Por Pedro
A Mona adormeceu em meus braços era uma sensação boa sentia que neste lugar ela estavam protegida. Também adormeci e quando despertei ela ainda estava dormindo, levantei lentamente para não acorda-la e segui para a sala, onde encontrei uma Priscila emburrada e um Carlos com uma expressão preocupada ao telefone.
- O que aconteceu? Pergunto assim que me aproximo dele.
- Precisamos voltar para a cidade, liguei para minha equipe de segurança e a casa da Mona foi invadida e o lugar todo quebrado. Ele diz baixo, acho que a Priscila ainda não sabe.
- Como assim? Como isso aconteceu? Pergunto preocupado.
- Eles ainda não sabem, mas precisamos ir imediatamente para la, pois estou preocupado com o pai dela, segundo me informaram, também invadiram a casa dele. Ele fala, passando a mão pelo cabelo.
- Meu Deus! Como vamos contar isso para a Mona? E seu pai como esta? Falo.
- Ele não estava em casa na hora do incidente, meus seguranças o interceptaram antes dele entrar na casa e o levaram para minha casa. Ainda não sabemos o horário que isso aconteceu na casa dela, mas da de seu pai provavelmente foi no inicio da manhã quando ele costuma sair para tomar café em uma padaria próxima e fica conversando com amigos em uma praça. Acreditamos que a pessoa que fez isso sabia exatamente o momento que deveria agir, só para assustar mesmo. Ele me informa.
- Priscila. Chamo sua atenção.
- Oi. Ela diz.
- Você sabe o que esta acontecendo? Pergunto.
- Não. Esse ai recebeu uma ligação misteriosa, não me disse sobre o que se trata e ainda ta me ignorando a quase uma hora, então coloquei meus fones de ouvido e o ignorei também. Ela diz demonstrando esta bem chateada com o Carlos.
- Pri vem aqui. Pede o Carlos calmamente.
- Não quero falar com você. Ela diz fazendo birra.
- PRISCILA BRUNE, VENHA AQUI AGORA! Ele diz um pouco alterado a assustando e ela vem de muito mau gosto.
- Ta bom não precisa se estressar. Fala logo, o que quer? Ela diz.
- A Mona está em perigo. Digo e percebo pânico nos olhos da Priscila.
- Como assim? Ela pergunta.
- Invadiram a casa dela e a de seu pai, ainda não sabemos quem o fez, mas precisamos voltar. Digo.
- Meu Deus. Ela diz colocando uma mão na bora. Como contaremos isso a Mona? Ela completa com ar preocupado.
- Ainda não sei, mas precisamos poupa-la de mais esse problema. O Carlos diz.
- Tive uma ideia. Vamos buscar o pai da Mona e o traremos para cá. Diremos que é uma surpresa para ela. Digo.
- Concordo. Irei com você, pois preciso ver onde minha segurança falhou e ter certeza que aquele desgraçado do Daniel não tem nada a ver com isso. O Carlos completa.
- Pri precisamos que você fique aqui e tente distrair a Mona enquanto n's iremos resolver isso. Digo a olhando.
- Ok, farei o Possivel. Ela diz.
Dito isso o Carlos e eu saímos para nosso quartos fizemos uma pequena mala e fomos para o heliporto, pois já estavam nos aguardando. A Priscila nos acompanha até o Heliposto e la dar um abraço no Carlos e diz em seu ouvido.
- Se cuida, tá?
- Sempre. Ele diz e a abraça mais apertado.
- Você também se cuida. Ela me diz também me abraçando e entramos no helicóptero.
Autora narrando:
Enquanto eles ainda conversavam uma sombra os observava, a espreita na cozinha. Assim que eles saíram a sombra se revela na sala, satisfeita com o que ouviu. Saindo porta afora.
Durante o período que eles estavam no Heliporto a Mona desperta, procura por todos, liga e nada. Ela não se preocupa de imediato volta para o quarto, entra no banheiro e decide tomar um banho de banheira adormecendo novamente naquela água quente.
Priscila regressa para casa ainda mais preocupada, senta no sofá e fecha os olhos.
- Então eles vão embora? Fala o observador.
- O que você faz aqui? Pergunta a Pri com ar cansado.
- Eu mora aqui queridinha. Fala a Alexa.
- Alexa é esse seu nome, não é? Pergunta Priscila levantando do sofá.
- Sim. Ela responde.
- Sua mãe não te ensinou que ouvir conversa atrás da porta é falta de educação, não? A Pri fala.
- Não seja idiota, eu ouço e faço o que eu quiser aqui. Ela diz com desdém.
- Sabia que não fui com as suas fuças? Priscila fala aparentando irritação.
- Não me interessa o que você ou sua amiguinha balofa pensam de mim. Eu sou mais eu. Ela diz de forma arrogante.
- Acho melhor você ir para a cozinha, pois é lá o seu lugar e ver como fala da minha amiga, pois ela será sua patroa um dia. A Priscila diz para encerrar o papo e ainda alfinetar a Alexa.
- Você não manda em mim e como eu já disse, faço, ouço e ando onde eu quiser nesta casa, pois moro aqui e sua amiga nunca será esposa do Pedro. Ela diz sentando no sofá.
- É isso que você pensa. Fala a Pri e parte para cima de Alexa.
- Sai de cima de mim sua louca. Ela grita enquanto uma Priscila furiosa por todos os desaforos que ouviu tenta arrancar os cabelos da outra, arrast6ando-a paras fora da casa, as duas rolan pelo chão.
Nesse instante uns empregados saem da casa e as separam e a Dona Maria que também saiu para ver o que estava acontecendo, logo pergunta.
- O que está acontecendo aqui Alexa?
- Essa desmilinguida me atacou. Fala Alexa se defendendo e acusando a Priscila, que ainda esta sendo contida pelos funcionários, devido a raiva que ainda sente.
- Tirem essa dissimulada daqui agora. Ela grita se livrando dos braços dos homens que ainda a seguravam.
- Alexa venha, é melhor. Desculpe senhora. A Maria fala olhando para a Priscila e para Alexa, que a esta fuzilando-a com os olhos.
Após a saída de todos, Priscila regressa para o interior da casa e segue para seu quarto, pois estava toda estrupiada por ter rolado no chão acabou ralando braços e pernas, ela também entrou na banheira e lá ficou por um tempo, não se dando conta que a Mona já estava na sala em desespero por não encontrar ninguém em casa.
- Meu Deus o que será que aconteceu? Fala a Mona andando de um lado para o outro da sala.
- Ai que fome. Entra a Pri falando.
- ONDE VOCÊ ESTAVA? Grita a Mona num misto de desespero e alivio, por ver a amiga.
- No banho. Ela diz de forma calma.
- O que aconteceu com você? Pergunta a Mona mais calma e se aproximando da amiga.
- Ha isso, você precisava ver a outra, tá bem pior. Fala a Pri.
- Você brigou com alguém? Ela pergunta.
- Aquela vaca da Alexa. Fala a Priscila com certo amargo na voz.
- Meu Deus, você tá doida, se atracando com ela assim. Fala a Mona surpresa e até um pouco satisfeita.
- Amiga ela falou barbaridades para mim e eu precisava lavar minha alma e vou ser sincera ainda não terminei com aquela coisinha. Ela fala.
- Vem vamos cuidar desses arranhões. A Mona puxa a Priscila para o quarto.
- Vai doer? Pergunta a Pri fazendo uma cara de medo.
- Você se pega com uma vaca, ops com a Alexa e ainda me pergunta se vai doer. Diz a Mona sorrindo.
- Vamos logo com isso. Diz a Priscila sorrindo.
Só ai a Mona se dar conta que não sabe onde estão só rapazes.
- Priscila, onde estão o Pedro e o Carlos? Ela pergunta.
- Amiga eles tiveram eu ir à cidade pegar uma surpresa para você. Mas promete não contar a eles que eu te contei? Ela fala.
- Tudo bem. Vem vamos cuidar desses machucados. A Mona fala e elas ficam no quarto pelo resto do dia, entre curativos e gozações pela surra que a Pri deu na vaca, ops, na Alexa.
Enquanto isso na cidade, Carlos segue para sua casa e Pedro vai até a casa do Pai para verificar o que ele descobriu sobre o Daniel.
Por Pedro
Deixo o Pedro em sua casa, pois precisava ver como estava o Pai da Mona e eu fui verificar maiores informações de quem havia invadido a casa.
- Pai, pai .Entro na casa dos meus pais gritando.
- O que aconteceu Pedro? O que faz aqui? Minha mãe aparece perguntando.
- Onde está meu pai? Pergunto.
- Na biblioteca, mas fale direito com sua mãe menino! Ela diz irritada.
- Desculpa mãe. Tudo bem como a senhora esta? Falo lhe abraçando.
- O que esta acontecendo você parece preocupado? Ela pergunta.
- Preciso falar com o Pai agora, venha conto aos dois ao mesmo tempo. Peço a levando comigo até a biblioteca.
- O pai. Entro na biblioteca.
- Pedro! O que faz aqui aconteceu alguma coisa? Ele já pergunta preocupado.
- Vou contar o que aconteceu. Digo e começo a contar tudo que aconteceu detalhadamente. Depois de saber de tudo meu pai pega o telefone e liga para o diretor do presidio.
Fica nessa ligação pelo que parece ser uma eternidade, não consegui ouvir bem, pois minha mãe não pareava de perguntar da Mona e se ela estava bem? Se já sabia do acontecido? Se o pai dela estava bem?
- Calam mãe esta tudo bem, por enquanto. O pai da Mona esta com o Carlos. Ela ainda não sabe o que aconteceu e a Priscila ficou com ela na casa de praia. Digo tudo de uma só vez e vejo meu pai finalizar a ligação.
- Fale Pai o que aconteceu? Pergunto, pois sua expressão não é das melhores.
- Foi decretada a saída em regime semiaberto para ele. O diretor do presidio me informou que ele recebeu visita de uma mulher, porém não pode me passar dados dela e ele já possui emprego fixo, por esse motivo ele sairá em liberdade.
- Pai e agora? Pergunto preocupado.
- Fique calmo filho, não sabemos se ele tem algo a ver com esses acontecimentos. Ele diz tentando me acalmar.
- Mas se não foi ele quem então estaria por trás de tudo isso? Questiono.
- Não sei, mas vamos investigar e descobriremos o culpado. Por agora se acalme e vamos pensar. Diz meu pai. Como sempre muito sábio.
Passamos a tarde conversando, liguei para um amigo delegado que providenciou uma investigação minuciosa nos imóveis e o Carlos e eu, nos responsabilizamos pela segurança do pai e da Mona.
- Pai obrigado por tudo. Preciso ir estão me esperando. Voltarei para a praia para acalmar o coração da Mona que deve esta bem apreensiva, com nosso sumiço.
- Tudo bem meu filho. Tenha cuidado. Diz meu pai me abraçando.
- Eu terei. Prometo. Digo.
- Filho, por favor não se arrisque. Diz minha mãe me abraçando com lágrimas nos olhos.
- Mãe eu protegerei a Mona com minha própria vida se for preciso. Digo e olho diretamente em seu olhos.
- Se cuide, eu estou muito orgulhosa do homem que você se tornou, mas tenha cuidado. Ela diz me beijando.
- Até logo. Amo vocês. Digo e saio da casa com o coração mais leve.
Chego à casa do Carlos, comprimento o pai da Mona e seguimos para o Heliporto.
O Carlos já o havia deixado a par de tudo que aconteceu e também que ainda não tínhamos contado nada a Mona.
Nossa viagem foi em completo silêncio, estávamos todos apreensivos com o momento de contar a ela que seu maior pesadelo iria estar solto muito em breve e que provavelmente ele estaria mais próximo que imaginávamos.
Oi Gente voltei.
Espero que estejam gostando. E ai gostaram da Pri defendendo a Mona como uma leoa? Quem essa Vaca ops, Alexa pensa eu é? Rsrsrsrsrsr
O pesadelo da Mona esta cada vez mais perto. Ai que medo :(
Continuem comentando e dando estrelinhas estou amando.
Obs. Esta sem revisão, então perdoem os errinhos.
Bj.
Nadir B.