Meias Verdades [Completo]

By robertasell735

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Mentiras, vidas secretas e vícios incontroláveis. Emily tem um vício que a domina. Michael esconde sua real i... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Epílogo

Capítulo 10

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By robertasell735

A semana passou e não houve um dia em que Emily e Tom não se encontrassem após o trabalho. Emily não voltaria a passar a noite inteira com ele seria imprudência demais. Tom queria e pedia, mas entendia que o marido podia retornar a qualquer momento então não insistia, apenas a via indo embora e seu coração a acompanhando. Tom já estava perdido de amor quando Michael retornou mais que satisfeito de sua viagem.

– Que recepção maravilhosa! Minha esposa me buscando no aeroporto. – adorou ver Emily linda com um sorriso no rosto.

Dessa vez avisou sobre seu retorno e assim Emily conseguiu planejar melhor seu dia. Houve um encontro relâmpago com Tom no horário do almoço e no final da tarde foi buscar o marido no aeroporto.

– Você merece meu amor! Tudo e muito mais. Estou achando você bronzeado, não me levou junto falando que não teria tempo e estou vendo que não é verdade. – brinca com ele se fazendo de desconfiada e só depois o beija.

– Quem me dera ter podido aproveitar a área de lazer daquele lugar, isso é sol sim, mas de andar de um lado para outro. Estou exausto. – a beija novamente como gostava de seus beijos, bom não era só ele quem gostava.

– Não vem com essa história de estar cansado! Hoje você é todo meu Michael Hoffman! – e seria sim ele querendo ou não. Emily estava saudade, sendo assim, Michael não teria paz até que fizessem amor.

– Certamente serei e não quero escapar desse destino. – nesse momento passa por eles quase que imperceptivelmente Alex e Jonathan, o Michael fala com eles pelo olhar e todos deixam o aeroporto.

Antes de se separarem Jonathan troca algumas palavras com Alex. Alex era um homem forte e da mesma altura que Jonathan a sua cor de ébano era reluzente. Alex não era um homem nem feio e nem bonito era exótico. E sempre sério e bem vestido, não lembrava nada o garoto pobre que havia sido um dia. O garoto que devia tudo a Michael.

– Sei que ela é a esposa do meu irmão, mas não tem como não reparar, a mulher é muito linda, tem razão de ele ser louco por ela. Eu só não entendo o que ela viu nele. – isso era algo que Jonathan não concebia, como uma mulher linda daquelas estava casada com Michael, devia ser interesseira não podia ser apenas atração ou algo parecido.

– É melhor você ficar sem entender de algumas coisas. Isso conserva a vida. E nunca chegue perto dela se quiser continuar vivo. Tem muita mulher no mundo para você rapaz, não só mulher se é que você me entende. – Alex sabia que Michael mataria quem quer que chegue perto de sua esposa. Ele mesmo evitava ficar olhando a moça ou mesmo comentando. Apenas escutava o que Michael falava algo raro dele fazer.

– Você gosta desses lances Alex? – Jonathan não ira perder a oportunidade de brincar.

– Que lances? – Alex olha para o rapaz desconfiado.

– Você que insinuou e agora desconversa. Olha se você quiser estou disponível. – e vem para cima de Alex como se o fosse agarrar.

– Moleque dos infernos! Que Michael nunca mais me mande ficar de olho em você, senão terá que recolher seu corpo desmembrado. – o semblante de Alex fica mais sisudo ainda com a brincadeira do menino.

– Nossa! Agora fiquei com medo de você. – fazendo uma fala fina para irritar mais o outro. Ele sabia que Alex não era gay, ele também não era, mas já tinha ciscado nesse caminho, viu como era e voltou, passou a curiosidade, o que Jonathan gostava mesmo era de irritar qualquer pessoa que fosse. Isso já tinha lhe custado algumas costelas quebradas e algumas marcas pelo corpo.

Alex somente o olha sério o larga o rapaz para trás não tinha mais idade e nem disposição para o menino. Não era seu amigo e jamais seria. Se ele tomasse o lugar Michael algum dia largaria também o cartel e sumiria no mundo.

Jonathan segue rumo ao metrô e volta para sua casa. Queria ver como andava as coisas pelo seu bairro; lá ele era o rei do pedaço, afinal era filho do lendário Bob Hoffman.

– Mãe! Cheguei! – entra e já vai em direção à cozinha procurar algo para comer.

– Moleque endiabrado, devia ter te batido quando era criança, mas seu pai não deixava, agora só dá trabalho. – ela veio ao encontro dele na cozinha e batia em suas costas e cabeça com as mãos. Jonathan ria e se defendia como podia – Michael me contou à lambança que você fez menino dos infernos, você tem muita sorte dele gostar e proteger você. Porque era para ele te odiar.

– Eu sei mãe. Eu não entendo isso do Michael o pai foi muito cruel com ele. Tanto que Michael nem se quer apresentou a mulher dele a nós e como ela é bonita mãe. – a mãe volta a lhe bater.

– Nunca olhe para essa mulher? Olha para mim, prometa isso? Ele te mata se um dia você chegar perto dela. – ela então o abraça e chora – Estava aflita tinha certeza que você não voltava vivo, Michael estava transtornado quando esteve aqui.

– Acho que consegui provar para ele que sou bom também para os negócios. Mãe, por favor, não chora estou bem olha, sem nenhum arranhão só os antigos e que as garotas gostam – leva mais um tapa da mãe – Ele está diferente, acho que agora vamos trabalhar juntos, vou mostrar que sou capaz mãe, você vai ver, prometo não me meter mais em confusão.

– Assim eu espero Jonathan, você é a minha vida viu. – agora ela lhe acariciava o rosto lindo e angelical que possuía.

– Eu sei mãe. Sabe devia fazer como ele e me casar.

– Com essas vagabundas que você anda seria um desperdício. Você precisa de uma moça como a dele e aqui nesse fim de mundo não vai arrumar são todas vagabundas.

– Nem todas são. Lembra-se da Hannah Teman?

– Sim lembro, ela estudou com você não é?

– Sabe sempre gostei dela, mas meu jeito canalha a afastou, ela não é assim como a mulher do Michael, mas é estudada. Fez faculdade; dá aulas lá no curso primário do nosso colégio agora e é bonita, isso ela sempre foi.

– E o que te faz pensar que ela queira você agora? Não mudou nada, continua sendo um sem vergonha. Não gosto de falar assim de você meu filho, mas é verdade.

– O pai também era até te conhecer, eu posso mudar também.

A mãe sorri para o menino e o abraça estava gostando de ver juízo inserido ali em sua cabeça, definitivamente esses dias com o Michael o fizera bem ela esperava que durasse.

***

No caminho do aeroporto até o apartamento Emily sugeriu que jantassem em um restaurante, não estava com vontade de cozinhar, Michael mesmo cansado acabou concordando. Então após a refeição foram de fato para o lar.

– Estou feliz em saber que tudo ocorreu bem com seu negócio Michael, pretende ficar por quanto tempo aqui em casa? – precisava sondar para poder se adequar aos seus horários.

– Pelo menos por esse mês inteiro, na verdade queria saber se pode tirar aquela folga e nós dois irmos viajar. Eu estou disponível para você Emily e quero te compensar pela minha ausência e também preciso de um descanso. – a envolvia em seus braços.

– Verei isso amanhã com o Sr. Morris e iremos, mesmo que seja apenas um fim de semana e não esqueci a sua promessa. – Emily gostou e não gostou da notícia, mas era assim Michael sempre viria em primeiro plano o Tom era o amamente arrebatador, mas Michael tinha algo que Tom não tinha o amor de Emily. - Venha aqui e me beija direito Sr. Hoffman. – ao dizer isso começa a rir.

– Porque está rindo? – fica intrigado com as risadas dela.

– Estou aqui lembrando a nossa primeira vez e eu te chamando de Sr. Hoffman. Eu era uma garota boba de 24 anos e você um homem experiente de 34 anos.

– Sabe que me excitava cada vez que você ao meu ouvido me chamava de Sr. Hoffman me fazia sentir importante.

– Mas você era importante, na verdade ainda é. Michael não é todo mundo que consegue ter um negócio tão lucrativo como você conseguiu sendo tão jovem, devia ter orgulho disso.

– Eu tenho. Apenas não sei te explicar. – não podia na verdade dizer para ela que quem era o Sr. Hoffman, o chefão naquele tempo era ainda o seu pai, então ele a toma em seus braços e dá o beijo que ela tanto aguardava.

Vão para o quarto fazer amor. Sexo ela havia feito mais cedo com o Tom, agora com Michael se entregaria aos seus sentimentos. E o chamaria novamente ao pé do ouvido surrando: "Sr. Hoffman" para delírio de Michael.

No dia seguinte ela verifica a sua agenda e observa se havia alguns compromissos que podiam ser adiados. Precisava atender ao pedido de viagem do Michael mesmo por que ela em um momento de socorro havia pedido por isso e agora não estava em posição de recusar. Passou à tarde com Tom em seu apartamento. Emily não gostava de ir até o seu lar, achava que aquilo a tornaria pessoal demais na verdade essa era a segunda vez que fazia, os encontros deles eram sempre em hotéis.

– Tom – Emily estava deitada em suas costas sentindo ainda o suor daquele corpo quente – Ficarei fora por causa do trabalho por uma semana.

– Tudo isso! – não gostou de ouvir aquilo, já tinha que se contentar com algumas horas apenas e agora ela ficaria fora por uma semana, ficou triste. – A saudades irá me consumir.

– É assim o meu trabalho às vezes preciso viajar. Uma semana passa logo então vê se não gasta toda a sua energia como outra mulher. – podia ter falado à verdade que iria viajar com o marido. Emily sentia que o rapaz estava gostando dela então preferiu dizer que eram por motivos profissionais.

–Você sabe que não tem outra mulher. – Tom levanta e vai em direção ao banheiro.

– Nunca mais falou com ela? – Emily permaneceu deitada nua de bruços na cama com as pontas de seus cabelos curtos molhados pelo suor.

– De quem você está falando? Da Angélica? Se for ela não, nunca mais. Acabou. – entra no chuveiro e toma um banho.

– Mulher idiota! – Emily falou baixo apenas para ela ouvir. – Preciso ir. – gritou do quarto.

– Eu sei. – suspirou sentindo as gotas quentes da água caindo pelo seu corpo - Ele vai ficar por muito tempo? – Tom não via a hora de Michael viajar novamente e assim tem de volta Emily inteira, completa para ele.

– Aparentemente sim, mas os negócios dele são imprevisíveis. – já estava quase pronta quando Tom volta do banheiro ainda molhado e com a toalha enrolado em sua cintura. – Isso não se faz Tom, preciso mesmo ir.

– Não estou fazendo nada. – lança um sorriso safado e vai à sua direção.

– Pare bem ai mocinho. – sorri de volta e lhe dá um beijo rápido sabia que se aprofundasse naquele beijo não sairiam daquele quarto tão cedo.

No dia seguinte Emily e Michael partiriam para a sua segunda lua de mel. Michael sonhava em voltar de lá com uma novidade. Tinha colocado em sua cabeça que devia ter um filho. Estava com mais de 40 anos e nada ainda de dar continuidade, não que seu filho fosse herdar os negócios pelo contrário queria que tivesse o estudo que nunca teve. O problema seria convencer Emily de ficar grávida, já haviam conversado sobre isso algum tempo e ela foi enfática em dizer que não queria de forma alguma. Um filho Emily não saberia lidar com isso. O que faria com seus impulsos e as ausências de Michael? Não um filho estava totalmente fora de cogitação para Emily, mas não para Michael.

Foi tudo perfeito. Foram para Grécia era uma vontade dela há muito tempo. Emily era do sol, da luz, Michael não, mas fazia tudo para agradar a mulher. Faltando um dia para o retorno deles Michael toca no assunto filhos.

– Emily senta aqui comigo. – estava na sacada do apartamento deles no Hotel a vista era incrível da ilha de Mikonos.

– Sim meu amor – vem se aproximando de forma graciosa com seu vestido branco marcando mais a sua pele bronzeada – Toma! Beba um gole desse vinho é realmente o néctar dos deuses. – senta na beirada da espreguiçadeira em que Michael estava e lhe passa um copo. Michael pega a taça, porém não bebe coloca ao chão do seu lado – O que foi? Aconteceu alguma coisa?

– Não, mas gostaria que acontecesse. – a olhava nos olhos, seus olhos azuis cintilavam ainda mais próximos ao mar.

– Ah homem levado, sabe que não precisa pedir por isso é só... – e veio lhe acariciando as pernas, mas é interrompida.

– Não é isso, mas envolve isso. Queria falar sobre termos um filho. – Emily o olha sério e levanta e vai até a grade da sacada e apoia seus braços sobre ela e observa os turistas passando embaixo.

– Michael – depois de algum tempo em silêncio Emily se volta para o marido - Nos dois já conversamos sobre isso há anos atrás e achei que tinha ficado tudo acertado, por que tocar nesse assunto novamente? – Michael levanta e vai ao encontro dela.

– O tempo passou você podia ter mudado de ideia a respeito. Quando tivemos essa conversa éramos mais jovens, você praticamente uma menina, mas agora não sou mais... Emily queria ter um filho com você. – acariciava as costas da mulher.

– Você tem que parar com essa história de que não está novo! – esbravejou - Já está me dando nos nervos, quando casei com você já não. – mexe o corpo para que ele a parasse de tocar, ele corresponde.

– Qual é o problema então Emily porque não quer ter filhos? – agora era Michael que começou a ficar incomodado.

– Olha as nossas vidas Michael, onde um filho se encaixaria? – nisso ela tinha razão ambos trabalhavam demais – Você passa mais tempo fora do que aqui comigo e eu também trabalho muito e às vezes preciso me ausentar quem é que cuidaria dessa criança? Meus pais? Por que você não tem ninguém, meus pais contrataram babas para cuidarem de mim eu não quero delegar isso a uma, odiava as minhas. – a sua voz estava alterada, era um assunto que a irritava profundamente.

– Você podia largar seu trabalho o que eu ganho é mais que o suficiente...

– Michael, por favor! Não me casei com você para ser dependente. Eu me casei com você porque me apaixonei e assim permaneço. E jamais largaria o meu trabalho eu amo o que faço e eu cheguei muito jovem onde estou e tenho orgulho disso. Muitas pessoas almejavam meu cargo e eu quem consegui por mérito – isso era verdade Emily era uma boa profissional tinha paixão pelo que fazia.

– Então é isso, nada de filhos? – estava visivelmente contrariado e infeliz naquele momento tanto que não conseguia ficar próximo a ela.

– Se você quiser permanecer casado comigo, sim! – Emily também estava como ele e não iria ceder na sua decisão.

Michael não fala mais nada senta de volta na espreguiçadeira e bebe do vinho que Emily lhe trouxe e fecha os olhos. Apenas sentiria passando com passos pesados por ele e escuta a porta sendo batida.

Emily voltaria horas mais tarde um pouco altera da bebida que havia consumido e do remorso que sentia. Saiu daquele quarto com tanto ódio que andou a esmo pela ilha movimentada de turistas.

Conheceu dois rapazes sul americano em um bar e com eles depois te beber além do aceitável deixou que fizessem o que queriam. Estava louca e quando estava assim só tinha uma forma de aliviar: fazendo sexo.

Michael estava dormindo profundamente tinha acabado com a garrafa de vinho que ela havia aberto para os dois. Só a veria na manhã seguinte deitada ainda com a roupa de ontem ao seu lado.



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