Olá, lindonas/ões! Mais um capítulo do casal mais deslumbrado do wattpad...
Aproveito também para convidá-las a conhecer minha 1º história - LAILA DÓMINI. Alguns capítulos de degustação estão aqui, na minha página @vivianevmoreira e a história completa está a venda na www.amazon.com.br
Quem tiver a oportunidade de ler, espero que curtam também... Bjs e Obrigada!
..........................................................
**Camila**
As férias finalmente chegaram.
Diferente das outras, eu acabei passando Julho quase inteiro em São Paulo, já que o Kiko não tinha férias do estágio. A exceção foram os dez dias no meio do mês, que viajei com meus pais pros Estados Unidos, sob protestos do meu namorado, é claro...
Ele não queria que eu fosse de jeito nenhum, numa mistura de sentimento de posse com ciúmes e saudades.
Pra agravar a situação, meu aniversário ainda caía bem no meio da viagem, dia vinte e cinco de Julho.
Foi ótimo passar com meus pais e irmãos. A gente comemorou um montão... Ganhei vários presentes da minha mãe, afinal de contas, comprar nos EUA é beeeem mais barato que aqui no Brasil. Mas... foi péssimo ficar longe do meu gatinho no meu primeiro aniversário namorando.
Pra reduzir a distância e as saudades, a gente acabou se falando todos os dias pelo telefone.
No meu aniversário então... Acho que fiquei pendurada umas duas horas com ele, sem conseguir desligar.
Eu tava preocupada com a conta, já que era ele que me ligava. Mas... segundo o próprio, não teria problemas, pois ele usava o telefone da empresa, que era dez vezes mais barato, e tinha combinado com chefe que acertaria as despesas da ligação quando a conta chegasse.
Sei lá... Achei esquisito, mas não contestei. Afinal, o Kiko não fazia nada de errado se realmente combinou aquilo com o chefe.
E conhecendo meu namorado como ninguém, nem duvidei que ele tivesse feito o tal acordo. Ele é tão certinho que chega a ser chato até, de vez em quando.
Voltei da viagem, meu corpo tremia de vontade de ficar com ele. Foi a primeira vez que nos desgrudamos por tantos dias.
Assim que descemos do avião, meus pais foram com meus irmãos até o Freeshop, mas eu nem quis saber. Pra mim só interessava encontrar o Kiko e saciar a vontade que me corroía há dias.
Apesar de ser uma quinta-feira, ele pediu o dia de folga pro chefe e fez questão de me buscar no aeroporto. Quando o vi me esperando no portão do desembarque, não tem como descrever o sorriso que ele me lançou.
De verdade, acho que nunca vi alguém olhar pra mim daquele jeito. Talvez meus pais no dia em que eu nasci. Mas, como não lembro, não dá pra comparar...
Acelerei o passo e o agarrei com tanta vontade, que fiquei uns cinco minutos sem ser capaz de me desvencilhar. Ele me abraçou apertado, depois me encheu de carinho, beijinhos, sussurrando um monte de coisas lindas no meu ouvido.
Pra mim não importava mais nada no mundo. Só eu e ele ali...
Despedi da minha família no aeroporto mesmo, que voltaria pra São José, e segui com o Kiko pro meu ap. em São Paulo.
Mal fechamos a porta e, em segundos, já estávamos estirados na cama... Ele dentro de mim com uma vontade tão absurda, que achei que fosse me atravessar com aquela coisa.
Ele gozou... Depois gozou de novo... E mais uma vez... Me levando junto com ele, quase que me deixando sem ar.
O tempo de "reboot" do meu gatinho na ocasião foi algo sem precedentes na história do universo. Merecia um centro de pesquisa dedicado a ele, só pra estudar o tal "fenômeno"...
— Linda da minha vida... Que falta eu senti de você. Você não faz ideia.
— Voltei, gatinho... Pra você...
— Só pra mim? — o sorriso cheio de expectativa.
— Só pra você... — e nos beijamos como se fosse a última coisa que faríamos na vida.
Depois, ele se levantou por alguns instantes e, logo que voltou da sala, se aproximou de mim com as mãos pra trás.
— O que você tá escondendo aí, seu danado?!
— Hum... Tá espertinha demais, hein?
— Se você acha que ainda me enrola com esse sorrisinho safado... Pode esquecer, bonitão...
Ele se jogou na cama, parcialmente em cima de mim e me deu um pacotinho.
— Feliz aniversário, meu amor. — sem economizar nos beijinhos pelos lábios e no rosto inteiro.
Era um embrulho pequeno e simples. Não tinha marca nem nada. Dentro havia um saquinho de veludo azul escuro.
Quando abri... Minha nossa... O que era aquilo??! Lá estavam três braceletes lindos, cada um de uma cor diferente de ouro e ainda cravejados de pedrinhas que pareciam brilhantes.
— Kiko! Que maravilhoso isso! Mas... como você...?
— Não se preocupa, linda. É só imitação. — e me ajudou a colocar.
— Mas são perfeitos!
— Eu sei. É de uma senhora que trabalha de copeira lá na Performer e vende essas coisas. As mulheres do escritório vivem elogiando as bijuterias dela. Foi aí que eu tive a ideia de comprar pra minha linda pelos dezenove anos dela...
— Eu amei, gatinho. Juro... Nunca ganhei algo tão lindo na vida. Acho que nem minha mãe acertaria tanto.
— Eu sei... Já te conheço bem melhor que todo mundo mesmo. — e emendou com uma piscadela larápia.
— É verdade... — e até sorri da pretensão dele. — Mas deixa a dona Lúcia escutar isso. Acho que a mulher vai ter um surto psicótico.
— É o nosso segredo. — e me beijou sem parar.
— Tomara que não tenha te saído o olho da cara...
— Não encana com isso, Mila. Tava previsto no orçamento... E, de verdade, você merece mil vezes mais.
— Ai que lindo... — e o cobri de beijinhos.
Depois, ele parou os olhos em mim sem dizer nada.
Eu não conseguia decifrar aquela feição, mesmo o conhecendo tanto.
— Que foi? — e quebrei o incômodo silêncio, alisando o rosto de expressão incógnita.
— Você... Tá tão sexy assim... com essas pulseiras... E só as pulseiras... — e desceu os olhos percorrendo meu corpo como veio ao mundo.
— Tarado! — acertei um tapa no braço dele de levinho.
Ele ria solto.
— Vai ficar aí só olhando? — e ergui a sobrancelha, lançando meu olhar imbatível de terceiras intenções.
— Mais um pouco só. — e me devolveu seu sorriso mais deslumbrado.
Após se dar por satisfeito, ele avançou pros meus lábios com uma vontade descabida de beijá-los e morder até eu reclamar de dor, enquanto se posicionava por entre as minhas pernas. E não foram necessários mais que segundos pra ele estar dentro de mim, dando início a outra sessão de sexo em sua mais plena forma.
E assim passamos, o dia na cama, só fazendo pequenos intervalos pra comer o que pedimos pelo delivery, beber água, ir ao banheiro...
***
À noite, já recolhidos e prontos pra dormir, o Kiko fechava os olhos, quando...
— Ei?!
— Oi, linda! — ele ergueu a cabeça, assustado.
— Pode se animar aí, que a nossa noite tá só começando... — e pulei no colo dele, pegando-o de surpresa.
— Tô quebrado já, meu anjo...
— Ahhh! Não vem com essa, não! A gente tá comemorando meu aniversário e o presente é meu!
— Minha Mila tarada... Acho que criei um monstrinho...
— Não é porque você cortou a fita que eu vou ser boazinha e fazer só o que você quer! — e o provoquei ainda mais.
— Se eu levantar daqui, não vai ter como voltar atrás... Aí, eu quero ver você aguentar até o fim... — me ameaçando com sua feição mais perversa, o dedo em punho apontado pra mim.
— Mal posso esperar... — e o encarei com um olhar lascivo, mais que ansiosa por vê-lo cumprir a promessa na íntegra.
— Depois não diz que não avisei...