Por Willy
Depois da gravação Maite me chama para conversarmos, ela pede para que eu vá ao seu camarim. Concordo instantaneamente e a acompanho. Chegando lá ela me pede desculpas pelo comportamento do seu noivo. Percebo que Maite está realmente chateada com o que aconteceu. A tranquilizo, pois aquilo realmente não foi nada, apesar de Elizabeth ter feito um escândalo desnecessário.
Maite me diz convicta que aquele carinha não é seu noivo, e não sei ao certo o motivo, mas sinto um alívio instantâneo.
Me levanto e vou em sua direção para abraçá-la, sinto essa ânsia de tocá-la,a aperto forte, pois preciso senti-la em meus braços.
- Ai. Diz ela segurando o braço.
- O que houve? eu te machuquei? Digo me preocupando com ela.
Nesse momento ela levanta a manga da blusa e vejo uma marca roxa em seu lindo braço. Olho pra ela preocupado, porém também quero saber o que foi isso.
- Maite o que é isso? Pergunto.
- Deve ter sido ontem, cheguei em casa correndo, depois de brigar com Ruben. Eu fiquei com raiva dele, devo ter batido na porta e não percebi. Diz ela constrangida.
- Maite isso é uma marca exata de mão. Você quer me contar alguma coisa? Estou preocupado com ela.
Maite abaixa a cabeça, percebo que ela enrubesceu.
O que será que está acontecendo com ela?
Ela disse que brigou com o namorado, será que foi ele que fez isso? Preciso saber urgente o que aconteceu, não gosto de covardes que machucam mulheres. Acho isso algo inadmissível. E aquele babaca do namorado dela é bem esquisito. Será que teve coragem de machucá-la?
- Maite sou seu companheiro de trabalho, mas pelo tempo que nos conhecemos me considero seu amigo. Você pode me falar tudo, não vou falar pra ninguém. E não vou te julgar também. Digo tentando fazer ela me contar alguma coisa.
- Willy é sério, eu não consigo me lembrar. Deve ter sido como te falei, ontem eu estava nervosa, com sangue quente, devo ter me machucado e nem percebi. Diz desviando o olhar do meu.
- Se você está dizendo eu acredito, mas se precisar desabafar, saiba que estou aqui pra o que precisar.
Não estou muito convencido dessa história, mas não posso obrigá-la a contar algo que não quer. E eu também posso estar vendo coisas onde não há.
Ela assente com a cabeça e eu me aproximo dela e lhe dou um beijo no rosto e inalo seu cheiro maravilhoso.
Nossa! Um beijo no rosto e já senti um arrepio em meu corpo. É melhor eu sair logo daqui. Não posso ter essas reações perto dela. É errado.
- Agora preciso voltar pro camarim, tudo bem? Você vai ficar bem? Digo agoniado. Não queria deixá-la assim.
- Vou sim pode ir tranquilo. Não precisa se preocupar. Diz ela forçando um sorriso.
Saio do seu camarim preocupado com ela. Torço para que tenha acontecido como ela disse, porque não consigo imaginar alguém maltratando a Maite. E não suporto a ideia de saber que ela pode estar namorando um homem violento. Isso seria horrível.
Me distraio terminando de arrumar as coisas para ir pra casa. Mas amanhã irei conversar melhor com ela, para entender o que está acontecendo. Não gostei nada de ver aquela marca roxa no braço dela. Violência contra a mulher é algo que apenas covardes cometem.
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Voltei \o/
Espero que estejam gostando
Bye Bye