Capítulo 31

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Por Maite

Assim que Willy saiu de minha casa, senti uma angústia tão grande, eu queria tanto ele aqui comigo. Quando ele me beijou eu fui nas nuvens, sentir seus lábios nos meus foi tão bom, foi uma emoção tão grande. Eu senti tanta falta disso, sentia saudades de estar em seus braços, pena ter durado tão pouco.

Me deitei no sofá e fiquei me lembrando de tudo o que aconteceu, seus lábios quentes, seu corpo me prendendo na parede, tirando meu ar, meu raciocínio, toco em meus lábios lembrando a sensação que ele causou em mim. Meu corpo todo se aqueceu com seu toque.

A angústia é forte e a vontade de chorar é insuportável. As lágrimas rolam sem controle por meu rosto.

Por que tem que ser tudo tão difícil pra nós? Eu cheguei tão atrasada assim em sua vida? Queria tanto que você fosse meu. Só meu.

Uma tristeza fora do comum toma conta de mim.

Respiro fundo para me acalmar. Levanto do sofá e ligo para a polícia, pretendo resolver de uma vez por todas esse problema de ameaças contra mim. Não sou obrigada a ficar aguentando essa palhaçada calada.

Liguei para a polícia e expliquei tudo o que estava acontecendo, me informaram que iriam precisar da listagem das minhas ligações para conseguirem identificar o número que me assombrava.

Depois de explicar tudo para polícia, me arrumei e deitei, me forcei a dormir, pois minha mente insistia em voltar ao meu momento com Willy.

Como eu queria ele aqui agora!

Acordo sobressaltada com o barulho do celular, me obrigo a levantar. Olho o meu celular e vejo 3 chamadas perdidas de Bruna. Nossa faz tempo que não a vejo. Retorno a ligação.

Percebo que durante a ligação Bruna estava bastante nervosa. Depois de conversar com Bruna, começo a me arrumar, hoje não vou gravar com Willy, fico tentada a ligar pra saber se Kailey está bem, mas prefiro esperar, não quero correr o risco de Elisabete atender. Não quero causar mais problemas para o Willy.

Fui para o estúdio, gravei desfilando, Tive que tomar muito cuidado, pois a mesma estava muito escorregadia e mesmo assim eu quase caí. No meio do intervalo Bruna vem conversar comigo. Ela me informa que nossa viagem está marcada, viajamos dentro de 10 dias. Ela me conta os detalhes de como será e nos avisa que só os assistentes podem nos acompanhar, nada de maridos ou namorados. Tenho o pressentimento de que isso vai dar dor de cabeça.

Aproximando-se das 19:00 horas ouço uma batida na porta, estava acabando de arrumar minhas coisas pra sair. Abro a porta e me deparo com um homem de olhos tristes e um tanto amargurados.

O que está acontecendo?

- Posso entrar? Diz Willy de mansinho.

- Entre. Digo abrindo a porta para ele passar. - Como Kailey está? Ela melhorou da febre? Ele passa a mão pelo cabelo e senta no sofá.

- Nada bem. Ontem quando cheguei em casa ela estava ardendo em febre e delirava muito. Agora ela está internada sob observação. Diz com um tom assustadoramente baixo.

- Os médicos disseram o que ela tem? Ele balança a cabeça em negativa.

- Ainda não sabem dizer. Estou tão preocupado com a minha bebê, ela é tão fraca, queria que acontecesse mil vezes comigo, mas com ela não. Diz, seu tom é de cortar o coração.

Tranco a porta e me sento ao seu lado. Passo a mão por seu ombro tentando lhe dar consolo. Ele me olha com os confusos e então me abraça, mais forte que o habitual.

Vivendo Um Novo Amor ( Repostando)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora