A babá (COMPLETO)

Lethicia_fs tarafından

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Dizem por aí que o amor muda as pessoas. Você acredita nisso? Sara uma órfã que tem o sonho de se formar em... Daha Fazla

Sinopse
Capítulo 01 - A entrevista
Capítulo 02 - Primeiro dia
Capítulo 03 - Bipolar
Capítulo 04 - Isso não pode esta acontecendo
Capítulo 05 - Folga
Capítulo Bônus - A primeira vista
Capítulo 06 - Festa
Capítulo 07 - Eu estou quebrado
Capítulo 08 - Visita noturna
Capítulo bônus - Nem tudo é o que parece
Capítulo 09 - A pior das drogas
Capítulo 10 - Voltando ao trabalho
Capítulo 12 - namorados?
Capítulo 13 - Todo romance é Clichê
Capítulo 14 - Flash Beck
Capítulo 15 - Namorada
Capítulo 16 - O pior dos erros
Capítulo 17 - Esse é o nosso fim?
Capítulo 18 - Acabou o conto de fadas
Capítulo 19 - O outro lado da moeda
Capítulo 20 - Sem olhar para trás
Capítulo 21 - Lidando com as consequências
Capítulo 22 - Nada faz sentido...
Capítulo 23 - Lágrimas e dor
Capítulo 24 - Onde tudo começou
Capítulo 25 - Última chance
Capítulo 26 - Só quero amar você
Capítulo 27 - Você confia em mim?
Capítulo 28 - Me sinto vazia...
Capítulo 29 - Eu amo você
Capítulo 30 - O primeiro passo para liberdade
Capítulo 31 - Gargalhadas
Capítulo 32 - A bela e a fera
Capítulo 33 - Por você.

Capítulo 11 - Abrindo o coração

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Lethicia_fs tarafından

UM MÊS DEPOIS - esse último mês passou bem rápido e as coisas continuam as mesmas. Minha irmã foi a sua primeira consulta ao medico e mandou as imagens da ultrassom por email. Foi impossível não sorri olhando aquelas pequenas imagens. Minhas provas finalmente acabaram e a vida na faculdade voltou ao normal, kaio tem sido um amigo incrível, assim como a Marina que está sempre tentando me arrastar para suas festas.

Diego desapareceu e nem o Luiz - seu amigo - sabe onde o mesmo está. Sempre que eu lembro da noite na minha casa sinto um vazio. Como alguém que você conhece há tão pouco tempo pode ter tanto controle sobre você? Às vezes eu só queria receber uma ligação, mas aí logo lembro que ele não me deve nada disso. Se ele não se importa nem com os pais e a irmã pequena, porque se importaria com a babá idiota?

- Sara o que você acha desse? - Marta perguntou me fazendo voltar à vida real.

O aniversário da Rosa está chegando, e com isso Marta me pediu para ajudar ela na organização da enorme festa que acontecerá em menos de uma semana. Como eu não fui para faculdade hoje resolvemos aproveitar para vir ao shopping comprar as coisas que faltam.

- é lindo - respondi sua pergunta a respeito do vestido rosa na vitrine da loja.

Marta sorriu ainda observando o pequeno vestido e entrou na loja me fazendo segui-lá. Passamos a manhã toda no shopping, eu estava cansada de ficar entrando e saindo de todas as lojas do local. Quando finalmente chegamos em casa já passava do meio dia. Eu fui até o meu quarto tomar banho e trocar de roupa para esperar a pequena Rosa chegar.

****

O dia de ontem passou em um piscar de olhos. Depois que a Rosa chegou da escola, ela almoçou, tomou banho e eu a ajudei com o dever de casa antes de embarcamos em mais uma tarde de brincadeiras.

Tomei um baita susto quando meu celular tocou e um maior ainda quando olhei a hora e percebi que estava quinze minutos atrasada. Levantei da cama em um pulo e corri para me arrumar. Depois de dez minutos correndo de um lado para o outro, eu peguei minha bolsa e desci as escadas em direção a cozinha. Quando entrei na mesma me deparei com Marta tomando café sozinha.

- perdeu a hora? - perguntou quando notou minha presença.

- sim. Meu despertador está atrasado - respondi enquanto bebia um copo de suco.

- quer o carro emprestado? Para não se atrasar mais no ponto de ônibus? - Marta ofereceu sorrindo.

Por mais que a oferta fosse tentadora eu definitivamente não nasci para dirigir. Digamos que eu seja a pior motorista do universo! Estava pronta para negar sua oferta quando uma voz grossa respondeu por mim.

- não precisa, eu levo ela - Diego pegou uma maçã e se virou na minha direção - vamos Sara - me chamou com aquele sorriso que só ele tem.

Puta merda!

Só o som da sua voz foi o bastante para fazer todo meu corpo acordar, aí para piorar minha situação ele vai lá e sorri.

Me despedi da Sr. Collins com um "Tchau" e seguiu Diego até seu carro na entrada da casa. Sem dizer nem uma palavra entramos no mesmo e ele deu partida em direção a faculdade.

- suas mudanças de humor estão acabando comigo... - comentei quebrando o silêncio.

Eu acho que nunca estive tão confusa em toda minha vida. Uma hora ele é o exemplo da boa educação, depois é um grosso estúpido, aí ele desaparece, fica dias fora, aparece do nada no meu apartamento, dorme lá, me beija, briga comigo de novo, some mais uma vez, e agora se oferece para me da uma carona. Acho que vou enlouquecer.

Ele não disse nada. Apenas me olhou por alguns segundos e voltou a presta atenção na estrada. Eu dei um longo suspiro e encostei minha cabeça na janela fechando meus olhos e assim fiquei até sentir o carro parando.

- obrigada - agradeci enquanto descia do carro.

- eu venho te buscar - avisou - preciso conversar com você...

Agora ele quer conversar?

- eu não sei se vai dar, tenho que trabalhar - arrumei minha bolsa no ombro e virei para entrar na faculdade.

- estarei aqui meio dia - gritou ignorando o que eu disse.

Soltei um sorriso com o seu jeito mandão, e continuei minha caminhada até a sala onde terei minha primeira aula.

A aula passou voando e mesmo que eu tentasse, não consegui pensar em nada que não tivesse a ver com Diego e a conversa que ele queria ter comigo. Quais são as chances de ser alguma coisa boa? Não sei, mas na minha opinião existe muito mais chances de ser alguma coisa ruim. Afinal estamos falando de Diego Collins. O cara mais idiota e inconsequente que eu conheço.

Eu estava sentada em um banco, embaixo de uma árvore, enfrente ao portão da faculdade folheando um livro, enquanto esperava ele aparecer.
Já tinham se passado cinco minutos quando kaio apareceu sentando-se do meu lado.

- Oi linda - sorriu me abraçando de lado - o que você está fazendo aqui sozinha? - perguntou sem me soltar.

Assim que eu abri a boca para responder sua pergunta me perdi com a cena a minha frente. Diego estava vindo na minha direção com os olhos em chamas, seu maxilar trincado e seus punhos serrados denunciavam sua vontade de agredir alguém, mas o que mais me chamou atenção foi o quanto ele ficava lindo assim. Eu não sabia se sentia medo ou outra coisa.

- você está bem Sara? - kaio perguntou me fazendo parar de pensar besteiras.

- estou - respondi sem dar muita importância a sua expressão confusa. Fechei o livro que estava na minha mão e arrumei minha bolsa no ombro levantando.

- tudo bem... - levantou - quer uma carona? - ofereceu gentil e foi nesse exato momento que Diego surgiu do meu lado.

- não, ela não quer sua carona - Diego respondeu me puxando para mais perto dele.

- não sabia que você andava com esse tipo de gente Sara - kaio falou com desdém enquanto encarava Diego.

Os dois estavam prontos para pular um encima do outro. Pareciam dois animais querendo marca território e eu apenas olhando sem entender nada.

- vocês se conhecem? - perguntei quebrando o silêncio assustador que tinha se estalado ali.

- ainda não contou para ela como nos conhecemos? - kaio perguntou a Diego com um sorriso cínico nos lábios - pode deixar que eu conto!

- cala a porra da sua boca! - Diego esbravejou dando um passo a frente.

- não tenho medo de você Diego - kaio avisou ainda sorrindo - tenho nojo - completou. Kaio me olhou mais uma vez e saiu andando logo em seguida deixando um Diego possesso para trás.

- o que foi isso? - perguntei confusa.

- vamos embora - sussurrou e saiu andando até o carro que estava parado do outro lado da rua.

****

Passaram-se vinte minutos e o silêncio no carro era agoniante. Aconteceu alguma coisa entre Diego e kaio, e com certeza foi alguma coisa bem seria para deixar ele assim. Fiquei alguns minutos observando ele que não tirava os olhos da estrada. Suas mãos apertavam o volante com força, sua respiração estava forte e seu corpo tenso.

- Diego você entrou na rua errada! - gritei olhando pela janela - para onde estamos indo?

- já falei que precisamos conversa Sara - respondeu sem me olhar - você é surda? - perguntou por fim.

Como é que é?

- você é um babaca mesmo, nem sei porquê aceitei sua carona - revirei os olhos voltando a olhar pela janela e pude sentir ele me observar por alguns segundo - não sei se você sabe mais eu trabalho...- comentei - preciso está na sua casa em vinte minutos.

- você não vai trabalhar hoje - deu de ombro - eu falei com a Marta.

Ótimo! Quando eu me meto na sua vida querendo ajudar você não gosta, mas na hora de se meter na minha, tudo bem? - eu estava morrendo de raiva.

- engraçado - sorri falsa - quando eu quero falar com você tenho que esperar dias até você aparecer... Mas quando é ao contrário, você simplesmente vai até a minha patroa e diz que eu não vou trabalhar.

Me ignorando completamente Diego manteve o olhar na estrada e continuou seguindo o caminho contrário à sua casa.

Cinco minutos depois e finalmente chagamos ao nosso distinto. Assim que ele estacionou o carro eu desci e bati a porta com toda força. Diego deu a volta no carro e abriu o porta mala pegando uma mochila preta.

- vem - me chamou caminhando na direção de uma trilha no meio de várias árvores. Eu continuei olhando para ele sem mover um músculo. Porque ele queria me levar para o meio do mato? - porra Sara, vem logo - gritou já de longe.

- só quando você me disse para onde estamos indo - gritei de volta - porque não podemos conversar aqui?

Diego revirou os olhos resmungando alguma coisa, soltou sua mochila fazendo a cair no chão e começou a andar na minha direção.

- olha, sei que não sou a pessoa mais confiável do mundo, mas por favor, confia em mim? - pediu segurando minha mão.

- tudo bem... - respondi depois de um longo suspiro - mais para onde vamos? - perguntei de novo. Já estávamos enfrente a praia, podíamos conversar aqui! Ele me olhou por um segundo e soltou uma risada.

Meu deus...

- você é a garota mais chata que eu já conheci na minha vida - disse em meio à risada e começou a me puxar na direção em que ele estava indo antes.

Caminhamos durante uns cinco minutos por uma trilha estreita e cheia de árvores. Depois de alguns arranhões e tropeços, finalmente chegamos, o lugar era bem bonito e agradável. Era tipo uma praia deserta, a água do mar era cristalina, de alguma forma olhar aquela imensidão azul me lembrava seus olhos.

- isso é incrível Diego - exclamei encantada com a beleza do lugar - como achou esse lugar? - perguntei me virando na sua direção. Ele forrou um lençol no chão e sentou olhando para paisagem a nossa volta.

- quando eu me mudei para florida, não sei muito bem como, mas achei - sorriu.

Eu caminhei até ele é sentei ao seu lado. Ficamos um longo tempo ali, apenas ouvindo o barulho das ondas se quebrando nas pedras. Mesmo com o silêncio eu poderia ficar ali horas, dias, anos. Parecia que só aquilo importava. Era bom e estranho ao mesmo tempo.

- olha, primeiro eu quero pedir desculpa por tudo, tudo que eu fiz de errado com você até hoje - Diego quebrou o silêncio - desde o dia em que eu bati a porta do quarto na sua cara, até hoje quando eu mandei você cala a boca... - eu continuei em silêncio apenas ouvindo suas palavras - você me deixa confuso. Me deixa com raiva de ser quem eu sou... - ele parou e pensou um pouco antes de continuar - queria ter conhecido você antes - sorriu de um jeito fofo que me fez derreter.

- acho que estamos no mesmo barco - falei sem pensar e ele me olhou confuso - você também me deixa confusa - expliquei olhando para frente - a alguns segundos atrás eu queria te enforcar até você parar de respirar, e agora... - parei procurando a palavra certa.

- e agora... - me incentivo a continua - o que você quer fazer comigo Sara? - perguntou em um sussurro.

Ouvir sua voz grossa pronunciando a frase "o que você quer fazer comigo Sara" fez todo meu corpo esquentar. Eu poderia escrever um livro enumerando todas as coisas que eu queria fazer com ele naquele momento, mas quando eu olhei na sua direção e vi ele encarando meus lábios, perdi todo o controle que me restava e um segundo depois meus lábios estavam sobre os dele.

Diego enfiou a mão no meu cabelo segurando minha nuca e deixou o beijo mais intenso, eu passei meu braço ao redor do seu pescoço e pude sentir ele sorrindo quando eu me aproximei mais. Ficamos alguns minutos envolvidos naquele beijo, quente, intenso e delicado ao mesmo tempo. Quando o ar nos faltou Diego desceu beijando da minha boca até meu pescoço, onde ele ficou um bom tempo mordendo e chupando. O clima entre a gente estava pegando fogo, e se eu deixasse rolar provavelmente viraria um incêndio, e foi aí que a dúvida surgiu e a insegurança acabou com o momento.

- Diego... para - pedi tentando empurrar ele - para! - gritei e só então ele parou e se afastou um pouco.

- fiz alguma coisa errada? - perguntou confuso - pensei que você quisesse...

Eu queria, queria muito. Mas ao mesmo tempo estava cansada, eu não queria ser o brinquedinho dele. Não queria que ele me beijasse e depois fosse embora sem nem dizer para onde, sem nem se preocupar, sem nem dizer o por que.

- quero ir embora - levantei e ele fez o mesmo. Peguei o lençol que estava na areia e sacudi enfiando na mochila - vamos logo - pedi e sai andando.

Eu estava bem na frente e o único sinal que ele estava me seguindo era o barulho dos galhos se quebrando quando ele pisava. Ninguém falou nada durante o caminho até o carro, mas assim que eu encostei na porta do carro para entrar, Diego segurou meu braço e me fez olhar para ele.

- você está bem? - perguntou - por que está assim?

- você não pode sumir por dias, aparecer do nada pedindo desculpas, falando coisas bonitas e sair me beijando quando da vontade - gritei - você não se importa com ninguém, só pensa em você mesmo - soltei as palavras com raiva, mas logo me arrependi.

- primeiro: você me beijou - Diego começou a falar calmo - segundo: tudo que eu queria era não me importar, seria muito mais fácil se eu não me importasse! - começou a levantar a voz - terceiro: eu estou completamente louco por você e sinceramente eu não sei como lidar com isso. Eu durmo e acordo pensando em você, eu me odeio por sua culpa, você esta me fazendo sentir coisas que eu nunca senti, coisas que eu nunca quis sentir - ele passou a mão na minha bochecha secando uma lágrima que acabara de cair e fixou bem seus olhos nos meus - eu acho que amo você Sara... - sussurrou com uma expressão confusa.

Diego Collins acabou de dizer que me ama? Não. Ele disse que acha que me ama. Vindo dele - o cara mais confuso que conheço - posso considerar como uma declaração. Certo? Não sei... Meu Deus que confusão!

- fala alguma coisa... - ele pediu quase como uma súplica.

Apesar da confusão que estava na minha cabeça naquele momento, eu tinha certeza de duas coisas. Primeiro: eu gostava dele, gostava muito.
Segundo: se ele deixasse eu estava disposta a fazer o possível para ajudá-lo. Só não sei se isso é o certo!

Sem mas enrolação puxei Diego para mais perto e levantei meus pés para beijar seus lábios lindos e saborosos. Acho que estou viciada nos seus beijos, já disse o quanto ele beija bem?

- tem certeza que quer ficar comigo? - perguntou quando nos separamos - se eu entrar na sua vida, não vou mais sair - falou sorrindo.

- só prometa que vai me deixar te ajudar, que vai tentar sair dessa vida. Não quero ficar com uma pessoa que eu não sei se vai está aqui amanhã... - sussurrei baixinho olhando para ele.

- eu nunca parei para fazer planos. Para falar a verdade ultimamente eu não tenho nenhum. Pra mim viver ou não, não fazia diferença nem uma, mas de algum jeito você meio que mudou isso. Não sei se vou conseguir se o cara que você quer, mas eu prometo que vou tentar... Só fica comigo... - dito isso ele juntou nossos corpos em um abraço apartado. Ali eu podia sentir seu coração tão acelerado quanto o meu, podia sentir o calor do seu corpo, podia sentir minhas mãos suando e uma sensação estranha na minha barriga. Talvez eu estivesse totalmente errada, mas quem liga?!

Okumaya devam et

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