Capítulo 15

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Por Willy

Depois de perceber a irritação em Maite eu decidi que precisava conversar com ela e pedir desculpas mais uma vez se fosse necessário, porém não sabia como ir falar com ela. Assim que fomos liberados para o almoço, pedi que Bruna enviasse Maite para o camarim. Essa seria a única maneira de conversarmos. Entrei em seu camarim e pude sentir seu cheiro ainda presente no recinto. Me sentei no sofá, cruzei as pernas e aguardei ela entrar.

Quando vi Maite entrando no camarim simplesmente esqueci o que vim fazer nesse lugar. Maite me trata de forma rude e procuro entender o que está acontecendo. Ela poderia estar chateada e ofendida, mas está irritada comigo e eu nunca tinha visto Maite assim.

Continuamos conversando e então eu a seguro, pois quero saber porque ela está neste estado, pergunto olhando fundo em seus olhos e finalmente ela me diz que viu minha esposa me beijando.

Assim que ouço, fico sem chão. Maite deve achar que sou um cafajeste, que estava me divertindo com ela enquanto me acertava com minha esposa. Coisa que não é verdade. Aquela louca que veio atrás de mim.

O que faço agora?

Peço desculpas mais uma vez, mas então meu consciente me sacode e me mostra a verdade. Já faz tempo que eu queria beijá- la desde o dia das fotos, eu a quero mais uma vez em meus braços. É algo absurdo, mas é a mais pura verdade.

Confesso a Maite a verdade e me aproximo dela. Sinto um desejo absurdo de tocar os seus lábios com os meus mais uma vez. A questiono sobre ela sentir a mesma coisa, pois por mais que sua boca diga uma coisa, seu olhar diz outra. E de repente Maite se aproxima, coloca os braços em meu pescoço e me beija.

Sinto seus lábios mais uma vez, não quero quebrar o contato, não quero soltá- la. Em meus braços Maite parece pequena e indefesa, seguro sua nuca e sua cintura e intensifico mais o beijo, depois de um tempo que me pareceu segundos ouvimos um barulho na porta.

- Maite você está aí? Diz Bruna falando baixinho na porta.

Nos afastamos sem fôlego, Maite me olha como seus olhos fossem saltar de seu rosto, coloco meus dedos em minha boca em sinal para que ela não diga nada. Me sento no sofá, cruzo as pernas mais uma vez Maite se endireita e diz.

- Estou. O que foi? Diz Maite já abrindo a porta.

- Maite o Ruben já. Bruna para de falar assim que me vê. - Hum, acho que agora não é uma boa hora para falarmos disso.

- Não, tudo bem, eu já estou saindo. Depois a gente termina de conversar Maite. Digo levantando e saindo do camarim.

Essa mulher é realmente surpreendente, ela me beijou. O pior é que eu nem consegui explicar que foi a louca da Elizabeth que me beijou.

Resolvi ir comer uma comidinha leve no refeitório e então veio um guarda da recepção e me chamou. Achei estranha aquela situação mas fui assim mesmo. Chegando lá o segurança me disse que Elizabeth ao chegar de manhã fez um escândalo com as recepcionistas, gritando com todo mundo. Me informaram porque é procedimento padrão quando esse tipo de coisa acontece.

Me enfureci com o que ouvi.

Essa mulher está realmente desequilibrada. Como ela pôde ter feito isso?

Peço desculpas a todos e vou ao refeitório, almoço e depois volto para as gravações. Ao terminar me despeço de todos, pego meu carro e saio dirigindo como um louco.

Chego em casa ainda com raiva, porém ela se dissipa ao encontrar meus filhos sorrindo ao me ver. Os abraço com muita força e depois subo as escadas em direção ao quarto pra conversar com Elizabeth.
Ao entrar no quarto encontro Elizabeth deitada na cama lendo uma revista. Quando me vê ela vem engatinhando em minha direção, para em minha frente pra poder me beijar, mas eu viro o rosto.

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