

Bruno e Daniele abraçam meus pais e quando Bruno ouve a discussão toda resolve se manifestar.

- Eu não quero ser modelo! Quero ser delegado igual ao meu paizão e vou prender todos os homens maus deste país! – fala orgulhoso de si e de Guilherme, que ficou todo inchado de orgulho. Daniele vem até mim, me abraça forte e revela:

- Eu vou ser modelo paizinho.... Igualzinho ao senhor! – fala me abrando.

- Oh que fofinha minha neta! – Marrie fala orgulhosa – Vou já ligar para Pierre e para algumas agencias infantis... você vai ser um sucesso minha lindinha, igual ao seu paizinho!

- Ei mãe... vai com calma... Daniele só tem sete anos! Ela tem mesmo é que estudar! – Guilherme fala sério.

- Isso é verdade Marrie... quero que meus filhos tenhas uma ótima educação... - Lucas fala.

Jojô e Rafael chegam e já vão entrando. Jojô olha para Lucas, depois para mim e por último para as crianças, então dispara:

- Ai minha santa Lady Gaga‼! Não acredito! É o que eu estou pensando?! – olha para Lucas.

- É sim meu amigo! Esses são Bruno e Daniele... filhos meu e de Guilherme, acabamos de trazê-los para morar conosco!

- Calma Lucas! Não é bem assim... primeiro vocês têm que entrar com o processo legal de adoção! E Bruno e Daniele têm que voltar no domingo, como foi prometido por mim e assinado por vocês!

- Mas de jeito nenhum que meus filhos voltam para aquele orfanato! – Lucas fala bravo e um pouco alto, olha para mim – Guilherme venha aqui agora?! – ele chama bravo.

Vamos até um canto da sala lotada, Lucas puxa pelo meu braço e eu o sigo. Olho em seus olhos sérios e pergunto:

- O que foi Lucas!? Tá ficando maluco?!

- Olha aqui senhor Guilherme Araújo Leão de Albuquerque... é certo que eu assinei aquele papel falando que iria devolver as crianças no domingo, mas eu mudei de ideia!

- Como assim você mudou de ideia!? Tá maluco!?

- É isso mesmo que você acabou de ouvir... Não quero mais que nossos filhos voltem para o orfanato!

- Mas Lucas! isso não depende de mim!

- Depende sim Guilherme! Meu sogro é juiz, seu amigo é promotor e você é delegado federal... mexa seus pauzinhos logos e aproveita que hoje ainda é dia útil! Mexa seus pauzinhos... senão...

- Senão o que Lucas?! – pergunto nervoso.

- Senão... nada de pauzinho ou Denis visitando a caverna quentinha por um bom tempo! Estamos entendidos?!

- Pera aí... você tá decretando greve de sexo de novo Lucas!? sendo que eu nem fiz nada?! – pergunto bravo. Lucas segura no meu braço forte e fala:

- Isso mesmo que você ouviu! Fale com seu pai... com Apollo, mas resolva isso logo! É seu papel como homem dessa casa resolver esse tipo de coisa... além do mais, você também não quer que nossos filhos voltem para o orfanato, quer?!

- É claro que não! – afirmo.

- Pois então... você quer as crianças e dormi na mesma cama que eu certo?!

- Certo! – respondo.

- E quer que o Denis continue dormindo agasalhado, certo?!

- Ah Lucas... você sabe que eu não consigo dormi com o Denis fora da caverna quentinha... e ele adora sua caverna quentinha... para com isso meu amor, deixa de besteira vai!? – tento abraçar ele, mas ele se desvencilha de mim e fala:

- Pois então está dito! Adote nossos filhos de uma vez e garanto... você poderá botar o Denis na caverna quentinha quantas vezes você quiser! Mas enquanto isso... nada de caverna quentinha para o Denis, que vai ter que dormir por tempo indeterminado no relento!

- Mas meu amor...

- Nada de meu amor! Crianças em casa, oficializadas como nossos filhos, e caverna quentinha garantida para o resto da vida... E ai?! É pegar ou largar?!

- Ah qual é Lucas... você sabe como eu fico, quando eu fico sem sexo por muito tempo... Eu fico maluco, não consigo trabalhar direito e não durmo direito também! E tem você também... que fica todo irritadinho e com mania de limpeza... quando não faz sexo! E ai sou eu que tenho que aguentar você... então vamos parar logo parar com isso que é melhor para nós dois!

- Nada disso Guilherme! E nem tente mudar de assunto! – Lucas fala.

- Isso não é verdade! Eu não fico assim quando não fazemos sexo! – Lucas tenta se defender.

- Ah não!? E quem é que fica se insinuando para mim... heim?!

- Ah... isso não é verdade! – Lucas tenta se defender, mas ele percebe que de fato estava errado, mas como conheço muito bem o marido que tenho, sei que o melhor é não tentar discutir e sim negociar. E era isso que ia fazer.

- Tudo bem meu amor... vou falar com meu pai e com Apollo para ver o que a gente pode fazer... Tudo bem?!

Ele sorri me abraça e fala:

- Agora sim! Esse é o marido que me casei... Determinado! – ele se aproxima de meus ouvidos e sussurra – Hoje o Denis vai brincar do que ele mais gosta!

- Ah é!? Hoje nós vamos brincar de cavalinho é!?

- Vamos sim! Então deixa ele bem preparado, que quero cavalgar nesse puro sangue a noite toda!

- Pode deixar... o Denis já tá até animado!

- Então... vamos falar logo com seu pai e com Apollo, que eu tô ansioso para colocar nosso sobrenome nessas crianças! – Lucas fala.





****


*Por Lucas

Voltamos para a sala e Guilherme chama o pai e o amigo para o escritório. Eu as crianças e todo o resto da família vamos para a piscina, pois Gaby e Daniele estavam super animadas e já parecia grandes amigas, já Bruno estava super feliz com toda a atenção que ele recebia das avós, da bisavó e do avó, além dos novos tios que ele havia acabado de ganhar, Rafael e Jojô. Que adorou meus filhos.

Estávamos todos na área da piscina, quando Rafael se aproxima de mim, me abraça por trás, me beija no rosto e fala:

- E ai, novo papai!? Qual é a sensação?! - Rafael pergunta, quando de repente:

- Larga meu paizinho... ou eu vou mandar meu paizão prender você! – fala um Bruno nervoso e vermelho de raiva, ele chuta Rafael e ordena – Larga meu paizinho! Ele é casado e ama o meu paizão!

Rafael me larga rápido e se afasta de mim, olho para Bruno, que fala novamente:

- Pronto pai Lucas... esse cara não vai mais mexer com o senhor... pois eu não vou deixar! Quando o paizão tiver longe eu vou sempre lhe proteger! E nenhum outro homem vai chegar perto do senhor... eu prometo! – ele bufava de raiva e ciúmes, eu sorrio para ele e falo:

- Muito obrigado por me defender... você é mesmo o homem da casa! – passo as mãos em seus cabelos, bagunçando-os. Ele me abraça forte e fala:

- Não se preocupe paizinho... quando o paizão não tiver por perto, eu sempre o defenderei!

Olho para Bruno e falo:

- Muito obrigado meu homenzarrão! Mas me diz uma coisa... por que você está me chamando assim... Eu e Guilherme?! – pergunto curioso. Ele me olha nos olhos, sorri, então responde:

- Oras... eu tô chamando vocês assim... por que a Madre me pediu que chamasse, pois vocês serão nossos pais?! Não é isso?! Você e Guilherme serão nossos pais, não é? – pergunta nervoso.

- É claro! Inclusive já pedi para seu paizão falar com seu avô Marcus, para agilizar o processo de adoção...

- Isso é verdade?!

- É claro! Inclusive se tudo der certo... você e a Daniele nem voltam mais para o orfanato, se tudo der certo!

Ele me abraça forte e fala:

- Muito obrigado paizinho! Muito obrigado! Eu prometo ser o melhor filho do mundo todinho! Eu prometo!

- Eu é que agradeço a confiança! E também prometo ser o melhor pai do mundo todinho! – faço a promessa em meio as lagrimas e de repente sinto os olhos de todos se voltando para mim quando de repente sinto os bracinhos fracos de Daniele me cercando.

Terminamos o abraço, as crianças trocam de roupa e caem na piscina. Todos estavam felizes, Jojô se aproxima de mim e fala sorrindo:

- É meu amigo... eu já soube... Pelo visto você arrumou um mine Guilherme para pegar no seu pé... e pelo que meu loirão acabou de me falar, esse é pior e mais ciumento que o pai! Te prepara viu! Esse garoto ali – aponta para Bruno na piscina – vai te dar muito trabalho... tem cara de que é o maior pestinha!

Bato no ombro de Jojô e reclamo:

- Ei! Você tá falando do meu filho! Então pode ir parando!

- Mas eu tô falando a verdade Lucas, aquele menino, pode até parecer muito com você, fisicamente... Mas a personalidade... arisco dizer, é toda do outro pai! Parece até que Guilherme é o pai biológico dele!

- Como assim Jojô?! Do que você tá falando?!

- Olha... eu posso até está enganada... mas, escreve o que vou lhe dizer... esse menino vai dar trabalho, e pelo que soube, daqui a alguns meses ele já vai fazer treze anos...

- Ainda não estou entendendo nada! – revelo nervoso.

- O que eu tô tentando te dizer é o seguinte... pode ir estocando as camisinhas, que do jeito que esse garoto é bonito... vai ter um monte de rapariga fazendo fila na porta do quarto dele... e te digo mais, se não estiver preparado para ser avô aos vinte anos, trate de educar muito bem seu filhão ali! Por que se ele resolver seguir os caminhos do outro pai... vai ser um neto por ano! Pode apostar!?

- Deixa de besteira Jojô... Bruno já se mostrou ser um bom garoto, é bonito, sensível, forte e cheio de atitude! – defendo meu filhão.

- E isso é atributo para as "mapôs" (mulher fácil) caírem matando meu filho! Ainda mais se esse rapaz, for o filho do famoso modelo e ator internacional, Angel Leão de Albuquerque! Abre o olho Lucas, esse garoto não chama atenção agora, que está mal vestido, magricelo e todo desarrumado, mas deixa esse menino pegar um corpo, está bem vestido e arrumado para você ver!? Vai chover perereca na horta dele... Escreve o que tô te dizendo meu amigo. E se esse daí andar sozinho com o pai do ano por ai... Aí é que não vai mais ter pra ninguém, vai ser mulher e até as viadas de plantão dando em cima de seu mine boy magia ali... - aponta novamente para meu filho mais velho. Olho para Bruno e percebo que de fato Jojô estava certo, Bruno possuía uma beleza diferente, fora que ele parece emanar uma força e uma energia interna forte, que costuma atrair as mulheres e até os homens.

- Será meu amigo?! E o que você diz de Daniele? – pergunto. Ele olha para minha menina e revela sorridente:

- Ah... ela é uma princesinha, romântica e temo mais pela sanidade do outro pai... tendo que dar tiros para cima e ter que botar os marmanjos de plantão para correr...

- Como assim?! Por que você disse isso!? – pergunto curioso. Ele me olha, me dar um pescotapa e revela:

- Ah Lucas! Larga de fazer a ingênua! Ou você esqueceu o marido e o filho ciumento que acabou de arrumar para sua vida... Essa menina vai sofre nas mãos de um pai e de um irmão mais velho mala, super protetor...

- É isso de fato é verdade!

- O que que é verdade?! – de repente escuto Guilherme atrás de nós. Me viro para ele e respondo.

- Nada meu amor... só uma besteira que Jojô acabou de me revelar...

- Hum, hum... sei... - Ele olha para meu amigo e fala – Mas diz aí Jojô, como anda o casamento?!

- Meu casamento meu amor... não poderia estar melhor... Meu loirão ali é muito bom e eficiente no que faz, e nossa filha é maravilhosa, quando ela não está entrando de uma vez no nosso quarto no meio de nosso rala e rola.

- Como assim?! – Guilherme pergunta curioso.

- Ontem à noite, eu estava com Rafael... brincando de guarda costas, e quase chegando lá, quando de repente Gabyzinha invade nosso quarto e pula na nossa cama. A nossa sorte era que a luz estava apagada e ela não viu nada... Mas o coitado do meu marido ficou literalmente com o pau na mão... e tenho medo que ele fique um bom tempo traumatizado...

- Não se preocupe meu amigo... aquele dali – aponto para Rafael, que já estava dentro da piscina com as crianças – não vai te deixar na mão tão cedo! Ele é mais tarado que meu marido, esqueceu?!

- Deus te ouça meu amigo... Deus te ouça! – fala Jojô.

Guilherme olha para mim e fala:

- Lucas! precisamos conversar com você... é sobre as crianças!

- Tudo bem! – me levanto e sigo meu marido.

Chegamos no escritório, entro e dou de cara com meu sogro e o promotor sérios. Olho para Guilherme e pergunto:

- O que tá acontecendo!? Não vão me dizer... que... não deu certo! Que não podemos ficar com as crianças?! – pergunto nervoso.

Guilherme me abraça por trás e sussurrando fala:

- Pode agradecer ao seu maridão aqui... NÓS SOMOS OFICIALMENTE PAIS DE BRUNO E DE DANIELE!

- O QUE?! VOCÊ TÁ FALANDO SÉRIO!? – pergunto eufórico.

- Isso mesmo Lucas... pode vir abraçar o seu sogrão aqui... que agora além de seu sogro, eu sou avô! Avô! – Dr. Marcus me abraça feliz.

Eu o abraço, e depois sigo em direção ao Apollo.

- Muito obrigado! Muito obrigado pessoal! Mas me digam... como vocês conseguiram?! – pergunto animado.

Dr. Marcus vai para perto de Apollo e revela:

- Não se preocupe com meus métodos meu filho... o que você precisa saber é que tudo deu certo e que Bruno e Daniele não precisam mais voltar para o orfanato!

- Só isso! Então está feito... - pergunto ainda sem acreditar.

- Sim! Está feito Lucas! Você e Guilherme são os pais oficiais de daquelas crianças lá fora! O orfanato já foi avisado e ainda segunda-feira os assistentes sociais virão aqui na sua casa, para conversar com as duas crianças... e na terça vocês terão que ir até o juizado, para efetuarem o registro das crianças! – fala Apollo com um certo brilho no olhar, como se estivesse feliz por mim e por Guilherme.

- Então vamos avisar logo as crianças! – falo.

- Vamos sim!

Seguimos para fora e logo encontramos os meninos lanchando bolo de chocolate, sorvete e suco.

Chamamos a atenção de todos e Guilherme fala:

- ATENÇÃO PESSOAL! TODOS NOS DEEM ATENÇÃO POIS EU E LUCAS TEMOS UMA ÓTIMA NOTÍCIA PARA DAR PARA VOCÊS! – ele olha para as crianças e chama – DANIELE, BRUNO... VENHAM AQUI! O PAPAI TEM UM NOTÍCIA PARA DAR PARA VOCES!

Os meninos se aproximam e ele fala:

- Bom pessoal... A parti de hoje... A parti de agora... Bruno e Daniele são oficialmente nossos filhos, meus e de Lucas! Papai e Apollo conversaram com a juíza da vara da família e conseguiram um acordo de adoção!

Os dois olham para nós e é Bruno que pergunta:

- Isso é verdade!? É mesmo verdade!?

- Sim meu querido... agora você e sua irmã... têm uma família! Uma família para chamar de sua! E o que é melhor... com dois pais! – falo animado.

Os dois nos abraçam e choram, o que faz com que todos os presentes se emocionem também. Todos os presentes abraçam os novos membros da família Araújo Leão de Albuquerque e segue a comemoração tarde a dentro até que finalmente anoitece.

Todos entramos e Maria e Marizete tinham preparado um belo jantar de comemoração. Maria levou as crianças para tomarem banho e trocarem de roupas. Eles desceram e todos nós jantamos animados. As novas notícias eram deveras animadoras e nossa família estavam crescendo e junto com esse crescimento, um sonho, um desejo realizado.

Meu marido estava realizando seu maior sonho, que era o de se tornar pai. Tudo bem, os filhos não eram bebês e muito menos dele, biologicamente falando, mas para o coração grandioso de Guilherme ele eram sim... E agora, olhando ele de longe, vendo ele brincando e jogando com Bruno e Daniele no jardim, sorrindo e feliz... eu posso finalmente enxergar a verdade, meu marido gosta mesmo de crianças e ele não tá nem ai pro fato deles não terem sido gerados por uma esposa dele, que eles não sejam um produto seu... aquele sorriso largo e aberto dele era suficiente para eu saber que aquela crianças, eram no fundo, mais dele do que meus.

Eu estava encostado na soleira da porta do quintal, vendo eles rolando pela grama do jardim e tentando jogar bola... Os três pareciam completamente entregues a felicidade... eles olham para mim sorrindo e um frio estranho atravessa a minha espinha.

De repente meu celular vibra, retiro-o do bolso e olho a mensagem que havia acabado de receber. E nela eu vi:

"Soube que você agora tem filhos... É uma pena que na história do mundo, os filhos sempre acabam pagando pelos pecados dos pais... Cuidado meu caro Anjo, sua beleza pode ser sua sina e o caminho para sua perdição... Cuide de sua nova cria como uma leoa que faz vigília dia e noite para proteger a sua prole, pois o fim pode estar mais próximo do que você pode imaginar meu caro Angel...



Assinado: Um Admirador secreto...

De repente o riso se transforma em pânico e a felicidade em um gosto amargo trazido pela dor de uma perda futura e sem perceber, deixo que junto com meu riso, o meu celular caia.

Guilherme percebe tudo de longe e corre até onde eu estou. Olho em volta em todas as direções daquele imenso jardim, procurando uma possível ameaça, mas não encontro. As crianças se aproximam, Guilherme pega meu celular do chão, me entrega e pergunta:

- Tá tudo bem Lucas!?

Eu sorrio e falo:

- Tá sim! Vamos entrar... tá ficando tarde e o tempo deu uma esfriada?! – minto, pois não queria preocupar Guilherme e nem acabar com seu momento de felicidade. Mas ele sempre sabia quando eu estava mentindo ou pelo menos tentando mentir.

- Ah paizinho... tá cedo ainda...e o senhor nem brincou com a gente! – Bruno reclama.

Guilherme olha para as crianças e fala:

- Seu pai tá certo! É hora de entrarmos, pois vou ensinar a vocês como jogar no vídeo game do paizão aqui! Quem quer jogar no Playstation do paizão!? – pergunta animando. As crianças ficam eufórica e respondem animadas.

- EU! EU! EU! EU! – responde os dois em uníssono, bastante animados com a ideia de jogar vídeo game com os dois pais.

- Pois corram até a bisa Lucena... ela sabe onde o papai esconde os jogos! Ela vai mostrar para vocês... esperem que o paizão e o paizinho já aparecem lá para jogar com vocês! Tudo bem?!

- Tudo bem pai! – responde Bruno puxando Daniele – Vem Dany... vamos logo!

- Tá mais não me puxa forte! – a pequena reclama.

Eles nos deixam a sós. Guilherme toma o celular da minha mão, digita a senha de quatro dígitos de meu iPhone, que ele misteriosamente sempre descobria toda vez que eu mudava, ler a mensagem e com o tom sério pergunta:

- Você continua recebendo essas ameaças?!

- Sim! Mas já fazia um bom tempo que não as recebia... Essa é a primeira desde que voltei dos Estados Unidos! – afirmo. Guilherme me olha nos olhos sério.

- Você não tá escondendo essas coisas de mim, não é Lucas?!

- É claro que não! Estou falando a verdade... E nem sei como ele ou ela descobriu sobre as crianças... Só nossos amigos e parentes mais próximos sabiam da adoção e da vinda das crianças para cá hoje! – afirmo sério, Guilherme pensa um pouco, mas não fala nada. Pelo rosto dele, eu já sabia, ele tinha deduzido algo importante, mas não me falaria.

Guilherme mandou a mensagem de ameaça e o número para o nosso investigador particular, que trabalhava na empresa de segurança de Rafael, e logo depois enviou para o dono da empresa e nosso amigo pessoal. Rafael agora não competiam entre si, na verdade tinha se tornado grandes amigos e viviam saindo de casa sozinhos e chegando bêbados em casa, deixando eu e Jojô furioso. Numa dessas, soube até que Jojô o colocou para dormi no quintal na casinha do cachorro. Depois disso nunca mais, de acordo com meu amigo, Rafael chegou em casa bêbado com marca de batom na camisa. Não fiz o mesmo com Guilherme, pois infelizmente não temos cachorros ou mesmo uma casa para tal. Mas ele passou uma semana dormindo no sofá da sala. E sua sorte, é que minha vó com a ajuda de sua fiel escudeira na arte de proteger e apoiar meu marido, a Babá, muito espertamente tiraram a sua camisa suja de batom, com as provas do crime, e botaram para lavar antes de eu tomar nota.

Ele escapou por um fio. Eu e Jojô, conhecemos os maridos que temos, e sabemos que eles nunca seriam capazes de nos trair nem com mulher e muito menos com outro homem. Mas acima de tudo sabemos que o mundo tá cheia de Maria Viaturas, que são doidinhas para levar um delegado e um guarda costas gostosão para cama, e nove meses depois aparecerem com uma barriga grande, com a intensão clara de dar um golpe da barriga.

Saio de meus pensamentos, quando escuto Daniele gritando da entrada da cozinha:

- PAIZÃO‼‼ ELE TÁ ROUBANDO NO JOGO! BRUNO TÁ ME ROUBANDO DE NOVO! – a pequena reclamava.

- Tá já estamos indo minha linda! – falo. Guilherme olha para mim, me dar um pequeno selinho, suspira e fala:

- É... agora nós somos pai de uma criança com problemas de fala e audição, que só fala quando quer, e de um pré-adolescente durão, que não tem um pingo de papas na língua... Então acho melhor a gente ir logo lá, antes de que eles se matem!

- É... sim! – respondo sorrindo de leve, ainda transtornado e preocupado com o conteúdo daquela mensagem. Guilherme me abraça e juntos seguimos até a sala. Onde o vídeo game já estava ligado.

Todos já tinham ido embora. E assim que chegamos na sala, meu pai e minha mãe se despedem dos netos e depois de nós, seguindo para a casa da piscina.

- Boa noite filho! – os dois falam em uníssono, desaparecendo pela cozinha, que dava acesso ao quintal, onde ficava a casa.

Logo minha vó se aproxima e fala:

- Acho que também vou subi... o dia foi bem cheio hoje, e essa velha aqui não aguenta mais cuidar de dois pestinhas cheios de energia... então... agora é a vez de vocês dois! Pois como dizia um ditado de minha vó: "Quem pariu seu Mateus, que o balance!" – fala minha vó em meio aos bocejos de cansaço e sono. Ela se despede dos bisnetos, e eles a pedem a benção. Ela vem até mim e Guilherme e fala:

- Os dois quartos deles estão prontos... O de Bruno fica ao lado do de Daniele, e ambos ficam de frente para o quarto de vocês! Então, nada de deixar essas duas crianças no vídeo game até tarde!

- Tudo bem dona Lucena! – meu esposo responde – Muito obrigado por nos ajudar com eles!

- Que isso! Ajudei a criar Lucas... ainda sei cuidar de dois pestinhas... Agora se me deem licença, acho que vou me recolher!

- Tudo bem vó! Boa noite! E... sua benção! – falo.

- Deus os abençoem sempre... principalmente agora que têm que cuidar desse príncipe rebelde e dessa princesinha linda!

Minha vó me abraça e logo depois a Guilherme, então sobe as escadas em direção a seu quarto.

Seguimos para onde as crianças estavam. Nos sentamos com elas no chão e jogamos vídeo game até tarde. Eu e Daniele no time rosa e Guilherme e Bruno no time azul. E como Daniele havia reclamado, de fato Bruno estava trapaceando e o que é pior, mancomunado com meu marido, que tentava junto com o filho mais velho roubar no jogo, que envolvia estratégias. Guilherme só não contava com um detalhe, que a sua filhinha era uma ótima estrategista e sabia fazer uma ótima cara de Gato de Botas do Shereck... uma atriz nata, que soube jogar muito bem com as emoções do novo pai. Ela não conseguia enganar o irmão, pois este já conhecia bem suas técnicas, mas ao paizão dela, com toda certeza sim. E assim nós do time rosa, mesmo com toda a trapaça do time azul, ainda conseguimos vencer o jogo de sete a cinco.

Jogamos vários jogos, até que as crianças começaram a ficar sonolentas e acabaram caindo no sono no chão da sala. Guilherme todo satisfeito e orgulhoso, carregou os dois até seus quartos, colocando cada um em suas devidas camas e os cobriu, dando um beijo na testa de cada um. Eu só observava de longe o quanto meu maridinho era um bom pai, como se ele tivesse nascido para aquilo.

Depois de colocamos as crianças em suas camas seguimos para nosso quarto, deixando a porta dos quartos da nossa garotada entreaberta, pois eles podiam se acordar durante a madrugada e estranhar a casa nova. Também deixamos as luzes do corredor acesas, caso eles precisassem sair ou algo do tipo.

Entramos, e foi só fecharmos a porta do nosso quarto, que sinto meu marido me agarrando com tudo em seus braços e me jogado na nossa cama.

Ele começou a retirar suas roupas e eu, claro, resolvi acompanha-lo. Retiro todas minha roupas e fico nu e em pelos, Guilherme olha para mim, sobe na cama e fala:

- Agora é só nós dois... Pronto para montar no Denis?! Pronto para nossa longa noite de cavalgadas!? – ele pergunta e sorri safado. Olho para ele, o beijo e pergunto:

- E se as crianças ouvirem alguma coisa?! Elas podem acordar!

Ele ri, apalpa minha bunda com força e fala:

- É claro que eles não vão ouvir nada! Eles estão mortos de cansados... Aquele dois ali, só levantam amanhã! Você vai ver!

- Ah é! Então deita ai meu cavalão! Deita que tô doidinho para dar umas voltas nesse puro sangue!

- Pois vem seu safado! Vem trotar no seu cavalão aqui... pode vir‼

Guilherme segura seu pau, que já estava duro, completamente rijo e apontando para cima. Ele estava deitado de barriga para cima, subo lentamente em cima de seu membro, e ele, com uma das mãos, aponta seu pau para minha entrada, então, ofegante pede:

- Pode montar, que o cavalão já está pronto! Vem meu cavaleiro selvagem... cavalga até não querer mais, que sua montaria tá alimentada e forte! Aguenta uma noite toda de cavalgada selvagem!

- Ah é!? Que bom saber... pois é isso que pretendo fazer durante essa noite... Cavalgar no meu maridão e comemorar, até o sol raiar... - falo e começo a descer, sentindo o pênis de Guilherme me invadindo numa mistura de dor, desejo e prazer. Pois toda vez que fazemos essa posição, ele entra completamente em mim, e por mais que eu tente controlar o fluxo da penetração, é sempre doloroso no início, mas depois... depois é só prazer e mais prazer.

E depois que Guilherme descobriu o meu ponto fraco, depois que ele descobriu meu ponto de prazer anal, ele faz questão de tocar com seu pênis na mesma área, me fazendo gozar literalmente pelo cu. Me levando ao ápice máximo do prazer, me fazendo perder até a compostura... me deixando completamente ensandecido pelo desejo, pela luxuria e pelo prazer.

Guilherme já estava completamente dentro de mim e eu já começava os meus primeiros movimentos de cavalgada, do jeito que ele sempre gostou, uma mistura de quicada com reboladas... isso sempre o deixava maluco e ainda deixa.

Guilherme me beijava firme, mordia meu pescoço e meus lábios enquanto estocada duro e ritmado dentro de mim... quando de repente...

- Paizão‼‼ Paizinho!? Podemos dormi com vocês...? – Bruno e Daniele batiam e chamavam do outro lado da porta – Eu e a Dany estamos com medo! Abre a porta! Tá trancada! – Bruno pedia nervoso.

- Sai Guilherme! – peço sussurrando e nervoso. Guilherme tapa minha boca e sussurra no meu ouvido:

- Fica quieto Lucas! Eles vão voltar para o quarto deles! – seu pau ainda estava dentro de mim.

Empurro meu marido, que sai de dentro de mim e falo bravo:

- Nossos filhos estão com medo de dormi sozinhos Guilherme e você só pensa em ficar transando comigo!?

- Não é isso amor... é que poxa, era para ser nossa noite, nossa comemoração... e eu nem gozei ainda! – ele reclama baixo e escutamos a voz de Daniele:

- Paizão... Paizinho... abre logo a porta! Tô com muito medo‼!

- Veste logo uma cueca e esconde essa anaconda ai, que eu vou abri a porta!

Nos levantamos, Guilherme tenta vestir uma cueca, mas seu membro rijo não deixa, ele então se deita e se cobre com o edredom, completamente pelado. Eu como não estava tão excitado assim, visto uma cueca, sigo em direção a porta, desligo parte das luzes do quarto e abro a porta, dando de cara com uma Daniele completamente assustada com seu ursinho surrado nos braços; e um Bruno aflito, por causa da irmã.

A menina assustada pula em mim e Bruno me abraça. Pego Dany no colo e seguimos para a imensa cama. Guilherme fasta um pouco, eu me deito de costas para ele. Daniele entra debaixo do edredom e me abraça forte, junto com seu ursinho de pelúcia velho. Bruno praticamente se joga em cima de mim, escondendo seu rostinho na dobra de meu pescoço. Ele me cheirava e ela chupava o dedo.

Faço cafuné e carinho na cabeça deles até que eles finalmente pegam no sono. Passam-se alguns minutos depois que eles dormem, ajeito eles do meu lado e abraços os dois, depositando um beijo na testa de cada um. Estava velando o sono deles, que pareciam anjos dormindo, quando sinto as mãos sorrateiras e ligeiras de meu marido baixando minha cueca. Então brigo:

- Guilherme‼‼ As crianças estão aqui... agora não! Né!? – brigo sussurrando, para não acordá-las.

Para que eu fui falar, dei um leve gemido, quando de repente, sinto o pau do meu marido tarado me invadindo. E ele fala:

- Ah Lucas... se não vai ter mais cavalgada essa noite, pelo menos deixa o Denys dormi agasalhado... você sabe que ele não gosta do frio... - Guilherme fala manhoso. Bufo e respondo baixo:

- Tá bom, vai... pode ficar com ele ai... mas só isso! Tá me entendendo?

- Tô sim! – ele resmunga e dar duas leves estocadas, eu lhe dou duas cotoveladas e reclamos de novo:

- Para... eu deixei você entrar, mas não disse para você ficar se mexendo!

- Mas amor... nem um pouquinho?! Nós nem terminamos o que começamos... aposto que as crianças não vão saber que estávamos brincando de cavalgar! – ele sussurra, mas para minha surpresa e nosso susto, Daniele fala:

- Paizinho... amanhã quero brincar de cavalgar no paizão... igual o senhor! Eu posso brincar de cavalinho com o paizão?! – ela pergunta sonolenta, mas me encarando nos olhos, cheia de boas intensões e ingenuidade. Dou duas cotoveladas em Guilherme e respondo minha filha:

- Pode sim Dany... amanhã o paizão vai brincar de cavalinho com você... Eu prometo! Agora volte a dormi... Tá bom?!

- Tá bom paizinho... Boa noite! – ela fala e logo em seguida volta a dormi.

- Essas suas cotoveladas doeram Lucas! – Guilherme reclama.

- Cala a boca Gui... você não ver que as crianças estão aqui?! Então mantém o Denis quietinho ai dentro, senão nem caverna quentinha ele vai ter mais... tá me ouvindo?!

- Sim senhor... - ele resmunga baixinho e não fala mais. Sinto seu membro duro dentro de mim e logo depois os braços de meu esposo me segurando firme enquanto sentia sua respiração tocando a dobra de meu pescoço. Ele sempre gostou de dormi assim, sentindo meu cheiro, enquanto seu amigão descaça quentinho e agasalhado no meu interior.

Ele beija minha nuca e fala:

- Eu amo vocês! Vocês são os bens mais valiosos da minha vida...

- Eu sei... e vocês também são os três bens mais valiosos da minha vida... seria capaz de dar a minha própria vida por vocês...






Continua...









Gostou?! Espero que sim!

Peço que gentilmente der seu VOTO, Seus COMENTÁRIOS e que me ajude a divulgar essa, que é a nossa história de amor...

Convido a todos para conhecer minhas outras obras:

- O DELEGADO E O PRISIONEIRO (LIVRO I)

- O PRÍNCIPE E O LADRÃO

- AS CRÔNICAS DE RAFAEL

- A DAMA E O PEÃO

E lembrem-se sempre... Vocês sabem que me adoram...

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